O governo tem trabalhado com a certeza de que será derrotado no TCU (Tribunal de Contas da União) e, pela primeira vez, acredita que corre o risco real de perder o apoio do ex-presidente Lula.
Lula passou a fazer críticas públicas à política econômica deste segundo mandato. Na quinta-feira (10), assustou a cúpula do Palácio do Planalto ao dizer, publicamente, que o ajuste fiscal promovido pela presidente significa corte de salário e emprego.
E foi além. “A economia não poderia funcionar [em sua administração] sem uma política de, primeiro, muita previsibilidade. Porque em economia não existe mágica, existe uma palavra chamada confiança e credibilidade. E se ela existir entre os governantes e os governados, tudo fica mais fácil.”
O problema é que confiança e credibilidade são dois atributos que a gestão de sua criatura perdeu nos últimos meses do segundo mandato.
A cúpula da Igreja Católica no RN está sendo responsável e abençoando a reativação da amizade do governador Robinson Faria com seu compadre e deputado estadual José Dias.
Na reunião que acorreu na residência oficial do arcebispo, no Centro da Cidade, em Natal eles estiveram juntos para tratar da programação das celebrações aos mártires de Cunhaú e Uruaçu, que acontece no período de 20 de setembro a 3 de outubro próximos
O encontro teve a participação, além do arcebispo metropolitano Dom Jaime Vieira Rocha, os padres Chagas (vigário especial da região urbana), Murilo (pároco de Parnamirim) e Júlio César (pároco de Candelária).
O encontro está sendo entendido como uma sinalização que a igreja está dando em promover as pazes dos amigos.
Depois de colocarem o ABC numa crise sem precedentes, o deputado Rogério Marinho quer empurrar o presidente, Rubens Guilherme para ser candidato a prefeito de Parnamirim.
Rogério, também conhecido como ‘Saco Preto’, articula a candidatura de Rubens pelo PSDB.
Diante da situação vexatória que eles colocaram o ABC, o povo de Parnamirim está levando na gozação a pretensão dos tucanos abecedistas.
O agravamento da crise no governo Dilma Rousseff intensificou o contato de membros do PMDB aliados ao vice-presidente, Michel Temer, com integrantes da oposição e levou o PSDB a discutir, internamente, que papel a sigla deve exercer caso a petista deixe a Presidência e o peemedebista assuma.
Nesse cenário, é consenso entre os tucanos que o partido será obrigado a participar de um “acordo para dar sustentação política” à nova gestão no Congresso. Em contrapartida, há uma expectativa de que Temer se comprometa a não disputar a reeleição.
Há divergências, no entanto, se devem integrar ministérios num eventual mandato de Temer. Segundo a Folha apurou, dois dos principais nomes da sigla, o senador Aécio Neves (MG), presidente do partido, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, avaliam que o PSDB não deve indicar quadros.
Em reuniões com aliados ao longo da última semana, Aécio deixou claro que, ainda que seja inevitável a sigla pactuar um acordo em torno de um programa de governo de Temer no Congresso, não quer que o partido endosse indicações na Esplanada.
Alckmin também defendeu a auxiliares que o PSDB não participe de uma eventual gestão Temer. Publicamente, o governador deu pistas de sua posição sobre o assunto.
O governador Robinson faria, determinou a secretária chefe do Gabinete Civil do Estado, Tatiana Mendes Cunha, anunciar hoje, na Governadoria, o segundo plano de ação para enfrentamento da seca.
Será apresentado o Plano de Detalhado de Resposta com todas as medidas que o Governo do Estado para atender às necessidades de abastecimento às populações dos 159 municípios em estado de emergência no Rio Grande do Norte. O primeiro plano de ação foi anunciado em janeiro deste ano.
O governo do RN também vai divulgar as medidas a serem adotadas para garantir o abastecimento humano e animal, além da oferta de forragem para o rebanho. O Estado vai publicar novo decreto de emergência.
Devem continuar os mesmos 159 municípios do último decreto nº 24.209, publicado que começou a valer no dia 15 de março deste ano que tinha prazo de validade de 180 dias que se encerra este mês.
Para o jornal britânico Financial Times, a economia do Brasil virou uma “bagunça”, o sistema político brasileiro apodreceu e a eventual saída da presidente Dilma “só resultaria num político medíocre substituído por outro”. As críticas foram feitas em editorial publicado pelo jornal nesse domingo (13) intitulado “A terrível queda do Brasil do êxtase econômico”. “Se o Brasil fosse um paciente, os médicos o diagnosticariam como em estado terminal. Os rins não funcionam mais, e o coração vai parar em breve”, afirma o texto, atribuindo a comparação a um senador petista que pediu para não ser identificado.
De acordo com o editorial, o Brasil enfrenta o “começo de um estresse econômico extremo”, marcado pelo encolhimento da economia em 3% este ano e 2% em 2016. A publicação destaca que as finanças públicas “estão em desordem”, que o endividamento público voltou a crescer e que o país teve sua nota de crédito rebaixada pela agência Standard & Poor’s na semana passada.
Segundo o jornal, o rebaixamento não foi provocado exatamente pela crise na economia brasileira, mas pelo agravamento da crise política. “Dilma Rousseff, a presidente, não é amada por seu próprio partido, e sofre forte rejeição: ela é o presidente mais impopular da história do Brasil. Por isso, é quase impossível para ela responder adequadamente aos problemas econômicos. Especialmente com o Congresso mais preocupado em salvar a própria pele de uma investigação de corrupção que desviou US$ 2 bilhões da estatal de petróleo, a Petrobras.”
A eventual saída de Dilma, no entanto, não resolveria a crise, avalia o Financial Times, ao apontar a mediocridade como característica que une a presidente e sua linha sucessória, composta pelo vice-presidente Michel Temer e pelos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
De acordo com o jornal britânico, a solução passa por uma ampla renovação política no país, o que dificilmente ocorrerá antes de 2018, ano das próximas eleições gerais. Para o Financial Times, a situação do país ainda pode piorar. “Se outra agência de rating seguir a decisão da S&P, muitos investidores estrangeiros terão de vender suas aplicações no Brasil, tornando as coisas piores”.
Apesar das críticas, o jornal se posiciona contra um eventual afastamento de Dilma da Presidência. “A impopularidade de Rousseff é razão insuficiente para tirá-la do cargo: se fosse suficiente, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que estabeleceu as bases da estabilidade econômica desperdiçada agora pelo Brasil, não teria durado em seu segundo mandato”, ressalta.
O editorial também defende a permanência do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, elogiado por tentar cortar o inchaço no setor público brasileiro. O problema, observa o jornal, é que Levy “tem sido minado por outros que acreditam erroneamente que o Brasil pode voltar a gastar para escapar de seus problemas”. Para a publicação britânica, a saída de Levy, cogitada nas últimas semanas nos bastidores, terá efeito nocivo para o Brasil. “Os investidores adotarão uma visão sombria da capacidade do governo de endireitar as contas públicas.”
Aqui no RN vamos tirar a prova dos nove no quesito decisões da Justiça em relação aos pareceres do Tribunal de Contas do RN com relação as contas dos prefeitos municipais.
As contas do prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado e enviadas para apreciação da Câmara Municipal que rejeitou e desaprovou, mesmo assim ele disputou a prefeitura.
Em Caicó, o Tribunal de Contas reprovou as contas do prefeito de Caicó, Roberto Germano, e agora ela será apreciada pela Câmara Municipal. Agora, resta saber se as contas serão aprovadas ou rejeitadas obedecendo a posição do TCE, caso sejam reprovadas pelos vereadores, vamos esperar para saber se ele poderá ser candidato ou não.
Uma coisa é certa, o prefeito Roberto Germano vai comer dobrado com o presidente da Câmara que deseja ser candidato a prefeito e pelos vereadores que estão famintos.
Aqui em Natal foi o contrário, o TCE aprovou e a Câmara reprovou as contas do prefeito Carlos Alves, mas, mesmo assim ele continuou candidato e ganhou a eleição; em Caicó, as contas foram desaprovadas pelo TCE. Se a Câmara desaprovar também, ele poderá ser candidato com a desaprovação do TCE e da Câmara?
Deputados do PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, pressionam o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a dar prosseguimento aos pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Dos 22 requerimentos apresentados contra a petista desde o início de seu segundo mandato, 15 aguardam despacho do peemedebista. Entre os integrantes da bancada do PMDB que têm cobrado uma posição de Cunha, estão os deputados Lelo Coimbra (ES), Osmar Terra (RS), Lúcio Vieira Lima (BA) e Darcísio Perondi (RS), entre outros.
Eles querem que o presidente da Câmara dê andamento à petição assinada pelo ex-deputado federal Hélio Bicudo (SP), de 93 anos, militante dos direitos humanos e um dos fundadores do PT. Na peça apresentada há duas semanas, Bicudo acusa a presidente de ter cometido crime de responsabilidade por não ter estancado os desvios na Petrobras e por atrasar propositalmente o repasse de recursos de programas sociais aos bancos públicos, caso das chamadas “pedaladas fiscais”, em análise no Tribunal de Contas da União (TCU).
Apesar de ser apontado como favorável ao afastamento da presidente, Cunha tem reiterado que não tomará decisões “apenas por pressão”. O deputado disse, nesse domingo (13), que não pretende decidir sobre os pedidos nesta semana, como defendiam a oposição e alguns deputados do PMDB. “A chance de fazer algo nesta semana é pequena ou quase zero”, declarou Cunha ao blog do jornalista Fernando Rodrigues.
O movimento suprapartidário pró-impeachment, oficializado na semana passada, aguarda o despacho de Cunha, qualquer que seja sua decisão, para levar seu plano adiante. Na hipótese mais provável de uma negativa do presidente da Câmara, os oposicionistas pretendem apresentar um recurso ao plenário. Nesse caso, a decisão de Cunha poderá ser revertida pela maioria simples, ou seja, mais da metade dos parlamentares presentes à sessão. Com a manobra, abre-se um caminho para testar a força da tese do impeachment na Casa. Para que seja aberto um processo de afastamento da presidente, é necessário o apoio de pelo menos 342 dos 513 deputados.
Peemedebistas descontentes
Mesmo integrantes da bancada do PMDB contrários ao impeachment acreditam que pelo menos 20 colegas de partido apoiam o afastamento da presidente. A avaliação interna é que aumentou nos últimos dias o descontentamento dos peemedebistas com o governo. Seja pelo esvaziamento das funções de Michel Temer na articulação política, seja pelas perspectivas negativas na economia, intensificadas com a perda do grau de investimento do Brasil na avaliação da agência de risco Standard and Poor’s.
Levantamento feito pelo Congresso em Foco mostra que pelo menos 15, dos 67 deputados do PMDB, já se manifestaram publicamente a favor da saída imediata de Dilma. O deputado Danilo Forte (PMDB-CE) chegou a participar das manifestações contra o governo no último dia 16.
Outros cinco parlamentares da sigla já afirmaram em pronunciamentos que são favoráveis ao afastamento “em caso de agravamento da crise política”. Este é o caso Celso Pansera (RJ), aliado de Eduardo Cunha, e Baleia Rossi (SP), parlamentar próximo a Temer. “Não dá mais para aguentar a presidente Dilma. Ela perdeu a credibilidade junto ao povo, junto às empresas que geram empregos. Ela perdeu a confiança agora dos investidores internacionais. Ela está isolada”, avalia o deputado Darcísio Perondi. “Não há outra alternativa a não ser substituir [a presidente]”, acrescenta. Os parlamentares que trabalham pelo impeachment de Dilma acreditam que a Câmara terá uma posição sobre o assunto entre 30 e 60 dias.
Bicudo
Eduardo Cunha deu prazo de dez dias para o ex-deputado Hélio Bicudo fazer alterações em seu requerimento para ajustar a peça às formalidades legais exigidas pela Câmara para dar prosseguimento a pedidos de impeachment.
Essa petição é considerada a mais forte pelos defensores do afastamento da presidente por todo o histórico político de Hélio Bicudo. Mas Cunha avisa que ainda não decidiu que posição tomará em relação ao pedido do ex-petista. Outros casos mais simples ou sem consistência poderão ser examinados antes, adiantou o presidente da Câmara ao jornalista Fernando Rodrigues nesse domingo. “Ainda não decidi nada. Não tenho previsão de tomar qualquer decisão nesta semana. Mas se algum deputado apresentar uma questão de ordem, é preciso analisar o conteúdo e responder com cautela”, declarou. “Essa fofoca de que terça-feira vou apreciar está em vários lugares. Isso tem de desmentir”, acrescentou.