Arquivo diários:12/04/2016

Senador pode comer ração e deputado ficar chupando o dedo

Deputados chupando o dedo

O soldado Vasco está em Brasília percorrendo os corredores do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional.

Ele percebeu que o vice-presidente Michel Temer está distribuindo cargos e ministérios para os deputados federais.

Lula, cabreiro, sabe que o impeachment será definido no Senado Federal.

Tudo que os deputados decidirem, os senadores podem anular, inclusive mandar arquivar a inicial e nem abrir o processo.

Então, Lula sabe que os ministérios e cargos que estão sendo prometidos aos deputados, podem ser entregues aos senadores por Dilma. Neste caso, os deputados ficarão chupando o dedo.

‘É melhor negociar com 40 senadores, do que com 300 deputados federais’, diz o soldado Vasco.

 

PSD da Câmara se reúne na 4ª e deve liberar bancada na votação de impeachment

BRASÍLIA (Reuters) – Deputados do PSD devem se reunir na quarta-feira para liberar em definitivo sua bancada para a votação do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara, após mal-estar causado pelo posicionamento contrário ao processo durante a votação na comissão especial que tratava do tema.

Segundo uma fonte do partido, não há previsão de desembarque oficial do governo, mas a bancada de 36 deputados em exercício, dividida sobre a questão, irá reafirmar a decisão de liberar a bancada já anunciada no dia 28 de março.

A reunião servirá também para que deputados da ala favorável ao impeachment reclamem da postura do deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), que na segunda-feira, durante a análise do parecer pela admissibilidade do impeachment, orientou a votação da bancada contra a abertura do processo.

A postura, segundo a fonte, foi encarada como um descumprimento de acordo por essa parcela da bancada.

O governo trabalha para garantir que não haja votos suficientes para autorizar a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma. Para que a denúncia seja aceita são necessários os votos de 342 deputados, número equivalente a dois terços do plenário.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

Com 22 deputados, PRB fecha questão a favor do impeachment

Estadão Conteúdo

Brasília – O PRB anunciou que sua bancada, tanto na Câmara quanto no Senado, votará integralmente a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. O partido possui 22 deputados e um senador.

O anúncio foi feito no início da noite desta terça-feira pelo presidente do partido, Marcos Pereira, acompanhado de deputados do PRB e pelo senador Marcelo Crivella (RJ). Segundo Pereira, não haverá punição a dissidentes porque “todos os parlamentares concordaram com a decisão”.

“Por unanimidade o partido decidiu votar favorável ao impeachment. Era um tema que vínhamos sendo questionados pela sociedade desde quando deixamos a base do governo para nos tornarmos independentes no Congresso”, disse. O partido, que controlava o ministério do Esporte, compôs a base do governo até março deste ano, quando decidiu pela independência.

De acordo com Pereira, o partido tomou a decisão após analisar em detalhes o processo, tanto o relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), quanto a defesa feita pelo Advogado Geral da União, José Eduardo Cardozo. Também pesou na decisão os planos do partido para as eleições municipais deste ano. O partido terá candidatos em oito capitais, entre elas São Paulo, com Celso Russomanno, e Rio de Janeiro, com Marcelo Crivella.

Como o blog informou, o PP rompeu com Dilma

Os deputados que compõem a bancada do PP na Câmara anunciaram nesta terça-feira (12) o desembarque do partido da base aliada do governo federal. O anúncio foi feito menos de 24 horas depois da aprovação de parecer a favor da abertura do processo de impeachment contra a presidente.

O PP, desta forma, vai orientar seus integrantes para que votem no sim em plenário, com a ressalva de que irá respeitar quem optar por votar contra o impeachment.

Na votação na comissão especial do impeachment, três membros –Paulo Maluf (SP), Júlio Lopes (RJ) e Jerônimo Goergen (RS)– votaram a favor do afastamento e dois –Aguinaldo Ribeiro (BA), líder do partido na Câmara, e Roberto Britto (BA)– foram contrários.

Afastaram o Presidente da Câmara, mas, de Mossoró; Cunha continua firme e forte

A câmara de vereadores de Mossoró afastou Jório Nogueira da presidência da Casa. Sob a alegação de falta de transparência na utilização de recursos públicos.

Por outro lado, um dos motivos do afastamento seria a resistência do presidente Jório  em não ceder valores para a famosa Verba de Gabinete, dinheiro que é repassado ao vereadores para gastarem como bem entender. Jório teria afirmado que vereadores estão insatisfeito com ele por que ele não faz coisas ilegais.

Só não se afasta no Brasil, o primo Eduardo Cunha

Acabou a presunção da inocência: no Brasil juiz Moro manda prender pelo fato de desconfiar de uma pessoa

Estamos vivendo um momento muito perigoso, nenhuma pessoa dever ser preso pelo fato de um juiz desconfiar dos seus atos. Muito menos um magistrado pode intervir na política por considera-la criminosa sem o devido processo legal.

Estamos vivendo num país que prende-se uma pessoa para condena-lo, primeiro na opinião pública, depois muitos são absolvidos ou beneficiados pelas famosas delações premiadas.

Isso é o que está fazendo o juiz federal Sérgio Moro.

O juiz Moro está deixando de ser um magistrado para ser um delegado de polícia.

Em nome do combate a corrupção, estamos perdendo nosso Estado de Direito e a presunção da inocência foi jogada na lata do lixo. Ninguém tem mais garantidos seus direitos constitucionais, todos brasileiros estão sujeitos aos sabores e desejos dos juízes. A OAB acha isso uma maravilha, quanto mais gente presa, mais honorários..

Não estou discutindo se o ex-senador cometeu algum ato criminoso, apenas entendo que não se deve banalizar prisões apenas por suspeitas ou indícios sem a devida apuração.

Infelizmente ainda tem pessoas que aplaudem essa conduta.

Confira matéria do Paraná Pontal onde o magistrado justifica a prisão do ex-senador Gim Argello:
Sérgio Moro justifica “intervenção do Poder Judiciário” quando política é criminosa
O juiz da Lava Jato, Sergio Moro, justificou a prisão do ex-senador Gim Argello (PTB-DF) pelo “risco à ordem pública”. De acordo com o juiz, Gim Argello teria utilizado o poder de uma CPI para cometer crimes, o que Moro definiu como uma completa inversão de valores que afeta a dignidade das comissões parlamentares. Para Moro, a prisão preventiva do ex-senador é necessária para impedir a prática de novos crimes.

No despacho em que determina a prisão do político na 28ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta terça-feira (12), Moro argumentou que o ex-senador usou de “influência política para a prática de crimes” mesmo ser ter sido reeleito em 2014.

“O fato dele não mais ser parlamentar não elide o risco à ordem pública, pois o produto dos crimes não foi recuperado e foi submetido, em princípio, a esquemas sofisticados de lavagem, servindo a prisão cautelar para prevenir que seja submetido a novas operações de ocultação e dissimulação. E, mesmo sem mandato, não se pode dizer que não tem mais influência ou poder político, considerando sua permanência nas estruturas partidárias e seu histórico de mandatos desde 1998″, justificou.

No mandado de prisão, Moro argumenta ainda que é “inaceitável que agentes políticos em relação aos quais existam graves indícios de envolvimento em crimes contra a Administração Pública e lavagem de dinheiro permaneçam na vida pública sem consequências. Como dinheiro é poder e o domínio político é competitivo, políticos desonestos, por terem condições de contar com recursos criminosos, possuem uma vantagem comparativa em relação aos probos. Se não houver reação institucional, há risco concreto do progressivo predomínio dos criminosos nas instituições públicas, com o comprometimento do próprio sistema democrático”, argumentou.

Sérgio Moro ainda justificou a “intervenção do Poder Judiciário” quando as instituições políticas e partidárias não funcionam.

“O correto seria que as próprias instituições políticas ou as próprias estruturas partidárias resolvessem essas questões. Não sendo este o caso, necessária infelizmente a intervenção do Poder Judiciário para poupar a sociedade do risco oferecido pela perpetuação na vida pública do agente político criminoso, máxime quando há possibilidade de que este volte, em futura eleição, a assumir mandato parlamentar. Nada pior para a democracia do que um político desonesto”, concluiu.

A argumentação de Moro consta na decisão em que ele determinou a prisão do ex-senador Gim Argello (PTB-DF) e mais duas pessoas ligadas a ele, na 28ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada hoje.

A REDENÇÃO POTIGUAR

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Moacir Potiguar e o governador Robinson Faria

O primo empresário Moacir Potiguar está viabilizando seu ingresso na vida pública. 

Empresário empreendedor e vitorioso já está articulando sua provável candidatura a deputado federal ou senador.

Sua opção partidária deverá ser o PSD liderado pelo governador Robinson Faria.

Seu marketing já escolheu o slogan: MOACIR É A REDENÇÃO POTIGUAR

PP poderá anunciar rompimento com Dilma

Recebi uma ligação de Brasília dando conta Informações que o PP-Partido Popular decidiu romper com o governo da Presidenta Dilma Rousseff.

Confirmado o rompimento do PP vai ficando cada vez mais difícil a prima Dilma abortar o impeachment na Câmara dos Deputados.

A bancada do PP tem 51 deputados, mas deverão votar 49 pois tem 2 deputados licenciados.

Vamos aguardar.