Diretor da PF quer João Santana, Mônica Moura e Gim Argello em presídio estadual
São Paulo – O delegado da Polícia Federal, Igor Romário de Paula, um dos responsáveis pelas investigações da Lava Jato no Paraná, pediu na última sexta-feira, 29, ao juiz Sérgio Moro a transferência do casal de marqueteiros que atuou nas campanhas de Dilma Rousseff (2010 e 2014) e Lula (2006) João Santana e Mônica Moura, do ex-senador Gim Argello (PTB-DF) e do empresário do setor de transportes de Santo André, Ronan Maria Pinto, para o Complexo Médico Penal, em Curitiba.
No pedido, o delegado alega que a carceragem da PF na capital paranaense, onde se encontram os réus desde que foram presos nas últimas etapas da Lava Jato, se destina a “presos provisórios” e que a limitação de espaço “dificulta a movimentação de presos em flagrante e de eventuais operações policiais”.
Na solicitação, o delegado afirma ainda que permanecem na Custódia da PF “somente os réus colaboradores e aqueles que estão em processo de tomada de depoimentos”.
O pedido aguarda análise de Moro que, na semana passada, aceitou as duas denúncias contra João Santana e Mônica Moura, acusados de receberem no Brasil e no exterior propina da Odebrecht relativa a contratos da Petrobras e da Sete Brasil e também do “setor de propinas” da empreiteira, que não tinha relação com a estatal petrolífera.