Arquivo diários:28/09/2015

FGTS de doméstico começa a vigorar a partir desta quinta, dia 1º de outubro

O Simples Doméstico, regime unificado de pagamento de tributos e demais encargos para esses trabalhadores, entra em vigor a partir desta quinta-feira (1º).

O primeiro recolhimento se dará em novembro, mas os empregadores já devem colocar na conta a despesa extra de 8% de FGTS sobre salário, férias, 13º salário, horas extras, aviso prévio, trabalho noturno e outros adicionais.

Tá danado: Henrique Alves não ajudou investigação de roubo do qual foi vítima, diz polícia

FOLHA DE SÃO PAULO

RUBENS VALENTE
DE BRASÍLIA

SÃO PAULO, SP, 24.09.2015 - FEIRA-TURISMO - O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves durante abertura da 43ª Abav - Expo Internacional de Turismo no Anhembi região norte de São Paulo, nesta quinta-feira, 24. (Foto: Eduardo Carmim/Brazil Photo Press/Folhapress) *** PARCEIRO FOLHAPRESS - FOTO COM CUSTO EXTRA E CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS ***

A polícia e o Ministério Público do DF apontaram que o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB), não ajudou a elucidar um roubo de R$ 90 mil que teve como vítima ele próprio.

Para a polícia, Alves, que presidiu a Câmara até o início deste ano, adotou uma “postura de se furtar ao esclarecimento da verdade”. A Promotoria apontou que o ministro “demonstrou inequívoco desinteresse em colaborar” com a apuração e que restam dúvidas “quanto à origem e destinação do dinheiro subtraído”.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, porém, recomendou arquivar o inquérito, sem quebrar sigilos do ministro.

O roubo ocorreu em 13 de junho de 2013, quando Wellington Costa, assessor do então deputado, contou à polícia que dois homens roubaram dele R$ 100 mil em espécie, dos quais R$ 90 mil pertenceriam a Alves.

Costa disse que sacou o dinheiro do deputado em um banco onde Alves teria feito um empréstimo consignado. Disse ter entregue o dinheiro a Alves que, três dias depois, o chamou em casa e pediu que levasse R$ 90 mil para outro deputado, João Maia (PR-RN), sem dizer o motivo. O roubo ocorreu no caminho para a Câmara.

O delegado Fernando Cesar Costa disse que o assessor mudou trechos do depoimento, como o que faria com sua parte do dinheiro. O assessor disse que se equivocou por nervosismo.

O delegado pediu que Alves e Maia depusessem. Alves respondeu, em carta, que no momento do roubo estava “em voo para Natal” e que desconhecia fatos relevantes a acrescentar. Questionado de novo, disse “que em sua manifestação anterior já apresentou todos os esclarecimentos que possui”.

Maia disse que vendeu um apartamento a Alves, mas que não sabia que receberia os R$ 90 mil naquela data.

Cela de Odebrecht em Curitiba vira academia e escritório

De Curitiba

Marcelo Odebrecht transformou o exíguo espaço onde passa a maior parte dos dias enclausurado em escritório e academia. Longe das raias de sua piscina particular, faz exercícios físicos e anotações. O terno deu lugar ao agasalho de academia. Faz “step” (subir e descer degraus) de improviso na estrutura de concreto da cela, abdominais e flexões. Uma rotina que começa cedo e segue tarde adentro. O terno, ele só voltou a usar quando foi levado a depor CPI da Petrobras. Na ocasião, orientado por seu advogado, negou “ter o que dedurar” para rechaçar a hipótese de aderir à delação premiada.

Odebrecht não para nem demonstra abatimento, e anota: são orientações aos advogados, análises das peças dos processos da Lava Jato, que ele lê e relê atentamente, indicações de argumentos, pontos a serem questionados em juízo, táticas de publicidade e relação com a imprensa. Acostumado a dar ordens, mantém dentro do cárcere a figura do líder. Cinco executivos da Odebrecht, presos também no dia 19 de junho, mantém a reverência hierarquia, mesmo afastados dos cargos e longe da empresa. “Parece uma relação de seita”, diz uma autoridade da equipe da Lava Jato, em reservado.

Os 100 dias de cárcere de Odebrecht são divididos em duas etapas. Nos 26 primeiros dias esteve preso na Custódia da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba – QG das investigações, sob a guarda direta daqueles que o prenderam. O empresário dormiu na cama superior de uma beliche, em uma cela sem janela, onde a luz que entra é a do vão das grades da porta. Com ele, dois outros executivos.

Acostumado a eventos sociais, jantares sofisticados, o dono da Odebrecht não reclamou da comida, em geral arroz, feijão, macarrão e uma carne. Seu primeiro pedido chegou oficialmente, via advogado, no mesmo dia que foi transferido para Curitiba: o direito ao consumo de barras de cereal de três em três horas, por causa de uma hipoglicemia. Foi atendido. Ao ser preso, Marcelo Odebrecht avisou aos familiares que não queria receber visitas. A ordem deveria valer também para a mulher dele, Isabela. Mas é ela, junto com a irmã do executivo, Mônica Odebrecht quem mais o visitam na carceragem, sempre às sextas-feiras.

Odebrecht pediu pessoalmente aos agentes da Custódia da PF iluminação dentro da cela (o que é proibido) e depois a liberação para comprar duas TVs que seriam instaladas estrategicamente nos dois corredores que dão acesso aos dois blocos de três celas. Ambos negados.

Banho quente

No dia 25 de julho, Odebrecht e os outros cinco executivos da empreiteira foram transferidos para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, cidade de inverno intenso e rigoroso.

A unidade de prisão estadual, apesar de abrigar detentos condenados, tem acomodações mais espaçosas e um de seus principais problemas, o banho gelado, foi resolvido. Antes de ser liberado para cumprir pena em regime domiciliar, no inicio do ano, um dos donos da construtora Mendes Júnior conseguiu autorização para instalar um sistema de aquecimento para os banhos na unidade. As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.

Superlua sangrenta ganhou coloração avermelhada em Natal

Um eclipse lunar, transforma esse fenômeno num show ainda melhor. Por mais de uma hora, a sombra da Terra,  “engoliu a lua” conforme o planeta se coloca entre o Sol e a lua.

Eclipses lunares ocorrem pelo menos duas vezes por ano, só no século 21 vão acontecer 228 eventos desse tipo. Civilizações como os Incas e os Mesopotâmicos historicamente viam o eclipse lunar como aleatórios e assustadores, quando, na realidade, são fenômenos previsíveis.

No entanto, a combinação de uma Superlua com um eclipse é mais rara. O último evento desse tipo aconteceu em 1982 e o próximo vai ser somente em 2033. “É raro porque é algo que uma geração inteira pode não ter visto”, diz Petro.

O eclipse foi visível nas Américas do Norte e Sul, Europa, África e partes da Ásia e Pacífico.

O eclipse de uma Super Lua é muito raro e aconteceu apenas cinco vezes desde 1900, em 1910, 1928, 1946, 1964 e 1982. O próximo só vai acontecer em 2033.