Arquivo diários:21/02/2015

Força-tarefa da Lava Jato caça doleiro que guarda dinheiro do petrolão

Reprodução/Revista Época “Juízo Final”: doleiro é peça-chave na mais importante fase da Lava Jato

Suíço-brasileiro é um dos principais operadores do petrolão, com clientes no alto escalão da Petrobras, lobistas e executivos de empreiteiras. Com um mandado judicial já expedido pela Justiça, investigadores tentam capturá-lo

 

 A Receita Federal informou à força-tarefa do Ministério Público Federal que investiga o petrolão, o esquema bilionário de corrupção descoberto na Petrobras, que o doleiro suíço-brasileiro Bernardo Freiburghaus deixou o Brasil em outubro de 2014 sem informar endereço em sua declaração de saída. Bernardo registrou apenas uma conta-corrente com cerca de 50 mil francos suíços depositados no banco Julius Baer, na Suíça, onde o doleiro tem residência. Na etapa mais importante da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, já batizada de Juízo Final, os investigadores vão tentar saber o montante movimentado por Bernardo, que guarda parte do dinheiro desviado da estatal, e onde ele está.
Segundo reportagem da revista Época, já em novembro os investigadores da Lava Jato já sabiam que o suíço-brasileiro é um dos principais operadores do petrolão, com clientes no alto escalão da Petrobras, lobistas e executivos de empreiteiras – entre eles o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e o ex-gerente da diretoria de Serviços Pedro Barusco. Bernardo atua desde os anos 1990 junto ao mercado negro dos bancos suíços, informa a revista, especializou-se em clientes cariocas e utilizava bancos diversos para despistar autoridades ao remanejar dinheiro para contas secretas.
Bernardo era auxiliado por uma brasileira poliglota de sua confiança para se comunicar com os bancos, o que era feito por e-mail. Ele tinha acesso direto aos gerentes dessas instituições. Com um mandado judicial já expedido pela Justiça, os investigadores da Lava Jato agora tentam capturá-lo e, assim, tentar chegar à origem do dinheiro por ele movimentado. Segundo a força-tarefa, fornecedoras da Petrobras, empreiteiras ou multinacionais do petróleo, são a fonte dos recursos desviados.A revista informa ainda que Bernardo possui um apartamento avaliado em R$ 3 milhões perto de Ipanema, no Rio de Janeiro, e era freqüentador do Gávea Golfe Clube. E tem investimentos no exterior – em 2014, fez um investimento imobiliário em Portugal, por exemplo, de quase R$ 2 milhões. Comprou imóveis em parceria com o advogado português Antonio Raposo Subtil em Lisboa.

 

“Segundo os depoimentos da delação premiada de Paulo Roberto Costa, Freiburghaus abrira uma conta no mesmo banco suíço Julius Baer para depositar parte do dinheiro da propina, US$ 5,6 milhões, paga pela Odebrecht. Costa disse que Freiburghaus fora orientado pelo ex-diretor da Odebrecht Rogério Araújo. Ele temia que o dinheiro destinado a Costa transitasse pelas mãos gananciosas de políticos. Desde o começo do caso, a Odebrecht nega qualquer ilegalidade”, diz trecho da reportagem.

Leia a íntegra

Minha delação premiada

Virou moda fazer delação premiada no Brasil.  Delação premiada é quando a palavra de um criminoso vale mais que a de um homem de bem.

Agora quando uma pessoa comete um crime, não precisa mais contratar um advogado, basta procurar o Ministério Público e fazer uma delação para depois ser premiado com o perdão.

Lembro-me, no caso da Operação Impacto, quando fui convidado pelo vereador, Fernando Lucena, que está vivo para contar, para ir ao Ministério Público, pensei que tratava-se de uma denuncia que fizemos ao MP sobre os fantasmas da Câmara Municipal na gestão do presidente, Dickson Nasser. Chegando lá, entrei numa sala pequena, onde estavam os promotores, Jean Polacek, Afonso Ligório e Gaovanni Rosado.

Logo sem muito arrodeio, o promotor, Afonso Ligório, com os olhões aboticados atrás dos óculos fundo de garrafas, disse que tinha muitas denúncias contra “crimes que eu teria cometido”, e continuou dizendo que aquele era o momento para eu me livrar das acusações que o MP poderia fazer contra mim.  Os três promotores me ofereceram uma delação premiada em troca de um “perdão judicial” que certamente eles conseguiram na justiça e até conseguiram me tirava do processo.. Eles me adiantaram que já tinham até falado com o juiz sobre a retirada do meu nome do processo, e não sendo possível o perdão.. Repito, Fernando Lucena está vivo para testemunhar.

Eu respondi perguntando, que não tinha cometido crime algum, e se eles tivessem provas contra mim, porque estavam tentando uma delação premiada? Disse que não aceitava porque não sabia nada se algum vereador tinha recebido dinheiro para votar contra os vetos do prefeito, Carlos Eduardo Alves. Eu é que não recebi e votaria novamente contra os vetos porque o prefeito Carlos Eduardo Alves estava acomunado com o pai dele, então prefeito de Parnamirim, Agnelo Alves, com o objetivo de engessar a Zona Norte com o novo Plano Diretor para derivar a demanda do mercado imobiliário  para Parnamirim com a intenção de beneficiar amigos que compraram terrenos em Nova Parnamirim o que comprovadamente aconteceu.. Quem tinha ou tem terrenos em Parnamirim ficou milionário, e os terrenos na Zona Norte de Natal não valem nada, mesmo com a construção da ponte Newton Navarro. Contra fatos não existe argumentos.

Mas, voltando a questão da delação premiada, quero dizer que me ofereceram uma grande oportunidade de lascar meus inimigos e desafetos da politica, e ainda sair na condição de bonzinho.. Imagine se eu aproveitasse a ‘delação premiada’ e inventasse mentiras para lascar e comprometer meus inimigos políticos? Garanto que minha mentira teria mais valor que qualquer palavra de um inocente.

Quem garante que o delator não está mentindo?

Preferi ser condenado politicamente, numa armação que entrou até a retirada de uma denuncia de fraudes do Programa do Leite no município de Apodi, quando um determinado produtor deixou de ser denunciado em troca da nossa condenação que  aproveitar do virulento desejo do MP em condenar pessoas usando as mentiras que eu poderia inventar.  O processo subiu para o TJRN e os desembargadores não absorveram com medo da opinião pública, mas, reduziram penas reformando a decisão de 1ª grau ao ponto de ser apenas uma penalidade moral que certamente será reformada no STJ – Superior Tribunal de Justiça com minha absorvição.

Tiro uma conclusão das delações premiadas: a lei de delação e o ministério público estão sendo os melhores advogados dos verdadeiros criminosos. No Brasil está sendo assim, a pessoa depois de cometer um crime, é premiada. Que o diga Carla Ubarana, George Olímpio e Richadson Macedo que está gordo igual um pato andando de Land Rover.

 

 

 

 

Desembargador nega aposentadoria e manda ex-governador procurar o SUS

Magistrado nega retomada de aposentadoria para ex-governador de Mato Grosso e recomenda-lhe buscar socorro no Sistema Único de Saúde, caso não tenha como arcar com tratamento, conforme alega

 

O desembargador José Zuquim Nogueira negou, neste mês, recurso a dois ex-governadores de Mato Grosso que reivindicavam a continuidade do pagamento de suas aposentadorias. Zuquim manteve a decisão da juíza Célia Regina Vidotti, da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Popular, que considerou inconstitucional o benefício assegurado até para ex-governadores-tampões. Embora proibidas desde 2003 no estado, as pensões dos ex-governadores que exerceram o mandato antes daquele ano custavam anualmente quase R$ 3 milhões aos cofres públicos de Mato Grosso.  Em 11 estados, as aposentadorias dos ex-chefes do Executivo estadual geram despesas de R$ 24 milhões, conforme revelou a Revista Congresso em Foco.

Amanhã termina o horário de verão

O horário de verão está chegando ao fim. Os brasileiros que vivem nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul devem atrasar seus relógios em uma hora à meia-noite deste sábado (21) –na virada do sábado para o domingo.

No total, o horário de verão foi responsável pela redução de 0,5% no consumo total de energia no país, informou o Ministério de Minas e Energia, em balanço preliminar.

 

Banco português quer penhorar Arena das Dunas

O Banco Caixa Geral, de Portugal, que emprestou R$ 50 milhões à Construtora OAS S.A. em dezembro passado, pediu ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo a penhora das ações da  empreiteira junto às Arenas das Dunas, em Natal; Fonte Nova, em Salvador; e do Grêmio, em Porto Alegre.

O débito, corrigido até o dia 10 de fevereiro, quando a ação foi protocolada na Corte de Justiça, chegava aos R$ 51,3 milhões.

Presidente da Assembléia emite nota sobre denuncia do MPRN

NOTA À IMPRENSA

Sobre as denúncias apresentadas na tarde desta sexta-feira (20) pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte, o deputado estadual Ezequiel Ferreira de Souza, em respeito a opinião pública e ciente de sua idoneidade, informa que não foi comunicado oficialmente sobre os novos fatos da investigação.

Quando ouvido anteriormente, prestou todos os esclarecimentos aos agentes do Ministério Público responsáveis pelos trabalhos investigatórios. Por isso, recebeu com surpresa a notícia do oferecimento da denúncia e esclarece por fim que confia na Justiça e manifesta improcedência da denúncia.

Natal, 20 de fevereiro de 2015
Deputado Ezequiel Ferreira de Souza