Arquivo diários:24/05/2019

Prefeitura de SP regulamenta patinete elétrico e veta uso em calçadas

Será proibida ainda a circulação em calçadas e em vias onde carros circulam a mais de 40 kmh. SP foi a primeira cidade a ter patinetes elétricos compartilhados.

O meio de transporte que tem se multiplicado nas ruas das maiores cidades brasileiras e provocado discussões sobre segurança passou, nesta segunda-feira (13), a ser regulamentado, em São Paulo.

Desde a chegada dos primeiros, há quase nove meses, a liberdade para circular com eles foi quase total. O uso do patinete elétrico compartilhado foi se multiplicando e começaram os conflitos, principalmente nas calçadas.

“As pessoas não sabem usar, não sabem respeitar, se acidentam. Eu já vi vários acidentes, então está bem complicado ainda”, disse o coordenador de TI Flávio de Matos.

Só que, ainda mais grave que a disputa de espaço, são os tombos, o aumento dos acidentes como o que o Fantástico mostrou no domingo (12).

O bueiro rebaixado derrubou a Amanda. “Na hora, já caí, bati a cabeça, bati o rosto, acabei apagando”, contou.

O amigo dela se assustou, acabou caindo e quebrando a clavícula. “A princípio, vai demorar dois meses para poder voltar à vida normal”, disse.

São Paulo foi a primeira cidade do país a receber os patinetes elétricos compartilhados e vai ser a primeira a criar regras para eles. O uso obrigatório do capacete é uma das exigências de um decreto que a prefeitura divulgou nesta segunda-feira (13).

As normas vão valer por 90 dias até que termine a discussão com empresas e representantes da sociedade para apresentar uma regulamentação mais detalhada e definitiva.

Além de exigir o uso do capacete, será proibida a circulação em calçadas e em vias onde carros circulam a mais de 40 km/h. Algumas empresas já fornecem capacete.

“As multas são aplicadas em cima das empresas que detêm o patinete. Da mesma forma que a gente multa uma empresa dona, locadora de veículos. Aepois a locadora, depois a dona do patinete, pode passar essa multa para o usuário. A gente aposta na micro mobilidade, mas não é porque as pessoas usam, estão gostando, – e a gente precisa respeitar isso -, que nós vamos fazer de qualquer forma”, disse o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB).

O mundo passou a discutir os patinetes compartilhados. Nova York proibiu, Londres libera só para quem tem o seu próprio e Paris criou regras bem rigorosas depois da invasão de mais de 15 mil patinetes.

Marcelo Loureiro, empresário do setor, reconhece que as regras são importantes. “A gente é super a favor da recomendação, da regulamentação porque somente a regulamentação vai poder acalmar os ânimos da discussão que estão acontecendo neste momento”, declarou o gerente nacional de empresa de patinete.

As regras são de responsabilidade das prefeituras. Poderão variar de uma cidade para a outra, mas serão importantes para todas elas.

“Se todo mundo fosse educado naturalmente, eu acho que dava tudo certo”, afirmou a aposentada Ina Rodrigues.

Regras para o uso de patinetes na cidade de São Paulo — Foto: Wagner Magalhães/Arte G1
Regras para o uso de patinetes na cidade de São Paulo — Foto: Wagner Magalhães/Arte G1

Bolsonaro é burro e governa como se estivesse em um churrasco, diz Pondé

Filósofo de direita critica o governo de Jair Bolsonaro e acredita que o presidente precisa mudar o tom — se não, um novo impeachment pode acontecer

EXAME/São Paulo – Ao contrário dos filósofos e intelectuais que o presidente Jair Bolsonaro tanto critica, Luiz Felipe Pondé sempre se colocou à direita no espectro ideológico. Defensor de bandeiras liberais, tanto na economia quanto nos costumes, o filósofo e escritor brasileiro era comumente criticado por seus pares por defender um Estado menor e a economia de mercado.

Para ele, o liberalismo “dentro de todas as políticas econômicas, é a que parece menos ruim”. O filósofo, no entanto, não está nem um pouco satisfeito com o governo de direita de Bolsonaro, que vem se afastando cada vez mais do perfil liberal que prometera durante as eleições. E parte da culpa dessa instabilidade, para o filósofo, é do seu companheiro de profissão, Olavo de Carvalho.

Não por acaso, Pondé acredita que Bolsonaro tem potencial de ser uma liderança nacional populista, aos mesmos moldes do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, e do vice-primeiro ministro italiano Mateo Salvini. Quer dizer, existe um obstáculo: para o filósofo, Bolsonaro é burro.

“Ele é burro. Pode escrever isso. Ele é burro, segue um intelectual paranoico e se deixa influenciar pelos filhos que não entendem nada de sociedade e de convívio democrático”, diz Pondé.

O melhor caminho para se tomar, segundo ele, é uma conversa mais madura entre todo o espectro político, deixando a radicalização de lado. “A política é a capacidade de conviver com o que você não concorda. Não é conviver com o que você concorda”, afirma ele, que recebeu a reportagem de EXAME em seu escritório, em São Paulo.

Se Bolsonaro não entender isso, de acordo com Pondé, um impeachment pode se tornar um caminho possível. Confira, a seguir a sua entrevista:

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Mãe do estudante Pedro Gorki agradece ao deputado Rafael Mota

Ao tomar conhecimento da intervenção do deputado federal Rafael Motta em defender seu filho que agressivamente foi retirado da sala de reuniões da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, a coordenadora de Políticas para Mulheres do Governo do Estado, Carla Tatiane agradeceu ao deputado potiguar em seu perfil no Instagram.

Seu filho,  o potiguar Pedro Gorki é um jovem líder admirado e respeitado em todo país exercendo com muita bravura e competência à presidência da UBES-União Brasileira dos Estudantes Secundaristas.