Felipe Amorim, Gustavo Maia, Luciana Amaral e Marina Motomura
DO UOL, em Brasília
O presidente Michel Temer (PMDB) afirmou, em nota divulgada pelo Palácio do Planalto na noite desta quarta-feira (17), que “jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha” e negou ter participado ou autorizado “qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar”.
O comunicado foi divulgado horas após a publicação de reportagem do jornal “O Globo” segundo a qual o dono da JBS, Joesley Batista, afirmou à PGR (Procuradoria-Geral da República) que Temer deu aval à compra do silêncio de Cunha e do operador Lúcio Funaro, ambos presos na Operação Lava Jato.
Na nota, Temer confirmou ter se encontrado com o empresário Joesley Batista no começo de março, no Palácio do Jaburu, sua residência oficial, em Brasília, mas disse que “não houve no diálogo nada que comprometesse” sua conduta.