Arquivo diários:05/10/2018

ELEIÇÃO OAB-RN 2018 – “Querem impedir uma mulher de ser eleita presidente da OAB-RN”, diz Lúcia Jales

Pioneira na participação feminina como candidata a presidente da OAB-RN, a advogada Lúcia Jales declarou ao JURINEWS que vai apoiar a pré-candidata Magna Letícia na eleição deste ano.

“É inadmissível uma instituição como a OAB em quase 100 anos de história nunca ter tido uma presidente mulher eleita”, justifica como fator preponderante para sua decisão e diz que vai lutar por uma causa legítima, que sempre defendeu desde quando foi candidata de oposição em 2009.

“Fui a primeira mulher a ser candidata a presidente em 2009 e terminei em segundo lugar disputando contra Josoniel Fonseca e Paulo Teixeira que foi eleito presidente. As pesquisas estavam erradas porque eu só aparecia em terceiro lugar. Na eleição de 2012 estava novamente como pré-candidata e fui convencida por Aldo Medeiros naquele momento a compor com ele e ser sua vice e assim perdemos para Sérgio Freire”, rememora.

Para Lúcia Jales, sua experiência de pleitos anteriores não permite fazer neste momento outra escolha que não seja apoiar a pré-candidatura de Magna Letícia. “Estou assistindo agora o mesmo filme de 2012 quando conseguiram me convencer a abrir mão de concorrer a Presidência. Os mesmos argumentos daquela época estão sendo utilizados para tentar convencer Magna a desisitir e compor com Aldo assim como eu fiz. A estratégia é a mesma, querem continuar impedindo uma mulher de ser eleita presidente da OAB-RN”, analisa.

A advogada vai além: “Se a OAB já tivesse tido uma mulher eleita presidente eu não entraria nessa luta mas como estou vendo essa injustiça acontecer novamente para tomar a vez da mulher decidi me somar a única candidata e é importante dizer que não quero ser candidata a nada mas faço questão de mostrar que o Rio Grande do Norte tem uma mulher com condições de ser presidente e que representa a verdadeira oposição. Magna sim é a oposição legítima”.

Fonte: 

Policiais Federais da campanha de Bolsonaro pedem votos para Robinson Faria

Os policiais federais Erlândia Moreira Passos ( Foi presidente 2 vezes da associação nacional dos policiais federais e agora está Presidente da Associação Norte Riograndense dos Servidores do Departamento de Polícia Federal – ASPOFERN ) e Rildo Tarquínio, declararam apoio a reeleição do governador Robinson Faria, e ao candidato à presidente Jair Bolsonaro, na manhã desta sexta-feira 05. Ambos policiais sugerem que todo eleitor que vota em Bolsonaro, vote em Robinson, já que os demais candidatos presidenciais, já tem suas preferências para o governo no RN.

O governador Robinson Faria vota em Jair Bolsonaro, só não pode declarar voto ao candidato porque pode ser considerado infidelidade partidária, mas como o voto é pessoal, intransferível e secreto, pode votar em quem quiser.

De acordo com informações que o blog recebeu, Robinson vota em Jair Bolsonaro, porque tem o objetivo de combater a criminalidade que tanto massacrou o RN e por não ter recebido ajuda da bancada do RN, para viabilizar melhorias para a segurança do estado, acredita que o capitão sendo eleito, ajudará a acabar com esta criminalidade no RN.

Em outros estados, os governadores são acusados de fazerem acordos com as facções para diminuir a violência, mas aqui no estado, como não tem acordo, tem combate constante da violência.

 

 
Fonte: Blog de Thalita Moema

‘Nunca mais piso nesse lugar’, disse Ciro Gomes sobre a Globo

Revista Veja

O candidato Ciro Gomes, do PDT, esbravejou contra a TV Globo na sala de imprensa da emissora, no Rio, ao final do debate presidencial da noite de quinta-feira (4).

Ele se queixava da emissora por, segundo relatou, ter autorizado a entrada de um oficial de Justiça em seu camarim para notificá-lo sobre uma ação movida por João Doria, candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB, a quem chamou de “farsante” em diferentes ocasiões.

Como Ciro não foi até o camarim ao final do debate, o oficial seguiu atrás dele na sala onde haveria a entrevista coletiva. A ordem da Justiça determinava que o candidato fosse citado na Globo. Ao fim da coletiva, Ciro foi alcançado pelo oficial, que começou a ler a notificação. Apoiadores do pedetista empurraram o profissional, que acabou não conseguindo entregar o documento.

“Nunca mais piso nesse lugar”, disse Ciro, antes de deixar a emissora.

‘Farsante’

Ciro já usou o adjetivo “farsante” para se referir a João Doria mais de uma vez. Em setembro de 2017, fez isso durante um encontro com universitários no Rio de Janeiro.

Posição da TV Globo

Um oficial de Justiça esteve nos Estúdios Globo na noite desta quinta-feira, de surpresa, para entregar uma citação ao candidato Ciro Gomes, que participava do debate com os candidatos à Presidência da República. A pedido dos assessores do candidato, o oficial aceitou esperar o fim do debate para cumprir a diligência. A fim de evitar que o episódio fosse explorado politicamente, o oficial foi encaminhado a uma sala reservada, para que lá pudesse realizar a diligência de forma discreta. Ao final do debate, Ciro, informado da situação, se negou a comparecer à sala em que se encontrava o oficial para receber a citação. O oficial de Justiça então resolveu ir ao encontro do candidato, mas foi impedido pelos assessores ou seguranças de Ciro de se aproximar dele. Ciro deixou os Estúdios se negando a receber o documento.

CNJ pede manifestação de Moro sobre sigilo das delações de Palocci

O juiz Sérgio Moro é responsável por ações da Lava Jato na Justiça Federal no ParanáCongresso em Foco

O corregedor Nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, concedeu  a partir desta quarta-feira 4), prazo de 15 dias para que o juiz federal Sérgio Moro se manifeste sobre o pedido de providências do PT contra a quebra de sigilo de parte dos depoimentos de delação do ex-ministro Antonio Palocci.

Após receber as informações, o ministro deve decidir a reclamação disciplinar, que foi protocolada no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “Visando a possibilitar uma melhor compreensão dos fatos, determino seja o representado notificado para prestar informações em 15 dias”, decidiu.

Na reclamação, o PT afirma que Moro “desvirtuou de seu dever de serenidade” ao tornar público o conteúdo da delação a seis dias do primeiro turno das eleições. Segundo o partido, o juiz inflamou a sociedade “a partir de documentos que não passaram pelo crivo do contraditório”.

Na segunda-feira (1º), Moro decidiu dar publicidade a alguns depoimentos por entender que não há risco às investigações da ação penal a que Palocci responde na Operação Lava Jato e que o fato possibilitaria o contraditório por parte da defesa de Lula. Os depoimentos estavam em segredo de Justiça desde a homologação pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Nos depoimentos, Palocci afirmou que as campanhas do PT em 2010 e 2014 custaram R$ 1,4 bilhão e teriam sido financiadas majoritariamente com recursos ilícitos. O ex-ministro também disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabia do loteamento de cargos na Petrobras para financiar as campanhas da legenda.

Para a defesa de Lula, Palocci mentiu para obter benefícios que vão, desde a redução de sua pena até a possibilidade de “perdão judicial” – e da manutenção de parte substancial dos valores encontrados em suas contas bancárias. O PT sustenta que as delações são “mentirosas, sem credibilidade e negociadas em troca de benefícios penais e financeiros”.

Ciro diz que PT cultivou Bolsonaro; Haddad nega que sigla criou “monstro”

4.out.2018 - Ciro Gomes (PDT) participa do debate da TV Globo

Hanrrikson de Andrade

Do UOL, no Rio

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, criticou a ausência do adversário Jair Bolsonaro (PSL) no debate da Globo, realizado nesta quinta-feira (4), e disse que o capitão reformado do Exército “substituiu o PSDB” no cenário de polarização política, que seria um “produto do antipetismo”.

Em entrevista à imprensa após o debate, Ciro declarou que o crescimento de Bolsonaro e a consolidação de sua candidatura como representante à direita no espectro ideológico só ocorreu por interesse eleitoral do PT.

“O PT nunca quis conversar sobre nada e cultivou o Bolsonaro até hoje achando de forma oportunista e eleitoreira que ele [Bolsonaro] era o mais fácil de vencer”, disse. “Bolsonaro é produto do antipetismo, que por sua vez é produto das contradições do PT.”

Ao ser questionado sobre as declarações de Ciro, Haddad defendeu o partido e negou que o crescimento da candidatura do deputado federal seja responsabilidade do PT.

Nós não fizemos absolutamente nada para criar esse monstro. Pelo contrário. Esse obscurantismo vem desde 2010, com a campanha do PSDB [à Presidência]. Desde 2010, introduzindo temas artificiais e a maneira de abordá-los. Aborto, kit gay, maioridade penal. Temas criados artificialmente, fantasias

Haddad se defende de acusações de Ciro

O pedetista afirmou que a ausência do oponente do PSL é uma demonstração de que ele “não respeita regra nenhuma”. “É um espertalhão. Nunca administrou um botequim dos pequenos e não se apresenta para o debate alegando que está sob ordem médica”, completou. Bolsonaro não foi ao debate desta quinta, alegando recomendações médicas. Porém, ele concedeu uma entrevista à TV Record, que foi exibida exatamente no mesmo horário em que começou o debate na Globo.

Bolsonaro é um fascista

Ciro Gomes dispara contra o candidato do PSL, ausente no debate

A maioria dos jornalistas e alguns convidados não tiveram acesso ao estúdio onde ocorreu o debate. A emissora reservou uma sala com telões, e os concorrentes à Presidência, ao fim do evento, dirigiram-se ao local para entrevistas.

Debate final tem Haddad enfático e ataques a Bolsonaro por ausência

Ana Carla Bermúdez e Bernardo Barbosa

Do UOL, em São Paulo

O último debate do primeiro turno entre candidatos à Presidência na República, nesta quinta-feira (4), teve como protagonista um ausente: Jair Bolsonaro (PSL), que lidera as pesquisas de intenção de voto e foi criticado tanto por não ter comparecido, como por declarações polêmicas que ele e seu vice, Hamilton Mourão (PRTB), deram ao longo da campanha. O evento foi organizado pela TV Globo.

O debate final também foi marcado pelo tom mais enfático e agressivo de Fernando Haddad (PT), que segundo as pesquisas deve avançar para o segundo turno com Bolsonaro e viu sua distância para o candidato do PSL aumentar nos últimos dias.

Bolsonaro não compareceu ao debate alegando recomendação médica, por estar se recuperando da facada que levou no dia 6 de setembro. No entanto, no mesmo horário do debate, apareceu em entrevista gravada para a Record TV, o que motivou ataques de Ciro Gomes (PDT)Marina Silva (Rede) e Henrique Meirelles (MDB).

Marina disse que Bolsonaro “mais uma vez amarelou, está dando entrevista na Record e não veio aqui debater”.

Já Ciro e Meirelles fizeram “dobradinha” no ataque à ausência do candidato do PSL. Ciro lembrou as críticas de Mourão, vice na chapa de Bolsonaro, a direitos como o 13º salário e o adicional de férias, e a declarações controversas do economista Paulo Guedes sobre criação de impostos.

“E o Bolsonaro quando vê a repercussão dessas coisas todas, nega para a imprensa”, disse Ciro. “Eu já ouvi o Bolsonaro dizendo que o brasileiro tem que optar entre empregos e direitos.”

Já Meirelles disse que Bolsonaro fugiu “de seu compromisso com a população”. Para o emedebista, “se alguém se esconde, se alguém não aparece, e só vai dar entrevista numa situação de controle, amigável, significa que essa pessoa não tem condições de administrar o país.”

O “amigável” de Meirelles foi uma alusão ao apoio a Bolsonaro anunciado publicamente por Edir Macedo, dono da Record TV e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus.

Geraldo Alckmin (PSDB) também criticou Bolsonaro, classificando-o como “radical de direita, que não tem a menor sensibilidade” por defender que a saúde não precisa de mais dinheiro e dizendo que o adversário “quer fazer imposto novo, CPMF”.

Em linha similar, Guilherme Boulos (PSOL) afirmou que “quem quer aumentar os impostos para os mais pobres é o Jair Bolsonaro”. Só Alvaro Dias (Podemos) não criticou Bolsonaro. O candidato preferiu dedicar seus ataques a Haddad e o PT.

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Haddad parte para o ataque

Fernando Haddad fez um ataque direto ao adversário, quando buscou associar Bolsonaro ao governo de Michel Temer (MDB), que tem rejeição recorde por parte da população, e disse que o candidato do PSL “veio com a ideia de cortar 13º, abono de férias, cobrar Imposto de Renda dos pobres que são isentos, cortar o Bolsa-Família e introduzir a CPMF”.

O petista também se voltou contra Alckmin, dizendo que o partido “se associou ao Michel Temer para sabotar o governo, aprovando as chamadas pautas bombas, gastos desnecessários, aumento para cúpula do funcionalismo público, um absurdo”. Como em outros debates, Alckmin rebateu afirmando que quem escolheu Temer como vice foi o PT, “duas vezes”.

As tentativas de associar adversários a Temer ocorreram em diversos momentos ao longo do debate. Ciro, Marina, e Alvaro Dias lembraram que Meirelles fez parte da gestão Temer, que aprovou a reforma trabalhista. O candidato do MDB se limitou a dizer que é Ficha Limpa e que existem “alguns pontos” da nova legislação trabalhista que devem ser corrigidos.

O momento mais duro de Haddad, porém, foi em resposta a Alvaro Dias. Ao se apresentar e depois, ao fazer uma pergunta ao petista, o candidato do Podemos afirmou que levara uma carta endereçada ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Eu vou entregar a você a pergunta que você levará ao verdadeiro candidato do PT à Presidência da República. Porque o senhor aqui é apenas o representante dele, ele é o seu padrinho”, disse Alvaro, referindo-se a Lula como “presidiário”.

Haddad se irritou com o comportamento do adversário. “Em primeiro lugar, eu acho que o senhor deveria ter mais compostura nesse debate, o senhor não respeita tempo, não respeita seus adversários, não respeita as regras do debate, faz brincadeira com coisa séria, coisa muito séria”, esbravejou o petista.

O petista ainda saiu em defesa de outro candidato: Guilherme Boulos. Em resposta ao psolista, Henrique Meirelles insinuou que Boulos não sabia o que era trabalho, já que o candidato é líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto). Em um embate com Boulos, Haddad se solidarizou ao colega. “Você, como eu, é professor, vive do seu salário, tem orgulho da sua profissão, e muitas vezes é incompreendido por pessoas que ganharam dinheiro muito fácil no Brasil”, disse o petista.

Diante de Marina Silva, que pediu a ele uma autocrítica em nome do PT, Haddad escapou da pergunta e elencou feitos dos governos federais petistas. “Você tem agora a oportunidade de olhar para o povo brasileiro e reconhecer os erros e você não faz, você reitera todos os erros cometidos”, retrucou a candidata. O petista, por sua vez, disse que já reconheceu equívocos de gestões petistas em entrevistas e declarou: “Eu não vou jogar a criança com a água do banho”.

Boulos faz alerta sobre ditadura

Boulos foi responsável por um dos momentos mais contundentes do debate, ainda no primeiro bloco, quando fez um discurso veemente alertando para o que considerou o risco de uma nova ditadura no Brasil.

As declarações do psolista vieram em resposta a uma pergunta de Fernando Haddad (PT) sobre Jair Bolsonaro (PSL), líder das pesquisas de intenção de voto e que defende abertamente a ditadura militar (1964-1985).

“Não dá para a gente fingir que está tudo bem. Nós estamos há meses fazendo uma campanha que está marcada pelo ódio. Faz 30 anos que esse país saiu de uma ditadura. Muita gente morreu, muita gente foi torturada, tem mãe que não conseguiu enterrar seu filho até hoje.”

Em seguida, Boulos aludiu a uma das principais bandeiras de Bolsonaro, a liberação do porte de arma.

“Sempre começa assim. Arma, com tudo se resolve na porrada, que a vida do ser humano não vale nada. Eu acho que nós temos que dar um grito nesse momento, botar a bola no chão e dizer ditadura nunca mais.”

Também disputam a Presidência Cabo Daciolo (Patriota)Eymael (DC)João Amoêdo (Novo)João Goulart Filho (PPL) e Vera Lúcia (PSTU).

Advogado suspeito de agredir mulher e filho tem prisão preventiva decretada

O advogado Bruno Henrique Saldanha Farias teve sua prisão preventiva decretada após audiência de custódia realizada na tarde de ontem,  quinta-feira (4). O suspeito foi julgado preventivamente por agredir a esposa e, em seguida, ter jogado o filho de dez meses no chão após uma briga do casal.

De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), após a definição da prisão preventiva, o suspeito está a disposição da Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (Sejuc) para a definição da unidade prisional onde ficará custodiado enquanto aguarda o seu julgamento.

Na decisão, o juiz Michel Mascarenhas Silva também decretou medidas protetivas em favor da esposa e a criança. Nos termos da decisão do magistrado, o acusado Bruno Saldanha Farias terá a suspensão da posse ou restrição do porte de armas. Foi decretado o afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida, bem como a proibição de aproximação da vítima, de seus familiares e testemunhas, fixando o limite mínimo de um quilômetro.

Segundo a defesa do advogado, o próximo passo é aguardar o resultado de “ações policiais” para que a agressão seja, de fato, provada. “Será iniciada uma acareação com a empregada que falou neste caso, bem como a depuração das câmeras de segurança da casa. As ações irão trazer uma conclusão se houve ou não agressão à criança, mérito pelo qual a prisão preventiva foi decretada. Acredito que nas próximas horas, teremos uma definição”, comentou Vitor Deus, advogado de defesa.

O caso

Nesta quarta-feira (3), o advogado Bruno Henrique Saldanha Freitas foi preso após agredir a esposa e jogar o filho de dez meses no chão. A informação foi confirmada pela Polícia Militar, que acrescentou que as agressões teriam sido ocorrido após briga entre o casal. Ainda de acordo com a PM, as agressões ocorreram no bairro de Neópolis, zona Sul da capital potiguar. O suspeito chegou a fugir levando o bebê para uma outra residência, em Candelária, onde foi preso em flagrante pela PM. Antes de ter sua prisão consolidada, chegou a desacatar os oficiais de segurança e foi levado à Central de Flagrantes da Polícia Civil para prestar depoimento.

A criança foi levada ao hospital com um sangramento no nariz e foi submetida a exames, mas passa bem. A mãe também ficou ferida, mas não precisou ser hospitalizada. A delegada Ana Paula Pinheiro, da Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM), disse à InterTV Cabugi que está aguardando que os procedimentos realizados pela Delegacia de Plantão da Zona Sul sejam finalizados e encaminhados para ela. Após isso, vai decidir se serão necessárias novas diligências antes do inquérito ser produzido e encaminhado à Justiça.

Tribuna do Norte

Pode votar com a camisa do seu candidato nas eleições

 O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN), Desembargador Glauber Rêgo, o Vice-Presidente e Corregedor Regional Eleitoral, Desembargador Cornélio Alves, e a Procuradora Regional Eleitoral, Cibele Benevides, emitiram um ofício-circular conjunto nº 01/2018 aos juízes e promotores eleitorais, esclarecendo que é permitida, no dia do pleito, a manifestação do eleitor pelo candidato de sua preferência por meio do vestuário, inclusive uso de camisas, desde que a conduta seja espontânea, individual e silenciosa.

A orientação da Justiça Eleitoral quanto à vestimenta que é permitida no momento da votação visa sanar as dúvidas dos eleitores sobre essa temática, ressaltando que a medida tem em vista o direito fundamental à livre manifestação de pensamento, de acordo com o artigo 5º, inciso II e IV, da Constituição Federal Brasileira. No entanto, é importante ressaltar que a permissão se refere apenas à circulação individual, de modo que está proibida a aglomeração de pessoas portando vestuário padronizado, de modo a caracterizar manifestação coletiva e, portanto, crime eleitoral.

O ofício-circular ainda destaca que cabe aos juízes e promotores eleitorais fiscalizarem e coibirem práticas ilegais consubstanciadas na confecção, utilização e distribuição, por comitê, candidato ou pessoa por ele autorizada, de brindes, camisas, cestas básicas ou quaisquer outros bens que possam proporcionar vantagem ao eleitor.

O primeiro turno das eleições gerais acontecem neste domingo, dia 07 de outubro, das 08h00 às 17h00. Na ocasião, os eleitores devem votar em seis telas: Deputado Federal, Deputado Estadual, Senador 1, Senador 2, Governador e Presidente.