Arquivo diários:11/03/2021

A discórdia motivada pelo consumo de álcool é uma vergonha potiguar na pandemia


Difícil entender que  numa situação de pandemia tenhamos que conviver com a morte e uma guerra insana dos decretos.
O pior da guerra dos decretos é saber que o Poder Judiciário, tentando conciliar, terminou montando um ringue provocando uma disputa vergonhosa entre o Governo do Estado e à Prefeitura de Natal.
Um episódio lamentável, descontrolado e grosseiro.
O ponto de discórdia é o mais inconsequente é desnecessário.
O litígio se resume no fato do decreto da Prefeitura estabelecer que bares e restaurantes fiquem abertos até às 21 horas, ao passo que o Governo do Estado decretou o toque de recolher às 20 hs, ou seja, ninguém pode a partir desde horário continuar bebendo em bares.
Qual a divergência? Apenas 1:00 hora, situação que poderá ser resolvido com bom senso. Observando vídeos exibidos nas redes sociais, verificamos que a grande revolta são algumas pessoas que insistem em ficarem consumindo bebidas alcoólicas nos bares até às 21 horas.
Isso tá certo, será que esses beberrões não poderiam beber em casa ?
Na minha modesta opinião, os restaurantes poderia ficarem abertos até às 21 horas, mas bebidas alcoólicas só poderiam serem despachadas em qualquer estabelecimento até às 18 horas.
Será que isso é impossível ou vai quebrar os bares de Natal?
Será que o consumo de álcool é mais importante que o combate à pandemia?

Num país que tudo gira em torno da indústria de bebidas alcoólicas, onde até os produtores musicais fazem apologia nas suas músicas ao chifre e uso de bebidas, o combate à pandemia também sofre suas ameaças secretas..

Bolsonaro atendendo o ministro Fábio Faria derruba Fábio Wajngarten da chefia da Secom

Blog do Primo: Bolsonaro só quer conversa com Silvio Santos o sogro do ministro das Comunicações, Fábio Faria

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) exonerou o Secretário Especial de Comunicação Social do Ministério das Comunicações (Secom), Fábio Wajngarten, na madrugada desta quinta-feira (11), em decisão publicada no Diário Oficial da União. As informações são do G1.

O presidente nomeou interinamente para o lugar de Wajngarten o almirante de esquadra Flávio Augusto Viana Rocha, atualmente na chefia da Secretaria de Assuntos Estratégicos.

Blog do Primo: Foi medir forças com Faria e caiu

Segundo o G1, Wajngarten, que apoiou Bolsonaro na campanha presidencial de 2018, deve ir para outro posto no governo. Ele assumiu a chefia da Secom em abril de 2019, substituindo Floriano Barbosa de Amorim.

Ninguém acerta a Mega-Sena e prêmio acumula em R$ 32 milhões

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Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 2.351 da Mega-Sena. O sorteio foi realizado na noite desta quarta-feira (10) no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.

De acordo com a estimativa da Caixa, o prêmio acumulado para o próximo sorteio, no sábado (13), é de R$ 32 milhões. As dezenas sorteadas foram as seguintes: 19, 22, 35, 41, 47 e 49.

A quina registrou 72 apostas ganhadoras. Cada uma vai pagar R$ 37.556,05. A quadra teve 4.604 apostas vencedoras. Cada apostador receberá R$ 839,03.

As apostas para o concurso 2.352 podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo país ou pela internet. O volante, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.

Eduardo Bolsonaro manda população ‘enfiar no rabo’ máscara contra covid-19

Blog do Primo: depois de receber o Título de Cidadão Natalense do ex-vereador Cícero Martins acompanhado do deputado Beto Rosado, Eduardo Bolsonaro manda também os natalenses enfiarem as máscaras no rabo.

Visivelmente irritado, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) mandou a população brasileira enfiar as máscaras de proteção contra a covid-19 “no rabo”. Em uma aparição ao vivo que fez em seu perfil pelo Instagram, o filho “03” de Bolsonaro criticou o uso do principal item de proteção contra a contaminação do vírus que, dia após dia, causa recordes de mortes no País.

“Eu acho uma pena, né, (que) essa imprensa mequetrefe que a gente tem aqui no Brasil fique dando conta de cobrir apenas a máscara. ‘Ah a máscara, está sem máscara, está com máscara’. Enfia no rabo gente, porra! A gente está lá trabalhando, ralando”, afirmou o deputado. As declarações de Eduardo foram feitas no dia em que o presidente Jair Bolsonaro mudou o discurso, usou máscara e passou a defender as vacinas. Nesta quarta-feira, 10, o Brasil também atingiu mais um recorde de mortes: pela primeira vez foram registradas 2.349 mortes por covid-19 em 24 horas.

Em tom agressivo, enquanto seguia em um carro no banco de carona, o deputado comentou, ainda, o caso das rachadinhas de Fabrício Queiroz e a compra de uma mansão de R$ 6 milhões por seu irmão, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). “Você, retardado mental, que fica falando ‘o problema são os filhos, cadê o Queiroz?’, pagou o apartamento R$ 50 mil em dinheiro. Seu animal, larga de ser um peão nesse tabuleiro de xadrez chamado política e começa a pensar um pouquinho, ver o perigo que está por vir e ver como o sistema trabalha porque não dá ponto sem nó, não. Fique com Deus e não consuma cachaça em excesso igual a uns e outros aí”, disse.

Eduardo Bolsonaro também afirmou que iria comentar o resultado da viagem que fez com uma comitiva para conhecer o spray contra a covid-19 em testes iniciais em Israel. Na prática, porém, o que acabou dizendo é que o Brasil é que está desenvolvendo a sua vacina. E não só uma, mas três vacinas próprias. “Você sabia que o Brasil está desenvolvendo três vacinas?”, perguntou. “A vacina brasileira ainda está em desenvolvimento, não é para agora”, comentou ele, acrescentando que o Brasil terá seu próprio spray e que outros países deverão vir ao País comprar esse produto. Ele não deu nenhum detalhe sobre o que estava falando.

“É importante a gente dominar essa tecnologia e dominar, ter a vacina brasileira. Além disso, isso coloca o Brasil em outro patamar internacional. Ao invés de nós irmos atrás de outros países, eles é que virão atrás de nós. Pode ser inaugurada uma vacina que não precise mais de insumos de outros países. Os israelenses gostaram muito disso”, afirmou.

Além do spray definido pelo presidente de “milagroso”, que atuaria em conjunto com uma vacina, Eduardo disse que o Brasil tem uma segunda tecnologia em análise, com efeito “dois em um”, que curaria covid-19 e influenza. “A terceira vacina vai diretamente em seu sistema imunológico. O Brasil está desenvolvendo tecnologia nesta área”, observou, sem nenhum detalhe, data ou previsão de testes.

“Depois que está a invenção feita, aí ‘tá’ o mundo inteiro correndo atrás da vacina, o mundo inteiro correndo atrás dos insumos… Aí já era. Isso que a gente foi fazer em Israel é à semelhança do que ocorreu com a vacina de Oxford. É chegar primeiro, chegar no começo. Quando estávamos saindo de Israel, estava chegando uma delegação de outro país, da República Checa”, lembrou o deputado. “Já procurou Israel não só a Grécia, mas também a Dinamarca, o Chipre, e alguns outros países. Acho que a Áustria também. Então, onde há tecnologia, o mundo inteiro está proativamente se deslocando.”

ESTADÃO

Suspensão de ‘anistias’ a ex-cabos da FAB gera economia de R$110 milhões por ano

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos publica nesta quinta-feira (11), no Diário Oficial da União, mais 150 portarias de revisão de “anistias” concedidas a ex-cabos da Aeronáutica. Com a anulação de mais 145 benefícios concedidos indevidamente, os cofres públicos economizarão R$110 milhões por ano.

O trabalho de revisão já analisou 800 anistias a ex-cabos da Força Aérea Brasileira (FAB), sendo que 757 foram anuladas e 43 mantidas, com base na comprovação da perseguição política. Ao todo, já foram revisados 32% dos 2,5 mil benefícios concedidos aos ex-cabos. O trabalho de revisão é fundamentado em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e segue rito estabelecido pela portaria do próprio ministério.

Os textos autorizam a análise de todas as anistias políticas concedidas a ex-cabos da Força Aérea Brasileira dispensados da caserna por conclusão de tempo de serviço, baseado na legislação vigente. Na época, a portaria da Aeronáutica limitava a oito anos o tempo de serviço militar, prazo após o qual eles deveriam ser automaticamente desligados. Mas os espertos alegaram “perseguição política”.

Critérios técnicos

A ministra Damares Alves destaca que a revisão dos benefícios é realizada com base em critérios técnicos e conforme requisitos legais estabelecidos. “É um trabalho sério que analisa o que está autorizado pelo STF e dá as repostas que a sociedade espera”, afirma.

De acordo com entendimento da Advocacia-Geral da União (AGU), acolhido pelo STF, a portaria teve o objetivo de racionalizar o contingente da Aeronáutica, que em 1964 possuía quase o mesmo número de cabos (6.339) e soldados (7.661), o que gerava problemas hierárquicos e administrativos.

Em 2011, o Ministério da Justiça, já havia sido constituído um grupo de trabalho para revisar essas anistias, mas os trabalhos foram suspensos até a decisão do STF que ocorreu em 2019.

DIÁRIO DO PODER

‘Se sistema de saúde colapsar, Brasil terá colapso funerário’, alerta Nicolelis

As perspectivas para o Brasil, que bate recordes diários de mortos por Covid-19, não são nada animadoras para sair da pandemia caso medidas firmes não sejam tomadas. A avaliação é do médico e neurocientista Miguel Nicolelis em entrevista à CNN na noite desta quarta-feira (10).

“O Brasil não tem perspectivas concretas de sair dessa crise em 2021. Se o sistema de saúde brasileiro colapsar como um todo, as pessoas não vão ter para onde ir, vão começar a morrer nas suas casas, nas ruas, na porta dos hospitais. E aí o Brasil vai ter um colapso funerário, onde você não dá conta dos óbitos do país, não consegue manejar o volume de vítimas. Começa a ter infecções secundárias, contaminação de alimentos e do lençol freático. Você perde o controle do país”, alerta.

No ritmo da pandemia no país, isso não estaria longe de acontecer. “As UTIs pediátricas brasileiras chegando próximas ao colapso. A média de idade de internados está caindo para 30 a 40 anos e você vê o colapso iminente do sistema de saúde. O Brasil precisa, como outros países, entrar em um lockdown nacional”, defende.

As altas taxas de infecção podem dar ainda mais força ao surgimento de variantes – ou até de algo pior. “Estamos dando a chance ao coronavírus de promover bilhões de mutações que vão levar ao aparecimento de novas variantes e até um novo vírus, de acordo com combinações genéticas, o surgimento do SARS-CoV-3. Se começa a ter muitas mutações, você pode ter um rearranjo genético que pode gerar uma nova forma do vírus, que pode ser ainda mais infecciosa e letal”.

Os mais de 2 mil mortos em 24 horas tornam o Brasil o epicentro da pandemia no momento. “Esse número equivale a um quinto, 20% das mortes por coronavírus em todo o mundo. Os brasileiros estão morrendo dez vezes mais que qualquer outro lugar. Somos o maior laboratório a céu aberto do vírus e nesse momento o maior cemitério do mundo na pandemia”, lamenta Nicolelis.

CNN BRASIL