No instante que nosso Estado passa por tantas dificuldades é inadmissível que a sociedade apoie o governador Robinson Faria em conceder aumentos aos grevistas da UERN.
Estamos vivendo um momento de crise quando o governo está juntando dinheiro e sacando do Fundo de Previdência para manter os salários de todos os servidores do Estado em dia, como pode a turma da UERN fazer greve para melhorar seus salários? Esses grevistas deveriam ter vergonha na cara, isso é um despautério, um escárnio para quem é contribuinte e deseja ver o aparato de segurança enfrentando à violência e criminalidade que nos amedronta. Não existe mais dinheiro para pagar ensino superior que é responsabilidade do Governo Federal, nossa sociedade tem que repudiar essa pressão descabida, sempre feita nos inícios de governo, para tirarem proveitos pecuniários em detrimento as verdadeiras prioridades do nosso povo. O governador está certo em manter as escolas da rede estadual funcionando, hospitais públicos e as polícias civil e militar fazendo milagres diante de uma crise no sistema prisional, mas aumentar salários desses grevistas que já ganham muito, não!
Por mim, esta UERN ficaria em greve até o dia em que a nossa classe política conseguisse federaliza-la, tirando das nossas costas um peso de R$ 300 milhões por ano que serve para formar muitos paraibanos e cearenses com recursos o pobre RN.
Esses grevistas deveriam saber que quem pagará seus aumentos salariais não é o governador, somos nós contribuintes que estamos apertados querendo e reivindicando outras prioridades, o dinheiro do Estado tem dono que sonos nós.
Faço minhas as palavras do jornalista Alex Medeiros que sabiamente e corajosamente redigiu um texto irrepreensível.
Por Alex Medeiros
A UERN E A PIADA
Quando se trata de uma sub-espécie que habita Mossoró, convém sempre contar a piada e depois explicá-la. Hoje algumas figuras abjetas confundiram pastel com pasteurização ao relembrarem que há três anos eu chamei uma greve da UERN de “legal”.
O motivo, é óbvio, foi gerado pela burrice esférica dos aldeões do oeste e pela cavilação de misturar uma opinião sobre uma paralisação e uma outra contrária à condição de instituição estadual de ensino daquela universidade. Ser contra ou a favor de greve na UERN ou no raio que o parta não é parte da minha concepção de que a universidade é, sim, um desperdício luxuoso num estado miserável que mal tem recursos para cumprir sua obrigação constitucional para com a educação básica e torra R$ 300 milhões/ano com uma entidade que deveria estar sob o controle do governo federal, como manda a nossa Carta Magna.
Quanto aos manés e lucrécias de Mossoró, os burraldos de aldeia, sequer aprenderam a distinguir duas opiniões distintas. Vivem, no destino que a subcultura histórica lhes aprisionou, são vítimas de uma greve permanente de saber. Quer que desenhe?
Alex Medeiros