Colunista da IstoÉ quer reinfecção severa “do tipo que faz desejar a morte” a Bolsonaro

Carlos Eduardo Alves e Bolsonaro na campanha passada

Ricardo Kertzman, colunista da Istoé, escreveu um artigo em que afirma não desejar a morte de Bolsonaro, mas sim uma reinfecção severa “do tipo que faz o sujeito desejar a morte, de tão sofrida e dolorida. Afinal, ele faz por merecer; pede por isso”.

Leia a abaixo o que escreveu o colunista:

Dias atrás, um jornalista da Folha de S.Paulo desejou a morte do verdugo do Planalto. Eu compreendo bem o sentimento do meu colega, mas não compartilho do mesmo desejo.

Não que eu vibre com a existência cretina do devoto da cloroquina; muito pelo contrário. Mas acredito que a morte lhe seria benéfica, e a melhor saída para findar seu terrível sofrimento.

Sim. Eu acredito piamente – e aposto, até – que o amigão do Queiroz é um intenso sofredor. É um sujeito perturbado, envolto dia e noite em sentimentos e pensamentos psicóticos.

Ninguém neste mundo consegue ser Bolsonaro sem ser… o Bolsonaro! Sua incapacidade de empatia e a malignidade dos seus atos e de suas palavras resumem quem (e o que) ele é.

Há que ter o espírito severamente perturbado e a mente profundamente doente para sorrir diante do aumento de casos de suicídio. E sendo assim, acreditem, o sofrimento é cruel.

Particularmente, prefiro o maníaco do tratamento precoce vivo. A ponto de provar do próprio veneno e se infectar com as novas e mais severas cepas do novo coronavírus.

Adoraria vê-lo passar pelo que passam milhões de brasileiros que lhe dão ouvidos. Sintomas, internação, UTI, intubação, extubação, recuperação, fraqueza e sequelas graves.

Vê-lo mendigar por um leito de hospital e por uma vaga numa UTI, sei que não verei. Muito menos sufocar, sem oxigênio, esperando o general lhe trazer cloroquina e ivermectina.

Mas me daria por satisfeito com uma reinfecção severa. Bem severa mesmo! Do tipo que faz o sujeito desejar a morte, de tão sofrida e dolorida. Afinal, ele faz por merecer; pede por isso.

Me parece que o tal jornalista foi indiciado, ou algo assim, por desejar a morte do presidente. Repito: não desejo sua morte, muito menos faço apologia a isso. Apenas desejo-lhe mal.

Grande Ponto

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