Arquivo diários:26/12/2019

Coluna Renato Dantas/Agora Parnamirim

Texto do poeta Aldemar Paiva*

Encaminhado  pelo advogado e professor Iran Padilha

“Eu não gosto de você, Papai Noel!
Também não gosto desse seu papel
de vender ilusões à burguesia.
Se os garotos humildes da cidade
soubessem do seu ódio à humildade,
jogavam pedras nessa fantasia.

Você talvez nem se recorde mais.
Cresci depressa, me tornei rapaz,
sem esquecer, no entanto, o que passou.
Fiz-lhe um bilhete, pedindo um presente
e a noite inteira eu esperei, contente.
Chegou o sol e você não chegou.

Dias depois, meu pobre pai, cansado,
trouxe um trenzinho feio, empoeirado,
que me entregou com certa excitação.
Fechou os olhos e balbuciou:
“É pra você, Papai Noel mandou”.
E se esquivou, contendo a emoção.

Alegre e inocente nesse caso,
eu pensei que meu bilhete com atraso,
chegara às suas mãos, no fim do mês.
Limpei o trem, dei corda,
ele partiu dando muitas voltas,
meu pai me sorriu e me abraçou pela última vez.

O resto eu só pude compreender quando cresci
e comecei a ver todas as coisas com realidade.
Meu pai chegou um dia e disse, a seco:
“Onde é que está aquele seu brinquedo?
Eu vou trocar por outro, na cidade”.

Dei-lhe o trenzinho, quase a soluçar
e como quem não quer abandonar
um mimo que nos deu, quem nos quer bem,
disse medroso: “O senhor vai trocar ele?
Eu não quero outro brinquedo, eu quero aquele.
E por favor, não vá levar meu trem”.

Meu pai calou-se e pelo rosto veio
descendo um pranto que, eu ainda creio,
tanto e tão santo, só Jesus chorou!
Bateu a porta com muito ruído,
mamãe gritou ele não deu ouvidos,
saiu correndo e nunca mais voltou.

Você, Papai Noel, me transformou num homem
que a infância arruinou, sem pai e sem brinquedos.
Afinal, dos seus presentes, não há um que sobre
para a riqueza do menino pobre
que sonha o ano inteiro com o Natal.

Meu pobre pai doente, mal vestido,
para não me ver assim desiludido,
comprou por qualquer preço uma ilusão,
e num gesto nobre, humano e decisivo,
foi longe pra trazer-me um lenitivo,
roubando o trem do filho do patrão.

Pensei que viajara,
no entanto depois de grande,
minha mãe, em prantos,
contou-me que fôra preso
e como réu, ninguém a absolvê-lo se atrevia.
Foi definhando, até que Deus, um dia,
entrou na cela e o libertou pro céu.
Eu não gosto de você, Papai Noel”

Por Iran Padilha

Este é um poema de Aldemar Paiva que conta a história triste de um menino pobre que acreditava em Papai Noel.
O meu velho pai não roubou nenhum presente pra me dar.
O meu velho pai não me deu presente, mas me colocou pra estudar, pois ele sabia que mais do que presente, criança precisa de futuro. O presente que ganhei do meu pai foi educação, e este valioso presente, diferente do trenzinho, ninguém vai tomar.

Vamos lutar por uma educação de qualidade para garantir o futuro dos nossos filhos.

*Aldemar Buarque de Paiva foi um poeta, cordelista, radialista, jornalista, compositor, produtor artístico e publicitário brasileiro.

Defesa 1

Demostrando muito constrangimento o secretário do prefeito Taveira, Geovanni Rodrigues respondeu ao ex-prefeito Maurício Marques.

Defesa 2

Sem muita convicção na sua defesa, Giovanni Rodrigues não conseguiu explicar o fato do prefeito Rosano Taveira não ter construí uma escola municipal e ter investido apenas R$ 48 mil em construção e manutenção da rede municipal.

Defesa 3

Ficou péssimo para imagem do prefeito Rosano Taveira fugir do debate com o ex-prefeito Maurício Marques. Em vez de ser interpretado como um ato de superioridade, a atitude de Taveira foi vista como um sinal de total desconhecimento da sua administração.

Divida 1

O advogado e professor Iran Padilha ao confrontar as informações de Maurício Marque e Rosano Taveira sobre as dívidas do município de Parnamirim vai auditar o perfil da dívida  para esclarecer quem verdadeiramente são os responsáveis.

Divida 2

Organizador do Observatório Parnamirim, Iran Padilha quer mostrar ao povo a verdadeira versão sobre quem realmente está falando s verdade.

Divida 3

O ex-prefeito Maurício Marques garantiu que deixou R$ 27 milhões em caixa no mês de janeiro de 2017, o porta-voz do prefeito Taveira não desmentiu.

Muleta 1

Quem assistiu a entrevista do prefeito Rosano Taveira no programa apresentado pelo jornalista Felinto Rodrigues com a participação e acompanhamento do secretário Geovani Rodrigues, percebeu que Taveira precisa de uma muleta para  para falar sobre sua gestão.

Muleta 2

Nem mesmo perguntas sobre os projetos da Prefeitura o prefeito soube responder, precisou na muleta Geovani para responder.

Ingrato 1

Uma semana antes da entrevista do secretário Geovani Rodrigues o ex-prefeito Maurício Marques foi testemunha em processo contra o entrevistado.

Ingrato 2

Mesmo sendo adversário político de Geovani Rodrigues, o ex-prefeito deu um testemunho inocentando o acusado, que posteriormente fez acusações contra Maurício na Agora FM.

Professor Joca, o pacificador

Discreto, sem exercer cargo na admiração do seu amigo prefeito Álvaro Dias, o médico, colega do prefeito desde o tempo de faculdade, professor Joca, tem se notabilizado pela grande capacidade de negociação para soluções de crise na Prefeitura.

Em todos os momentos nervosos apresentando sinais de crise, o professor Joca é chamado e como bom médico cardiologista sabe serenar os corações dos mais exaltados baixando as pressões e promovendo entendimentos.

Nesta última paralisação dos médicos, professor Joca atuou com competência intermediando uma solução compatível com os interesses dos seus colegas médicos e do seu amigo e prefeito Álvaro Dias.

 

Confira os vetos de Bolsonaro no projeto anticrime de Moro

Presidente barrou 25 trechos da proposta, apresentada inicialmente pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e aprovado pelo Congresso em versão desidratada

Daniel Weterman

O presidente Jair Bolsonaro vetou 25 trechos do projeto de lei anticrime, apresentado inicialmente pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e aprovado pelo Congresso Nacional em uma versão desidratada. Ainda assim, Bolsonaro sancionou o projeto.

Na proposta, foi mantida a criação da figura do juiz das garantias, contrariando o ministro Moro. Isso significa que, pela medida, um juiz deverá conduzir a investigação criminal, em relação às medidas necessárias para o andamento do caso, mas o recebimento da denúncia e a sentença ficarão a cargo de outro magistrado.

Leia abaixo as propostas vetadas por Bolsonaro.

Vetos no projeto anticrime

  • Classificação de homicídio qualificado, que implica em penas maiores, para crimes com uso de arma de fogo de uso restrito ou proibido. Para o Planalto, a medida poderia levar policiais a serem condenados a usar suas armas em situações extremas.
  • Aplicação do triplo da pena para quando o crime é cometido ou divulgado nas redes sociais da internet. Para o Planalto, a legislação já prevê agravamento da pena em um terço quando o crime é cometido por meio que “facilite a divulgação”. Além disso, a medida iria gerar “superlotação das delegacias”.
  • Proibição de videoconferência para audiências realizadas 24 horas após a prisão em flagrante. Para a Presidência, a proposta gera insegurança jurídica e poderia aumentar despesas pela necessidade de deslocamento e contratação de juízes.
  • Definição de “bom comportamento” para progressão de regime (quando um preso pode ser transferido para o regime aberto, por exemplo) após um ano do crime, ou antes, após o cumprimento do tempo mínimo para a mudança. Para o Planalto, a proposta contraria o interesse público e poderia gerar a percepção de impunidade.
  • Autorização para instalação de escuta no período noturno, exceto na casa, e previsão de captação sem conhecimento da autoridade policial ou do Ministério Público para uso da defesa quando demonstrada “integridade da gravação”. Para o Planalto, a proposta fica esvaziada ao retirar a “casa” da previsão e, além disso, só beneficiaria a defesa.
  • Obrigação de exame de DNA apenas para condenados por crime doloso praticado com violência grave contra a pessoa, a vida, a liberdade sexual ou contra vulnerável. O Planalto entendeu que o procedimento também deve ser aplicado a outros crimes, como posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
  • Possibilidade de o Ministério Público deixar de apresentar uma denúncia na Justiça em ações de improbidade administrativa, praticadas por políticos e servidores públicos, para solução rápida do caso. O Planalto argumentou que a medida contraria o interesse público indo contra o alcance de melhores resultados.
  • Preferência à Defensoria Pública para defender policiais acusados de uso da força letal no exercício da profissão. O Planalto defende que a Advocacia-Geral da União (AGU) e às Procuradorias dos Estados possam representar esses agentes.

Moro vê problemas em vetos

Moro não ficou completamente satisfeito com a aprovação do projeto. Pelo contrário, o ministro apontou ‘problemas’ na criação do juiz de garantias, proposta sancionada pelo presidente. O trecho foi classificado como uma proposta “anti Moro”, levando em conta a atuação do ministro quando era juiz da Lava Jato em Curitiba. A pasta havia sugerido a Bolsonaro vetar esse item do projeto. O presidente, no entanto, manteve o texto do Congresso nessa parte.

“O Ministério da Justiça e Segurança Pública se posicionou pelo veto ao juiz de garantias, principalmente, porque não foi esclarecido como o instituto vai funcionar nas comarcas com apenas um juiz (40 por cento do total); e também se valeria para processos pendentes e para os tribunais superiores, além de outros problemas”, diz nota de Moro.

Lei anticrime revolucionará combate ao crime organizado

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta quarta-feira, 25, que, com a sanção do projeto de lei anticrime, o Judiciário “poderá revolucionar o combate ao crime organizado, com a rápida aplicação de penas alternativas para os crimes leves, sem violência ou grave ameaça, e a instalação de varas colegiadas envolvendo a criminalidade organizada violenta”.

A lei, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, prevê que os Tribunais de Justiça e os Tribunais Regionais Federais poderão instalar varas criminais colegiadas especializadas no julgamento de crimes referentes a organizações criminosas e extermínio de pessoas.

Weintraub apaga post retuitado que chama Bolsonaro de traidor

Minutos depois de retuitar o youtuber Nando Moura chamando Jair Bolsonaro de traidor, Abraham Weintraub desfez o retuíte, retirando o post de seu perfil.

Arthur Weintraub, assessor especial do presidente e irmão do ministro da Educação, disse a O Antagonista que a postagem de Abraham foi “sem querer”.

Mais tarde, o próprio ministro tuitou sobre o assunto e disse estar em um navio, com “internet intermitente”.

Renovação da concessão da Rede Globo pode ser dificultada

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações prepara um novo marco regulatório da radiodifusão. A proposta consta do Orçamento da União do próximo ano. Para implementá-la, o ministério reservou R$ 5 milhões para gastar em estudos e consultorias, entre outras despesas. As informações são da Folha de S.Paulo.

A ideia do governo é endurecer as regras para outorga e renovação de rádios e emissoras de TV, seguindo o pedido do presidente Jair Bolsonaro e uma das emissoras que pode ser afetada é a Rede Globo. Estimasse que o grupo de comunicação da família Marinho tenha dívidas de mais de R$ 600 milhões junto à União. O novo marco legal foi incluído em uma cartilha que foi enviada a parlamentares para que possam apresentar emendas ao projeto. Cada emenda poderia chegar a R$ 200 mil, segundo o jornal.

Bolsonaro passam o Natal em família sem Flávio

Os irmãos Carlos e Eduardo Bolsonaro passaram o Natal com a família da mãe e fizeram questão de registrar o momento de felicidade e confraternização. Só que na foto, faltou Flávio, que vem sendo investigado pelo Ministério Publico por crimes desvios de recursos públicos, enriquecimento ilícito, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Na foto aparecem, além de Eduardo e sua mulher, Carlos Bolsonaro e até o primo Leo Índio. Mas nada de Flávio, o filho 01.