Arquivo diários:09/12/2017

Apoio do PSDB à reforma está crescendo, diz aliado de Aécio

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Aécio Neves com sua turma do RN

Por Marcelo Ribeiro e Vandson Lima | Valor

BRASÍLIA  –  Ao chegar à Convenção Nacional do PSDB, o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), que deve ser confirmado como secretário-geral da legenda neste sábado, afirmou que o apoio a reforma da Previdência dentro do partido vem aumentando gradativamente.

“Com o retorno do [Antônio] Imbassahy à bancada da Câmara, teremos, por enquanto, 28 votos a favor da reforma em uma bancada de 47 parlamentares. Assumindo a presidência do PSDB, o governador Geraldo Alckmin organizará o fecho de discussão, trabalhando para ampliar o apoio à proposta”, defendeu Pestana.

Questionado sobre as divergências internas, o parlamentar mineiro afirmou que “a vida partidária não é a paz dos cemitérios”.

Sobre a saída de Imbassahy do comando da Secretaria de Governo, Pestana evitou responder se o ato representava uma ruptura de uma eventual aliança entre PSDB e PMDB nas eleições de 2018. O tucano afirmou apenas que “política não é uma arte solitária” e que a sigla vai dialogar para construir uma “grande aliança em torno da candidatura do presidenciável do PSDB”.

Aliado do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Pestana disse que o ex-presidente nacional da legenda virá à convenção, mas adotará uma postura discreta. “Ele está concentrado em sua defesa para reconstruir sua liderança em Minas Gerais.”

Visita de Ciro Gomes não repercute e faz Carlos Eduardo Alves esquecer sua própria lei

Na foto, Carlos Eduardo Alves, na primeira fila, tietando Ciro Gomes

Nenhuma repercussão das palestras do presidenciável Ciro Gomes em Caraúbas e Mossoró..

Apesar de ser um excelente palestrante, o primo Ciro Gomes não conseguiu reverberar sua passagem pelo RN.

Tentou inflar à candidatura do prefeito de Natal ao Governo do Estado, mas percebeu que no meio acadêmico o nome de Carlos Eduardo Alves não é bem aceito.

Alias, o que repercutiu mal foi o prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves  ter usado um carro oficial da Prefeitura para acompanhar o pré-candidato à Presidência da República em eventos políticos.. Carlos Eduardo Alves quando foi deputado estadual aprovou uma lei proibindo uso de carros oficiais, os chamados carros pretos de representação, mas, mesmo sendo prefeito e podendo utilizar, deveria ter viajado em seu carro particular, pelo visto ele esqueceu  sua lei..

Será que teve pagamento de diárias?

 

Homem é preso por ejacular em passageira em voo de Belém a Brasília

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Estadão Conteúdo

Um homem de 51 anos foi preso na manhã de ontem, sexta-feira, 8, por se masturbar e ejacular em uma passageira durante um voo da Gol que fazia o trajeto entre Belém e Brasília. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal, a vítima, uma mulher de 32 anos, estava dormindo no momento do ocorrido.

A passageira relatou à polícia que estava sentada na poltrona do corredor, ao lado do homem, e que pegou no sono após a decolagem do avião do Aeroporto Val-de-Cans, na capital paraense. Com 30 minutos de viagem, ela acordou com o suspeito puxando a sua mão, sem saber o que estava acontecendo. Na sequência, percebeu que sua mão estava suja, com cheiro característico de ejaculação.

De acordo com a polícia, uma confusão se iniciou dentro da aeronave. Alguns passageiros tentaram agredir o suspeito, a tripulação interveio e imobilizou o homem. A vítima foi acomodada pelos comissários da Gol em outro acento para terminar a viagem.

A Polícia Federal em Brasília foi comunicada sobre a ocorrência pelo comandante do voo. Após o avião desembarcar no Aeroporto Presidente Juscelino Kubitschek, os policiais federais detiveram o suspeito por contravenção de importunação ofensiva ao pudor e o levaram à 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).

O homem negou à Polícia Civil as acusações. Em depoimento, ele afirmou que no momento da ocorrência estava sonolento e que, por isso, começou a tossir e cuspir em cima da vítima até ser agredido por outra passageira. O suspeito foi liberado após assinar um termo circunstanciado.

General acusa Temer de fazer balcão de negócios e elogia Bolsonaro

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General Antônio Hamilton Martins Mourão

Estadão Conteúdo

O general da ativa Antônio Hamilton Martins Mourão afirmou que o presidente da República, Michel Temer, faz do governo um balcão de negócios para manter-se no poder e elogiou a pré-candidatura presidencial do deputado e capitão da reserva do Exército Jair Bolsonaro (PSC-RJ). A constituição estabelece que as Forças Armadas são, em última instância, subordinadas ao presidente. Ele também voltou a fazer uma defesa da intervenção militar como solução para a crise política no Brasil durante palestra proferida em Brasília.

“Não há dúvida que atualmente nós estamos vivendo a famosa Sarneyzação (em referência ao ex-presidente José Sarney). O nosso atual presidente vai aos trancos e barrancos buscando se equilibrar e mediante o balcão de negócios chegar ao final de seu mandato”, disse o general.

Em setembro, Mourão falou três vezes na intervenção militar enquanto proferia uma palestra na Loja Maçônica Grande Oriente, também em Brasília: “Ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso”. Apesar da repercussão negativa, o ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS), e o comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, acertaram que não haveria punição ao oficial. No governo Dilma Rousseff, ele fez críticas à então presidente e perdeu o comando direto sobre tropas do Sul, passando a ocupar o cargo atual de secretário de Economia e Finanças do Comando do Exército, de ordem administrativa.

 

O militar foi questionado sobre o que ele e o alto generalato pensavam sobre a pré-candidatura do deputado Bolsonaro. Mourão respondeu em sinal de apoio ao parlamentar, que saiu em sua defesa quando ele proferiu a palestra em setembro e escapou de punição.

Brasileiro compra seu presente de Natal e deixa cesta e peru de lado

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Folha de São Paulo

Neste Natal, o número de brasileiros que trocarão peru por churrasco na ceia, gastarão menos com presentes e farão amigo secreto será maior do que nos últimos cinco anos. Pais, filhos e até amigos ganharão lembrancinhas, mas os presentes mais caros já têm dono: o próprio presenteador.

Cestas de natal também estão fora de moda, além de caras elas tem muitos produtos sem necessidade..

É isto o que mostra uma pesquisa sobre as mudanças de hábitos de consumo no Brasil feita pelo Google.

O estudo é baseado nas centenas de milhares de pesquisas feitas pelas pessoas no buscador, em questionários respondidos sobre o tema nas plataformas da empresa e na análise de dados. O índice de confiança é de 95%.

De acordo com o levantamento, as pessoas vão comprar, em média, cinco presentes para a data e gastarão R$ 712 no total, valor 6% menor do que no ano passado.

Cerca de 75% dos consumidores disseram que pretendem gastar menos de R$ 100 por lembrança, sendo que os homens preferem os presentes mais caros, e 62,7% das mulheres disseram que comprarão itens de até R$ 50.

Os grandes presenteados da festa serão os próprios presenteadores. Em todas as pesquisas de intenção de compra por categoria o presente destinado a “eu mesmo” liderou em disparada, com a média de 56%. Foi assim quando o plano era presentear com smartphones (63%), produtos de beleza (63%) e moda (64%).

DINHEIRO NO BOLSO

Com dinheiro mais curto, o amigo secreto virou uma solução mais em conta, além de mais prática, pelo que mostram os dados. Neste ano, 33% dos entrevistados tem intenção de participar da brincadeira, a maioria (30,2% das respostas) com a família.

Em 2016, 32% das pessoas tiveram amigo secreto no Natal, sendo que o volume de buscas relacionadas cresceu 20%, quando comparado a 2015. Desde 2012, o interesse pelo assunto sobe, em média, 9,5% de ano a ano.

Os presentes, no entanto, ainda não foram comprados pela grande maioria. Ainda que as pesquisas pelos presentes no Google comecem em outubro (41%), elas caem em novembro (13%) e sobem no mês da festa (47%).

A compra mesmo fica para a última hora: 76% só farão neste mês e, diferentemente da Black Friday, a maioria em lojas físicas, segundo 73% dos entrevistados.

De qualquer forma, presentes são menos importantes do que a ceia, considerada indispensável por 47%, ainda que o peru esteja perdendo espaço para o churrasco na mesa. Para cada dez buscas pela ave em dezembro de 2012, havia 9,4 buscas por churrasco. Em 2016, a relação subiu para 14,2.

A celebração também está mais regada a vinho e cerveja (47% cada bebida) do que a champanhe (21%), mostra a apuração. Arroz com passas e pudim, no entanto, seguem firmes no cardápio. E tudo é planejado para a festa de forma tranquila e divertida (86%).

NATAL DO EU SOZINHOCom menos dinheiro no bolso, tendência é fazer churrasco, amigo secreto e comprar presente para si mesmo, aponta pesquisa do Google, em %

‘Corrupção abre brecha para autoritarismo’, diz professor da USP

O professor da USP José Álvaro MoisésMARCO RODRIGO ALMEIDA
FOLHA DE SÃO PAULO

A eleição de 2018 terá papel essencial na definição dos rumos do combate à corrupção no país, avalia o cientista político José Álvaro Moisés.

Coordenador do grupo de pesquisa sobre democracia do Instituto de Estudos Avançados da USP, ele diz que o Brasil tem muito a comemorar neste sábado (9), data em que se celebra o Dia Internacional de Combate à Corrupção.

Há, porém, um longo caminho para a consolidação do que chama de Sistema de Integridade (Ministério Público Federal, Polícia Federal, Tribunal de Contas da União, Justiça Federal)

O principal obstáculo seria a classe política, pouca afeita a ser fiscalizada, o que torna vital a participação da sociedade para trazer esse tema ao debate no pleito de 2018.

“Não está devidamente integrado na cultura política brasileira o elemento central da democracia: a fiscalização, o controle e o monitoramento do poder. Os políticos ficam muito incomodados com isso, acham que são exagerados os procedimentos adotados pela Lava Jato.

Moisés rechaça as críticas de que a operação atua com viés ideológico e ataca princípios básicos do direito de defesa. Comenta que a maior parte das decisões do juiz Sergio Moro foi confirmada pelo STF e que os principais partidos (PT, PMDB e PSDB) foram atingidos pelas investigações.

Autor de pesquisas que relacionam corrupção e qualidade da democracia, ele alerta para os riscos acarretados pela prática reiterada de atos ilícitos por parte da classe política.

“Naturaliza-se a corrupção como algo sem o qual não se governa. Desqualifica-se de tal modo o sistema que as pessoas se sentem dissociadas dele. A sociedade não acredita mais no governo”, diz.
“O regime democrático, assim, perde sua legitimidade, o que cria base para alternativas autoritárias. Não é por acaso que muitos defendem a intervenção militar como forma de barrar a corrupção.”

Esse fenômeno, avalia, de certa forma explica o forte apelo de nomes como o do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

Mensurar a corrupção é tarefa complexa, mas o professor apresenta algumas estimativas. Um estudo da Fiesp fala que de R$ 40 bilhões a R$ 70 bilhões seriam comprometidos todos os anos por desvios. Pesquisa da ONU pinta cenário mais aterrador: cerca de R$ 200 bilhões anuais.

Moisés não acredita que a corrupção tenha aumentado no país. A percepção de que está mais disseminada deriva, na verdade, de um aspecto positivo: com o restabelecimento da democracia, caminhamos no sentido da transparência.

Alguns fatores, cita ele, favorecem a incidência de desvios no meio público.

“Segundo estudos internacionais, países com mais mulheres no Executivo possuem índices menores de condutas ilícitas. E um outro fato que nos diz muito: nações com empresas estatais de petróleo comparativamente têm mais corrupção, já que esse setor movimenta volumes gigantescos de recursos.”

O sistema político também exerceria alguma influência. No parlamentarismo, a percepção de lisura na administração pública seria maior que no presidencialismo.

“Principalmente na América Latina, os presidentes são muito poderosos. No parlamentarismo, o poder do primeiro-ministro é compartilhado com o Parlamento”, diz.

“No Brasil, a eleição presidencial é majoritária, a parlamentar é proporcional. São métodos diferentes de outorgar legitimidade que não estabelecem uma responsabilidade necessária entre as duas partes. Esse é um contexto que facilita a corrupção.”

Mulher do traficante Nem nega envolvimento em invasão à Rocinha e admite: “não sou exemplo”

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A mulher do traficante Nem da Rocinha, Danubia Rangel, disse em entrevista ao programa “Conexão Repórter”, do SBT, que não teve envolvimento na invasão à favela da Rocinha, na zona sul do Rio, em que a quadrilha do criminoso buscou retomar o poder no local em setembro deste ano.

O objetivo do ataque era tirar o traficante Rogério 157 (Rogério Avelino da Silva), antigo aliado de Nem, do comando do tráfico de drogas na favela, uma das maiores do Rio. Rogério 157 foi preso nesta quarta-feira (6) na favela do Arará, na zona norte do Rio, após quase três meses de buscas pela polícia.

A disputa entre as quadrilhas de Rogério e Nem levou a um sangrento confronto que durou dias na Rocinha, onde moram quase 70 mil pessoas, segundo o censo de 2010 do IBGE. Pelo menos 16 pessoas morreram durante o conflito, que chegou a mobilizar as Forças Armadas.

Danubia foi presa em outubro, já no fim da crise de segurança envolvendo a Rocinha. Ela estava foragida e teria sido obrigada a deixar a favela depois que a quadrilha de Nem perdeu o comando do tráfico na comunidade. Ela foi condenada a 28 anos de cadeia por tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção ativa.

“Me chamam de bandida da pior espécie, mas nunca segurei uma arma”, afirmou ela ao jornalista Roberto Cabrini.

Danubia divide uma cela no complexo penitenciário de Bangu, na zona oeste carioca, com mais 60 presas. Antes disso, ao lado de Nem, ela levou uma vida de ostentação, com direito a joias, carros importados e outros artigos de luxo. Agora, segundo Danubia, o traficante não estaria em contato com ela.

“Desde a primeira vez que fiquei foragida, eu esperava uma palavra dessa dele [Nem]: ‘fala à minha mulher que eu amo ela, que eu  com ela’. Eu ficava esperando sempre, e não veio esse recado”, disse.

Na entrevista, Danubia ainda falou sobre a saudade que sente da filha e admitiu: “não sou exemplo para ninguém”.

A íntegra da entrevista vai ao ar no domingo (10), após o “Programa Silvio Santos”.