SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Trendy Shrimp, um restaurante chinês da província litorânea de Zhejiang, na China, decidiu dar descontos progressivos para mulheres de acordo com o tamanho de seus sutiãs. A estratégia de venda, considerada sexista e vulgar, foi arduamente criticada por internautas e frequentadores do local. “A cidade toda está procurando por peitos” era o slogan do cartaz que explicava os descontos.
Os desenhos no estilo mangá (cartoons japoneses) mostravam que, quanto maior o tamanho dos seios, maior os descontos. Uma mulher com sutiã tamanho A (semelhante ao tamanho 36 brasileiro) ganharia 5% de desconto, enquanto uma mulher que usasse tamanho G (semelhante ao 46 brasileiro) conseguiria um abatimento de 65% na conta. As medidas, que eram feitas visualmente, passaram a ser mais discretas. As clientes deveriam pedir pelo desconto para as próprias garçonetes, sem ter que lidar com os funcionários homens, para “evitar constrangimento”.
Os posters apareceram no dia 31 de julho, na fachada do restaurante que está em um shopping. Por desrespeitar mulheres e ir contra as leis chinesas de propaganda, as autoridades retiraram os posters depois de três dias e a promoção foi suspensa por ordens policiais no dia 7 de agosto. Em entrevista ao portal chinês “Qianjiang Evening Post”, o gerente do estabelecimento, Lan Sheggang, defendeu a estratégia. “Desde que a promoção começou, o número de clientes aumentou em 20%.
O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, defendeu neste domingo (27) que seja investigada a acusação de que um advogado amigo do juiz Sergio Moro intermediou negociações paralelas com a força-tarefa da Operação Lava Jato. Rodrigo Tacla Duran, ex-advogado da Odebrecht, afirmou que o advogado trabalhista Carlos Zucolotto Junior, amigo e padrinho de casamento do magistrado que coordena a Lava Jato em Curitiba, propôs facilidade a ele em um acordo de delação premiada.
“Eles [força-tarefa] abririam uma investigação se fossem acusações relacionadas a qualquer outra pessoa. Precisam ser coerentes”, diz Kakay, que defende na operação clientes como os senadores peemedebistas Romero Jucá e Edison Lobão. “Sou um crítico dos excessos da Lava Jato desde o início. Os abusos podem começar a bater também em quem os comete. O veneno pode se voltar contra aqueles que cometem os excessos”, diz o criminalista.
Moro disse que a alegação de Duran é falsa. Zucolotto negou ter elo com a Lava Jato. Em nota publicada em uma rede social, Kakay diz que deve se “dar ao Moro e aos procuradores a presunção de inocência, o que este juiz e estes procuradores não fariam”. “Estão vendo”, segue ele, “o que acontece ao longo de três anos de espetacularização do direito penal”. “Como diz o poeta, ‘a vida dá, nega e tira’. Um dia os arbitrários provarão do seu próprio veneno”, afirma. “O juiz diz que não se deve dar valor à palavra de um ‘acusado’. Opa, isso é rigorosamente o que ele faz ao longo de toda a operação!”, diz, ao comentar a resposta do magistrado.
“O fato de o juiz ter entrado em contato diretamente com o advogado Zucolatto, seu padrinho de casamento, para enviar uma resposta à Folha, ou seja, combinar uma resposta para a jornalista, seria interpretado como obstrução de justiça, com prisão preventiva decretada com certeza”, afirma Kakay. Na manhã deste domingo (27), Moro divulgou nota defendendo Zucolotto e chamando o relato de Duran de “absolutamente falso”.
Anteriormente, o magistrado já tinha afirmado que o amigo é “sério e competente” e dito ser “lamentável que a palavra de um acusado foragido da Justiça brasileira [Tacla Duran] seja utilizada para levantar suspeitas infundadas sobre a atuação da Justiça”. Segundo Moro, “nenhum dos membros do Ministério Público Federal da força-tarefa em Curitiba confirmou qualquer contato do referido advogado sobre o referido assunto ou sobre qualquer outro porque de fato não ocorreu qualquer contato”.
O advogado Rodrigo Tacla Duran, que trabalhou para a Odebrecht de 2011 a 2016, acusa o advogado trabalhista Carlos Zucolotto Junior, amigo e padrinho de casamento do juiz Sergio Moro, de intermediar negociações paralelas dele com a força-tarefa da Operação Lava Jato.
A mulher de Moro, Rosangela, já foi sócia do escritório de Zucolotto. O advogado é também defensor do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima em ação trabalhista que corre no STJ (Superior Tribunal de Justiça).
As conversas de Zucolotto com Tacla Duran envolveriam abrandamento de pena e diminuição da multa que o ex-advogado da Odebrecht deveria pagar em um acordo de delação premiada.
Em troca, segundo Duran, Zucolotto seria pago por meio de caixa dois. O dinheiro serviria para “cuidar” das pessoas que o ajudariam na negociação, segundo correspondência entre os dois que o ex-advogado da Odebrecht diz ter em seus arquivos.
As informações e a transcrição da suposta correspondência estão em um livro que Duran está escrevendo e que pretende lançar até outubro. A Folha teve acesso à íntegra do texto, que foi publicado e depois retirado da internet.
A assessoria de Tacla Duran confirma que a obra é dele. Diz que o texto foi postado na rede por engano mas que será republicado em breve e sem alterações substanciais em seu conteúdo.
Zucolotto nega as acusações. Os procuradores citados por Tacla Duran afirmam que nem sequer conhecem o advogado amigo de Moro.
O juiz diz que Zucolotto é “sério e competente” e afirma ser “lamentável que a palavra de um acusado foragido da Justiça brasileira [Tacla Duran] seja utilizada para levantar suspeitas infundadas sobre a atuação da Justiça”.
Tacla Duran foi acusado de lavagem de dinheiro e de formação de organização criminosa pelo Ministério Público Federal. O advogado tentou fazer delação premiada, mas as negociações fracassaram.
Ele teve a prisão decretada por Moro. Chegou a ser detido na Espanha em novembro de 2016. Em janeiro, foi libertado. O Brasil pediu a sua extradição, mas a Espanha negou –Tacla Duran tem dupla cidadania.
Desde então, ele vem dando entrevistas com acusações à Lava Jato e à Odebrecht. Conforme a Folha publicou, ele diz que a empreiteira fraudou documentos apresentados em seu acordo de delação premiada.
O advogado Rodrigo Tacla Duran
NA PARALELA
No texto publicado na internet, ele afirma que, entre março e abril de 2016, tratou das investigações da Lava Jato com Zucolotto. O escritório do advogado atuava havia dois anos como correspondente da banca Tacla Duran Advogados Associados, no acompanhamento de audiências trabalhistas e execuções fiscais.
“Carlos Zucolotto então iniciou uma negociação paralela entrando por um caminho que jamais imaginei que seguiria e que não apenas colocou o juiz Sergio Moro na incômoda situação de ficar impedido de julgar e deliberar sobre o meu caso, como também expôs os procuradores da força-tarefa de Curitiba”, escreveu Duran.
Ele diz que estava nos EUA e que, por isso, a correspondência entre os dois ocorria através do aplicativo de mensagens Wickr, que criptografa e pode ser programado para destruir conversas.
“Ao se prontificar a me ajudar”, segue, “Zucolotto explicou que a condição era não aparecer na linha de frente. Revelou ter bons contatos na força-tarefa e poderia trabalhar nos bastidores”.
Antes que Zucolotto entrasse no circuito, segundo ainda o texto de Duran, o procurador Roberson Pozzobon teria proposto que ele pagasse uma multa de US$ 15 milhões à Justiça. Duran diz que não aceitava a proposta.
“Depois de fazer suas sondagens, Zucolotto conversou comigo pelo Wickr”, afirma o ex-advogado da Odebrecht.
Na suposta correspondência, Zucolotto afirma ter “como melhorar” a proposta de Pozzobon. Diz também que seu “contato” conseguiria “que DD [Deltan Dallagnol]” entrasse na negociação.
Ainda segundo Duran, a ideia de Zucolotto era alterar o regime de prisão de fechado para domiciliar e diminuir a multa para um terço do valor, ou seja, US$ 5 milhões.
“E você paga mais um terço de honorários para poder resolver isso, me entende?”, teria escrito Zucolotto, segundo a suposta transcrição da correspondência entre eles. “Mas por fora porque tenho de resolver o pessoal que vai ajudar nisso.”
Duran diz então que, “de fato, os procuradores Julio Noronha e Roberson Pozzobon enviaram por e-mail uma minuta de acordo de colaboração com as condições alteradas conforme o que Zucolotto havia indicado em suas mensagens”.
A revista Elle atingiu o seu recorde de vendas da última década com a edição dedicada a Brigitte Macron, esposa do presidente francês, que registrou um número de vendas de mais de 530.000 exemplares, informou neste domingo o jornal Le Journal du Dimanche.
Na edição publicada no dia 18 de agosto, Brigitte Macron deu a sua primeira entrevista desde a eleição do seu marido, Emmanuel, no dia 7 de maio. Em cerca de 10 páginas, a esposa do mandatário francês comenta sobre os seus primeiros passos no Palácio do Eliseu, sede da presidência francesa.
Diante do seu sucesso, as vendas dessa edição se sucederam de forma excepcional até a segunda-feira.
Nas redes sociais, a entrevista a Brigitte Macron gerou 30 milhões de visitas, de acordo com o Journal du Dimanche, que acrescentou que a entrevista fez muito sucesso também no exterior, em países como os Estados Unidos e a Alemanha.
Neste sábado (26) o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB), viajando sempre sozinho e longe dos caciques para não se queimar, visitou o município de Bom Jesus, na região Agreste do Estado. Ele participou da tradicional Cavalgada dos Pais que anualmente acontece naquele município.
“Vi a cidade de Bom Jesus transformada numa festa da família com crianças, jovens, pais e filhos num percurso de 20 quilômetros em que a amizade e a solidariedade marcam o tom da tradicional cavalgada dos pais”, salientou Ezequiel Ferreira.
Durante o evento, o deputado esteve na companhia do prefeito Clécio Azevedo, da vice-prefeita, Tânia de Nicolau, do presidente da Câmara, Rafael Melo e vereadores do município e região.
Após o evento que percorreu parte da área rural do município e entrou pela cidade onde as pessoas aguardavam os cavaleiros, amazonas e vaqueiros nas calçadas, o deputado Ezequiel ainda reuniu-se com lideranças da cidade onde tratou das demandas do município encampadas por ele na Assembleia Legislativa.
Na pauta pleitos para pavimentação, poços nas comunidades Lagoa do Mel, Piabas, Passagem Comprida e Grossos, aumento do efetivo policial, ambulância e a inserção do município nos programas Moradia Cidadã e Cartão Reforma.
Depois de tomar conhecimento que seu pai, senador Garibaldi Alves foi denunciado por crime de corrupção passiva ao Supremo Tribunal de Justiça, o também citado em delações da Operação Lava Jato, deputado federal Walter Alves, foi prestigiar, a convite do prefeito Júnior Marques, a 5ª edição da Festa da Cultura no município de Bento Fernandes, a 88 quilômetros de Natal.
O evento foi realizado em praça pública e contou com várias apresentações artísticas produzidas por alunos da rede pública de ensino e grupos culturais do município e região.
Walter Alves, compareceu ao evento ao lado do solidário deputado estadual Hermano Morais. O evento contou com a presença de vereadores, secretários municipais, autoridades e o deputado estaduale da pré-candidata do Solidariedade à Assembleia Legislativa, Priscila Muller.