CBF diz que Romário quer devassa e alega risco à segurança de cartolas

CAMILA MATTOSO
DE SÃO PAULO/FOLHA

Em seu pedido ao Supremo Tribunal Federal para não mostrar seus contratos, a CBF alega que não há indicação de fato concreto para que tenha de abrir seus documentos à CPI do Futebol.

Segundo os advogados da confederação, os requerimentos feitos pelo senador Romário (PSB-RJ), presidente da comissão, têm a intenção de promover uma devassa na entidade, para exercer vingança pessoal contra o presidente Marco Polo Del Nero.

Nesta terça-feira (1º), o ministro Marco Aurélio Mello aceitou o pedido da CBF e decidiu que ela não precisará mandar seus acordos comerciais para Brasília.

“O requerimento da CPI do Futebol não atende às exigências constitucionais e legais de especificação, individualização e determinação do fato a ser investigado. Os enunciados ali descritos não são, definitivamente, nem concretos e tampouco individualizados, a demonstrar a explícita pretensão de devassa”, escreveram os advogados da CBF no processo ao STF.

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