Arquivo diários:21/05/2018

Ciro Gomes critica lucro dos bancos e ironiza Bolsonaro: “candidato menos difícil de ser derrotado”

Ciro GomesInformoney

SÃO PAULO – Em um eventual segundo turno, o pré-candidato Ciro Gomes (PDT) gostaria de enfrentar o deputado Jair Bolsonaro (PSL), afirmou nesta segunda-feira (21) em sabatina realizada pela Folha de S. Paulo, UOL e SBT. Entre outros temas, ele também criticou o alto lucro dos bancos brasileiros e disse que irá revogar medidas do governo Michel Temer, como a reforma trabalhista.

“A rigor, gostaria muito de enfrentá-lo [Bolsonaro], me parece o candidato menos difícil de ser derrotado”, ironizou Ciro na sabatina. Segundo ele, Bolsonaro, “como fascista, tem dificuldade de lidar com o antagonismo” e, caso seja eleito, haverá uma crise no País, já que “nunca administrou um boteco dos pequenos”.

Para o pedetista, o deputado tem “soluções toscas e graves”. “Quando um camarada promete distribuir armas é um banho de sangue”, alertou o pré-candidato. Nesta área de segurança, Ciro é contra o armamento da população porque os cidadãos não estão preparados para manusear as armas, enquanto os criminosos, estão.

Ciro também criticou os “lucros exorbitantes” dos bancos e das altas taxas de juros. “O Brasil permitiu que apenas cinco bancos, dois dos quais públicos, Banco do Brasil e Caixa Econômica, Bradesco, Santander e Itaú, concentrem 85% de todas as transações do mercado financeiro”, afirma.

“Está aí a explicação: o mundo se acabando e os caras enchendo a pança de ganhar dinheiro. A economia indo para o brejo e o setor financeiro tendo 14% de lucro […] No meu governo, Banco do Brasil e Caixa começarão, no primeiro dia, a fazer concorrência. Se isso não for suficiente, haverá outras providências”, completou o pré-candidato.

Além disso, o pedetista também disse que irá revogar algumas medidas tomadas por Temer nos últimos anos, entre elas a reforma trabalhista, que segundo ele “é uma selvageria”. “Ela permite que um patrão descuidado aloque uma senhora grávida, prenha, que é uma maneira da gente chamar no Nordeste, em ambiente insalubre”, afirmou.

Justiça Federal determina divisão de pensão por morte entre mulher e amante

CONJUR

Por maioria, a 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região determinou a divisão de pensão por morte de um servidor público federal que mantinha, concomitantemente, uma relação matrimonial e uma extraconjugal duradoura. A ação foi movida pela amante do servidor.

Para o desembargador federal Rubens Canuto, condutor do voto vencedor, caso provada a existência de relação extraconjugal duradoura, pública e com a intenção de constituir família, ainda que concomitante ao casamento, deve ser conferida a ela a mesma proteção dada à relação matrimonial e à união estável, mas desde que o cônjuge não faltoso com os deveres do casamento tenha efetiva ciência da existência dessa outra relação fora do casamento.

“As provas denotam que o falecido, quando vivo, dispensava cuidados também em relação à autora, notadamente quanto à sua saúde, moradia, assistência afetiva, inclusive por meio de conversas telefônicas que chamaram atenção da viúva, e financeira, por meio de transferência de valores mensais em conta corrente, ainda que por intermédio de familiares, sem olvidar das fotografias que revelam a participação do falecido em diversos momentos da vida em comum também com a parte autora”, afirmou.

De acordo com os autos, a amante teve dois filhos com o médico servidor público, fruto do relacionamento de 30 anos. As crianças nasceram em 1988 e 1991. Os documentos trazidos ao processo também dão conta de notas fiscais de compra de materiais de construção emitidas no período de 1999 a 2004, em nome do servidor, nas quais há o endereço da amante.

Segundo Canuto, a análise do contexto fático-probatório permite concluir que a viúva, apesar de em algumas passagens de seu depoimento não admitir expressamente, tinha de fato conhecimento de que seu marido, quando em vida, mantinha relacionamento simultâneo ao casamento.

“As declarações da demandada, seja ao afirmar que percebia as comunicações por meio de celular entre seu marido e a autora, seja ao confirmar que sabia da construção de uma ou duas casas para a demandante e sua família, revelam o conhecimento e aceitação da relação concomitante”, esclareceu. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-5.

ARTIGO: O Governo e a governabilidade

Por Natanael Brito*

Olho D’água do Borges

Revela-se cada vez mais preocupante a realidade das finanças públicas do Rio Grande do Norte. O déficit entre receitas e despesas deve beirar R$ 1,8 bilhões, no corrente ano, em um orçamento que não deve se realizar a mais de R$ 11 bilhões, incluído o orçamento próprio da previdência estadual.

Sem pessoalizar as responsabilidade pelo crescente déficit financeiro, ou exercitar o “porquê”, ressalte-se – a lateral disto – que o RN tem sido governado sempre por cerca de 5 famílias que já estampavam as páginas dos saudosos jornais desde a década de 50. A exceção foi a família Melo.

Se há culpa por não ter-se tomado um caminho de reversão dessa situação de falência do ente político “Estado do Rio Grande do Norte”, pelo que vem se acumulando os últimos 50 anos, deve-se apontar o dedo duro para a cultura política retrógrada que permeia a todos os ocupantes da cadeira governamental, exceção de Aluizio Alves, Cortez Pereira e Tarcísio Maia.

Estes se voltaram para o desenvolvimento (progresso, na época), pondo os instrumentos de meio, através do qual o Estado conduz o ciclo de progresso, a serviço dos fins, e não o contrário, como cometerem os demais dirigentes integrantes da cultura estatizante e assistencialista. Os últimos tempos se voltaram para a incessante e inalcançável satisfação das pessoas dos funcionários públicos, aposentados e pensionistas, que absorvem todas as energias criativas de gestão, de tempo e imaginação, à míngua de executar projetos na busca de melhorar o nível de investimentos privados, como fez exemplarmente o Ceará, e até Pernambuco e Paraiba, este ultimamente.

Os investimentos públicos são ainda remanescentes de projetos antigos e elaborados há muito anos, que não conseguiram ser efetivados pela inércia administrativa de antanho.

Com cerca de 3,4 milhões de habitante e, destes, em torno de 100 mil pessoas diretamente dependentes do Estado, metade de inativos e pensionistas, ressalte-se que para se atender aos limites de gastos com pessoal, como normatizado pelas Constituição Federal e Lei de Responsabilidade Fiscal, teria que se exonerar 25 mil funcionários ativos, reenquadrando-se o Estado no teto legal desta rubrica. Só para se ter uma breve idéia do desmantelo…

Para contenção dos gastos gerais, que tiveram aumentos reais acima da inflação nas últimas décadas – de um lado pelas greves; fez-se greve, tem-se aumento. De outro, pela franqueza do Executivo perante os outros poderes e órgãos: “arrochou o nó” (leia-se discreta chantagem), melhora o orçamento – não há como se estabelecer um acordo ou um entendimento consensual, um pacto, como inocentes inúteis apregoam, mas sim que haja e exista e se exercite um Poder Executivo forte o suficiente para dizer, alto e bom som: “quem manda na chave do cofre sou eu!”. E ciao.

Desde início do próximo Governo há de se tratar de planejar a longo prazo a situação dos funcionários públicos; quantos são necessários, que áreas são prioritárias, que vencimentos são possíveis. E deixa-se sob rígido controle ao longo dos anos, dentro das possibilidades do orçamento, inclusive incluindo todos os demais poderes e órgãos públicos. Nomeia-se um gerente burocrata e chato. Fez greve, não recebe salário. E não há quem faça pagar. Em seis meses, não haverá mais nenhuma greve.

Agora, deixar-se o Governante governar, desburocratizar, aclarar a segurança jurídica, incentivar o investimento privado, buscar verbas federais todas as possíveis, financiar a melhoria da infraestrutura e vender as nossas potencialidades, que não são muitas em variedade mas são fortes o suficiente para termos o Estado com a capacidade de proporcionar as melhores condições de vida para a população, que não é grande e é muito trabalhadora, até por genética.

Turismo é a atividade número 1,2,3… para a qual deve-se abstrair do pequeno raciocínio da folheteria, como fala o trade anacrônico, mas fazer o dever de casa na segurança pública e vender as consabidas

aptidões do Estado de maneira mais profissional e efetiva, tanto no plano federal, quando no regional e no turismo interno, ressaltando-se o turismo de inverno nas cidades-serras, a gastronomia do Seridó, as belezas selvagens no litoral norte, para citar poucas.

Contratar-se-ia uma empresa privada do ramo para vender o RN país e mundo afora, atraindo investimentos e mostrando a viabilidade de se ganhar dinheiro aqui, trazendo riquezas e produzindo empregos, saindo-se do incipiente quadro de empreendedorismo a uma planejada ação complexa e completa de desenvolvimento de nossas potencialidades.

Que tal um projeto tipo “Rumo ao RN 2050” ???

No entendimento dos expertos, a prioridade axial inicial seria uma estrada litorânea que ligasse Touros e Galinhos, numa primeira etapa, e Galinhos a Tibau do Norte, na sequência, fronteira com e Ceará, quando se promoveria uma verdadeira duplicação da atividade turística, com investimentos públicos relativamente baixos. O aeroporto agora é no norte!

A realidade do Hotel Vila Gallé, em Touros, até outubro, e a aquisição para investimentos de vasta área litorânea em Tibau, ultimamente, para finalidade similar, são sintomas do potencial do litoral norte, com 200 kms de praias de água quente, despoluídas, a pouco mais de 100 km do Aeroporto de SGA, com baixa densidade populacional, terras planas e água do subsolo, ainda desbravadas, única região deserta propícia para o turismo de verão a inverno em todo o litoral das Américas!

A se repensar o que aconteceu nos últimos anos, quando se palmilhou consciente os rumos do vazio de perspectivas, mas recheados de aumento de custos, o RN vem abraçando-se à areia movediça, num movimento de maré que envolve adversários e correligionários, possibilitando o aparecimento de uma pedra aparente firme e salvadora, mas que logo logo se afundará pela inconsistência ou inexistência de projeto, ou baseado no discurso falso da esquerda mais infantil e malfadada, a pior de todos os tempos. Lembrem-se que tudo pode piorar e alongar a agonia dos que se sentem responsáveis.

Adere-se a falta insofismável de um projeto global que enfrente – como premissa básica de controle das contas públicas -, logo de cara, os grupos corporativistas da elite, que detesta a política, mas adora ser governo, manter um penduricalho em qualquer situação ou, pelo menos, acesso ao poder de plantão, quando não muito, poder de opinar, e, eventualmente, levar alguma vantagem.

O próximo governante não pode se dedicar ao tema “funcionários públicos”, sob pena de trabalhar quatro anos com um lençol involutivamente curto, mas sim por termo, desde logo, a esse problema que é grave até na esfera federal.

Se governar é estabelecer prioridades, parece que a retomada do desenvolvimento do “Elefante” vai precisar de mais planejada coragem do que destempero, mais determinação do que politicagem, menos atenção à bajulação histórica dos aduladores de sempre, com a formação de equipe com posição político-ideológica firme na linha da livre iniciativa.

O que se pergunta no quadro atual de candidatos é se o atual Governo, em caso de reeleição, vai ser uma continuidade ou uma continuidade sem continuísmo, com o Governador revendo todos. os projetos que não deram certo e a forma de encarar os maiores desafios, retomando novos rumos, formas diversas de encarar esses problemas, uma nova mentalidade no secretariado e base de apoio político com posições mais modernas. A oportunidade está escancarada, e os erros que foram cometidos são conhecidos e mais fáceis de ser superados.

Também não pode se olvidar que grande parte dos problemas atuais do RN está da dependência de acertos do Governo Federal e do necessário crescimento econômico, que a crise deixada pela esquerda não consegue ser superada em face dos problemas políticos ocorrentes que caíram no colo do atual Presidente.

Com razoável inverno já presente e superação da crise nacional, o RN tem tudo para iniciar um processo consistente de desenvolvimento. Talvez até sem o acanhamento das representações empresariais, de olho permanente no neopeleguismo empresarial. Seja na continuidade sem continuísmo, seja na renovação sem renovação.

Saber aonde quer chegar, eis a questão. Em quatro anos dá para começar a respirar, avistar a luz no fim do túnel.

*Economista e agitador político

Preço da gasolina e do diesel terá novo aumento nesta terça-feira

Os preços do diesel e da gasolina voltam a subir nas refinarias a partir desta terça-feira (22). Segundo informações do site da Petrobras, a gasolina subirá 0,9% e o diesel 0,97%. Com a alta, o preço da gasolina passará a custar R$ 2,0867, enquanto o do óleo diesel sobe para R$ 2,3716.

Este é o 11º aumento do preço da gasolina nos últimos dezessete dias. A exceção ocorreu entre os dias 12 e 15 deste mês, quando a estatal interrompeu a sequência de altas ao manter o preço da gasolina em R$ 1,9330, e entre os dias 19 e 21 quando os preços passaram para R$ 2,0680. Ao longo do mês de maio, o preço da gasolina subiu 16,07%.

Alta da gasolina será tema de comissão no dia 30, dizem Eunício e Maia

Dado Galdieri/Bloomberg

Por Fabio Murakawa e Edna Simão |Valor

BRASÍLIA  –  O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB) e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), informaram em nota conjunta a realização de uma comissão geral no dia 30 de maio para discutir o aumento dos preços dos combustíveis.

“As sucessivas elevações dos preços dos combustíveis – sobretudo da gasolina, do diesel e do gás de cozinha – levam os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados a chamar uma Comissão Geral conjunta, no Congresso, em 30/5, para debater e mediar saídas que atendam aos apelos da população”, traz o texto.

O comunicado aponta que os preços dos combustíveis, no nível em que se encontra, afeta negativamente o dia a dia dos brasileiros. “Petrobras, distribuidoras, postos, governo e estudiosos do setor serão convidados a propor e buscar ações imediatas diante da crise geopolítica global que encarece os combustíveis.”

Segundo Maia, no curto prazo, o governo federal deve avaliar a possibilidade de zerar a Cide e diminuir o PIS-Cofins, e os Estados podem avaliar o mesmo para o ICMS. “São ideias de políticas compensatórias para enfrentar o momento atual. E estão distantes do congelamento de preços que vimos no passado”, disse.

Vereadores de Natal querem discutir aumento da passagem de ônibus

Resultado de imagem para discussão e discursãoAinda peguei um tempo que os aumentos das passagens de ônibus eram discutidos na Câmara Municipal de Natal onde fio vereador.

Logo que cheguei na Casa, quando tinha discussão sobre aumento da passagem coincidentemente alguns vereadores trocavam de carro.. Por causa de suspeitas, essa assunto foi retirado da pauta da Câmara sendo tratado tecnicamente e exclusivamente pela Secretaria de Mobilidade.

Pelo que estou sabendo, alguns vereadores estão querendo discutir o aumento concedido nesta semana e pretendem até anular o aumento..

Será que alguém vai trocar de carango?

Ciro diz que revogará teto de gastos e reforma trabalhista se eleito

Por Ricardo Mendonça | Valor
SÃO PAULO – (Atualizada às 11h57) O pré-candidato à Presidência pelo PDT, o ex-ministro Ciro Gomes, disse nesta segunda-feira que, se eleito, irá revogar a reforma trabalhista e a regra de teto de gastos aprovada pelo presidente Michel Temer (MDB). “As duas serão revogadas”, afirmou.

Ciro classificou a reforma trabalhista como “selvageria” e lembrou que, pela norma, “o patrão pega uma senhora grávida e coloca em local insalubre”, algo que “já foi superado no século 19”. Ele disse que ainda pior é a autorização para trabalho intermitente, em que, segundo ele, o trabalhador não tem remuneração sequer para fazer a contribuição previdenciária.

Em relação à reforma trabalhista, disse que irá chamar empresários, trabalhadores e acadêmicos para elaborar um texto mais adequado. Sobre o teto de gastos, afirmou que não pode aceitar uma medida que congela os recrusos para a educação por 20 anos. Mas afirmou que tem preocupação fiscal. “Atenção mercado: sou ex-governador, ex-prefeito e ex-ministro da Fazenda e não tenho um dia de déficit. Nenhum outro político pode dizer isso”, destacou em sabatina em São Paulo promovida pelo portal UOL em parceria com o jornal “Folha de S.Paulo” e o SBT.

Suplente do senador José Agripino poderá ser do Vale do Açu indicado por Garibaldi Alves

Neste final de semana foi comemorado o aniversário do primo Cid Montenegro no Bar e Restaurante Pata Negra do primo Mano Targino.

Muito prestigiado com  presenças de senadores, deputados e empresários Cid Montenegro fez um grande agradecimento ao senador José Agripino que ficou sensibilizado.

Durante os comes e bebes numa celebração com presenças de políticos, o nome do aniversariante foi lançado como primeiro suplente do senador José Agripino representando o MDB e o vale do Açu onde a família Montenegro exerce influência política.

O senador Garibaldi Alves que estava presente, apoiou incontinente o nome de Cid para suplente do seu aliado senador José Agripino..

Cid Montenegro não aceitou de pronto, dizendo que precisa ouvir sua família e amigos do Açu..

Confira o depoimento do primo Cid Montenegro sobre José Agripino de quem deverá seu primeiro suplente: