Arquivo diários:26/05/2019

Governo pretende gastar R$ 7 milhões em carros para família de Bolsonaro e de Mourão

Foto: Rafael Hupsel/Folhapress

O governo federal pretende desembolsar até R$ 7,14 milhões na compra de carros blindados para a segurança dos familiares do presidente Jair Bolsonaro e do vice-presidente Hamilton Mourão.

Com o argumento de que houve um aumento da demanda na atual gestão, o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) autorizou a realização de um pregão eletrônico, no início de junho, para a aquisição de um total de 29 veículos, dos quais 17 blindados e 12 normais.

O edital de compra especifica que o comboio de segurança para cada um dos familiares deve ser composto de dois veículos, da mesma marca e modelo, sendo um blindado e outro normal. A necessidade de serem iguais, segundo o documento, tem como objetivo evitar a identificação do carro que transporta o familiar.

“A imposição, por aspectos de segurança, visa não demonstrar a presença exata dos familiares das autoridades nos deslocamentos com o uso de veículo diferenciado, exigindo que os veículos blindados e não blindados sejam exatamente iguais.”

O Palácio do Planalto exemplifica como modelos e marcas que podem ser adquiridos Audi A6, Honda Accord e Ford Fusion, veículos considerados de alto padrão. Ao todo, o presidente tem cinco filhos e todos estão residindo em Brasília. O seu antecessor, Michel Temer, tinha apenas um na capital federal.

“O quantitativo pretendido decorre de aumento na demanda de veículos de serviços especiais, com a posse dos atuais presidente e vice-presidente, que atendem aos familiares dos citados dignitários”, diz o texto.

Neste mês também, como mostrou a Folha, o governo federal previu outro pregão eletrônico de R$ 2,5 milhões para a locação de carros para transporte de Bolsonaro e de Mourão em viagens e eventos oficias no Norte e no Centro-Oeste.

Folhapress

Ex-jogador da Seleção, Roni é preso em Brasília

Resultado de imagem para roni seleção brasileiraO ex-jogador Roni foi preso neste sábado no estádio Mané Garrincha, em Brasília, durante o jogo entre Botafogo e Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro. O ex-atacante é acusado de fraudar boletins financeiros de partidas de futebol. Além do ex-jogador do Fluminense e da seleção brasileira, foi detido o presidente da Federação de Futebol do Distrito FederalDaniel Vasconcelos.

De acordo com a Divisão de Repressão aos Crimes Contra a Ordem Tributária da Polícia Civil do Distrito Federal, o grupo informava um número menor de torcedores que compraram ingresso com o objetivo de pagar um aluguel menor e também ter descontado menos impostos locais e federais. Neste sábado, o público pagante divulgado foi de 33.143 pessoas, para uma renda de R$ 2.320.830,00.

Os mandados de prisão temporária e de busca e apreensão foram autorizados pela 15.ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal. As buscas ocorrem em Brasília, Luziânia e Goiânia, na casa dos investigados e em empresas.

Estão sendo investigados os crimes de estelionato majorado, associação criminosa, falsidade ideológica e sonegação fiscal. A Polícia Civil nomeou a operação de Episkiros, em referência à origem do futebol na Grécia Antiga. Episkiros também significa jogo enganoso.

Roni é dono de uma empresa que negocia mando de jogos pelo País e é também o responsável pela venda de ingressos. O ex-jogador, inclusive, estava à frente da organização de um torneio amistoso durante a Copa América que reuniria Ceará, Fortaleza, Palmeiras e Vasco em um quadrangular na capital cearense.

ESTADÃO CONTEÚDO