Não é só você que sofre na manhã seguinte de uma noitada com muitos drinques, os sul-coreanos também têm esse problema. E em vez de ficarem se entupindo de comidas gordurosas, eles descobriram a cura a ressaca.
A invenção é um sorvete de grapefruit batizado de Gyeondyo-bar (“aguente firme”, em tradução livre). O segredo é um pequeno fruto típico da Ásia, usado há séculos como erva medicinal e em bebidas justamente para aliviar os sintomas da ressaca.
A Coreia do Sul é o maior consumidor de álcool do continente e, segundo a marca criadora do Gyeondyo-bar, o quitute foi criado justamente pensando na dificuldade que é trabalhar depois de beber muito.
Certamente esperamos por um sorvete assim por aqui.
A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados realizou nesta terça-feira (31) um Seminário sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que estabelecerá um currículo único para o sistema de ensino brasileiro.
Em seu discurso inicial, na abertura do evento, o deputado Rogério Marinho relatou uma série de falhas identificadas nas duas propostas da Base apresentadas até agora pelo Ministério da Educação (MEC) e fez duras críticas aos “movimentos pelegos que querem impor um pensamento único na sociedade, o que não representa a todos os brasileiros”.
“A Base tem vício de origem, foi elaborada por técnicos que praticam a doutrinação. O primeiro documento do BNCC foi um Frankenstein pedagógico, chegou-se a abrir mão da gramática em português, sob a alegação doutrinária burra de que a língua portuguesa falada de maneira correta seria forma de dominação das elites sobre o povo. É para rir”, disse o deputado saco preto Rogério Marinho.
O Bradesco informa que não houve contratação dos serviços oferecido pelo grupo investigado. Acrescenta que foi derrotado por seis votos a zero no julgamento do Carf.
O Bradesco esclarece ainda que o presidente da instituição, Luiz Carlos Trabuco Cappi, não participou de qualquer reunião com o grupo citado.
O mérito do julgamento se refere a ação vencida pelo Bradesco em todas as instâncias da Justiça, em questionamento à cobrança de adicional de PIS/Cofins.
Esta ação foi objeto de recurso pela Procuradoria da Fazenda no âmbito do Carf.
O Bradesco irá apresentar seus argumentos juridicamente por meio do seu corpo de advogados.
Grupo está sendo acusado pelos crimes de tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro
São Paulo – A Polícia Federal indiciou o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, e dois executivos do banco no inquérito da Operação Zelotes que investiga compra de decisões no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), mostra a Coluna do Estadão nesta terça-feira, 31. As investigações mostraram que o grupo investigado por corromper integrantes do Carf conversou com executivos do banco a respeito de um “contrato” para anular um débito de R$ 3 bi com a Receita Federal.
A PF já havia apontado em relatório que Trabuco e os outros dois executivos da instituição financeira se encontraram com emissários da organização criminosa para discutir como seria a atuação do órgão. A PF também indiciou o auditor da Receita Federal Eduardo Cerqueira Leite, que teria articulado a reunião entre os integrantes do esquema e o comando do banco.
A conclusão do inquérito relativo ao Bradesco já foi encaminhado pela PF ao Ministério Público Federal, que pode ou não apresentar denúncia à Justiça Federal. Os indiciamentos são pelos crimes de tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
A Coluna do Estadão não conseguiu confirmar quais desses crimes são imputados a Trabuco. O Ministério Público confirmou que recebeu da PF os indiciamentos. Procurado, o Bradesco disse que irá se manifestar ainda nesta terça-feira sobre a conclusão do inquérito.
Bumlai diz que fez empréstimo ao PT por medo de invasão de terras
SÃO PAULO – O pecuarista José Carlos Bumlai afirmou em depoimento ao juiz Sérgio Moro, nesta segunda-feira, que fez um empréstimo de R$ 12 milhões, em seu nome, para o PT, porque temia que suas terras fossem invadidas. O empréstimo foi tomado no Banco Schahin e não foi pago pelo partido. De acordo com as investigações da Operação Lava-Jato, a quitação ocorreu de forma fraudulenta, quando o grupo Schahin obteve um contrato de US$ 1,6 bilhão com a Petrobras, para operar um navio-sonda.
– Cometi um grande erro, levado pela minha situação. Eu era proprietário de 210 mil hectares de terra produtiva. O PT assumindo o governo federal, éramos um grande alvo para invasões – disse Bumlai, que é amigo do ex-presidente Lula.
Bumlai afirmou que conhecia o então presidente do Banco Schahin, Sandro Tordin, e dois publicitários que atuavam com campanhas políticas – Giovanni Favieri e Armando Peralta. Segundo ele, foi Tordin quem o chamou até a sede do banco, para uma reunião, onde estavam o então tesoureiro do PT Delúbio Soares e o candidato do PDT à Prefeitura de Campinas, Dr Hélio, que era apoiado pelos petistas.
– O Sandro, Giovanni e Armando, que era o chamado trio de ouro no estado, eles tinham vários negócios, inclusive em Campinas. Depois que o Hélio ganhou, teve obras da Schahin lá dentro, porque uma empresa não vive sem obras.
Bumlai afirmou que apenas depois que chegou ao banco é que ficou sabendo que queriam fazer o empréstimo para o PT no nome dele.
– A iniciativa não foi minha – afirmou.
O pecuarista afirmou que, depois que fez o empréstimo, Tordin sugeriu que pedisse a um amigo para que repassasse o dinheiro, porque seria destinado a políticos e era bom que não fosse feito direto da conta de Bumlai. Foi então, afirmou, que recorreu a Natalino Bertin, dono do frigorífico Bertin.
– Acabei colocando nesta gelada – disse.
A quitação do empréstimo foi feita por um contrato no qual Bumlai teria repassado embriões de gado de elite. O pecuarista confirmou, no entanto, que esse contrato foi simulado e o repasse de embriões, nunca concretizado. A opção pelo embrião, de acordo com o Bumlai, foi feita porque não seria cobrado ICMS na transação, ao contrário de um negócio que envolvesse cabeças de gado.
Bumlai disse que sabia que metade do dinheiro seria destinado à campanha de segundo turno para a Prefeitura de Campinas, da eleição de 2004, e que a outra metade serviria a resolver um problema financeiro de Delúbio Soares, que não lhe foi detalhado. De acordo com a Lava-Jato, R$ 6 milhões foram repassados a Ronan Maria Pinto, empresário de ônibus do ABC paulista.
O pecuarista voltou a dizer que a dívida se transformou em problema, pois não podia retirar empréstimos para sua atividade agrícola, e que chegou a dar uma fazenda ao banco para que fosse executada como garantia. O banco não executou.
Bumlai disse que Sandro Tordin lhe contou que o Grupo Schahin estava negociando contratos com o governo e sugeriu que ele procurasse João Vaccari Neto, que se tornou o tesoureiro do PT depois da saída de Delúbio Soares.
Por duas vezes, Vaccari não teria se importado com o problema. Na terceira, o então tesoureiro do PT teria dito que o Grupo Schahin estava negociando “um navio” e que o problema seria resolvido. Tratava-se do navio-sonda Vitória 10000, da Petrobras.
Ao final do depoimento, Bumlai agradeceu a permissão dada pelo juiz Sergio Moro para que se deslocasse para São Paulo para realizar o tratamento após ser diagnosticado com câncer. Além disso, pediu que Moro fosse misericordioso em seu julgamento, afirmando que teria “muita coisa pela frente para enfrentar”.
Brasília – Um grupo de deputadas e senadoras da Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher fez uma manifestação no Congresso Nacional. Elas fizeram uma caminhada do Salão Azul, do Senado, até o Salão Verde, da Câmara, segurando cartazes com frases como: “Nenhuma mulher merece ser estuprada”; “O machismo mata” e “Pelo fim da cultura do estupro”.
As cerca de 20 parlamentares, acompanhadas de outras dezenas de mulheres, se revezavam em um megafone para proferir palavras de ordem contra os recentes casos de violência contra mulher no País, em especial o caso de estupro coletivo no Rio.
“Toda instituição tem mau caráter como esse cidadão que se acha acima de tudo e de todos, ao ponto de dizer que não esta vinculado a nenhuma instituição, nem mesmo a Policia Militar”.
Do delegado sobre as recentes declarações do Capitão Styvenson Valentim. O homem da Lei Seca.
E que chamou os delegados do Rio Grande do Norte de “preguiçosos”.
O presidente do Conselho de Ética da Câmara, José Carlos Araújo (PR-BA), afirmou nesta terça-feira (31) que ele foi alvo de uma representação na Corregedoria da Câmara.
Se a representação for aceita, Araújo deve se afastar do Conselho de Ética.
A denúncia acusa Araújo de ter recebido repasses irregulares de um deputado.
“Nós acreditamos que ele [Cunha] continua manejando seus tentáculos dentro dessa Casa. E nós não vamos ser intimidados”, disse Araújo.
A representação contra Araújo traz denúncias de que ele teria feito repasses irregulares a vereadores de Juazeiro (BA) e utilizado um laranja na compra de um terreno, além de ter atentado contra a imagem de um prefeito do interior baiano em pronunciamento numa rádio local.
Araújo convocou a imprensa para receber a intimação da Corregedoria sobre a representação contra ele. Ele nega as acusações e diz “não haver provas” contra ele.