Arquivo diários:06/09/2017

Joesley Batista diz em gravação que Aécio é um “bandidão”

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Aécio Neves visitando Natal com seus amigos e correligionários

Em um dos trechos da gravação acidental, encaminhada na última quinta-feira à Procuradoria Geral da República (PGR), os delatores da JBS Joesley Batista e Ricardo Saud discutiram quais autoridades deveriam ser gravadas por eles para que fossem entregues no acordo de delação premiada que negociavam com o Ministério Público Federal (MPF).

Em certo momento, os dois afirmaram ter informações que poderiam comprometer o senador Aécio Neves(PSDB). Saud avisa: “Vamos pegar o Aécio também. Ele vai ficar chateado”, diz o diretor a Joesley. A resposta demonstra que o dono da JBS já não considerava o senador mineiro um político tão relevante, após a mira ser apontada ao presidente Michel Temer (PMDB). Mesmo assim, decidem que Aécio seria um dos alvos.

“Ele ficou pequenininho (risos). Não, nós vamos (pegá-lo), só porque ele é bandidão mesmo. Você sabe que esse aqui (provavelmente Temer), os outros vai ficar pequenininho, pequenas causas, não vai precisar”, diz Joesley no áudio.

Advogado sugere grupo para discutir segurança pública, você pode participar

O advogado Fábio Lollanda ao acessar o nosso modesto, mas, independente Blog do Primo, lendo post informando que mais um hospital público do RN foi alvo de um arrastão por assaltantes, sugeriu formar um grupo para discutir ideias para tirar um plano emergencial de segurança auxiliando o Governo do Estado.

Fábio Hollanda é ex-secretário de Justiça e Cidadania e juiz do Tribunal Regional Eleitoral.

O grupo é aberto para qualquer cidadão potiguar.. FB 01FB 2

Fátima Bezerra é a única representante do RN indicada ao Prêmio Congresso em Foco

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Em sua décima edição, o Congresso em Foco premiará os melhores parlamentares do Brasil.
Fátima Bezerra desponta como a única senadora representante do RN na disputa ao Prêmio Congresso em Foco.
Na primeira parcial divulgada na segunda-feira (04), Fátima Bezerra lista a terceira colocação na categoria “Melhores Senadores”.
A Votação prossegue até o dia 30 de setembro exclusivamente pela internet no m.congressoemfoco.uol.com.br/votacao-premio-2017.

Editorial do Estadão – Janot deveria se demitir

Resultado de imagem para estadão logoO Estado de S.Paulo

06 Setembro 2017

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deveria ter renunciado ontem ao cargo, sem esperar a data regulamentar de 17 de setembro. Com esse gesto, Janot demonstraria que afinal lhe restou alguma prudência, depois de ter se comportado de maneira tão descuidada – para dizer o mínimo – em todo o lamentável episódio envolvendo a delação premiada do empresário Joesley Batista.

Janot veio a público anteontem para informar que Joesley deliberadamente omitiu da Procuradoria-Geral informações cruciais em sua delação, especialmente o fato de que o empresário contou com a orientação ilegal de um auxiliar de Janot, o procurador Marcelo Miller, para produzir a bombástica delação contra o presidente Michel Temer e conseguir o precioso acordo que lhe garantiu imunidade total. No mesmo instante, o procurador-geral tinha por obrigação reconhecer que foi feito de bobo por um criminoso confesso e que não está à altura do cargo que ocupa.

Seria uma forma de reduzir um pouco o terrível dano que Janot causou ao trabalho dos que levam a sério a luta contra a corrupção. Pois o fato é que o procurador-geral da República se deixou seduzir pela possibilidade de pegar ninguém menos que o presidente da República, cuja cabeça lhe foi oferecida pelo finório Joesley Batista. Sem tomar a devida precaução, Janot considerou que a delação de Joesley e o flagrante armado pelo empresário contra Temer bastavam como prova de que o presidente da República, em suas palavras, “ludibriou os cidadãos brasileiros”. Vê-se agora quem foi ludibriado.

Em sua ação imprudente, Janot desconsiderou as suspeitas que recaíam sobre o procurador Marcelo Miller, que teria ajudado Joesley a preparar a delação contra Temer. Na época, o procurador-geral chegou a dizer que nada havia contra Miller, mesmo quando se soube que seu auxiliar havia pedido exoneração do cargo de procurador para trabalhar no escritório de advocacia que negociava o acordo de leniência da empresa de Joesley, a JBS. A exoneração veio a público no dia 6 de março, véspera do encontro entre Joesley e Temer no qual o empresário grampeou o presidente.

Quando Janot apresentou a denúncia contra Temer, ficou claro que o procurador-geral não tinha nada além de ilações. Evidenciou-se, então, que a inacreditável generosidade do acordo com Joesley, que em si mesma já era injustificável, não resultou em nada senão em doce impunidade para o esperto açougueiro.

Mesmo assim, Janot chegou a dizer, em evento recente, que “faria tudo de novo”, ou seja, que daria imunidade total a Joesley em troca do que o empresário tivesse a dizer contra Temer, ainda que fossem apenas meias-palavras, conversas cifradas e frases entrecortadas, que podiam ser interpretadas ao gosto do freguês.

Não era à toa, portanto, que Joesley se sentia tão à vontade. Cuidados básicos foram negligenciados pela Procuradoria-Geral, com aval do ministro Edson Fachin, antes que a denúncia contra Temer fosse apresentada. Nem mesmo uma perícia foi feita nas gravações que supostamente incriminavam o presidente. Quando ficou claro que as armações de Joesley não produziram as provas que Janot tanto alardeou, mesmo passados dois meses do escândalo, o Supremo Tribunal Federal deu outros 60 dias para que o empresário entregasse prometidos anexos que supostamente corroborariam o que ele dizia. Estava claro que, das duas, uma: ou Joesley não contou tudo o que sabia, protegendo sabe-se lá quem, ou contou tudo e, diante dos efeitos pífios, parecia querer manter o País em suspense com a promessa de mais informações, justificando a imunidade penal que ganhou de presente de Janot.

Tudo ficou ainda mais confuso quando se soube que Joesley tinha mais 40 horas de gravações que havia apagado do aparelho que entregou para perícia da Polícia Federal (PF). Quando circulou a informação de que a PF começou a resgatar esses arquivos, Joesley correu a entregar os áudios que faltavam.

É diante de fatos como esses que qualquer observador de bom senso há de questionar as intenções de Joesley Batista. E a competência de Rodrigo Janot. Ao procurador-geral faltaram tino profissional e bom senso. E de nada adianta vir agora dizer que tudo foi feito de “boa-fé”. Não se brinca dessa forma com o País.

Congresso pressiona pela prisão de Joesley Batista

Resultado de imagem para preso gif animadoLíderes do Congresso avaliam que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, terá de denunciar e pedir a prisão dos executivos da J&F, Joesley Batista, Wesley Batista e Ricardo Saud, além do ex-procurador Marcelo Miller, se quiser manter sua força. Como tem adotado comportamento rigoroso com os parlamentares nas denúncias que apresenta, deputados e senadores da cúpula do Congresso dizem que Janot ficará fragilizado se não repetir a atitude com seu ex-colega Miller e com os delatores do J&F, que omitiram dados importantes.

 Compara. Só uma pessoa poderá dizer se os áudios recuperados pela PF são os mesmos que Joesley Batista entregou à PGR na última quinta: o ministro Edson Fachin. O relator da Lava Jato no STF está com a cópia das duas gravações.

Áudio de Joesley cita Cármen, Lewandowski, Gilmar Mendes, Dilma e Cardozo

Mônica Bargamo

Nos grampos entregues pela J&F na semana passada, aparece um áudio em que Joesley Batista e Ricardo Saud, executivo da empresa, falam sobre um diálogo com o ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que teria sido gravado.

Na conversa entre os dois delatores, Saud cita ainda pelo menos três ministros do STF: Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.

O nome “Marco Aurélio” aparece na conversa, mas não é uma referência ao ministro do STF, Marco Aurélio Mello, e sim a Marco Aurélio de Carvalho, advogado e sócio do ex-ministro da Justiça em um escritório.

Saud e Joesley falam sobre uma suposta proximidade da ex-presidente Dilma Rousseff e da atual presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia.

Nesse trecho, ele diz, entre outras coisas, o seguinte:

“Porque ele [interlocutor não identificado] falou da Cármen Lúcia (inaudível), da Cármen Lúcia que vai lá falar do (inaudível) com a Dilma e tal, os três juntos, tal tal tal… ‘ah, então ele tem mesmo essa intimidade?’ (inaudível) os cara… falei não é mentira não”.

Em outro trecho sobre os mesmos personagens, ele chega a usar palavra de baixo calão em tom de brincadeira.

O executivo diz também a Joesley que Cardozo poderia ter cinco ministros do STF nas mãos, e que conversou sobre isso com um terceiro interlocutor.

O executivo da J&F diz a Joesley que essa pessoa, que não está claramente identificada, teria duvidado do tamanho da influência descrita sobre o STF.

“Ele falou ‘cinco eles não têm, não… ele têm… ah, só se eles, só se eles contam o Lewandowski até hoje’… ele falou, falei ah daí eu não sei, não deu nome não… Mas se contar Lewandowski pode ser sim”.

Os dois discutem ainda sobre uma briga de alguém que conhecem com Gilmar Mendes. E concluem que a confusão deve ser esquecida para que eles possam “pegar” três ministros do STF.

Há alguns meses, Joesley Batista e Saud tiveram a ideia de atrair Cardozo para um encontro, sob o pretexto de que gostariam de contratá-lo para serviços advocatícios.

O objetivo era, no meio da conversa, arrancar do ex-ministro da Justiça informações sobre magistrados do STF. Dependendo do teor delas, a J&F entregaria o conteúdo à PGR.

Os executivos da JBS entendiam que os procuradores tinham grande desejo de que as investigações alcançassem o Supremo.

No diálogo, Saud fala a Joesley que já tinha alertado um homem chamado Marcelo [supostamente o ex-procurador Marcelo Miller] de que, para comprometer o STF, o caminho seria José Eduardo Cardozo.

O encontro com Cardozo efetivamente ocorreu e a proposta de contratação também. A armadilha, porém, não teria funcionado a contento.

Cardozo teria feito afirmações genéricas sobre os magistrados e teria inclusive recusado propostas de pagamentos de honorários fora das vias regulares.

Grupo do PMDB assumiu destaque em esquema de propina após impeachment, diz Janot

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Patota do PMDB

Felipe Amorim e Leandro Prazeres

Do UOL, em Brasília

A denúncia apresentada nesta terça-feira (5) pela Procuradoria-Geral da República contra integrantes da cúpula do PT afirma que, com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o grupo do PMDB na Câmara dos Deputados assumiu protagonismo no esquema de propina e negociação de cargos investigado pela Lava Jato.

“Acrescente, ainda, que, mesmo após a sua saída da Presidência da República, Lula continuou a exercer liderança do núcleo político da organização até maio de 2016, em razão da forte influência que exercia sobre a então presidente Dilma”, diz a denúncia.

“Contudo, com a reformulação do núcleo político da organização criminosa, a partir de maio de 2016, os integrantes do PMDB da Câmara passaram a ocupar esse papel de destaque dentro da organização”, afirma o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na denúncia enviada ao STF (Supremo Tribunal Federal).

Investigação contra o PMDB

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Natal perdeu um grande secretário de Saúde

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Luiz Roberto Fonseca

Natal perdeu um dos melhores secretários de Saúde dos últimos 10 anos..

O médico Luiz Roberto Fonseca, mostrou com competência que crise não é motivo para impedir uma boa qualidade do serviço.  O ex-secretário retirou a Saúde Pública das notícias negativas da gastão do prefeito Carlos Eduardo Alves.

Simples, dinâmico, técnico e objetivo Luiz Roberto deixou sua marca..

Carlos Eduardo Alves foi aos extremos ao nomear Aparecida França considerada a pior secretária de Saúde de todos os tempos de Natal e nomear Luiz Roberto Fonseca que deixa o cargo de secretário reconhecido e consagrado como um ótimo gestor.

Carlos Eduardo (PDT) escolheu a mossoroense Saudade Azevedo para substituir Luiz Roberto.