Arquivo diários:07/05/2018

Senador José Agripino negocia retirada de sua candidatura à reeleição

Resultado de imagem para José Agripino maiaAmigos do ex-governador e senador José Agripino Maia já estão dando como certa a retirada da sua candidatura à reeleição para o Senado.

Alvejado moralmente como réu acusado de recebimento de propina e lavagem de dinheiro, José Agripino Maia ainda deverá ser considerado novamente réu numa nova Ação Penal nesta semana.

O senador deverá ser candidato a deputado federal e está negociando a indicação do seu filho Felipe Maia para disputar o mandato de vice-governador na chapa do pré-candidato a governador Carlos Eduardo Alves.

Para causar saudade de Carlos Alves, ação de marketing relaxa coleta de lixo em Natal

Segundo um bom informante que conhece as mumunhas da patota do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves disse que uma ação de marketing está sendo desenvolvida para provocar ‘saudade’ da sua gestão.

O plano executado é deixar deliberadamente Natal com lixo acumulado para mostrar que Natal tinha um grande prefeito.

Como quem diz: bastou Carlos Alves sair para o lixo tomar conta das ruas.

Claro que o prefeito Álvaro Dias não tem conhecimento nem participa dessa ação, afinal ele é vítima dessa armação. O fato, e contra fatos não existem argumentos, é que o lixo está tomando conta das ruas, na Av. Ayrton Senna, na parte de Natal, tanto o lixo como o mato e entulhos tomaram conta dos canteiros e das calçadas..

O prefeito Álvaro Dias tem que tomar rapidamente uma providência, sob pena de ter sua imagem desgastada. Como Álvaro não nomeou ninguém para seu secretariado, ele é refém da equipe de Carlos Eduardo Alves, que para nosso informante, continua mandando na Prefeitura mais que Álvaro..

Conheço Álvaro, ele é paciente e prudente, mas não é subserviente..

Confira imagens do lixo na Ayrton Senna:

 

Governo estuda redução de preços de combustíveis e energia, diz Temer

Agencia Brasil

Com valor nacional em torno de R$ 4, o preço do litro da gasolina pode ser reduzido em todo o país, assim como dos demais combustíveis ainda este semestre. A projeção foi feita pelo presidente Michel Temer que afirmou que o governo estuda esta possibilidade e a de diminuir também os valores da conta de energia. Sem fazer promessas, ele disse que o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, está debruçado nos estudos.

“O [ministro] Moreira Franco está empenhado nessa tarefa. Não tenho os resultados, mas se for possível reduzir o preço, o faremos. Sabemos quanto o custo da energia alcança os mais pobres”, afirmou o presidente durante entrevista à emissora de televisão SBT, na noite desse domingo (6).

Os combustíveis derivados de petróleo são commodities e têm seus preços atrelados aos mercados internacionais cujas cotações variam diariamente – tanto para cima quanto para baixo. Especialistas afirmam que a variação dos preços nas refinarias e terminais é que incentiva a competição no mercado brasileiro.

Na entrevista, Temer fez uma estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2018 de 2,75%, e não de 3%. Segundo ele, não haverá “resultado catastrófico”.  Também afirmou que a pauta econômica no Congresso Nacional poderá evoluir ainda este ano.

Procuradores planejam prender Temer quando deixar à Presidência da República

Diz Mônica Bergamo

O espírito de procuradores que participam de investigações envolvendo Michel Temer é de animosidade em relação ao presidente. Alguns deles já falam sem rodeios a interlocutores que o emedebista poderá sofrer medidas cautelares assim que deixar o cargo, em 2019, e perder o foro privilegiado.

As denúncias contra ele foram suspensas por decisão da Câmara dos Deputados. As investigações sobre os casos seguem —mas Temer não pode ainda ser importunado por elas

Amigos do presidente como José Yunes, o coronel João Baptista Lima Filho e o ex-ministro Wagner Rossi já chegaram a ser presos temporariamente no âmbito dos mesmos inquéritos.

Antonio Claudio Mariz de Oliveira, que defende Temer, diz ter certeza de que, a partir de janeiro do próximo ano, “começará uma ativa e intensa ação persecutória, de investigação, do Ministério Público Federal e da Polícia Federal” sobre o presidente. Afirma ter a expectativa, no entanto, de que tudo ocorrerá “dentro da legalidade”.

Por alianças estaduais, ala do PT diz que Ciro não deve ser tratado como inimigo

Coluna Painel
Folha de São Paulo
DANIELA LIMA

Coro dos desafinados Dirigentes do PT começam a manifestar preocupação com o tom de integrantes do partido que, para interditar debate sobre um plano B na eleição presidencial, constrangem Ciro Gomes (PDT). A cúpula da sigla vetou projeção de cenário que não se restrinja a Lula, mas uma ala entende que o pedetista não deve ser tratado como desafeto nem exposto de maneira desnecessária, inclusive para não prejudicar alianças nos estados ou em um segundo turno da disputa pelo Planalto.

Haja saliva - A posição do PT em relação a Ciro Gomes mobilizou debates na última semana. A diretriz da sigla é dar o assunto como encerrado.

Pingos nos is – “Não se cogita outro candidato. Nossa prioridade é libertar o Lula e finalizar o plano de governo. Agora, Ciro não é inimigo e não deve ser tratado como tal”, diz Emidio de Souza, tesoureiro do PT.

Temer sanciona projeto que libera R$ 4 bilhões para estados e municípios

Michel Temer anunciou sanção a projeto que libera recursos a estados e municípios por meio de sua conta no Twitter

IG

O presidente Michel Temer sancionou neste domingo (6) o projeto do governo que libera crédito suplementar no valor de R$ 4,3 bilhões para estados e municípios. Os recursos são resultado das compensações financeiras pela produção de petróleo e gás natural. “Estes recursos irão beneficiar a população brasileira”, escreveu Temer em sua conta no Twitter.

Segundo o Palácio do Planalto, a sanção do projeto de lei pelo presidente Michel Temer constará na edição dessa segunda-feira (7) do  Diário Oficial da União .

Esse crédito suplementar foi proposto em projeto do governo federal que havia sido aprovado pelo Congresso Nacional no último dia 25. Os recursos a serem repassados aos entes da Federação são oriundos do excesso de arrecadação de impostos pela União.

Câmara dos Deputados volta a discutir cumprimento de pena com condenação em segunda instância

Josias de Souza

A decisão do Supremo de restringir o foro privilegiado de congressistas ressuscitou na Câmara o debate sobre o momento em que deve ocorrer a prisão de condenados. Voltará a andar na Comissão de Constituição e Justiça uma emenda constitucional que sacramenta a possibilidade de encarceramento após a confirmação da sentença na segunda instância do Judiciário, como ocorreu no caso de Lula.

Adotada em 2016 pela Suprema Corte, a jurisprudência que autoriza a prisão no segundo grau foi confirmada por uma maioria precária: 6 votos a 5. Alguns líderes partidários se articulam para colocar em pé uma alternativa mencionada em votos dos ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes. Ambos encamparam a tese segundo a qual a execução das penas deveria começar não na segunda, mas na terceira instância, após o indeferimento de recursos protocolados no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Rodrigo Maia (DEM_RJ), presidente da Câmara, evita revelar sua preferência. Mas avalia que é necessário “legislar” sobre a matéria. O deputado se queixa em privado de um fenômeno que chama de “ativismo do Judiciário”. Afirma que, a pretexto de interpretar a Constituição, o Supremo invade a atribuição do Congresso, legislando na prática. Em reação, afirma Maia, os parlamentares precisam exercer a delegação que receberam da sociedade —seja para manter, modificar ou ampliar as decisões do Supremo.

No caso da lipoaspiração do foro privilegiado dos parlamentares, que ficou restrito aos crimes cometidos no exercício do mandato e relacionados ao cargo, a intenção da Câmara é a de confirmar emenda constitucional já aprovada no Senado. Prevê a extinção do privilégio para todas as autoridades, exceto quatro: os presidentes da República, do Supremo, do Senado e da Câmara. Na quarta-feira, será instalada a comissão especial sobre o tema. Se a emenda passar, procuradores e magistrados também ficam sujeitos a arder na frigideira pilotada por juízes de primeira instância.

Quanto à encrenca da prisão na segunda instância, o processo legislativo está apenas começando. O debate se inicia em torno de proposta apresentada no final de março pelo líder do PPS, Alex Manente (SP). Prevê o seguinte: o artigo da Constituição que anota que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória” será reescrito para estabelecer que “ninguém será considerado culpado até a confirmação de sentença penal condenatória em grau de recurso”.