Arquivo diários:24/09/2015

PMDB na Câmara entrega a Dilma 7 nomes para ocupar ministérios

De Brasília

O líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), encontrou a presidente Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada na manhã desta quarta-feira (23) para entregar os nomes escolhidos pela bancada do partido para ocupar as pastas da Saúde e da Infraestrutura (fusão entre Portos e Aviação Civil) na reforma ministerial em curso no governo. A presidente deve anunciar seu escolhido nesta quinta-feira (24).

Os sete nomes foram escolhidos na terça-feira (22) em uma longa reunião da bancada, que decidiu fazer indicações por 42 votos a nove. Para Infraestrutura, os peemedebistas da Câmara indicaram José Priante (PA), Mauro Lopes (MG), Celso Pansera (RJ) e Newton Cardoso Júnior (MG). Para Saúde, foram indicados Saraiva Felipe (MG) – já vetado por Dilma -, Manoel Júnior (PB) e Marcelo Castro (PI).

Segundo um dos participantes da reunião, a petista recebeu a lista de nomes sem fazer comentários e ficou de dar uma resposta até esta quinta-feira. Ela não abordou no encontro a vontade que externou a interlocutores de manter no governo o atual ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, colocando-o na pasta de Infraestrutura. A bancada da Câmara é contra.

Picciani também defendeu a permanência do ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) no governo. Ele hoje ocupa o Ministério do Turismo. O líder do PMDB na Câmara informou o líder do partido no Senado, Eunício Oliveira (CE), sua intenção de manter Alves. Oliveira não tomou posição.

O Senado tem direito a duas indicações e deve manter Kátia Abreu (Agricultura) e Eduardo Braga (Minas e Energia). A intenção de Picciani é que Henrique Alves seja apresentado como o nome de consenso entre Câmara e Senado para ocupar o quinto ministério oferecido ao partido.

A oferta de ministérios ao PMDB garantiu ontem apoio do partido à manutenção dos vetos presidenciais na sessão do Congresso que foi interrompida nesta madrugada por falta de quórum. Segundo relatos, a presidente agradeceu a Picciani a “ajuda” da bancada.

Dilma adia para a semana que vem anúncio da reforma ministerial

Estadão Conteúdo

De Brasília

A presidente Dilma Rousseff avisou nesta quinta-feira (24) o vice-presidente Michel Temer que adiará o anúncio da reforma ministerial para a semana que vem.

Diante do impasse na definição do espaço a ser ocupado pelo PMDB na equipe, a presidente preferiu conversar mais com os aliados depois que retornar da viagem internacional. Dilma embarcará ainda nesta quinta-feira para Nova York, a fim de participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

O impasse ocorreu porque a bancada do PMDB na Câmara exige dois ministérios. Um deles está acertado que será o da Saúde, hoje controlado pelo PT, mas os deputados não aceitam pôr em sua cota as pastas de Turismo, ocupada por Henrique Eduardo Alves, e Aviação Civil, comandada por Eliseu Padilha.

O líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), ameaçou desfazer o acordo com o governo e retirar as indicações feitas se a bancada não conquistasse duas vagas na Esplanada.

Dilma ofereceu cinco ministérios para o PMDB, mas pode ampliar a participação do partido de Temer para seis, na tentativa de barrar eventuais pedidos de impeachment na Câmara e aprovar o ajuste fiscal.

Até agora, o favorito para ocupar o Ministério da Saúde, no lugar de Arthur Chioro (PT), é o deputado Manoel Junior (PMDB-PB), homem da confiança do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Recentemente, Manoel Junior disse que situação de Dilma era “quase insustentável” e recomendou a sua renúncia.

A última proposta apresentada por Dilma previa que Eliseu Padilha permanecesse na Aviação Civil e Helder Barbalho, filho do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), fosse deslocado da Secretaria da Pesca para Portos.

Para abrigar Helder, a presidente desistiria de fundir Portos e Aviação. O plano de Dilma é incorporar a Pesca ao Ministério da Agricultura.

Os ministros Eduardo Braga (Minas e Energia) e Kátia Abreu (Agricultura), que representam a bancada do PMDB no Senado, continuam em seus postos. Dilma quer prestigiar Temer e manter Padilha e Henrique Eduardo Alves, mas enfrenta resistências da bancada do PMDB na Câmara.

Estão massacrando o ex-governador Fernando Freire

Não se compreende certas decisões da justiça potiguar.

A mesma justiça que interdita a Penitenciária de Alcaçuz por super lotação é a mesma de determina que o ex-governador Fernando Freire seja transferido para lá.

Até hoje não se sabe qual o verdadeiro motivo que faz a necessidade da prisão dos ex-governador que poderia responder todos seus processos em liberdade como traficantes e outros criminosos que são considerados com pouco poder de ofensividade a sociedade.

No tempo da utilização de tornozeleiras eletrônicas  e prisões domiciliares a justiça através do Ricardo Arbex, da comarca de de Nísia Floresta, autorizou a transferência do ex-governador Fernando Freire para a penitenciária de Alcaçuz, na Grande Natal.
Um homem que na condição de governador do RN criou a inteligencia da polícia potiguar, que equipou o aparato policial com o equipamento de escuta ‘Guardião’ e foi comandante em-chefe da Polícia Militar, não deveria ser colocado junto de apenados de alta-periculosidade.

Isso é uma judiação..

Uma das técnicas  do MP é arrasar psicologicamente pessoas para obter delação premiada.

Não estou defendendo o ex-governador, apenas entendo que essa medida é desessenciaria.

Comissão da Câmara aprova definição de família como só homem e mulher

Em reunião tumultuada, a comissão que discute o Estatuto da Família aprovou nesta quinta-feira (24) o texto principal do projeto que define família como união entre homem e mulher. A comissão aprovou o relatório por 17 votos favoráveis e 5 contrários, mas quatro destaques ao texto ainda precisam ser aprovados.

Os deputados chegaram a iniciar a discussão dos destaques, mas as votações no plenário da Câmara dos Deputados, presidida por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foram iniciadas.

De acordo com o regimento interno da Casa, nenhuma comissão pode votar projetos e destaques simultaneamente ao plenário. Assim, os destaques devem ser apreciados em uma próxima reunião.

Após a conclusão da votação, a regra é que o projeto siga para o Senado sem necessidade de ser votado pelo plenário da Câmara. Deputados podem, entretanto, apresentar recurso para pedir que o texto seja votado pelo plenário antes de ir para o Senado. A deputada Érika Kokay (PT-DF), contrária ao projeto, já adiantou que fará isso.

Após o fim da reunião que aprovou o Estatuto da Família, deputados favoráveis à definição de família como união heterossexual se reuniram para uma fotografia e comemoraram a aprovação do projeto (veja vídeo acima).

O parecer do relator do projeto de lei que cria o Estatuto da Família, deputado federal Diego Garcia (PHS-PR), define a família como a união entre homem e mulher por meio de casamento ou união estável, ou a comunidade formada por qualquer um dos pais junto com os filhos.

O texto dispõe sobre os direitos da família e as diretrizes das políticas públicas voltadas para atender a entidade familiar em áreas como saúde, segurança e educação. De autoria do deputado Anderson Ferreira (PR-PE), a proposta tramita na casa desde 2013.

Discussão

Logo no início da sessão, antes mesmo de os parlamentares começarem a discutir o texto do projeto, a deputada Érika Kokay (PT-DF) afirmou que o projeto “institucionaliza o preconceito e a discriminação”.

O deputado Takayama (PSC-PR) interrompeu a deputada e gritou que “homem com homem não gera” e “mulher com mulher não gera”. Em seguida, manifestantes contrários ao projeto rebateram: “não gera, mas cria”.

Mais tarde, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) criticou o texto do relator. Ela disse que “dá nojo” ler o texto e afirmou que o deputado usou apenas preceitos religiosos em seu relatório. “O seu parecer é péssimo. E acho que a Câmara dos Deputados é melhor do que isso”, afirmou.

O deputado Bacelar (PTN-BA) defendeu que os homossexuais têm direito de receber igual proteção às famílias compostas por casais heterossexuais. “Que país é este? Que sociedade é esta que estamos construindo? Seria mais fácil, talvez, substituir a Constituição pela Bíblia”, ironizou.

O texto, segundo Bacelar, representa um retrocesso para a sociedade brasileira. “[O projeto] está excluindo, punindo e discriminando a família formada por um casal homoafetivo. Está fomentando a intolerância. É isso o resultado desse projeto de lei”, disse.

Por outro lado, o deputado Evandro Gussi (PV-SP) defendeu o projeto do Estatuto da Família. “Queremos que todas as pessoas homossexuais tenham seus direitos garantidos, mas a Constituição disse que a família merece uma especial proteção, porque é base da sociedade”, disse.

O deputado Elizeu Dionizio (SD-MS) também defendeu o texto de Diego Garcia e disse que, mesmo com as tentativas de adiar a votação, os defensores do projeto sairiam vitoriosos na reunião desta quarta.

Adiamento

Deputados contrários ao texto do Estatuto da Família apresentaram requerimentos para adiar a apreciação do texto, mas eles não foram aprovados. Um desses parlamentares foi o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), que apresentou requerimento de adiamento da votação por cinco sessões.

Braga acusou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de atrasar o início da sessão no plenário para que a votação do Estatuto da Família aconteça ainda hoje na comissão. A partir do momento em que a ordem do dia tem início no plenário da Casa, as comissões não podem mais realizar votações.

O primeiro vice-presidente da comissão que debate o Estatuto da Família é o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), conhecido por seu conservadorismo e por defender a “cura gay”. Ele chegou a presidir a reunião desta quinta. O presidente da comissão é o deputado Sóstenes Cavalcante (PSD/RJ).

Globo

Facebook sofre breve “apagão” pela segunda vez em 1 semana

San Francisco- O Facebook experimentou nesta quinta-feira problemas técnicos durante alguns minutos, por volta das 13h31 (horário de Brasília), quando os usuários que tentavam entrar na rede social receberam uma mensagem informando sobre o problema, o segundo “apagão” do serviço em uma semana.

O site “venturebeat” também afirmou que seus colaboradores em diversas partes do mundo foram afetados pelo mesmo problema.

O Facebook, por enquanto, não explicou qual pode ter sido o motivo da falha técnica. Quando tentavam acessar seus perfis, os usuários recebiam a mensagem: “Perdão, algo de errado ocorreu. Estamos trabalhando nisso e vamos consertar assim que pudermos”.

Muitos usuários do Facebook reclamaram durante o breve apagão, que também afetou o Brasil, pelo Twitter. A hashtag “#facebookdown” está entre as mais usadas pelos internautas.

A rede social criada por Mark Zuckemberg, com sede em Menlo Park, na Califórnia, tem 1,35 bilhão de usuários em todo o mundo.

Dólar cai 3,73% e fecha abaixo de R$ 4, após anúncios do BC e do Tesouro

Após encostar em R$ 4,25, o dólar comercial inverteu a tendência e passou a cair, fechando esta quinta-feira (24) com queda de 3,73%, a R$ 3,991 na venda. É a maior queda percentual diária desde 10 de maio de 2010, quando a moeda tinha caído 4%.

O motivo da desvalorização foram declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e um anúncio de leilão de títulos públicos feito pelo Tesouro Nacional.

Com isso, a moeda norte-americana interrompeu uma sequência de cinco altas. Na véspera, tinha subido 2,28% e fechado a R$ 4,146, no nível mais alto desde a criação do Plano Real.

No ano, a moeda acumula valorização de 50,13%.

Com dólar a R$ 4, já tem importado mais barato no Brasil do que nos EUA

Aiana Freitas
Colaboração para o UOL, em São Paulo

A cotação histórica do dólar, que tem passado de R$ 4, gerou uma situação a que o brasileiro está pouco acostumado. Alguns produtos importados estão mais baratos aqui no Brasil do que nos Estados Unidos.

Isso pode colocar a perder a estratégia de viajar para fazer compras ou de pedir para um amigo trazer encomendas do exterior.

Muitas empresas trabalham com estoques antigos e trouxeram os produtos quando a cotação da moeda americana estava mais baixa. Outras empresas, como a  Sephora e a MAC, optaram por baixar preços para atrair clientes aqui e ainda não fizeram nenhum tipo de reajuste.

Veja, a seguir, alguns exemplos de produtos que estão mais em conta no Brasil. A pesquisa usou como base os preços e a cotação de fechamento do dólar comercial em 23 de setembro (R$ 4,146).

Máquina Nespresso

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A máquina de café Inissia Fucsia, da Nespresso, é vendida por R$ 399 no site brasileiro. Na versão americana, sai a US$ 129 (R$ 534,83).

Batom MAC

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O batom da linha clássica da MAC é vendido por R$ 69 no site da empresa no Brasil. No site americano, sai a US$ 17 (R$ 70,48).

Sabonete líquido Loccitane

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O sabonete líquido para mãos Lavanda, da Loccitane, custa R$ 65 no Brasil. Nos EUA, sai a US$ 20 (R$ 82,92).

Batons Sephora

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A linha de batons Rouge Shine, da Sephora, tem produtos que custam de R$ 29 a R$ 39 no site brasileiro. No site americano da marca, cada um sai a US$ 12,50 (R$ 51,83).

Panela Le Creuset

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Panela Marmita, também conhecida como Bouillabaisse Pot, com capacidade para 7 litros, da Le Creuset. Na loja virtual da marca no Brasil, custa R$ 1.302; no site americano, US$ 325 (R$ 1.347,45).

Minifiguras Lego 

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Cada bonequinho Lego da linha Os Simpsons custa R$ 12,99 na loja virtual brasileira da marca. Na loja virtual americana, sai a US$ 3,99 (RS 16,54).

Perfume Dior

O perfume J’adore feminino da Dior, de 30 ml, custa R$ 229 no site brasileiro da Sephora, e sai a US$ 70 (R$ 290,22) no site americano da Sephora.

Camisa Nike

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A camisa Nike Bareclona Torcedor 2015/2016, masculina, custa R$ 229,90 no site da Nike no Brasil. No site da Nike nos EUA, sai a US$ 90 (R$ 373,14).

Tênis Mizuno

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Tênis Mizuno Wave Kazan feminino. No site da Netshoes, sai a R$ 239,92. No site da Mizuno nos EUA, custa US$ 119,99 (R$ 497,50).