Arquivo diários:07/09/2015

Dinheiro aumenta a felicidade e reduz a ansiedade, aponta estudo britânico

Do UOL, em São Paulo

Dinheiro traz felicidade, sim. Pelo menos é o que sugere um estudo do escritório de estatísticasnacionais do Reino Unido (Office for National Statistics, ou ONS). Uma das conclusões da pesquisa é que, quanto maior a riqueza das pessoas, maior o nível de satisfação com a vida e de felicidade pessoal, e menor é a sensação de ansiedade.

A análise também mostrou que a riqueza financeira –como dinheiro no banco, ações e investimentos– tem mais impacto na felicidade do que bens como imóveis e carros.

A pesquisa levou em conta dados de 2011 e 2012, mas foi divulgada apenas neste mês.

A felicidade de um indivíduo, segundo o ONS, foi medida por meio de quatro perguntas: “quão satisfeito está com sua vida atualmente?”, “até quanto sente que as coisas que faz em sua vida valem a pena?”, “quão feliz se sentiu ontem?” e “quão ansioso se sentiu ontem?”. Os entrevistados deveriam dar um valor de um a dez para cada pergunta.

Família de advogado que ameaçou Dilma alega que ele tem problemas mentais

Candidato a deputado federal pelo PSDB nas últimas eleições, Garcia publicou vídeos nas redes sociais em que prometia “arrancar a cabeça” de Dilma, caso ela não renunciasse ou se suicidasse até ontem.

Em decisão proferida nesta sexta (4), o juiz Macus Vinicius Bastos determinou que Garcia permaneça a uma distância mínima de 1 quilômetro da Praça dos Três Poderes e da Esplanada dos Ministérios.

A família de Garcia argumentou à Polícia Federal que ele sofre de problemas psicológicos. O magistrado argumentou, porém, que o fato de exercer uma profissão, ser casado e bem articulado comprova que o advogado é capaz de cumprir a determinação judicial.

Levy: Brasil está preparado para lidar com alta na taxa de juros dos EUA

Reuters

O Brasil está bem preparado para lidar com qualquer volatilidade do mercado resultante de uma alta na taxa de juros dos Estados Unidos, disse o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, nesta segunda-feira (7), em Madri.

Levy afirmou em uma reunião na capital espanhola que os bancos brasileiros foram bem capitalizados e têm grandes reservas cambiais.

“Isso nos assegura que, mesmo se começar uma volatilidade após o início de ajustes na taxa de juro dos EUA – e haverá volatilidade, porque hoje o mercado está menos fluido e não fazemos o trabalho que costumávamos fazer para absorver os choques – no Brasil estamos bem preparados para enfrentar esse primeiro período de volatilidade”, disse Levy.

O ministro da Economia espanhol, Luis de Guindos, em discurso no mesmo evento, disse que um aumento da taxa nos EUA poderia produzir certa volatilidade e incerteza, mas acredita que o Federal Reserve fez um bom trabalho na preparação do terreno para um aumento.

“Eu não acho que vai ter um impacto significativo (na economia espanhola)”, declarou ele no evento organizado pelo jornal espanhol El País.

Muitas economias emergentes estão preocupadas de que uma alta na taxa do Fed desencadearia grandes saídas de capital dessas economias, criando uma turbulência no mercado que prejudicaria o crescimento.

A economia brasileira entrou em recessão técnica oficialmente ao encolher mais do que o esperado no segundo trimestre, com contração da indústria, serviços e agricultura, assim como queda nos investimentos e consumo das famílias, pavimentando ainda mais o caminho para o país fechar 2015 com o pior desempenho da atividade em 25 anos.

Mas Levy expressou confiança de que a economia do país começará a sair da recessão em breve.

“A recuperação é uma questão de meses exatamente porque o governo tem tido a força de tomar as medidas necessárias a curto prazo”, declarou ele.

"Flávio Rocha escolhe argumentos como seus compradores escolhem marcas e tipos de roupa: pela aparência," diz Luis Nassif

O Jornalista  Luis Nassif reagiu a entrevista do empresário potiguar no Estadão quando disse que o “impeachment seria um caminho com menos sofrimento”.

Dono das lojas Riachuelo, Flávio Rocha é um homem rico. Muito rico, diria. Mas não é uma pessoa bem sucedida.

É um homem do nordeste. Mas seu sonho sempre foi ser um intelectual de peso e um empresário do sudeste, uma liderança referencial, o homem que fosse respeitado não apenas por seu dinheiro, mas por sua inteligência.

Por isso, desde cedo aproximou-se de um brasileiro muito inteligente, Roberto Campos, e tentou absorver sua inteligência. Nunca conseguiu, assim como Campos também nunca conseguiu desenvolver inteligência para ganhar dinheiro. Cada qual com sua inteligência.

Flávio escolhe argumentos como seus compradores escolhem marcas e tipos de roupa: pela aparência.  A Riachuelo vende produtos populares, copiados das boutiques, e Flávio vende ideias banais, copiadas da academia. Em ambos os casos, produtos meramente banais.

Só isso explica sua entrevista ao Estadão, ousando analisar a “matriz econômica” de Dilma, confundindo com as políticas de inclusão e outras políticas sociais que, aumentando substancialmente o mercado de consumo interno, aumentaram substancialmente o faturamento das lojas Riachuelo, que, como ele sabe, vendem para o mercado interno e para o público popular. E sustentando – com a segurança dos ignaros – que um impeachment rápido é melhor do que três anos de governo inerte.

Papa reforma leis para anular matrimônio

CIDADE DO VATICANO (ANSA) – O papa Francisco deverá divulgar amanhã (8) duas reformas no processo canônico que trata da anulação dos matrimônios, disseram fontes locais. As mudanças foram feitas com ?motu proprio?, que é uma normativa da Igreja Católica expedida diretamente pelo Pontífice e tem a forma de decreto.

Os dois decretos de Francisco se intitulam ?Mitis Iudex Dominus Iesus? e ?Mitis et misericors Iesus? e abrangem tanto as igrejas ocidentais quanto as orientais. Os detalhes sobre as mudanças nos itens para nulidade do casamento serão apresentados em uma coletiva de imprensa no Vaticano, nesta terça-feira (8), pelo presidente da Comissão Especial para a Reforma do Processo Matrimonial Canônico, monsenhor Pio Vito Pinto, e outros cinco religiosos.

A comissão foi criada por Jorge Mario Bergoglio em agosto de 2014. Em vários discursos, como um em janeiro de 2015 para especialistas em direito canônico, o Papa demonstrou sua intenção de facilitar e agilizar os pedidos de anulação do matrimônio. Os outros membros da comissão, além de Pinto, são o cardeal Francesco Coccopalmerio, o monsenhor Dimitrios Salachas, o também monsenhor Luis Francisco Ladaria Ferrer, o jesuíta Alejandro W. Bunge e o padre Nikolaus Schoch. (ANSA)

Garibaldi deverá receber alta hospitalar

Depois do susto e internação de urgência, o senador Garibaldi Filho deverá receber alta, amanhã (8),  da equipe comandada pelo médico Roberto Kalil Filho, do Hospital Sírio-Libanês.

Garibaldi deu entrada na unidade hospitalar, no último dia 1º de setembro, com hematúria (sangue na urina), decorrente de um cálculo renal, mas durante a avaliação clínica foram detectadas obstruções em artérias coronárias. O que resultou na necessidade de realizar um cateterismo.

 

Josias de Souza: "Gestão Dilma está na UTI e Lula diz que é febre"

Josias de Souza*

A plateia pouco pode fazer contra o derretimento econômico e moral da administração pública. Isso não significa que, além de ser tapeada, tenha que ser tratada como uma plateia estúpida. A presidência de Dilma encontra-se na UTI. Deve-se a Lula boa parte da septicemia que paralisou o governo. Foi ele quem criou a fábula da gerentona. Foi nos governos dele que nasceram o mensalão e o petrolão.

A despeito de tudo isso, Lula acha que não deve nada a ninguém. Muito menos explicações. E ainda se julga autorizado a fazer o papel de clínico geral. Afirma que a roubalheira não pode afetar a “governabilidade do país.” E sustenta que a ruína econômica é banal: “É como uma febre de 39 graus. Alguém morre por causa disso? É só tomar um remédio e pronto!”

Lula fez o diagnóstico numa entrevista ao jornal argentino Pagina 12. Nela, disse que o impeachment não é remédio adequado. Até porque a crise política também lhe parece trivial: “Não é difícil encontrar uma saída. Hoje temos uma certa insegurança na base de sustentação do governo, por divergências entre a Câmara e o governo, entre os partidos políticos. Mas, se recuperarmos a harmonia política, também poderemos resolver os problemas econômicos.”

Ainda que a plateia fosse estúpida e que Dilma virasse a gestora impecável do fabulário petista, Lula ainda teria de responder às seguintes perguntas: o que madame pretende fazer? O que o governo dela tem a oferecer além de mais impostos?

Ninguém lembra o que Dilma propunha na campanha do ano passado. Ainda que lembrasse, não adiantaria. Era empulhação. Fingir que não tem nada a ver com a encrenca pode auxiliar na desconversa de Lula, mas não é uma solução. Se o criador acha que ajuda sua criatura mantendo-se desconectado da realidade, problema dele.

Como diz o vice-presidente Michel Temer, “ninguém vai resistir três anos e meio com esse índice baixo. Se a economia melhorar, acaba voltando um índice razoável. Mas, se ela continuar com 7% e 8% de popularidade, fica difícil.” Só há uma maneira infalível de um governante alcançar a popularidade: a prosperidade.

Desfile de 7 de setembro em Brasília termina com atos de vandalismo

Aproximadamente 25 mil pessoas participaram do desfile cívico. No final, um muro de aço colocado para proteger autoridades foi pichado e derrubado por manifestantes

O desfile do Dia da Independência nesta segunda-feira (7), em Brasília, reuniu em torno de 25 mil pessoas conforme a Polícia Militar do Distrito Federal (PM) e terminou com atos de vandalismo. Um muro de aço erguido para proteger as autoridades que assistiam ao evento foi pichado e derrubado por manifestantes.

O desfile de 7 de setembro começou por volta das 9h com a presença da presidente Dilma Rousseff. Ela assistiu a todo o evento, que durou cerca de 1h40, ao lado do vice-presidente Michel Temer e de 13 ministros. Ao todo, 3 mil militares participaram do desfile que custou cerca de R$ 800 mil aos cofres públicos. Cerca de R$ 300 mil a menos em comparação aos gastos do ano passado.

Entre os que estavam ao lado de Dilma, se destacavam os ministros Aloizio Mercadante, da Casa Civil; Jaques Wagner, da Defesa; José Eduardo Cardozo, da Justiça e Edinho Silva, da Secretaria de Comunicação Social.

Para proteger as autoridades que estavam no desfile, a organização ergueu, pela primeira vez, um muro de aço na Esplanada dos Ministérios. O acesso às arquibancadas foi limitado e houve fila para conseguir acesso ao desfile, já que as pessoas precisaram ser revistadas. A mudança revoltou parte do público, que acordou cedo para assistir ao evento. A novidade foi classificada por opositores do governo como “Muro da Vergonha”.

No final do desfile, manifestantes picharam o muro de aço com frases como “fora Dilma”, “impeachment já” ou “intervenção militar já”. Houve também quem desenhasse no muro o boneco inflável “Pixuleco”, uma caricatura do ex-presidente Lula vestido de presidiário. O “Pixuleco” se tornou um símbolo dos protestos contrários ao governo federal.

Depois disso, o muro também foi chutado e derrubado por manifestantes. A Polícia Militar interveio e conseguiu dispersar rapidamente os insatisfeitos. Até o fechamento desta matéria, ninguém havia sido preso.