Arquivo diários:09/04/2019

Senadores e deputados federais poderão ser repudiados pelos vereadores de Natal

O Vereador Preto Aquino, de Natal-RN, deu entrada em requerimento  contra os parlamentares da bancada federal do Rio Grande do Norte, que decidiram retirar as verbas das emendas impositivas que seriam destinadas ao terminal turístico da praia da Redinha, Natal-RN.

Junto ao documento consta uma moção de repúdio, reprovando a atitude dos parlamentares. O requerimento que trata da nota de repúdio será lido na sessão ordinária desta terça-feira, 09/04.

Bancada federal depois de menosprezar Natal fica envergonhada e calada

Resultado de imagem para vergonhaDiante do desprezo da bancada federal do RN no Congresso Nacional com Natal e Zona Norte em retirar emenda coletiva de R$ 25 milhões para construção de um terminal turístico e modernização da Praia da Redinha, deputados e senadores estão calados e envergonhados com suas posturas de indiferença, desinteresse, distanciamento, frieza, pouco-caso, desapreço, menosprezo, menoscabo e desdenho com Natal.

Nenhum deputado ou senador que ficaram contra Natal justificou sua posição ou o critério adotado para tirar Natal do mapa das emendas.

Natal tem cerca de 30% da população do RN e o Turismo é fundamental para geração de empregos, num critério justo era para obter no minimo der 30% do montante das emendas destinadas ao RN, mas, na conta da bancada federal, a capital do Estado só deverá ficar com apenas 5%.

Em tempo das redes sociais, os congressistas estão queimados em Natal.

Ex-juíza “linha dura”, senadora acusada de caixa dois alega suspeição de relator

Por Fernanda Valente/CONJUR

A senadora Selma Arruda (PSL-MT) ingressou com exceção de suspeição do desembargador Pedro Sakamoto, do Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso. Ele é relator de ação em que a senadora é acusada de caixa dois e abuso de poder econômico. Ela o acusa de ter vazado seu voto para sete veículos de comunicação. O voto é pela cassação do mandato de Selma Arruda, segundo foi noticiado.

Selma Arruda é ex-juíza de Mato Grosso. Foi eleita senadora nas eleições deste ano, filiada ao PSL.
Edilson Rodrigues/Agência Senado

De acordo com a ação, a senadora, que é ex-juíza federal, fez gastos de campanha antes do período permitido e usou o caixa da campanha para se reembolsar. Ela nega as acusações e diz que tudo foi feito durante o período de pré-campanha. Quando magistrada, Selma se dizia “o Moro de saias”, e se orgulhava de vestir a camisa do combate à corrupção. É uma das signatárias do requerimento de instauração de uma CPI para pressionar o Supremo Tribunal Federal.

Na exceção de suspeição, ela acusa o relator de seu recurso de tê-la prejulgado. “O que se alega aqui não é o cometimento de qualquer tipo de crime, ilícito penal, mas sim a violação de normas processuais que exigem a imparcialidade do julgador, um ilícito processual” diz a petição desta segunda-feira (8/4), assinada pelo advogado Danny Fabrício Cabral Gomes. O julgamento está marcado para esta terça-feira (9/4).

O advogado sustenta ainda que a jurisprudência “tem considerado que a antecipação do voto, a condenação prévia, antes do julgamento do processo, importa em violação da imparcialidade, podendo ser considerada impedimento ou suspeição, a depender da interpretação”. Ele pede ainda a oitiva dos veículos responsáveis pela divulgação do voto.

Perigo: Bolsonaro fala sobre gestão e Mourão sobre regime

Se governo falhar, a conta irá para as Forças Armadas, diz Mourão

O Antagonista

Em Boston, o general Hamilton Mourão foi questionado se a presença de tantos militares no governo não poderia comprometer a imagem das Forças Armadas. Ele respondeu:

“Se o nosso governo falhar, errar demais – porque todo mundo erra –, mas se errar demais, não entregar o que está prometendo, essa conta irá para as Forças Armadas. Daí a nossa extrema preocupação.”

Câmara desarquiva proposta que reduz número de deputados

A Câmara desarquivou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 431) que reduz o número de deputados federais de 513 para 394 (119 a menos) e de senadores de 81 para 54 (corte de 27 cadeiras). A economia pode chegar a R$ 3,4 bilhões por legislatura, aponta o autor, deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB).

A proposta foi apresentada no ano passado, mas travou na Comissão de Constituição e Justiça. Apenas com a redução do número de parlamentares federais e, tomando-se como referência os valores das verbas indenizatórias e não indenizatórias pagas pela Câmara, estima-se que o Congresso reduzirá seus gastos em, no mínimo, R$ 1,3 bilhão por legislatura.

Sucessor de Vélez na Educação também é fã de Olavo e gosta de “xingar comunista”

CONGRESSO EM FOCO

 

O novo titular do Ministério da Educação, Abraham Weintraub, de 48 anos, já deixou clara sua proximidade com as ideias do escritor Olavo de Carvalho, conhecido pela influência que vem exercendo na pasta e responsável pela indicação de seu antecessor, Ricardo Vélez Rodríguez, demitido nesta segunda-feira (8) em meio a uma crise de gestão. Assim como Vélez, já deu declarações polêmicas.

“Quando ele (um comunista) chegar para você com o papo ‘nhoim nhoim’, xinga. Faz como o Olavo de Carvalho diz para fazer. E quando você for dialogar, não pode ter premissas racionais”, disse em um evento no fim do ano passado, conforme relato feito à época pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Nesse dia, Abraham defendeu o combate ao “marxismo cultural nas universidades”. E disse que é preciso vencer o comunismo e evitar outras ameaças, como ataques islâmicos, para que o Brasil seja um dos países mais pacíficos do mundo. “Dá para ganhar deles. É Olavo de Carvalho adaptado”, disse Abraham.

O agora ministro da Educação estava até então como secretário-executivo da Casa Civil, o número dois, abaixo apenas de Onyx Lorenzoni. A função foi dada a ele justamente por ser um cargo-chave nas negociações com o Congresso da reforma da Previdência, trabalho que ele e seu irmão Arthur Weintraub, de 42 anos, já haviam começado a desenvolver ainda na pré-campanha eleitoral e que continuaram na equipe de transição para o novo governo. Arthur é assessor especial da Presidência da República.

O novo ministro da Educação e seu irmão foram apresentados a Bolsonaro, no Congresso, por Onyx em abril de 2017. Os dois então passaram a prestar consultoria para o então deputado em assuntos econômicos, principalmente previdenciários, no qual são especialistas.

Abraham Weintraub se formou em ciências econômicas pela Universidade de São Paulo (USP) em 1994. É mestre em administração na área de finanças pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e professor de Ciências Contábeis na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Seu irmão é professor de Ciências Atuariais na mesma instituição

Em entrevista ao Estadão, em agosto de 2018, os dois classificaram como “rotulação pobre” o conceito de direita e esquerda. “Somos humanistas, democratas, liberais, lemos a Bíblia (Velho e Novo Testamento) e a temos como referência”, afirmou.

Os irmãos são avessos a entrevistas e só falaram com o jornal sob a condição de que suas respostas, enviadas por e-mail, fossem publicadas na íntegra. Eles disseram ser perseguidos e alvo de ameaças desde que seu vínculo com Bolsonaro se tornou público.

Abraham fez carreira no Banco Votorantim, onde atuou por 18 anos. Começou como office-boy e virou, ao logo dos anos, economista-chefe e diretor. Após ser demitido, passou para a Quest Corretora, da qual era sócio. Depois de deixar a iniciativa privada passou a se dedicar como professor da Unifesp, assim como o irmão mais novo. Os dois também fundaram o Centro de Estudos em Seguridade, que presta consultoria a empresas e publica uma revista sobre Previdência

Farmácias do Uruguai estão desistindo de vender maconha

O Uruguai foi o primeiro país do mundo a legalizar a venda de maconha para uso recreativo. Cinco anos após a aprovação da lei pioneira, como será que essa indústria está se saindo?

“Vendemos muita cânabis no primeiro dia”, lembra Esteban Riviera, dono de uma farmácia em Montevidéu, capital do Uruguai.

“Vendemos 1.250 pacotes em seis horas. Tinha uma fila que dobrava dois quarteirões para comprar maconha.”

A venda legal da droga, que começou em 19 de julho de 2017, era aguardada ansiosamente —a expectativa foi ainda maior porque a comercialização só teve início três anos e meio após a aprovação da lei.

“Levou tempo, segundo o governo, porque eles queriam fazer tudo com rigor e de forma gradual”, explica o jornalista uruguaio Guillermo Draper, coautor de um livro sobre a experiência do país. Continue lendo Farmácias do Uruguai estão desistindo de vender maconha