Arquivo diários:10/09/2017

Suspeita de compra de sentença para JBS se diz vítima de estelionato

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Advogada com o ex-marido
Por Maíra Magro | Valor

BRASÍLIA  –  Citada em reportagem da revista “Veja” como suspeita de comprar decisões judiciais para o grupo J&F, a advogada Renata Araújo Prado divulgou nota atribuindo as informações a um suposto “golpe” de seu ex-marido, com quem manteve um divórcio litigioso.

Segundo a Veja, o Ministério Público Federal recebeu nesta semana uma série de documentos, incluindo áudios, e-mails e mensagens de WhatsApp, que indicariam uma prática sistemática do grupo J&F de tentar comprar decisões judiciais favoráveis. O material foi entregue ao MPF pelo ex-marido de Renata, Pedro Jacobi.

A reportagem afirma que o diretor jurídico da JBS, Francisco Assis e Silva, que fechou acordo de delação, teria mantido conversas com Renata para traçar estratégias e comprar decisões judiciais. A revista traz transcrições de conversas e mensagens de WhatsApp que sugerem a ocorrência de negociações.

Renata afirma na nota que o material teria sido editado pelo ex-marido com o intuito de prejudicá-la. “Com relação à matéria veiculada em alguns meios de comunicação esta semana, tenho a dizer que se baseia em material mentiroso, com claros sinais de edição, elaborado e fornecido por pessoa com quem tive curto relacionamento — no qual, desde o início, fui vítima de estelionato — que terminou com uma ação de divórcio litigioso e pedido de nulidade de casamento”, afirma.

Fachin envia denúncia contra Lula e Dilma à 1ª instância

Por Agência Brasil

BRASÍLIA  –  O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou para a primeira instância da Justiça Federal em Brasília a denúncia apresentada na última quarta-feira contra os ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro Aloizio Mercadante.

Ele contrariou pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que queria que o julgamento ocorresse no Supremo.

Lula e Dilma são acusados por obstrução de Justiça no episódio da nomeação do ex-presidente como ministro-chefe da Casa Civil, em março do ano passado.

Segundo Janot, há indícios de que a indicação ao cargo por Dilma tenha servido para evitar que o ex-presidente tivesse a prisão decretada pelo juiz Sérgio Moro.

Mercadante foi incluído na denúncia por ter sido flagrado em gravação com um assessor do ex-senador Delcídio do Amaral. Na conversa, o ex-ministro ofereceu apoio financeiro e jurídico a Delcídio para que ele desistisse do acordo de delação premiada.

Com a decisão de Fachin, a denúncia contra Lula, Dilma e Mercadante será analisada por um único juiz federal em Brasília, ainda não definido. Caberá ao magistrado decidir se abrirá processo criminal contra os três, tornando-os réus, ou se arquivará o caso.

Janot tinha pedido que a ação permanecesse no STF por entender que a nomeação de Lula para a Casa Civil estava relacionada a outra denúncia, de formação de organização criminosa, apresentada na terça-feira. Além de Lula e Dilma, seis membros do PT foram denunciados nessa ação, que só tramita no Supremo porque a senadora Gleisi Hoffmann, uma das acusadas, tem foro privilegiado.

Apesar dos argumentos de Janot, Fachin informou não ver ligação suficiente para manter a segunda denúncia no Supremo. Sem foro privilegiado, Lula, Dilma e Mercadante podem ser julgados em primeira instância.

Mais cedo, Fachin tinha arquivado inquérito contra Dilma, o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e dois ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Dilma e Cardozo eram suspeitos de terem nomeado o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Marcelo Navarro em 2015 para atrapalhar o andamento da Operação Lava Jato.

Fachin atendeu ao pedido de Janot, que informou não ter encontrado indícios de favorecimento e havia pedido o arquivamento da investigação. O nome do ministro do STJ Francisco Falcão também constava desse inquérito.

Janot tomou cerveja com o advogado de Joesley Batista num bar em Brasília

Resultado de imagem para Janot é flagrado com advogado de Joesley em barRodrigo Janot e o advogado Pierpaolo Bottini, que defende Joesley Batista, tiveram um encontro fora da agenda num boteco de Brasília, neste sábado.

O Antagonista obteve com exclusividade o registro fotográfico feito por um frequentador do local.

A testemunha diz que ambos conversaram por mais de 20 minutos. Para não chamar atenção, escolheram uma mesa de canto, ao lado de uma pilha de caixas de cerveja. Janot não tirou os óculos escuros:

Fábio Faria passou um trote em colega imitando Lula

COLUNA  PAINEL

FOLHA DE SÃO PAULO

Um trote do deputado Fábio Faria (PSD-RN) no colega Dudu da Fonte (PP-PE) foi a sensação de Brasília neste Sete de Setembro. O potiguar, famoso na Câmara pelas imitações, telefonou ao pernambucano fingindo ser Lula.

Faria gravou a brincadeira e distribuiu a outros colegas. Simulando a voz do petista, disse a Dudu que gostaria de conversar e perguntou se ele estava em Brasília. “Presidente, que saudade!”, ouviu como resposta

Irma transforma Miami em cidade fantasma

Resultado de imagem para Miami irma FantasmaEnquanto o furacão Irma varre Cuba após deixar 25 mortos no Caribe, milhões de pessoas abandonam o Estado americano da Flórida para escapar de sua fúria, transformando Miami Beach em uma cidade fantasma.

A turística ilha diante da cidade de Miami estava deserta neste sábado (9), e um forte vento já era presente, em meio a bares e lojas fechados e protegidos com tapumes.

Nesta cidade fantasma persistiam apenas alguns corajosos, tirando selfies e curtindo uma praia sob chuva.

Um aventureiro aproveitava a agitação do mar –normalmente calmo como uma piscina– para deslizar com sua prancha de windsurf até desaparecer na bruma.

Ao menos 6,3 milhões de moradores da Flórida receberam ordem para se retirar diante da chegada de Irma. As autoridades alertam para fortes ventos e ondas que podem superar os 4,5 metros sobre o nível normal do mar em um estado sem elevações geográficas.

Folha de São Paulo

Entra e sai na casa de Joesley Batista em São Paulo

ESTADÃO

Após pedido de prisão do empresário Joesley Batista, do grupo JBS, a casa dele, no bairro do Jardim Europa em São Paulo, teve movimentação de veículos, incluindo o carro da esposa do delator, Ticiana Villas Boas, além da presença de cinegrafistas, repórteres e curiosos. Batista, porém, não foi visto no local.

Não havia confirmação oficial de que Batista estivesse em sua residência neste sábado, 9. Carros com vidro preto entraram e saíram do local ao longo do dia. Já Ticiana saiu da casa de Joesley Batista dirigindo um Porsche Cayene e voltou à residência cerca de uma hora depois.Casa de Joesley tem movimentação de veículos após pedido de prisão

Fachin atende a pedido de Janot e determina prisão de Joesley, diz site

ESTADÃO

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu atender ao pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e mandou prender o empresário Joesley Batista, dono do grupo J&F, segundo o site O Antagonista.

Fachin também teria atendido aos pedidos de Janot para prender Ricardo Saud, diretor da J&F, e o ex-procurador da República Marcelo Miller. Fontes da Polícia Federal informaram à esta reportagem que, em tese, não há nada que impeça que as prisões sejam realizadas neste domingo, 10.

Os pedidos de prisão foram motivados pela descoberta de que os executivos da J&F omitiram informações sobre supostos crimes ao negociar sua delação premiada.