Josias de Souza

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, considerou “incompleta” a decisão do Supremo sobre foro privilegiado. Ficou estabelecido que deputados e senadores só serão processados na Suprema Corte por crimes praticados durante o mandato e em função do cargo. “Estranhei a seletividade do Supremo”, disse Maia ao blog do jornalista Josias de Souza, ecoando a opinião de várias lideranças partidárias. “Não é justo que o Supremo interprete que não há a necessidade de foro para uns e continua existindo a necessidade para outros”.

Maia colocou para andar uma proposta de emenda à Constituição que amplifica a decisão do Supremo. Aprovada no ano passado pelo Senado, a emenda extingue o privilégio de foro para todas as autoridades, exceto quatro: os presidentes da República, do Supremo, do Senado e da Câmara. “Minha impressão é a de que os deputados vão aprovar o texto tal como ele veio do Senado, para colocar todo mundo em condições de igualdade perante a lei”, declarou Maia. Os próprios ministros do Supremo passariam a ser julgados na primeira instância.

O ex-prefeito de Natal e pré-candidato a governador, Carlos Eduardo Alves está perdendo força política. Na sua avaliação, Carlos Eduardo Alves entedia antes da sua renúncia que todos os adversários do governador Robinson Faria precisavam da sua candidatura.

Carlos Eduardo Alves estava certo que os senadores José Agripino e Garibaldi Alves iriam patrocinar sua candidatura em todos os sentidos. Agripino e Garibaldi Alves fizeram Carlos Eduardo Alves acreditar e pensar assim, mas, após sua renúncia tudo mudou, agora é Carlos Eduardo Alves quem precisa dos caciques senadores.

Carlos Eduardo Alves não é mais prefeito de Natal, agora ele precisa de partidos com tempo de TV e com disponibilidade financeira para bancar castos de campanha além de estrutura partidária nos municípios do interior que o PDT de Carlos Eduardo Alves não tem.

Os caciques senadores estão bem tranquilos, caso Carlos Eduardo Alves resolva desistir da candidatura eles vão apoiar à candidatura do vice-governador Fábio Dantas.

Isso ocorrendo a situação de Carlos Eduardo Alves ficará totalmente complicada, tendo e vista que o PT não quer aliança com o ex-prefeito pelo fato dele ter apoiado o golpe. Rompendo com o MDB Carlos Alves perderá até o apoio do prefeito de Natal Álvaro Dias..

Na verdade o potente, autossuficiente e sempre independente Carlos Eduardo Alves agora virou refém dos caciques senadores.

O deputado federal e filho do senador Garibaldi Alves está cozinhando o galo e já deu a senha .. Sem fazer politica e acompanhado de uma ruma de bajuladores incompetentes, só dá nisso..

O grupo composto por 10 partidos chamado por ‘G10’ deverá fazer um deputado federal caso mantenha sua nominata prevista não havendo desistências.

Analista políticos apostam em dois nomes que estão concorrendo uma vaga que são Benes Leocádio e Cipriano Correia:

Benes Leocádio, ex-prefeito de Lajes e presidente licenciado da Federação dos Municípios do RN, pelo que conta, além do forte apoio do Presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira de Souza, Benes ainda tem um pacto com vários prefeitos que vão liberar vereadores para apoiarem sua candidatura; Cipriano Correira já foi deputado federal e conhece bem os caminhos das pedras, ele não está entrando para brincar e está muito bem nutrido e com merenda para muitas lideranças..

O resto dos candidatos do G10 serão apenas suplentes ou buchas..

Quando digo que alguns juízes da justiça brasileira ultrapassa os limites da Lei aplicando normas descabidas em suas decisões, fico mais certo das minha afirmações quando tomo conhecimento que o juiz federal Eduardo Guimarães determinou por medida cautelar que o ex-deputado Henrique Alves deve ficar “fora da atividade política partidária”, mesmo Henrique Alves estando em pleno gozo dos seus direitos políticos.. Henrique Alves não foi condenado nem em primeiro grau..

Criou-se no Brasil um mostrengo jurídico chamado de cassação dos direitos eleitorais cautelar? Isso existe?

Impedir  por medidas acutelares que um réu mantenha contato com outros réus ou testemunhas do processo está certo e dentro da lei, mas impedir pura e simplesmente que Henrique Alves ‘converse com políticos’ é uma medida descabida e autoritária.

Uma conversa de Henrique Alves com um vereadores de São João do Sabugi, Encarto e Pedra Preta vai interferir em que no processo?

Um grupo da Justiça Federal sabe perfeitamente que na próxima legislatura o Congresso Nacional vai revisar todas prerrogativas abusivas concedidas ao Poder Judiciário e Ministério Público, diante disso, sabendo que Henrique é um líder na Câmara dos Deputados estão tentando evitar à candidatura dele a deputado federal.

Não estou defendendo Henrique Alves, apenas defendo que o Estado do Direito seja respeitado, que por nenhum motivo os direitos dos brasileiros sejam retirado por juízes por medidas cautelares que devem urgentemente serem revistas no Congresso Nacional, no meu modesto entendimento está havendo abusos e excessos..

O Brasil está pior que na ditadura militar, pelo menos para cassar os direitos políticos de uma pessoa era reunido e ouvido o Conselho de Segurança Nacional, hoje, nem isso é feito, basta um juiz decidir por medida cautelar..

O Blog do Primo diz sem medo de errar, mesmo não tendo nenhum apreço por Henrique que foi muito ingrato comigo, mas, caso ele seja candidato a deputado federal tenho certeza que ele será eleito, se brincar o mais votado do RN.

Ana Carla Bermúdez

Do UOL, em São Paulo

A defesa do ex-ministro José Dirceu (PT) apresentou nesta quinta-feira (3) um novo recurso ao TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) para contestar a condenação imposta a ele pela 8ª Turma. Os chamados embargos de declaração, que não podem reverter o resultado do julgamento e servem para sanar dúvidas sobre a decisão do colegiado, são o último recurso antes de o tribunal determinar uma possível nova prisão do petista.

Não há prazo para que os desembargadores julguem os embargos. É preciso que o relator da Lava Jato no colegiado, o desembargador João Pedro Gebran, solicite o julgamento do caso.

Os embargos de declaração são um recurso utilizado pela defesa para questionar a decisão do dia 19 de abril, quando foi mantida a pena do ex-ministro de 30 anos, 9 meses e 10 dias de prisão. A decisão foi proferida após o julgamento de outro recurso impetrado pela defesa, os chamados embargos infringentes –apresentados devido à divergência entre os desembargadores do TRF-4 quanto ao tempo da pena que deveria ser aplicado ao petista.

Ana Carla Bermúdez e Bernardo Barbosa

Do UOL, em São Paulo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi visitado na tarde de ontem, quinta-feira (3) pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e pelo ex-governador baiano Jaques Wagner (PT) depois de ganhar uma autorização para receber, a cada semana, duas pessoas que não sejam de sua família. A informação foi dada pela assessoria de comunicação da Polícia Federal no Paraná.

Gleisi e Wagner foram visitar Lula juntos dois dias depois de o ex-governador dizer que, se o ex-presidente não puder ser candidato, o PT pode lançar um nome para vice-presidente em uma chapa liderada por um candidato de outro partido, e que o presidenciável poderia ser Ciro Gomes, pré-candidato do PDT. A senadora, por sua vez, reagiu à declaração do colega dizendo que “Ciro não passa no PT nem com reza brava”, segundo a Folha de S. Paulo.

Questionado sobre sua fala de terça (1º), Wagner afirmou nesta quinta que Lula o “conhece muito”. “Eu vou com ele [Lula] até o final da linha. Agora, se acontecer a interdição dele, a gente vai discutir lá na frente. Por enquanto, nem ele discute isso aqui”, disse. Já Gleisi declarou que “Ciro não é pauta do PT, nem da conversa”.

Para frustrações de muitos, o Tribunal Regional Eleitoral suspendeu o processo de eleição para o município de Parnamirim e manteve no cargo o prefeito Marconi Barreto.

Liminar foi concedida pelo ministro Admar Gonzaga que desconsiderou em seu julgamento, a falta de provas robustas que comprovassem o abuso de poder econômico apontado contra o prefeito.