Arquivo diários:17/05/2016

Deputado twitteiro: Walter Alves gastou com dinheiro público R$ R$ 120 mil em um ano para alimentar seu twitter, facebook e instragam

O ‘menino de Garibaldi’, como diz o velho Bacurau da Cabeça Branca, quando se refere ao deputado federal Walter Alves, é um exímio proferidor de pronunciamentos defendendo a qualidade dos gastos públicos. Segundo o deputado Alves ‘o governo gasta mal’.

Ele adora pregar o ‘enxugamento da máquina estatal’ e aumentar o custeio nas áreas de segurança, saúde e educação. Mas na prática do deputado Waltinho não é bem como ele prega, imagine que o filho do senador Garibaldi Alves gastou, com recursos públicos proveniente da verba indenizatória da atividade parlamentar, uma dinheirama no valor de R$ 120.300,00, de abril de 2015 a abril de 2016, para alimentar seu perfil do twitter, facebook e instragan.

Em tempo de crise, o deputado entende que é importante gastar twittando, atividade que qualquer mortal faz sem gastar nada.

Segundo dados do  Portal de Transparência da Câmara dos Deputados , o deputado pagou com dinheiro público as empresas ART ETC COMUNICAÇÃO de Brasília e  FOCOS MARKETING EM GESTÃO EMPRESARIAL LTDA de Natal/RN por serviços prestados de “assessoria e comunicação nas redes sociais” do deputado Walter Alves no Fecebook Walter Alves; twitter @walteralvesrn e instragam walteralvesrn.

Confira algumas notas ficais atestando o pagamento com dinheiro público:

IMG_0579IMG_0595 (1)

 

Livrando Renan e querendo se livrar, Delcídio disse que “Corrupção na Petrobras virou sistêmica com o PT” no Roda Viva

O senador cassado Delcídio do Amaral (sem partido-MS), ex-líder do governo de Dilma Rousseff no Senado, afirmou nesta segunda-feira (16), no programa “Roda Viva”, da TV Cultura, que a corrupção na Petrobras sempre existiu, mas que ela evoluiu para um “quadro sistêmico” a partir do primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva. “Não foi o PT que inventou a corrupção na Petrobras”, disse Delcídio. “Mas foi com ele que a corrupção se transformou num quadro sistêmico.”

Segundo Delcídio, a corrupção na estatal ocorre já há bastante tempo, “do governo Itamar Franco e de outros presidentes”. Com o PT, ela teria se aprofundado e se generalizado. “A indicação de diretorias por partidos sempre ocorreu. Mas nunca no nível de detalhe de gerente executivo. Isso nunca aconteceu.”

Questionado sobre a indicação de Jorge Zelada para uma diretoria de Petrobras, atribuída a Michel Temer (PMDB), Delcídio disse acreditar que ela tenha sido uma decisão mais coletiva, do partido. “Eu prefiro acreditar que ele [Temer] tenha acompanhado a indicação da bancada.”

Delcídio sugeriu no programa que ainda falta à Operação Lava Jato chegar ao seu “core”, o seu “núcleo”, que seria formado pelos políticos. O senador cassado disse que sua colaboração premiada com a Lava Jato vai se juntar a outras e “vão fechar a estrutura [de corrupção] que agora está sendo desvendada”.

Ele também foi questionado se Dilma Rousseff sabia dos detalhes da operação envolvendo a compra da refinaria de Pasadena (EUA), e confirmou o conhecimento da presidente: “Ela não assumiu a responsabilidade que é dela”. Segundo Delcídio, não haveria como Dilma não ter conhecimento de um negócio de quantia vultosa, de US$ 700 milhões. O governo nega que Dilma tenha recebido o contrato do negócio de forma antecipada.

Delcídio afirmou, em sua colaboração judicial, que partiu de Lula a ordem para que ele convencesse Nestor Cerveró a não implicar o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente, em acordo com a Justiça. Lula nega a versão do ex-senador.