A 27ª fase da Operação Lava Jato, chamada de Carbono 14, deflagrada nesta sexta-feira (1º), pode esclarecer mistérios que ainda cercam o assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel (PT), que completou 14 anos em 2016. As informações levantadas na apuração pela Força-Tarefa Lava Jato no Paraná sobre um empréstimo fraudulento obtido pelo pecuarista José Carlos Bumlai, preso em Curitiba, devem incluir elementos à investigação da morte de Daniel.
Os recursos usados neste empréstimo de Bumlai podem ter sido usados para calar um empresário de Santo André, que teria chantageado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Parte das investigações da fase mais recente da Lava Jato, faz referência ao valor total emprestado de R$ 12 milhões a Bumlai, de pelo menos R$ 6 milhões tiveram como destino o empresário do município de Santo André (SP), Ronan Maria Pinto.
Foram expedidos mandados de prisão contra Ronan Maria Pinto e Silvio Pereira e mandados de busca e apreensão nas empresas DNP Eventos, Expresso Santo André Ltda e no Diário do Grande ABC. O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e Breno Altman são os alvos de condução coercitiva. Os fatos investigados nesta fase apuram a prática dos crimes de extorsão, falsidade ideológica, fraude, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
Os presos serão encaminhados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, enquanto aqueles conduzidos para depoimentos serão ouvidos na cidade de São Paulo (SP).
INVESTIGAÇÕES
Estão sendo cumpridos mandados de prisões temporárias, busca e apreensão e conduções coercitivas para aprofundar a investigação sobre o esquema de lavagem de capitais de cerca de R$ 6 milhões provenientes do crime de gestão fraudulenta do Banco Schahin, cujo prejuízo foi posteriormente suportado pela Petrobras. Durante as investigações da Operação Lava Jato, constatou-se que Jose Carlos Bumlai contraiu um empréstimo fraudulento junto ao Banco Schahin em outubro de 2004 no montante de R$ 12 milhões.
A força-tarefa da Operação Lava Jato investiga a compra de bens por Fabio Luis Lula da Silva, o Lulinha, em nome de outro filho do ex-prefeito de Campinas Jacó Bittar (PT), Kalil Bittar. Ele é irmão de Fernando Bittar, um dos donos, na escritura, do Sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), que segundo os investigadores é do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Três inquéritos foram abertos, em Curitiba, desde o fim do ano passado, para investigar supostos crimes de lavagem de dinheiro, ocultação de bens e corrupção envolvendo o ex-presidente Lula e seus filhos, entre eles, Fábio Luis, o Lulinha.
A Lava Jato apura informação de que no fim de 2014 Kalil Bittar – também sócio de Lulinha, assim como Fernando – levou o amigo até uma loja de importados, em Campinas, interior de São Paulo. O filho do ex-presidente comprou itens como uma geladeira duplex, televisor e uma coifa italiana. Tudo teria sido pago por Kalil e o valor da compra ultrapassou R$ 100 mil.
Os equipamentos, segundo uma testemunha ouvida pela Polícia Federal no dia 18 de março, foram entregues no início de 2015, em São Paulo, onde reside Fabio Luis Lula da Silva. O local foi alvo de buscas decretadas pelo juiz federal Sérgio Moro, em 4 de março, na Operação Aletheia – 24.ª fase da Lava Jato.
A testemunha ouvida pela PF, em Campinas, confirmou que Bittar e Lulinha foram juntos à loja. O que chamou atenção dos investigadores é que a nota da compra foi emitida em nome de uma empresa, a PDI Processamento Digital de Imagem. A empresa tem sede na Barra da Tijuca, no Rio, e não tinha entrado ainda para o radar da Lava Jato.
A reportagem ligou em um telefone da PDI, no Rio. O número é do Grupo Gol, do empresário Jonas Suassuna – também sócio de Lulinha. Os advogados Roberto Teixeira e Cristiano Zanin, que defendem Fabio Luis, disseram: “A defesa informa que desconhece o fato relatado” pela reportagem.
“Diante da recusa do envio do documento que prova a acusação, não vai se manifestar.” Bittar foi procurado em sua empresa e não foi localizado. Lula, por meio de sua defesa, sustenta que o sítio foi comprado por Jacó Bittar para possibilitar o convívio entre as duas famílias.
A Polícia Federal (PF) cumpre 12 mandados judiciais da 27ª fase da Operação Lava Jato em São Paulo desde a madrugada desta sexta-feira (1º). Do total de mandados expedidos, 2 são de prisão temporária, 8 de busca e apreensão, além de 2 mandado de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento. A ação foi batizada de Carbono 14.
A ação ocorre em São Paulo, Carapicuíba, Osasco e Santo André. De acordo com os policiais, investigação de fatos antigos.
Entre os crimes investigados estão extorsão, falsidade ideológica, fraude, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em preventiva, que é quando o investigado fica preso à disposição da Justiça sem prazo pré-determinado. Os presos serão levados para a Superintendência da PF, em Curitiba.
Segundo o soldado Vasco, um natalense da melhor qualidade e pré-candidato a vereador teria conquistado o coração da filha do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.
O primo Antônio Rocha Neto (Rochinha) que disputará eleição neste ano pelo PSD foi visto circulando na praia de Pipa com a beldade.
Rochinha. como é carinhosamente chamado pelos seus muitos amigos, é um cavalheiro e muito simpático. O popular ‘gente boa’.
Caso o primo Rochinha tenha a mesma competência como vereador que tem como pegador, será o melhor vereador de todos os tempos de Natal.