MARINA DIAS
GUSTAVO URIBE
VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA

A presidente Dilma Rousseff admitiu a aliados que seu afastamento temporário da Presidência se tornou “inevitável” e decidiu traçar uma agenda para “defender seu mandato” e impedir que o vice Michel Temer “se aproprie” de projetos e medidas de seu governo.

Chancelada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a estratégia tem o objetivo de manter a mobilização da base social do PT e reproduzir o discurso de que Dilma é “vitima de um golpe” e que um eventual governo Michel Temer é “ilegítimo”.

A presidente pediu à sua equipe para “apressar” tudo que estiver “pronto ou perto de ficar pronto” para ser anunciado antes de o Senado aprovar aadmissibilidade do processo de seu impeachment, em votação prevista para o dia 11 de maio, o que vai resultar no seu afastamento do cargo por até 180 dias.

Segundo um assessor direto, Dilma não quer deixar para Temer ações e medidas elaboradas durante seu governo. Nesta lista, estão as licitações de mais quatro aeroportos (Porto Alegre, Fortaleza, Florianópolis e Salvador), concessões de portos e medidas tributárias como mudanças no Supersimples.

A ordem, de acordo com um auxiliar, “é limpar as gavetas” e promover um ritual de saída do governo. A petista determinou ainda resolver tudo o que for possível nestes próximos dias para evitar críticas da equipe de Temer de que assumiu um governo “desorganizado”.

Neste ritmo de reta final, Dilma vai também instalar o CNPI (Conselho Nacional de Política Indigenista), anunciará a prorrogação da permanência de médicos estrangeiros no programa Mais Médicos, participará de Conferência Conjunta dos Direitos Humanos e deve entregar no Pará novas unidades do Minha Casa, Minha Vida.

Para a próxima semana, está prevista a cerimônia da tocha olímpica, com forte claque petista no Palácio do Planalto, e o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2016/2017.

Auxiliares da presidente defendem a ideia de que ela precisa sair do “imobilismo” e tentar mostrar que ainda tem algum apoio social. Dilma estuda ainda ir a São Paulo para evento das centrais sindicais em celebração ao 1º de Maio, Dia do Trabalho.

O deputado Laerte Bessa (PR-DF) exigiu em plenário nesta terça-feira (26) que a TV Globo dê “direito de resposta” a um casal que, na última sexta-feira (22), iniciou uma discussão sobre política com o ator José de Abreu, famoso defensor dos governos do PT, e por ele foi cuspido em um restaurante de São Paulo

Os ministros Nelson Barbosa (Fazenda), Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, comparecerão à Comissão Especial do Impeachment na sexta-feira (29) para defender a presidente Dilma Rousseff. Os requerimentos foram aprovados hoje (27) pelo colegiado. Além dos três ministros, um representante do Banco do Brasil também participará da banca de defesa da presidente.

O ex-presidente e senador Fernando Collor, senador e líder do chamado bloco moderador (PTB-PR-PSC-PRB-PTC), esteve com o vice-presidente Michel Temer nesta manhã. Apresentou um plano de reconstrução para o país, detalhado em 20 páginas.

“O Brasil vive uma rara conjugação de crise política com crise econômica e crise ética”, começa o documento assinado por Collor, com ideias sobre reformas em áreas como economia, meio ambiente e política social.

O carango do deputado estadual Gustavo ‘da Ponte’ Carvalho é uma bolinha de borracha, longe de ser um ‘mamão’.

O deputado ‘Da Ponte’ quer seu carro ande na linha como manda o figurino.

Grana para revisar seu possante não é problema desde que seja dinheiro público.

Como podemos verificar no Portal de Transparência da Assembleia, o deputado gastou com dinheiro público da verba indenizatória em peças e serviços de manutenção de carro a importância de R$  14.594,62 na PG Prime, concessionaria de marcas de carros de luxo como Land Rover, Audi e Jaguar.

Quem anda com Gustavo da Ponte diz que o carango dele não tem um grilo e é super aromatizado e limpo.

Os dados publicados pelo blog estão no Portal de Transparência da ALRN

A marca chinesa Geely confirmou sua saída temporária do mercado brasileiro, conforme anunciou o UOL Carros. Iniciada há dois anos, sua representação pelo grupo de José Luiz Gandini (também importador da Kia) contou com apenas dois modelos, o hatch pequeno GC2 e o sedã médio EC7, que vinham sendo distribuídos por 25 concessionárias. Segundo a empresa, há planos de retornar ao mercado, mas não data para isso acontecer.

O soldado Vasco, buliçoso e antenado, disse que   não precisa ser jurista para perceber que a defesa da presidente Dilma está montando uma tese para barrar o impeachment do STF.

Segundo o soldado Vasco, o processo de impeachment poderá ser anulado pelo fato do STF ser questionado, depois da decisão do Senado, com relação ao entendimento se os decretos pedaladas são considerados crimes ou não de responsabilidade. Se o STF decidir que os decretos não são crimes, o impeachment será anulado pelo STF.

Muito simples: se não houve crime, não pode haver impeachment.

É bom lembrar que o STF ao decidir sobre o rito do processo de impeachment deixou claro que no processo só pode serem discutidos os decretos pedaladas, nada mais deve ser levado em consideração no julgamento.

Lembre-se que que o ministro da AGU, Eduardo Cardoso registrou no inicio de todas suas sustentações e participações defendendo a presidente que o STF tinha decidido sobre a questão.

Agora, temos uma duvida: será que o STF terá coragem para anular o impeachment? Mas que vai parar no STF, vai!

Escolhido para ser o relator do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG) recebeu, na eleição de 2014, doações de empreiteiras e de um banco citados na Operação Lava Jato.

Governador de Minas Gerais entre 2010 e 2014, Anastasia foi o dono da campanha mais cara do país entre todos os candidatos ao Senado no ano retrasado.

Ele recebeu R$ 18,1 milhões em doações, de acordo com informações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Em Minas, Anastasia arrecadou mais que o dobro do que a soma recebida por todos os outros sete candidatos a senador.

Com as empreiteiras Andrade Gutierrez, UTC, OAS, Odebrecht e Queiroz Galvão e o banco BTG Pactual, todos citados na Lava Jato, a campanha do tucano arrecadou R$ 2 milhões, o que representa 11,1% do total recebido pelo então candidato. Dirigentes das seis empresas foram presos na operação –alguns já foram condenados.