Arquivo diários:31/08/2017

Ex-candidato à presidência do Panamá é preso preventivamente por caso Odebrecht

Da Agência EFE

A Promotoria Anticorrupção do Panamá ordenou nesta quarta-feira (30) a prisão preventiva de José Domingo Arias, ex-candidato à presidência pelo partido do ex-presidente Ricardo Martinelli nas eleições de 2014 e que está sendo investigado, acusado de receber supostamente dinheiro da Odebrecht para a sua campanha política.

Armando Fuentes, advogado de Arias, disse aos jornalistas que “os promotores ordenaram a prisão preventiva” do ex-candidato do partido Mudança Democrática (CD) depois de um interrogatório.

Arias foi detido na terça-feira no Aeroporto Internacional de Tocumen, quando deixava o Panamá, por conta de um cumprimento de um mandado de prisão provisória de 48 horas.

Fuentes afirmou que, na sua retenção no aeroporto, o Ministério Público (MP) argumentou que Arias tinha que solicitar uma permissão para sair do país, algo, de acordo com o advogado, “está à margem da lei”, pois não havia uma medida cautelar que o impedia de viajar.

O advogado disse que nenhum outro elemento foi encontrado “que sirva para explicar qual foi o crime que cometeu” Arias para que houvesse o mandado de prisão preventiva.

Fuentes afirmou que Arias é acusado de “crime de lavagem de dinheiro” por supostamente receber doações da Odebrecht, quando “o dinheiro (de sua campanha) está detalhado no Tribunal Eleitoral” do Panamá.

“Isso parece preocupante, pois o que está sendo criminalizado é o dinheiro recebido durante campanha eleitoral, que é totalmente lícito”, afirmou o advogado.

No entanto, uma fonte da justiça disse à Agência de notícias EFE que a promotora Zuleika Moore, que comanda a investigação, afirmou no Tribunal Eleitoral que um suposto privilégio eleitoral que tinha Arias por um pedido a um cargo interno no partido político não existe.

Gilmar denuncia que Ministério Público deseja “botar medo nas pessoas que concedem habeas corpus”

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O ministro Gilmar Mendes afirmou que o pedido de suspeição que tenta afastá-lo do caso sobre o empresário de ônibus Jacob Barata Filho se baseia “num falso escândalo.”

Para ele, o real objetivo da iniciativa endossada pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot é fazer um “patrulhamento por concessão de habeas corpus.”

Disse que o Ministério Público quer “botar medo nas pessoas que concedem habeas corpus.”

Em entrevista ao blog Josias de Souza, acrescentou:

“Na verdade, tentam inibir o Supremo.” Não se deu por achado: “A mim não vão inibir!”

Leia a entrevista completa:

http://bit.ly/2xNBfMR

Deputado saco preto Rogério Marinho levou outra lamborada em nova ‘videocassetada’

Não tem jeito, onde o relator da reforma trabalhista, deputado federal Rogério Marinho comparece enfrenta atos de hostilidades.

Rogério Marinho não está mais usando o aeroporto de Natal para suas viagens, ele agora embarca e desembarca no aeroporto de João Pessoa para evitar contado com potiguares.

Mas, onde Rogério vá, a revolta vai atrás..

Confira a mais nova ‘videocassetada’..

 

Temer diz que recebeu com naturalidade rejeição de Fachin a pedido sobre Janot

Agência Brasil

O presidente Michel Temer disse nesta quinta-feira (31), em Pequim, que recebeu “com naturalidade” a rejeição pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin do pedido de suspeição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, feito pela defesa de Temer, para atuar em investigação relacionada ao presidente que está em tramitação na Corte.

“No plano jurídico, quando alguém começa a agir suspeitamente, você tem que arguir a suspeição. Quem decide é o Judiciário, se há ou não suspeição. O que não se pode é manter o silêncio. Foi o que o meu advogado fez”, afirmou, após reunião com grandes empresários chineses.

Temer também disse que seu advogado está estudando a possibilidade de um recurso para o plenário do Supremo. “Mas nem sei se ele vai tomar essa providência. Essa é uma questão que ele propôs”.

No início do mês, o advogado Antonio Mariz, representante de Temer, acusou Rodrigo Janot de parcialidade nas investigações. “Se ao contrário, assumir de pronto que o suspeito é culpado, sem uma convicção da sua responsabilidade, vai atuar no curso das investigações e do processo com o objetivo de obter elementos que confirmem o seu posicionamento prematuro”, disse Mariz.

“Se mantivermos esse Congresso, Lava Jato morre”, diz procurador ‘barbicha’ da Lava jato

Para o procurador  Carlos Fernandes , tudo no mundo ameaça a Lava Jato, pessoas garantem que quando acabar a Lava Jato, o procurador será candidato a deputado federal pelo Paraná

Fábio Bispo, de Florianópolis
Especial para o Congresso em Foco

Dizendo trazer experiência de quem passou pelo “Caso Banestado” – que, na década de 1990, investigou escândalo de evasão de dezenas bilhões de reais do Banco do Estado do Paraná –, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, fez duras críticas ao sistema político brasileiro.

Em sua apresentação no 9º Seminário de Transparência e Controle, em Florianópolis, nesta quarta-feira (30), Carlos Fernando acusou o Congresso de tramar um plano para anistiar políticos investigados dos crimes a eles imputados pela Lava Jato, medida que, segundo ele, põe em risco as apurações dos últimos três anos e meio da maior operação de combate à corrupção da história do país.

“Eles não vão arriscar perder o foro privilegiado. E será uma anistia enganosa, vão pedir pela finalidade de caixa dois para se livrarem de todos os crimes”, afirmou, sem especificar de que maneira a proposta é articulada. “Se mantivermos esse Congresso, a Lava Jato vai perecer”, acrescentou.

Segundo o procurador, as revelações da Lava Jato precisam resultar na punição dos reconhecidamente culpados para não cair em descrédito. “Precisamos de um Legislativo que não queira se anistiar de qualquer forma e de um Judiciário que não mude a jurisprudências de acordo com a cara do freguês”, declarou