Arquivo diários:25/04/2016

Misericórdia: mulher do sucessor de Henrique no Ministério do Turismo faz ensaio fotográfico no gabinete do marido

Lucinei Acosta

Do EGO, no Rio

 Milena Teixeira, que foi eleita Miss Bumbum Estados Unidos em 2013, está toda feliz com a posse do marido, Alessandro Teixeira, no cargo de ministro do Turismo, na semana passada. Nas redes sociais, ela compartilhou fotos comemorando a novidade. “Meu primeiro dia de primeira dama do Turismo”, disse ela na legenda de uma das fotos. E ela faz um desafio: “Sem dúvida sou a primeira dama mais bonita do Governo, alguém dúvida?”

Ela também dá, em suas postagens, opinião sobre a crise. Sobre o atual cenário político brasileiro, ela afirmou: “Isso tudo está acontecendo porque quem não mama, chora. O povo entende bem o que quero dizer.” Os recentes escândalos de corrupção também motivaram Milena a protestar com pouca roupa. “Não estou tirando a roupa para aparecer, estou usando isso para chamar a atenção sobre o que tenho para dizer. O povo brasileiro dá mais atenção a uma bunda de fora do que para o que precisamos realmente dar atenção. A mudança para que possamos eleger bem nossos representantes, começa em tentar melhorar a cultura do país.”

Milena ainda falou sobre a indignação com os governantes. “Não sei se duraremos mais uma década, estão saqueando os cofres públicos do nosso país e não temos candidatos. Não há opções”, comentou. Milena Teixeira tem 30 anos, nasceu em Salvador e é  formada em Direito e Relações Internacionais. Atualmente está estudando para  prestar concurso para delegada da policia federal.Milena e Alessandro Teixeira (Foto: Divulgação / MF Models Assessoria )Milena Teixeira (Foto: Divulgação / MF Models Assessoria )Milena Teixeira (Foto: Divulgação / MF Models Assessoria )Milena e Alessandro Teixeira (Foto: Divulgação / MF Models Assessoria )Milena Teixeira (Foto: Divulgação / MF Models Assessoria )Milena Teixeira (Foto: Divulgação / MF Models Assessoria )

Depois de passar no RN, Benito Gama foi colocar boneco no Mercosul

Rosalba fez o RN suportar o baiano Gama.

Um incidente diplomático hoje (2ª feira) cedo provocou a saída de 12 dos 14 congressistas brasileiros que participavam de um evento pela comemoração dos 25 anos do Mercosul, em Montevidéu, no Uruguai.

Segundo o deputado federal Benito Gama (PTB-BA), a maioria dos delegados brasileiros resolveu “protestar contra a opinião do presidente do Parlasul, o argentino Jorge Taiana”.

Ligado à ex-presidente argentina Cristina Kirchner, Taiana falou sobre o processo de impeachment no Brasil numa nota publicada no site oficial do Mercosul. “É um golpe parlamentar e uma utilização forçada da lei do impeachment”, disse ele.

“Não tem cabimento tal declaração no âmbito do Mercosul, ainda mais publicando no site oficial da instituição. Nós todos nos reunimos e decidimos sair do recinto, com o apoio do chefe da nossa delegação, que é o senador Roberto Requião (PMDB-PR)”, relatou Benito Gama, por telefone, de Montevidéu, onde está hoje e amanhã.

Benito Gama é aquele baiano que foi secretário de Desenvolvimento Econômico aqui do RN no governo Rosalba que a única marca de deixou foi uma viagem para Las Vegas com o dinheiro do contribuinte potiguar para atrair um investimento vultoso para construir um hotel cinco estrelas e até hoje nunca foi foi construído.

Gama deu esse prejuízo ao RN.

Lula disparou: “Quadrilha legislativa” conduz impeachment

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (25) que o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff está sendo conduzido por uma “quadrilha legislativa”. Lula participa de encontro promovido pela Aliança Progressista, uma rede internacional de partidos e organizações de esquerda. Com a voz rouca, o discurso do ex-presidente foi lido pelo diretor do Instituto Lula, Luiz Dulci.

“Uma aliança oportunista entre a grande imprensa, os partidos de oposição e uma verdadeira quadrilha legislativa, que implantou a agenda do caos”, disse Lula.

Oposição comanda nova comissão do impeachment

O senadores elegeram, no final da tarde desta segunda-feira (25), os membros da comissão especial que analisará o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Depois do rompimento do PMDB com o governo, a maioria dos 21 membros titulares escolhidos em chapa única pelo Plenário da Casa declarou-se favorável ao afastamento de Dilma Rousseff. Apenas cinco membros podem ser considerados votos certos contra o impedimento, Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR), José Pimentel (PT-CE), Telmário Mota (PDT-RR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).

Após a instalação da comissão especial, começa a ser contado o prazo de dez dias úteis para que o relator apresente o parecer sobre a admissibilidade da abertura do processo. Nessa fase não há previsão de defesa da presidente. O parecer precisa ser votado pelos integrantes da comissão e aprovado por maioria simples. Independente do resultado da votação na comissão especial, a decisão final cabe ao Plenário do Senado. Em Plenário, o parecer da comissão será lido e votado nominalmente pelos senadores 48 horas após a leitura. Para ser aprovado é necessário que votem pelo menos 41 dos 81, ou seja, maioria simples.

Juiz da 6ª Vara Criminal de Natal condena réus da Operação Candeeiro

O juiz Guilherme Pinto, da 6ª Vara Criminal de Natal, condenou o ex-diretor administrativo do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), Gutson Johnson Reinaldo Bezerra, a 17 anos e um mês de prisão pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Também foram condenadas outras dez pessoas denunciadas na operação Candeeiro, deflagrada pelo Ministério Público em setembro de 20015 e que apura desvios na ordem de R$ 19 milhões naquele órgão. Gutson Bezerra deverá ainda ressarcir R$ 13.790.100,60 aos cofres do Idema e, segundo a sentença, não poderá recorrer em liberdade, devendo permanecer preso no Comando Geral da Polícia Militar.

O ex-diretor financeiro do Idema, Clébson José Bezerril, foi condenado a 15 anos e nove meses de reclusão, mas teve sua pena reduzida para 9 anos e cinco meses em regime fechado por ter feito delação premiada. Ele também foi condenado pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa e deverá ressarcir o Idema em R$ 4.510.136,63.

Também foram condenados Euclides Paulino de Macedo Neto por peculato, uso de documento falso e associação criminosa, com pena de 7 anos e nove meses em regime semiaberto e dever de indenizar o Idema em R$ 510.744,46; e João Eduardo de Oliveira Soares, pelos crimes de peculato, uso de documento falso e associação criminosa, com pena de 7 anos e três meses em regime semiaberto e dever de indenizar o Idema em R$ 146.144,60.

Antônio Tavares Neto foi condenado a 5 anos e seis meses de reclusão em regime semiaberto, pelos crimes de peculato e associação criminosa, devendo indenizar o Idema em R$ 364.599,86.

As investigações da operação Candeeiro apontaram que diversos ofícios eram expedidos ao Banco do Brasil, por meio dos quais transferências de valores, a partir de contas do Idema, eram realizadas para empresas que não tinham vínculo contratual com a instituição.

De acordo com as investigações do Ministério Público, o esquema contava com a participação de pessoas da Unidade Instrumental de Finanças e Contabilidade do Idema. Ação que era feita em interação com o então diretor administrativo, Gutson Bezerra, e com auxílio de terceiros, estranhos ao órgão.

Outras condenações

O juiz Guilherme Pinto condenou ainda Renato Bezerra de Medeiros a 4 anos de reclusão em regime aberto pelo crime de lavagem de dinheiro, assim como Elmo Pereira da Silva (3 anos) e Handerson Raniery Pereira (3 anos) e Aretusa Barbalho de Oliveira (4 anos).

Ramon Andrade Bacelar Felipe Sousa foi condenado a 3 anos e seis meses de reclusão pelo crime de peculato e Falkner Max Barbosa Mafra foi condenado a 2 anos e quatro meses pelo crime de estelionato.

Quanto a estes seis réus, o magistrado concedeu a substituição da pena privativa de liberdade por duas restritivas de direito, com prestação pecuniária e prestação de serviços à comunidade.123456

Ministro Marco Aurélio nega instalação imediata de processo de impeachment de Temer

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio negou hoje (25) pedido de instalação imediata de processo de impeachment do vice-presidente Michel Temer. Apesar de ter determinado a abertura do processo, em decisão anunciada no mês passado, o ministro entendeu que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, não está protelando o andamento do caso, pelo fato de a comissão especial do processo não ter sido instalada.

No mês passado, o ministro determinou ao presidente da Câmara abertura de pedido de impeachment contra Temer, apresentado pelo advogado Mariel Marley Marra. Após a decisão, Cunha enviou ofício aos líderes partidários solicitando a indicação dos membros da comissão do impeachment de Temer, mas alguns partidos não indicaram os nomes e a comissão não foi instalada.

Diante do impasse, Marra recorreu ao ministro pedindo prazo de 24 horas para instalação do colegiado e a aplicação de multa de R$ 3,3 milhões a Cunha em caso de descumprimento. Na decisão de hoje, Marco Aurélio reconheceu que Cunha está cumprindo sua decisão, que determinou a aceitação do pedido, mas não descartou nova análise do caso, em caso de “intuito protelatório” do presidente.

Janot aponta ‘onze atos’ para afastar Eduardo Cunha da Câmara

POR JULIA AFFONSO E RICARDO BRANDT

Rodrigo Janot acusa Eduardo Cunha de obstrução da Lava Jato. Fotos: EstadãoNo pedido entregue ao Supremo Tribunal Federal, em dezembro de 2015, procurador-geral da República afirma que saída do parlamentar é ‘necessária e imprescindível’.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enumerou em petição ao Supremo Tribunal Federal 11 motivos para o ‘necessário e imprescindível’ afastamento do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do mandato de parlamentar e de líder da Casa. O documento foi entregue ao STF em dezembro de 2015, mas a Corte ainda não tomou uma decisão.

Na sexta-feira, 22, após uma palestra na Universidade de Harvard nos Estados Unidos, Janot disse acreditar que não deve demorar para que o futuro do presidente da Câmara seja definido.

“Nós enviamos várias denúncias contra ele e mais duas devem ser consideradas em breve pelo Supremo. Não podemos admitir que o terceiro homem na linha sucessória tenha um passado como o dele”, afirmou.

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