Arquivo diários:11/05/2019

O sucesso de Fátima Bezerra afastará Álvaro Dias da Prefeitura de Natal

Por Renato Dantas

A disputa pela Prefeitura de Natal já iniciou no campo político com o credenciamento dos grupos e dos possíveis nomes que provavelmente disputarão à eleição.

Sempre na disputa eleitoral em Natal o Governo do Estado tem uma participação importante apoiando ou apresentando candidatos.

Na atual momento, a governadora Fátima Bezerra vai fazendo um bom governo. Fátima assumiu o Governo do Estado enfrentando uma série de dificuldades e tem conseguido uma reconhecida estabilidade administrativa resolvendo os grandes problemas como o pagamento dos salários dos servidores dentro do mês trabalhado. Outro grande feito da governadora Fátima Bezerra foi tirar os hospitais da rede pública das notícias negativas, hoje os grandes hospitais de urgência e emergência como o Walfredo Gurgel, Tarcísio Maia de Mossoró, os hospitais regionais de Caicó, Pau dos Ferros, Currais Novos estão funcionando bem sendo abastecidos com regularidade. Os corredores do Walfredo Gurgel estão desocupados, acabou o caos.

No campo da segurança, a governadora Fátima Bezerra tem obtido unanimidade dos potiguares. Inegavelmente nossa Polícia Militar está nas ruas fazendo um policiamento ostensivo eficiente e integrada com a Polícia Civil conseguiram reduzir os indicadores de violência em 38%. Percebe-se que Fátima Bezerra controlou os mais graves problemas do RN e anuncia que pagará os meses atrasados dos salários dos servidores. Diante desses resultados positivos Fátima Bezerra fica credenciada, dependendo do nome,  a apresentar uma pessoa para disputar à prefeitura de Natal.

Fátima sabe que a escolha desta pessoa é fundamental, não pode ser qualquer nome, essa pessoa tem que ter experiência administrativa, competência comprovada e vida totalmente honesta, proba e ilibada.

Já o atual prefeito Álvaro Dias faz uma administração fraca e sem inovação, ou seja, uma extensão da última gestão do prefeito Carlos Eduardo Alves que foi sofrível. Natal tem piorado, nossa capital está com um sistema de transporte e transito em situação caótica e o prefeito Álvaro Dias não consegue soluciona-los e não faz grandes investimentos, natal parou.  Considero a gestão de Álvaro Dias, citando o que disse o advogado de Temer em relação à denuncia do Ministério Público Federal contra o ex-presidente como ” chocha, capenga, manca, anêmica, frágil e inconsistente”.  Assim sendo, diante dos resultados positivos da governadora Fátima Bezerra e dos inexpressivos do prefeito Álvaro Dias, o esquema liderado pela governadora Fátima Bezerra está construindo uma situação favorável para conquistar à Prefeitura de Natal.

Mas quem seria a pessoa que Fátima apresentaria na disputa? Fale-se no nome da recentemente eleita deputada federal Natália Benavides. Analistas políticos sabem que o nome da deputada Natália não está pronto. Ela não tem experiencia administrativa, é nova na política e tem posições radicais que afasta setores da sociedade o que prejudicaria o projeto político eleitoral. Já o ex-deputado Mineiro, outro nome lembrado, além de ter obtido resultados insatisfatórios quando disputou à Prefeitura de Natal, está desempenhando um importante papel como secretário responsável pelo maior programa do Governo que é o RN Cidadão, afastar Mineiro o programa poderá comprometer seu desempenho e planejamento.

O nome que a governadora Fátima Bezerra poderá dispor, que preenche todos os requisitos, e o Blog do Primo é o primeiro a ventilar, é da economista e atual secretária de Administração do RN Virgínia Ferreira.

Por que  Virginia?  Virginia é uma pessoa que mais conhece a Prefeitura de Natal, ela como secretária de Planejamento de Natal foi quem elaborou todos os projetos das gestões dos ex-prefeito Carlos Eduardo Alves. Não existe uma pessoa no RN que deixe de reconhecer a competência de Virginia Ferreira. Tudo de bom que aconteceu em Natal nos últimos 15 anos teve a participação dela como secretária. No campo moral, Virgínia é totalmente limpa e ilibada, jamais teve seu nome envolvido em suspeitas de atos desonestos ou imorais, sua conduta moral é irretocável. No campo político, Virgínia sendo uma pessoa amena, serena, com ótimo relacionamento com todos setores da sociedade seria agregadora, até o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves poderia apoiá-la.

Como Carlos Eduardo Alves iria combater Virgínia numa eleição?

Quais as criticas Carlos Eduardo Alves poderia fazer a sua competente ex-secretária?

Não tenho duvidas que o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves apoiaria Virginia até pelo fato de está praticamente afastado de Álvaro Dias.

Diante desta modesta analise, estou construindo, sem querer ser futurologista, um cenário que poderá ser consolidado para eleição de Natal do próximo ano.

Tudo caminha para Fátima Bezerra ser uma grande eleitora em Natal, e aliadada de Carlos Eduardo Alves presentearem Natal com uma competente, honesta, humilde e habilidosa prefeita que poderá ser Virgínia Ferreira.

Virginia Ferreira não é uma promessa, ela já foi testada e comprovada, Natal não suporta mais testar experiências, nossa situação é grave e não podemos errar novamente.

Vamos aguardar..

Resultado de imagem para Virginia Ferreira Fátima Bezerra e Carlos Eduardo Alves

Uber pode ter de aumentar preços de corridas, dizem fundadores da 99 e Easy

uber aplicativo
(Shutterstock)

SÃO PAULO – Esta sexta-feira foi um dia histórico no mercado financeiro, com uma das maiores – e mais aguardadas – aberturas de capital de todos os tempos. Motivo: a estreia na Bolsa do aplicativo de transportes Uber, avaliado em US$ 69,7 bilhões no fechamento do dia.

Mas, em vez de ser um momento de glória, a operação acontece numa fase turbulenta para a Uber – e também para seus concorrentes. Quem conhece o setor de perto, aliás, defende que o modelo beira o insustentável. E, até agora, não se sabe quem vai pagar a conta.

Ao InfoMoney, Paulo Veras, fundador da 99, e Tallis Gomes, fundador da Easy, afirmaram que o cenário atual leva a crer que, se as empresas de ride hailing não repensarem seu negócio, a única forma de sobreviverem será aumentar os preços ao consumidor final.

Pressão nova: acionistas

Quando uma companhia é fechada, não existe a obrigação de divulgar suas contas ao público. Mas agora, tanto a Uber quanto a Lyft, segundo maior player dos EUA, que abriu capital há pouco, devem prestar contas aos seus acionistas – e serão pressionadas por eles a melhorar a situação financeira.

No relatório enviado ao regulador de valores mobiliários dos EUA, a SEC, a Uber divulgou que teve prejuízo de US$ 3 bilhões em 2018. É mais um balanço negativo em dez anos queimando caixa.

A Lyft, por sua vez, registrou prejuízo de US$ 1,1 bilhão nos primeiros três meses do ano. Desde a estreia na Bolsa, em 29 de março, as ações já perderam cerca de 30% do valor. Ambas as empresas chegaram a admitir, nos documentos do IPO, que talvez jamais sejam lucrativas.

Soluções: mudar ou cobrar

Segundo Veras, a 99 atingiu o break even (fechou as contas sem prejuízo) por volta de 2016, antes de ser vendida para a chinesa Didi Chuxing. Isso só foi possível, disse ele, quando a empresa aceitou operar com tamanho relativamente limitado.

A Uber, por outro lado, está longe de sossegar. Com seus atuais 75 milhões de clientes e mais de 5 bilhões de corridas por mês, a empresa fundada por Travis Kalanick mantém um ritmo de crescimento desenfreado – e baseado na ideia dos aportes generosos de grandes investidores.

Além do ride hailing, a empresa tem operações de delivery de comida (Uber Eats), patinetes elétricos, bicicletas, helicópteros e até frete de carga. Este último, para Veras, fugindo completamente do core business.

“É como aquela dança das cadeiras: você vai dançando, quando a música para, tem que procurar uma cadeira para sentar. Por enquanto, a empresa ainda tem caixa para testar [novos modelos de negócios]. Vai chegar um momento em que o dinheiro vai parar de entrar. Aí não haverá mais cadeira para sentar”, diz.

Quando os aportes rarearem, a solução de aumentar preços parece óbvia, até inevitável, embora não seja simples.

Tallis lembra que a commoditização das caronas (ou seja, a chegada de numerosos produtos similares no mercado) cria um ambiente em que aumentar preços poderia ser fatal. “Nesse cenário, quem oferecer o melhor desconto, ganha”, resume. Para ele, o movimento só funcionaria se fosse conjunto.

Ninguém ganha dinheiro

Mas como uma empresa que perde US$ 3 bilhões por ano pode valer US$ 70 bilhões na Bolsa?

O que explica essa aparente aberração é uma barreira artificial criada pelo último grande aporte feito pelo Softbank na Uber. Na ocasião, a companhia foi avaliada em US$ 80 bilhões: se a ação estreasse abaixo desse valor, quem já tinha uma fatia antes das negociações em Bolsa sairia perdendo dinheiro.

Para Tallis Gomes, que hoje é CEO da Singu (aplicativo de serviços de beleza), o investidor comum não vai demorar para perceber que o valuation está esticado. Tanto ele quanto Paulo Veras acreditam piamente que, ao menos nos próximos meses, o caminho do valor da ação da Uber é exatamente o mesmo da Lyft: para baixo.

Já no pregão de estreia, o papel abriu desabando 8%, em US$ 42. Com o passar das horas, as perdas chegaram a amenizar, mas, no fechamento, a baixa ficou em 7,62%. Isso significa que uma empresa cotada para valer US$ 84,5 bilhões na estreia já perdeu US$ 14,8 bilhões.

Ao mesmo tempo em que a Uber perde dinheiro, seus motoristas estão pouquíssimo satisfeitos. Às vésperas do IPO, os chamados “parceiros” do app organizaram uma greve mundial para protestar contra as baixas tarifas pagas pela empresa.

O movimento teve pouca adesão, mas, por meio da mídia, o recado foi passado: para que os preços das corridas sejam baixos aos passageiros, os autônomos que trabalham para a empresa ganham muito pouco.

Paulo Veras resume: “no patamar atual, claramente o modelo não é sustentável. Se a Uber aumentar o preço, o volume de corridas cai consideravelmente, mas, na hora que o dinheiro [de venture capital] começar a minguar, não vai haver outra alternativa”.

Defesa de Temer desiste de agravos no STF porque direitos já foram violados

Por Tadeu Rover/CONJUR

A defesa do ex-presidente Michel Temer, preso nesta quinta-feira (9/5), desistiu de dois agravos que questionavam decisões do ministro Luís Roberto Barroso. Segundo a defesa, os agravos, que não foram julgados pelo ministro, se tornaram inócuos, uma vez que pretendiam proteger direitos já violados.

Depois de ter suas garantias processuais desrespeitadas, ex-presidente Temer desiste de agravos que pretendiam resguardá-las
Marcos Corrêa/PR

Os pedidos de desistência já foram homologados pelo ministro.  O ex-presidente é defendido pelo advogado Eduardo Carnelós, que assina os agravos e os pedidos de desistência.

Os recursos foram apresentados no inquérito sobre o decreto dos portos. Temer é acusado de favorecer empresas ligadas a ele com o decreto, que renovou concessões por 30 anos. O caso tramitava no Supremo, mas foi enviado à primeira instância depois que Temer deixou o cargo e perdeu a prerrogativa de foro. Na mesma decisão, o ministro autorizou novas apurações.

Segundo a defesa de Temer, o ministro não poderia ter tomado esta decisão. Primeiro porque o ex-presidente ainda questionava o fato de ter sido investigado sem autorização do Congresso. Segundo porque, cessada a competência do Supremo, o ministro não poderia autorizar novas diligências.

Os advogados de Temer apresentaram ainda um terceiro agravo contra decisão do ministro que permitiu que a PGR continuasse agindo para instaurar novos procedimentos.

Apesar dos agravos, o procedimento continuou em primeira instância e foi determinada a prisão do ex-presidente Michel Temer. Com isso, a defesa considerou que não faria mais sentido o Supremo analisar os agravos, e pediu a desistência.

“Resulta evidente a absoluta inocuidade, a esta altura, do julgamento dos agravos interpostos pelo peticionário, uma vez que as ilegalidades contra as quais eles foram manejados produziram efeitos nocivos e irreparáveis, ao menos no âmbito desses recursos, até porque, consumado o mal à sua dignidade, à sua honra e à liberdade, ao peticionário resta somente defender-se, nas esferas próprias e por vias cabíveis, contra as acusações lançadas, inclusive demonstrando o ferimento à regra do juiz natural”, diz a petição, assinada por Carnelós e pelo advogado Roberto Garcia.

No documento, os advogados afirmam que o país passa por um período trevoso e criticam o suposto iluminismo do Direito, que segundo eles, na verdade é obscurantista.

“Quando nenhum dos atuais agentes processuais estiver mais aqui encarnado, algum historiador haverá de se dedicar a pesquisar o período trevoso que se abateu sobre o Brasil nestes tempos, quando, em nome do combate à corrupção e do prestígio da moralidade e da ética, magistrados abandonaram a indispensável imparcialidade para se transformarem em partes numa luta, olvidando que ao Poder Judiciário não cabe nenhum combate, mas o dever de fazer respeitar a Constituição e as leis do país. Com isso, saíram aviltadas a ética e a moralidade, e feridos os direitos e as garantias inscritos na Carta da República. E o que é mais incompreensível: assim se deu, sob os auspícios de uma aplicação do Direito que seria bafejada pelo Iluminismo, mas que, paradoxalmente, revela-se antes de tudo obscurantista.”

Barragem das Traíras, no Seridó, corre risco real de arrobamento se encher

Se o ‘inverno’ tivesse sido rigoroso na região do Seridó e a Barragem Passagem das Traíras acumulasse um grande volume d’água o suficiente para atingir sua lâmina de sangria, correria o risco iminente de ‘arrombar’.

A revelação foi feita ao blogue do Xerife por uma fonte bem informada. Que acrescentou que uma fenda será aberta para que toda água acumulada esvazie para que o serviço de recuperação da parede do reservatório seja feito diante do risco que representa.

A principal intervenção a ser realizada será a abertura de uma fenda na ombreira direita com dois objetivos principais: evitar o acúmulo de água e permitir uma análise maior sobre o estado da fundação do açude.

A abertura da fenda já é o início da recuperação, mas a empresa ainda vai entregar à Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) o projeto da recuperação total do reservatório, que prevê ações como envelopamento dos taludes e um rebaixamento de 1 m do vertedouro. De acordo com Molinas, Essas intervenções vão diminuir peso e pressão no reservatório sem fazer com que ele perca capacidade de acumulação.

A barragem foi construída às pressas ao apagar das luzes da gestão do então governador do Rio Grande do Norte, Vivaldo Costa. 

Fonte: Blog do Xerife

Eudiane Macedo comemora aniversário em missa

A deputada estadual Eudiane Macedo comemorou o aniversário, nesta sexta-feira (10), em missa em ação de graças celebrada pelo padre João na Igreja Santa Maria Madalena, Conjunto Nova Natal.

Cercada pelos familiares e amigos, a deputada Eudiane Macedo agradeceu pelo dom da vida e renovou seu compromisso como parlamentar e representante da população do Rio Grande do Norte.

“Nesses meus trinta e nove anos de vida enfrentei muitas barreiras. Fui muito subestimada. Quando alguém disser que aquele lugar não é pra você, tenha foco, persevere e você vai conseguir”, afirmou a deputada Eudiane Macedo.

Estiveram presentes a governadora Fátima Bezerra, o presidente da Câmara Municipal de Natal, vereador Paulinho Freire, o deputado estadual coronel Azevedo, o deputado federal Benes Leocádio, o prefeito de Natal, Álvaro Dias, e o prefeito de Lajes, Marcão.

Prefeito de Dallas diz ‘discordar fortemente’ de Bolsonaro

“Se eu não posso ser bem recebido em Nova York, seremos no Texas.” Foi assim que o presidente Jair Bolsonaro anunciou a deputados federais, nesta semana, que viajaria a Dallas para receber uma homenagem agendada anteriormente para ocorrer em Nova York – a participação ali foi cancelada após críticas feitas a Bolsonaro pelo prefeito da cidade, Bill de Blasio. A mudança de endereço, no entanto, não será acompanhada de elogios do prefeito local. Em manifestação enviada ao Estado, por meio de nota, Mike Rawlings afirmou que “discorda fortemente de algumas das posições declaradas do presidente Bolsonaro”.

A diferença é que Rawlings – que, assim como de Blasio, é do Democrata, partido de oposição ao governo de Donald Trump – não pretende atuar contra a visita de Bolsonaro à cidade que governa. “Eu tenho um grande respeito pelo povo brasileiro e não vou me envolver em uma disputa política pública com nenhum líder democraticamente eleito”, declarou.

Mike Rawlings, prefeito de Dallas
Mike Rawlings, prefeito de Dallas

Foto: Carlo Allegri / Reuters

Bolsonaro passará apenas dois dias em Dallas – dias 15 e 16 de maio. Não está prevista a presença de Rawlings em nenhum dos eventos dos quais o presidente brasileiro deve participar. Na quinta-feira, 16, Bolsonaro será recebido no World Affairs Councils of Dallas em um encontro com lideranças empresariais e integrantes da sociedade civil.

Em nota, o CEO da instituição, Jim Falk, afirmou que o evento tem por objetivo oferecer aos membros do grupo a possibilidade de ouvir pessoas em posição chave no mundo. “Estamos ansiosos para ouvir o presidente do maior país do hemisfério sul e o quinto maior país do mundo”, afirmou.

O presidente do conselho da instituição, Jorge Baldor, ressaltou que a instituição não endossa as posições dos palestrantes. “Nosso objetivo é simplesmente fornecer aos nossos membros oportunidades de ouvir diretamente e se envolver com líderes globais”, afirmou Baldor, também em nota. Segundo ele, a instituição foi consultada sobre a possibilidade de receber Bolsonaro e concordou.

Apesar de o Estado do Texas ser conservador e de tendência republicana, a região de Dallas é considerada um dos pontos azuis (referência à cor dos democratas) no oceano vermelho texano. Têm as mesmas características as cidades de Houston, Austin, El Paso, Santo Antonio, além da parte sul do Estado – locais onde Hillary Clinton teve mais votos que Trump, na eleição que disputaram em 2016. A cidade de Houston, onde o Itamaraty também cogitou organizar a visita presidencial, elegeu a primeira homossexual para comandar uma cidade grande americana.

Viagem foi articulada às pressas

A viagem ao Texas foi articulada pelo Itamaraty às pressas, depois que o presidente decidiu não ir a Nova York, onde receberia o prêmio de personalidade do ano da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. A homenagem a Bolsonaro passou a ser objeto de boicote e protestos de ativistas ligados à causa ambiental e aos direitos LGBTQ. Primeiro, a Câmara teve dificuldade em achar um lugar que aceitasse sediar o jantar de gala. Depois, ao menos três empresas decidiram deixar de patrocinar a premiação.

No twitter, Bill de Blasio afirmou que Bolsonaro era um ser humano “perigoso” devido ao “seu racismo e homofobia evidentes” e por ser a pessoa com “maior poder de impacto sobre o que acontecerá na Amazônia daqui para frente”. A parlamentares no Brasil, Bolsonaro afirmou que o prefeito nova-iorquino se comportou como “um radical”.

Diante das críticas, o governo brasileiro ponderou que o Texas seria menos hostil a Bolsonaro e que teria um aliado local: o senador republicano Ted Cruz, que já se encontrou com Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) em Washington, ano passado.

Desde a campanha eleitoral, posições de Bolsonaro sobre direitos humanos, questões ambientais, raça e orientação sexual têm destaque na imprensa internacional. Ao anunciar o cancelamento da viagem a Nova York, a rede de televisão CNN afirmou que “o político de extrema direita” é conhecido por posições contra o meio ambiente e contra politicas de igualdade. O jornal The New York Times chamou atenção para posições de Bolsonaro sobre demarcação de terras indígenas e questões ambientais, além de mencionar que o presidente brasileiro tem um histórico de declarações “sexistas, racistas e homofóbicas”.

Na primeira passagem pelos Estados Unidos após tomar posse, em março, Bolsonaro tentou desfazer essa imagem a americanos. Em uma palestra a investidores, fez questão de afirmar que não é homofóbico. Em entrevista à Fox News, também em março, rejeitou rótulos de racista ou homofóbico: “Se eu fosse tudo isso, eu não teria sido eleito presidente”, disse, emendando que há um problema de “fake news” no Brasil.

ESTADÃO