Dentada de alma: BB patrocinou programa de TV com quadro de Val Machiori

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a publicidade no valor de R$ 350 mil ao ano durou apenas o período em que a socialite atuou no programa

Sara Resende

O Banco do Brasil patrocinou o Programa Amaury Jr., na Rede TV!, entre 2010 e 2011, época em que a apresentadora e socialite Val Marchiori apresentava um quadro no semanário. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a publicidade no valor de R$ 350 mil ao ano durou apenas o período em que a socialite atuou no programa. Marchiori optou pela saída da Rede TV! para participar do reality show Mulheres Ricas, na TV Bandeirantes.

Imprensa esmiúça relação entre socialite e Bendine

A Polícia Federal investiga se houve irregularidades em empréstimo concedido pelo Banco do Brasil à empresa de Marchiori, a Torke Empreendimentos. O inquérito da PF foi instaurado neste mês para averiguar se o crédito de R$2,79 milhões repassado à empresa seguiu as normas internas do banco. Em nota, a socialite afirmou que “a operação de financiamento da empresa Torke foi contratada respeitando todos os procedimentos legais”.

Também foi noticiado, pelo jornalFolha de S.Paulo, que o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, deu uma carona à Val Marchiori em um jato a serviço do BB em viagem à Argentina, em abril de 2010, quando Bendine presidia o banco. A declaração foi feita por um funcionário da instituição em depoimento ao Ministério Público. Val confirmou a versão do presidente: “Mostra-se absolutamente despropositado atrelar a minha pessoa a um profissional de carreira”, disse.

De acordo com a Folha, na viagem a Buenos Aires, Bendine e Marchiori ficaram hospedados no mesmo hotel, um dos mais caros da capital argentina. Bendine negou que os dois tivessem viajado juntos e disse que sua presença no mesmo hotel foi coincidência. A assessoria do Banco do Brasil negou que Val Marchiori tenha voado no avião usado pelo então presidente do BB. O jato, segundo o jornal paulista, pertencia ao Banco da Patagônia e foi emprestado para o Banco do Brasil, que controla quase 60% do capital do banco argentino.

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