Arquivo diários:24/07/2015

Dilma apoia conversa entra Lula e FHC

O Palácio do Planalto expressou apoio à iniciativa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de buscar aproximação com seu antecessor, o tucano Fernando Henrique Cardoso, e indicou que a presidente Dilma Rousseff também está disposta a participar de uma conversa com eles.

“Em todos os países democráticos é natural que ex-presidentes conversem e, muitas vezes, que sejam chamados pelos presidentes em exercício. Essa é uma prática comum nos Estados Unidos, por exemplo”, afirmou o ministro Edinho Silva, chefe da Secretaria de Comunicação Social do Palácio do Planalto.

“Vejo com bons olhos a possibilidade de diálogo entre Fernando Henrique e Lula, como vejo com naturalidade que o mesmo aconteça com a presidenta”, concluiu.

PMDB e Planalto começam a pensar em substitutos para Eduardo Cunha, diz o jornalista Fernando Rodrigues

Assunto é tratado com reserva, mas nomes são analisados

Na lista, Lelo Coimbra, Osmar Terra e Edinho Araújo

Opção considerada é nome mais experiente de outra sigla

Miro Teixeira é o deputado há mais tempo com mandato

O comando do PMDB e o Palácio do Planalto consideram inevitável que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, venha a ser denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Quando a denúncia vier, no âmbito da Operação Lava Jato, haverá pressão para Cunha se afastar do cargo de presidente da Câmara. Se for esse o desfecho, quem no PMDB poderá substituí-lo? Esse debate já começou dentro do PMDB e no Palácio do Planalto.

Por enquanto, a lista dos possíveis substitutos está em formação. Poucos têm relevância na bancada peemedebista atual para tentar construir um consenso.

Caciques peemedebistas citam preliminarmente alguns nomes que poderiam agradar ao PMDB e ao Palácio do Planalto (não necessariamente nessa ordem): os deputados federais Lelo Coimbra (ES), Osmar Terra (RS) e Edinho Araújo (SP), este último atualmente ministro dos Portos.

Impeachment nesse momento é um golpe à ordem constitucional, diz Pepe Vargas

Rio – O ministro-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Pepe Vargas, afirmou nesta sexta-feira, 24, que qualquer discussão sobre impeachment da presidente Dilma Rousseff neste momento deve ser considerada como golpe. Vargas participa no Rio de cerimônia de entrega oficial dos documentos da Comissão Nacional de Verdade (CNV) ao Arquivo Nacional.

“Impeachment nesse momento é um golpe à ordem constitucional. Não tem nenhum crime de responsabilidade da presidente da República. Tu não mantém ou tira um governo pelo índice de aprovação ou não desse governo”, afirmou ao ser questionado sobre um eventual encontro entre a presidente Dilma Rousseff e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso para discutir a crise política.

Força-tarefa da Lava Jato deve denunciar Cunha e Collor em agosto, diz colunista da Folha

A colunista da Folha, Natuza Nery, disse em sua coluna que  os investigadores da Lava Jato se preparam para denunciar em agosto a primeira leva de políticos acusados no esquema de corrupção da Petrobras. Ao menos cinco processos contra autoridades estão praticamente prontos para ser apresentados ao Supremo Tribunal Federal, entre eles o do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL). As primeiras denúncias têm como alvo os casos considerados mais consistentes.

Senador Ciro Nogueira distribuía propinas no PP, diz delator

Em depoimento prestado no final de junho no âmbito das investigações da Operação Lava Jato, o ex-diretor de refino e abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou que o senador Ciro Nogueira (PP-PI), atual presidente da sigla, e o ex-ministro das Cidades Mário Negromonte foram dois dos responsáveis pela divisão da propina, fruto do esquema de corrupção na Petrobras, destinada a políticos do PP.

Além disso, conforme os depoimentos de Paulo Roberto Costa ao juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná, houve uma “certa ruptura” entre os grupos internos do partido liderados por Negromonte e Ciro Nogueira. O desentendimento foi motivado por disputa de recursos desviados da estatal.

Senador Romário quer acabar com as carteiradas

Resultado de imagem para senador RomárioEstá pronto para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado um projeto de lei que torna crime a “carteirada”, prática ainda adotada por alguns agentes públicos para não cumprirem obrigações ou obterem privilégios indevidos. De autoria do senador Romário (PSB-RJ), o PLS 66/15 altera o Código Penal e impõe pena de detenção, de três meses a um ano, e multa para os infratores.

A pena é aumentada em um terço de a carteirada for dada por autoridades e familiares de membros dos três poderes e comandantes das Forças Armadas. Ou ainda se a houver ameaça ou constrangimento a agente público no exercício da função.