Arquivo diários:26/04/2016

Josias de Souza diz que Temer fecha ministérios palacianos com amigos e deixa Henrique Alves fora

Por Josias de Souza

A duas semanas da votação que deve selar no Senado o afastamento de Dilma Rousseff por até seis meses, Michel Temer avança na composição de sua equipe ministerial. Já concluiu, por exemplo, a montagem do time palaciano. Decidiu cercar-se de amigos.

Eliseu Padilha será o chefe da Casa Civil. Geddel Vieira Lima ocupará a pasta de Relações Institucionais, que cuida da articulação política. Quanto a Moreira Franco, deve ser acomodado num órgão novo, que terá a atribuição de centralizar as concessões de obras públicas do governo federal. A ideia é vincular essa repartição à Presidência da República.

Outro amigo de Temer, o senador Romero Jucá, atual presidente do PMDB, deve ser nomeado para o Ministério do Planejamento. Jucá responde a inquérito no STF no contexto da Operação Lava Jato. Favorito para a pasta da Fazenda, o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles não se opôs à escolha.

OAB-RJ protocola denúncia contra Jair Bolsonaro na Câmara

A Ordem dos Advogados do Brasil – seção Rio de Janeiro (OAB-RJ) protocolou representação na Câmara dos Deputados contra o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). O motivo foi a defesa feita pelo parlamentar do coronel Brilhante Ustra, primeiro militar a ser reconhecido pela Justiça como torturador no período da ditadura militar no Brasil.

Ordem afirma que deputado fez apologia à tortura no voto pelo impeachment.

Bolsonaro afirma que OAB “se esquece” que deputados têm imunidade parlamentar por votos e palavras

 

Senadores fazem sessão de desagravo a José Agripino

Do Congresso em Foco

Uma série de senadores de diversos partidos, principalmente da oposição, consume horas de apartes no Plenário do Senado em solidariedade ao presidente nacional do DEM, José Agripino (RN), que subiu à tribuna nesta terça-feira (26) para se defender de acusações de corrupção. Acostumados a criticar os casos de corrupção do governo, os colegas de Agripino não só deram o benefício da dúvida para o senador potiguar, em manifestações sobre a suposta inocência do senador, como o absolveram de qualquer culpa, antecipadamente, por meio de elogios e votos de confiança.

Na semana passada, Agripino teve os sigilos fiscal e bancário quebrados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, no que concerne às movimentações financeiras realizadas entre 2010 e 2015. A decisão foi estendida a mais dez pessoas e cinco empresas supostamente ligadas ao senador do DEM. Em outubro de 2015, o STF já havia aberto um inquérito contra o senador depois de a Procuradoria-Geral da República (PGR) ter pedido ao Supremo abertura de inquérito contra Agripino – para embasar a solicitação, a PGR recorreu a mensagens detectadas pela Polícia Federal no telefone celular de um dos executivos da OAS, José Aldelmário Pinheiro, já condenado na Operação Lava Jato. Embora não formalmente, Agripino é suspeito de recebimento de dinheiro da empreiteira, um dos principais alvos da Lava Jato e responsável pelas obras da Arena das Dunas, estádio de futebol erguido em Natal para Copa do Mundo de 2014.

Em duas horas de discurso e apartes, Agripino recebeu cerca de 20 manifestações de apoio em plenário. “Depois de 13 anos de oposição, cavilosa e curiosamente, começam a surgir eventuais acusações contra mim, senador de oposição, sem mais ser ordenador de despesa, sem ter a força de governo. Por que há 13 anos, como aqui mencionava – fazendo o registro da presença de Arthur Virgílio [prefeito de Manaus pelo PSDB]–, faço oposição, começam a surgir acusações de fatos que, curiosamente, acontecem lá, no meu estado? São coisas que vêm do Rio Grande do Norte para cá. Como sou senador, tenho foro especial, e os fatos se desdobram aqui [em Brasília]”, reclamou o senador do DEM

Estudantes fazem “cuspe ao alvo” contra Bolsonaro em Brasília

Alunos da Universidade de Brasília (UnB) se inspiraram na atitude do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) durante a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff pela Câmara, no último dia 17, e criaram um ato que tem como mote central o “cuspe ao alvo”. A brincadeira aconteceu há uma semana, durante o Circuito Universitário de Cultura e Arte, e teve como alvo de fato uma foto do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) – que, na sessão do impeachment, recebeu uma cusparada do deputado adversário.

Lobista Fernando Baiano diz que entregou R$ 4 mi em escritório de Cunha

Ricardo Marchesan
Do UOL, em Brasília

O lobista Fernando Antonio Falcão Soares, conhecido como Fernando Baiano, afirmou nesta terça-feira (26) que entregou pessoalmente cerca de R$ 4 milhões em espécie a pessoas ligadas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O dinheiro teria sido pago pelo lobista Julio Camargo.]

Baiano fez a declaração em depoimento à Comissão de Ética da Câmara dos Deputados, que está analisando processo contra Cunha. O lobista foi convocado como testemunha indicada pelo deputado Marcos Rogério (DEM-RO), relator do processo que pede a cassação do mandato do presidente da Câmara.

Fernando Baiano disse que Camargo lhe devia R$ 16 milhões, e Cunha o teria ajudado a cobrar a dívida. Em troca, Baiano afirma que repassaria parte do valor para a campanha de Cunha. O dinheiro teria sido entregue a um funcionário do presidente da Câmara, em um escritório no Rio de Janeiro.

Vídeo da primeira-dama do Turismo pelada e dançando

O ministro e sua esposa – não interessa o que fez, importa que eles são casados e felizes.

Pense num ministério forte, agora teremos um turismo forte no Brasil.
Circula nos grupos de WhatsApp o vídeo da prima Milena peladinha num ensaio sensual.

Milena é primeira-dama do Turismo casada com o ministro do Turismo  Alessandro Golombiewski Teixeira que foi empossado ontem.

O economista Alessandro Golombiewski Teixeira, tem 44 anos. Especialista em competitividade e desenvolvimento industrial, Alessandro tem vasta experiência no setor público e privado. Desde fevereiro de 2015, esteve à frente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.  Alessandro também presidiu, de 2007 a 2011, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

Exerceu ainda os cargos de secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), além de ter atuado como assessor especial da Presidência da República. O novo ministro foi, ainda, conselheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) por 11 anos e, por oito, teve assento no conselho do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Cenas impróprias para menores.

 

Confira o vídeo da primeira-dama