Arquivo diários:27/08/2020

Ministro do STJ anula processo em que ex-governador Fernando Freire ficou preso por quase 4 anos

Ministério Público irresponsávelmente usou “provas” ilegais prejudicando a vida de uma pessoa que ficou injustamente preso.
Quem são esses promotores irresponsáveis?
Eles serão punidos?

“Por decisão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Jorge Mussi, o processo judicial que envolve o ex-governador, Fernando Freire, que chegou a ficar preso de forma antecipada por quase 4 anos foi anulado, por utilização de provas nulas de interceptação telefônica. O processo voltará para o 1º grau para novo julgamento e beneficiou”

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Jorge Mussi, o processo judicial que envolve o ex-governador, Fernando Freire, que chegou a ficar preso de forma antecipada por quase 4 anos foi anulado, por utilização de provas nulas de interceptação telefônica. O processo voltará para o 1º grau para novo julgamento e beneficiou todos os réus. Fernando Freire ficou preso entre 2015 e 2019.

A decisão foi obtida após apreciação de habeas corpus impetrado pela defesa de Jorge Lopes Vieira e Amadeu de Carvalho que também haviam sido condenados em decisão do TJRN, em tese defendida pelo advogado Fábio Uchoa, que sustentou que a sentença condenatória seria nula, pois estaria fundamentada em interceptações telefônicas posteriormente anuladas pelo Juízo que as autorizou, que proibiu a sua utilização em qualquer processo. Aduzem que, com a anulação da quebra do sigilo telefônico, o édito repressivo deveria ser anulado, a fim de que, após o desentranhamento das provas ilícitas e das delas derivadas, fosse realizado no novo julgamento da ação penal.

“No caso dos autos, extrai-se das informações prestadas pela autoridade impetrada que o Ministério Público requereu a juntada ao presente processo de prova produzida pelo Juízo da 3ª Vara Criminal de São João de Meriti/RJ, nos autos de medida cautelar de interceptação telefônica, o que foi deferido pelo magistrado singular (e-STJ fl. 797). Ocorre que, após a prolação de sentença condenatória no feito em tela, sobreveio decisão do Juízo da 3ª Vara Criminal de São João de Meriti/RJ que declarou nulas as provas obtidas por meio da quebra de sigilo telefônico, oportunidade em que o referido togado determinou “a sua inutilização para qualquer finalidade, eis que imprestáveis a subsidiar qualquer persecução penal”, analisou Mussi.

Por fim, determinou que: não se conhece do presente habeas corpus, concedendo-se, contudo, a ordem de ofício, nos termos do artigo 654, § 2º, do Código de Processo Penal, para anular a sentença condenatória, determinando-se ao magistrado singular que desentranhe dos autos as provas obtidas com as interceptações telefônicas declaradas ilícitas, promovendo o novo julgamento da ação penal, como entender de direito”.

Sorrateiramente Rogério (Saco Preto) continua tentando furar Guedes


Auxiliares de Jair Bolsonaro relataram ao presidente a percepção de que a desavença entre os ministros Rogério Marinho e Paulo Guedes segue viva e que Marinho torce e trabalha pela saída do colega do governo. A leitura é que Marinho é responsável por apontar defeitos nos atos de Guedes, tendo colaborado para a proposta do Renda Brasil ser rejeitada. Em uma frase que contrasta com seu estilo, Bolsonaro declarou ser contra tirar dos pobres para dar aos paupérrimos.

Os auxiliares que falaram com Bolsonaro levaram a versão de que Marinho tem criticado Guedes nos bastidores e que isso tem atrapalhado o governo. De acordo com essas informações, o titular da pasta do Desenvolvimento Regional tem sustentado que o ministro da Economia não é insubstituível.

A colegas, Marinho tem negado qualquer tipo de ação contra Guedes, com o argumento de que o ministério tem lhe demandado muito e que não sobra tempo para intrigas.

Painel/Folha de S.Paulo

Depois de dizer que jornalistas são “bundões”, Bolsonaro chama repórter de “otário”

Durante cerimônia de reativação do alto-forno da Usiminas, em Ipatinga, o presidente Jair Bolsonaro voltou a se irritar e xingar repórteres ao ser questionado sobre os depósitos feitos na conta bancária da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, pelo ex-assessor de Flávio Bolsonaro Fabrício Queiroz e sua mulher, Marcia Aguiar. Por três vezes, chamou o jornalista de O Globo, que cobria a viagem, de “otário”. Outros jornalistas também fizeram a pergunta, que não foi respondida. Os valores na conta da primeira-dama somaram R$ 89 mil. Bolsonaro retrucou fazendo perguntas sobre movimentações financeiras da família Marinho, proprietária do jornal.

A pergunta de um repórter do jornal Estado de Minas, que questionou se Bolsonaro havia se arrependido de ataques anteriores a repórteres, foi classificada de “indecente”. Antes dos novos ataques a jornalistas, feitos durante entrevista coletiva ao longo de gradis que o separavam dos repórteres, o presidente abriu o discurso no fim da manhã em cerimônia na Usiminas também criticando os meios de comunicação. “O dia em que eu for elogiado pela imprensa, podem saber que o Brasil está indo mal”, disse.

Estadão Conteúdo

TRF-4 derruba decisão de Sergio Moro e absolve ex-tesoureiro do PT

Juízes da oitava turma do Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4) absolveram na noite desta quarta-feira, 26, o ex-tesoureiro do PT, Paulo Ferreira. Ele havia sido condenado por lavagem de dinheiro e associação criminosa dentro da operação Lava Jato pelo ex-juiz Sergio Moro.

Por unanimidade, o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator do recurso, e os colegas Thompson Flores e Leandro Paulsen consideraram que não havia provas suficientes para condenar Ferreira. Ele chegou a ficar preso por cerca de sete meses entre junho de 2016 e fevereiro de 2017 ao ser sentenciado por supostamente ter recebido financiamento de campanha com caixa dois na eleição de 2010.

Além de Ferreira, o presidente da empreiteira Construcap, Roberto Ribeiro Capobianco também foi absolvido. O empresário havia sido condenado a 12 anos de prisão e o petista a 9 anos e 10 meses de reclusão em regime fechado.

Veja

Em nota governadora Fátima Bezerra rebate Fábio Faria cobrando dos ministros potiguares prestígio dos ministros potiguares e ara manter ativa a Petrobras no RN

Bolsonaro e seu ministro Fábio Faria

O ministro das Comunicações do governo do Presidente Bolsonaro, que Fábio Faria (PSD) que ombreado ao também ministro potiguar Rogério Marinho não revelaram forças e prestígio para proteger os interesses do RN, responsabilizou a governadora Fátima Bezerra (PT) de inviabilizar  empresas do Rio Grande do Norte citando a venda dos ativos da Petrobras como exemplo numa tentando justificar sua total omissão. O Governo do Estado rebateu à crítica do deputado por meio de nota:

NOTA

Gestão do Governo do RN tem atuado para garantir investimentos das empresas no Rio Grande do Norte. Desde que assumiu o Governo do Estado, a governadora Fátima Bezerra tomou diversas medidas para tirar o Rio Grande do Norte da “idade da pedra” no ponto de vista da Legislação Tributária, proporcionando mais competitividade com relação aos Estados vizinhos. Ano passado foi sancionada a Lei que criou o Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Norte (Proedi) – com vigência até 2032 – uma medida que passou a dar mais segurança jurídica aos empresários, investidores e garantia de mais empregos e manutenção dos já existentes para a população potiguar. Da mesma forma, sancionou a Lei que alterou o marco legal do Fundo de Desenvolvimento Comercial e Industrial do RN (FDCI), para pagar compensações financeiras para os municípios. Ou seja, realizou importantes revisões de regimes tributários que impactaram o comércio, serviços e o turismo. Atuação essa que inverteu a tendência de migração de empresas do RN para outros territórios, o que vinha acontecendo em anos anteriores. Além disso, decretou a redução da cobrança de impostos no querosene de aviação (QAV) para as companhias aéreas, que evitou o colapso no turismo e aumentou, significativamente, o número de voos domésticos para o Rio Grande do Norte