Arquivo diários:16/05/2018

Presidente do PSB descarta PT e PSDB para alianças

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Presidente Carlos Siqueira com o deputado Rafael Motta e o ex-senador Alexandre Casagrande

Por Raphael Di Cunto | Valor

BRASÍLIA  –  O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou nesta quarta-feira (16) ao Valor que está conversando com todos os partidos para decidir quem apoiar na eleição presidencial, mas ressaltou que, se a legenda fizer uma aliança, não será nem com o PT do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nem com o PSDB do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin.

“Precisamos manter a unidade do partido e nem um nem outro nos possibilitam isso. É melhor excluir as possibilidades que nos dividem e tentar as que nos aproximam”, afirmou Siqueira.

Parlamentares e governadores nordestinos do PSB têm defendido a aliança com o PT, onde Lula ainda é forte. Já o governador de São Paulo, Márcio França (PSB), apoia Alckmin, seu antecessor. Ganhou força, após a desistência do ex-ministro do STF Joaquim Barbosa de concorrer à Presidência pelo PSB, o nome do ex-governador Ciro Gomes (PDT).

Siqueira teve reunião nesta quarta-feira com o presidente do PDT, Carlos Lupi. “Foi uma conversa inicial para fazer avaliação da conjuntura. Não foi nada definitivo, precisamos de tempo para tomar essa decisão”, relatou. Analisaram os palanques regionais, onde há alianças e em quais Estados o PDT poderia se aliar aos 10 candidatos a governador do PSB.

Pelo gabinete de Siqueira passaram também, nesta semana, as presidentes do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), e do Podemos, a deputada Renata Abreu (SP), que faz campanha pelo senador Álvaro Dias (PR). Questionado se o PSB poderia apoiar Dias, contudo, Siqueira desconversou. “Estamos recebendo todos que nos procuram e vamos examinar cada situação.”

Segundo o presidente do PSB, o partido deve se decidir até junho. “Julho [quando ocorrem as convenções] é muito tarde”, pontuou. Além da aliança com Ciro Gomes, também está na mesa adotar uma postura neutra na eleição nacional, sem aliança formal com nenhum candidato e com os diretórios estaduais livres para se aliarem com os partidos que acharem mais adequados.

Decisão do STF libera proselitismo em programação de rádio comunitária

Por André Richter – Repórter da Agência Brasil  Brasília

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (16) considerar inconstitucional artigo da lei que proibiu o proselitismo na programação de rádios comunitárias do país. Por 7 votos a 2, a Corte entendeu que o trecho da norma viola o princípio constitucional da liberdade de manifestação de pensamento e de informação.

A proibição está prevista na Lei 9.612/1998, norma que criou Serviço de Radiodifusão Comunitária. O Artigo 4º proíbe proselitismo de qualquer natureza na programação em emissoras desse tipo.

O texto foi questionado na Corte pelo extinto partido PL, que entrou uma com ação de inconstitucionalidade em 2001. Um ano depois, o STF rejeitou a liminar, e o mérito foi julgado somente hoje, 15 anos depois.

Relator da ação, o ministro Alexandre de Moraes entendeu que a proibição de proselitismo deveria ser mantida para evitar o uso das rádios comunitárias para propagação de discursos de grupos políticos e religiosos. “Aqui o que nós temos, é a utilização de concessões estatais com finalidade específica, a prevalecer a divergência, o proselitismo religioso”, disse.

Em seguida, Edson Fachin abriu a divergência e entendeu que não há como restringir o discurso proselitista. Para o ministro, o uso de discurso persuasivo e de argumentos críticos pressupõe a livre troca de ideias e não somente a divulgação de informações.

“No que toca à liberdade de expressão religiosa, cumpre reconhecer que o discurso proselitista é da essência do seu integral exercício, de tal modo a finalidade de alcançar o outro mediante a persuasão”, argumentou.

O ministro Luís Roberto Barroso também votou pela inconstitucionalidade da proibição, por entender que não que não deve ocorrer censura prévia a qualquer meio de comunicação. “Eu penso que no mundo das redes sociais, no mundo da TV aberta, no mundo em que cada um pode se encontrar em seu nicho de identificação ideológica, o risco de proselitismo é muito pequeno”, argumentou.

Rosa Weber, Marco Aurélio, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e a presidente, Cármen Lúcia, acompanharam a maioria.

O voto do relator, Alexandre de Moraes, foi acompanhado pelo ministro Luiz Fux. Dias Toffoli não participou do julgamento em função de viagem oficial ao exterior.

Fachin autoriza inquérito para investigar doações a senadores do MDB

Por André Richter – Repórter da Agência Brasil*  Brasília

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin decidiu hoje (16) determinar abertura de inquérito para investigar suposto repasse de R$ 40 milhões em doações eleitorais a políticos do MDB do Senado. As investigações devem envolver os senadores emedebistas Renan Calheiros (AL), Jader Barbalho (PA), Romero Jucá (RR), Eunício Oliveira (CE), Eduardo Braga (AM), Edison Lobão (MA), Valdir Raupp (RO), Roberto Requião (PR), além do ex-senador e atual ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rego.

O pedido de abertura da investigação foi solicitado ao STF pela Procuradoria-Geral da República (PGR), com base nos depoimentos de delação premiada do ex-diretor da Transpetro, subsidiária da Petrobras, Sérgio Machado, e do executivo do grupo J&F, Ricardo Saud.

Em um dos depoimentos, Machado disse que “nas reuniões ocorridas na residência de Renan Calheiros, que o grupo JBS iria fazer doações ao PMDB, a pedido do PT, na ordem de R$ 40 milhões”.

“Com relação à abertura das investigações, como sabido, uma vez requerida a abertura de investigações pela Procuradoria-Geral da República, incumbe ao relator deferi-la, não lhe competindo qualquer aprofundamento sobre o mérito das suspeitas apontadas, exceto se, a toda evidência, revelarem-se inteiramente infundadas”, decidiu Fachin.

Capitão Styvenson Valentim dá um péssimo exemplo

Sem cinto de segurança querendo ensinar disciplina aos alunos de uma escola pública de Campo Redondo. 

Metido a ser o homem mais correto e honesto do mundo, o caçador de mídia e militar que adora aparecer, estrelou num vídeo que circula nas redes sociais, o capitão PM, Styvenson Valentim, circulando em um carro (a imagem não identifica se é não uma viatura policial) sem usar o cinto de segurança. O militar, que vem sendo chamado de “Capitão da Educação”, anuncia no vídeo que estará no dia 18 no município de Campo Redondo para falar à estudantes sobre “ordem e disciplina em todos os ambientes, principalmente na escola”.

Embora não esteja dirigindo o veículo e utilizando o celular, o “Capitão da Educação” dar o mau exemplo de não utilizar o cinto de segurança no banco do passageiro, o que é contra a lei (no vídeo a imagem é invertida, o que faz parecer que o PM esteja conduzindo o carro), o que é contra a lei.

Embora o uso de cinto de segurança seja facultativo para  policiais em serviço, não consta que Valentim esteja atuando em alguma missão policial que justifique a não utilização do equipamento, como forma de garantir a mobilidade do policial, caso este necessite entrar em ação.

A regalia da não utilização do cinto de segurança por policiais em serviço não é prevista em lei. Embora o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não faça exceções a respeito da utilização do cinto de segurança para condutores de veículos de emergência (viaturas, ambulâncias etc), é muito comum, em diversas polícias Brasil afora, que os policiais deixem de utilizar esse equipamento obrigatório.

A razão para o cometimento da infração diz respeito à necessidade de desembarque mais ágil da viatura, em caso de ocorrências que necessitem desse procedimento – ou mesmo a restrição de movimentos no interior do próprio veículo, em caso de confrontos em movimento etc.

O problema é que, em muitas organizações policiais, acidentes graves no trânsito estão vitimando fatalmente profissionais que talvez estivessem vivos, caso o uso do cinto tivesse ocorrido. Há polícias onde o número de policiais mortos no trânsito supera a quantidade de policiais mortos em atentados criminosos.

Sem cinto de segurança

Fonte: Blog do FM

Caicó terá candidato puro sangue à Câmara dos Deputados

Resultado de imagem para Leleu FontesAgora Caicó  terá uma candidato a deputado federal ‘caicoense da gema, o polemico e atuante ex-vereador Leleu Fontes entrará na disputa por uma cadeira na Câmara dos Deputados.

Tanto Caicó como os municípios da zona política caicoense, como São João do Sabugi, Ipueira, Jardim do Seridó, São Fernando, Timbaúba dos Batistas, Jardim de Piranhas, Serra Negra e São José das Bonitas deixaram de ter representante puro sangue na Câmara dos Deputados, o último deputado federal da região foi o atual prefeito de Natal, Álvaro Dias.

Informações que chegam ao Blog do Primo é que à candidatura do primo Leleu a deputado federal tem sido recebida com muito entusiasmo, Leleu na Câmara dos Deputados será um deputado vibrante que o Seridó enviará para Brasília, disse o Bacurau da Cabaça Branca ao soldado Vasco.

Geisel quis controlar repressão, dizem EUA

Ex-presidente Ernesto Geisel, que liderou o Brasil entre 1974 e 1979 Rubens Valente
FOLHA DE SÃO PAULO

Um telegrama norte-americano reforça trecho do memorando da CIA de 1974 no qual o então diretor da agência, William Colby, disse que o general e então presidente Ernesto Geisel (1974-1979) buscaria ter o controle sobre o principal órgão de repressão do Exército, o CIE (Centro de Informações do Exército).

O telegrama, enviado ao Departamento de Estado em 1976, integra o mesmo lote de documentos liberados pelo governo dos EUA em dezembro de 2015 no qual o professor da FGV e colunista da Folha Matias Spektor localizou o memorando que informava que Geisel avalizou assassinatos de adversários do governo.

Assinado pelo então embaixador dos EUA em Brasília, John Crimmins, o telegrama diz que o novo chefe do CIE, general Antonio da Silva Campos, “está no cargo há menos de um ano e parece ser a escolha do presidente Geisel para apertar o controle sobre a agência-chave de segurança no Brasil que atuou no passado com considerável autonomia e foi associada a algumas violações de direitos humanos”.

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Moro é novamente homenageado pelos americanos

ESTADÃO

Dúvidas sobre o que teria levado o juiz Sérgio Moro a aceitar o prêmio Person of the Year, oferecido há 48 anos pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos (tradicionalmente dado a personagens destacadas da iniciativa privada brasileira e americana), terminaram depois que o magistrado discursou no jantar de gala em sua homenagem, ontem, terça-feira, 15, em Nova York.

“Quando recebi o convite, pensei se deveria aceitar. Não sei se um juiz deve chamar este tipo de atenção. Judiciário e juízes devem atuar com modéstia, de maneira cuidadosa e humilde, ponderou Moro diante de uma plateia de mais de mil pessoas, entre empresários e banqueiros.

Mas, segundo o juiz, pesou o fato de que receberia o prêmio da iniciativa privada e em reconhecimento ao trabalho de tantas outras pessoas que, segundo ele, atuam no combate à corrupção no Brasil. “Entendi que tinha um sentido importante. Presumo que este prêmio significa que o setor privado, em geral, apoia o movimento anticorrupção brasileiro e isso, com certeza, faz uma grande diferença.”

Para o magistrado, a iniciativa privada não precisa esperar uma mudança de comportamento de quem está no poder. “Você simplesmente diz não à tentativa de achaque. É claro que muitas vezes é extorsão mesmo, mas, ocasionalmente, é só um acordo criminal”, afirmou. Não há ganhos, na opinião de Moro, ao “se render à corrupção”. “Todos nós queremos um governo limpo, um mercado limpo”, observou.

Moro disse não ver “risco” para a democracia brasileira e afirmou que os Estados Unidos podem apostar no Brasil. “Apesar de dois impeachments presidenciais e um ex-presidente preso, não houve e não há sinais de ruptura democrática”, afirmou, em referência a Fernando Collor, Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva.

O magistrado destacou o fato de executivos de grandes empreiteiras, da Petrobrás e políticos terem sido julgados e presos no Brasil, o que, segundo ele, indica duas percepções. Por um lado, afirmou, o País não ter conseguido impedir “o mal uso do poder para ganhos privados” por causar certa vergonha; por outro, no entanto, o avanço das investigações deve ser motivo de orgulho. “Nada de baixar a cabeça, o futuro só pode ser visto olhando acima o horizonte. E então você precisa elevar sua visão.”

Um grupo chegou a protestar contra Moro na entrada no Museu de História Natural, onde foi realizada a cerimônia, que também homenageou o ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg. No seu discurso, o ex-prefeito João Doria, premiado de 2017, criticou a manifestação.

Contas de Robinson são aprovadas pela Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa

Os processos de prestações de contas do Governo do Estado das administração da então governadora Rosalba Ciarlini, e de 2015, do governador Robinson Faria, foram aprovadas   na reunião pela Comissão de Finanças e Fiscalização.

A matéria referente a 2013 foi relatada pelo deputado Getúlio Rêgo (DEM) e a de 2015, pelo deputado Galeno Torquato (PSD). No entendimento dos relatores, as ressalvas do Tribunal foram apenas detalhes técnicos.