O governo tem trabalhado com a certeza de que será derrotado no TCU (Tribunal de Contas da União) e, pela primeira vez, acredita que corre o risco real de perder o apoio do ex-presidente Lula.
Lula passou a fazer críticas públicas à política econômica deste segundo mandato. Na quinta-feira (10), assustou a cúpula do Palácio do Planalto ao dizer, publicamente, que o ajuste fiscal promovido pela presidente significa corte de salário e emprego.
E foi além. “A economia não poderia funcionar [em sua administração] sem uma política de, primeiro, muita previsibilidade. Porque em economia não existe mágica, existe uma palavra chamada confiança e credibilidade. E se ela existir entre os governantes e os governados, tudo fica mais fácil.”
O problema é que confiança e credibilidade são dois atributos que a gestão de sua criatura perdeu nos últimos meses do segundo mandato.