DA FOLHA DE SÃO PAULO
DÉBORA ÁLVARES
DE BRASÍLIA
A ala peemedebista favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, que é majoritária, vai tentar até domingo (17), quando o processo contra a petista será votado no plenário da Câmara, convencer o restante da bancada por uma unidade de posicionamento.
Em reunião na residência oficial do vice-presidente da República, Michel Temer, na noite de terça-feira (12), que contou com a presença inclusive do líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), aliado do governo, deputados discutiram o melhor caminho a adotar.
Há duas hipóteses. Ou haverá fechamento de questão e quem votar contra a orientação de retirar Dilma do cargo será expulso do partido, ou os parlamentares poderão votar conforme queiram, pressionados a defender o impeachment.
A ala que defende o afastamento de Dilma estima que, da bancada de 68 deputados do PMDB, no máximo 10 votem pela manutenção da petista na Presidência. Essa conta incluí ministros do partido que devem se licenciar dos cargos para exercer o direito de voto.