Arquivo diários:20/05/2018

Governador Robinson Faria decreta luto oficial de três dias por Maurílio Pinto

O governador Robinson Faria decretou luto oficial de três dias pela morte do delegado Maurílio Pinto, o “Xerife”, que faleceu no fim da noite deste sábado, 19, vítima de complicação do diabetes.

Em uma rede social, o governador postou, “Todo o RN hoje está triste com a partida do nosso eterno delegado Dr. Maurílio Pinto, que nos deixa um legado de competência, lealdade e dedicação à Lei e à Polícia Civil do nosso estado. Ao Xerife Maurílio nossa eterna gratidão, disse Robinson.

A Sesed destaca os relevantes serviços que Dr. Maurílio prestou para a população do Rio Grande do Norte durante os quase 50 anos de atuação na segurança pública, sendo responsável pela resolução de inúmeros crimes e levando justiça para diversas famílias vítimas de criminosos no Estado.

Alckmin recebeu R$ 5 milhões da CCR via caixa 2 em campanha de 2010, afirma MP

Geraldo Alckmin ex-governador de São Paulo

Reprodução/Twitter

Geraldo Alckmin ex-governador de São Paulo

Representantes da CCR , maior concessionária de estradas públicas do país, relataram aos promotores do Ministério Público (MP) de São Paulo que a empresa doou R$ 5 milhões ao ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin . O valor teria sido entregue ao cunhado do presidenciável, o empresário Adhemar Ribeiro, e usado como caixa 2 na campanha de 2010.

cunhado de Alckmin , por sinal, já foi citado em delações premiadas de ex-executivos da Odebrechet como intermediário do recebimento de R$ 2 milhões de caixa 2 para a campanha do ex-governador em 2010 e R$ 8,3 milhões para a campanha de 2014. Esse é  o mesmo que causou polêmica ao ser enviado para a 1ª instância após a desincompatibilização de Alckmin no dia 7 de abril. Adhemar Ribeiro também já foi acusado de fraude em 2011 .

Já no atual caso da CCR, o promotor José Carlos Blat também coletou relatos que apontam um total de R$ 23 milhões doados para três políticos do PSDB de São Paulo entre 2009 e 2012, partido que está no comando do estado desde 1995.

Segundo apuração do jornal Folha de S. Paulo , os nomes seriam os do ex-governador José Serra e do atual ministro das Relações Exteriores e senador licenciado por São Paulo, Aloysio Nunes, além do próprio Geraldo Alckmin.

O jornal também informou que Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa  recém liberado de prisão preventiva pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes , foi responsável pela arrecadação para Aloysio, enquanto o intermediário de Serra teria diso o empresário Márcio Fontes.

Por ser uma concessionária de serviços públicos como o complexo viário Anhanguera-Bandeirante e trechos das rodovias Castello Branco e Raposo Tavares, a CCR não pode fazer doações eleitorais. Apesar da proibição empresarial só ter virado lei em 2013 na minirreforma eleitoral, esse já era o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desde 2010, época em que as doações ocorreram.

Temer discute preço dos combustíveis com Moreira, Padilha e Guardia

Por Raymundo Costa | Valor

BRASÍLIA  –  O presidente, Michel Temer, recebe neste início de noite de domingo os ministros Moreira Franco (Minas e Energia), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Eduardo Guardia (Fazenda). A discussão se dá em torno de uma nova política para o preço dos combustíveis. Ainda não há uma solução ou fórmula acertada.

O aumento nos preços dos combustíveis tem sido uma das principais preocupações do Palácio do Planalto. Nesta semana, a Petrobras anunciou reajustes diários no preço da gasolina, refletindo tanto a valorização do barril do petróleo no mercado internacional, quanto à alta do dólar ante o real. “Temos que ter uma solução para isso”, disse o ministro Moreira Franco ao Valor.

Na sexta-feira, em evento no Rio, Moreira já havia afirmado que o governo estava avaliando formas de reduzir o preço dos combustíveis. Os estudos seriam para diminuir os impostos incidentes sobre os derivados, como PIS/Cofins e ICMS.

O ministro disse, também na sexta-feira, que a política de preços da Petrobras “parece acertada”, mas ao ser questionado se o modelo de precificação da estatal pode ser revista, disse que “vamos discutir”.

Carol Dieckmann dispensa biquíni: “pode ir à praia de calcinha e sutiã sim”

Reprodução/Instagram             Imagem: Reprodução/Instagram

Da Universa

Quando desembarcou em Salvador na manhã desta domingo (20), Carolina Dieckmann não perdeu tempo procurando o biquíni: foi direto para a Praia do Forte e aproveitou o sol de calcinha e sutiã.

“Você pode ir à praia de calcinha e sutiã sim! Você só não pode é deixar de mergulhar na Bahia”, disse a atriz, em foto compartilhada no Instagram

“Se isso é trabalho, eu posso ficar aqui pra sempre, quero morrer trabalhando”, declarou, mostrando o mar e uma praia deserta na rede social.

Reprodução/Instagram/Carolina Dieckmann
 Imagem: Reprodução/Instagram/Carolina Dieckmann

Terezinha Maia recebe forte apoio em Macaíba

A pré-candidata a deputada estadual Terezinha Maia está consolidando cada vez mais seu projeto político.

Com ótima receptividade no município de São Gonçalo do Amarante e na Região do Seridó, Terezinha recebeu o importante apoio da ex-prefeita de Macaíba Marília Dias.

Com o apoio de Marília Dias, Terezinha Maia fecha na Região Metropolitana de Natal apoios importantes em Macaíba, São Gonçalo e Parnamirim onde recebeu o apoio do ex-candidato a prefeito Ricardo Gurgel.

Maurílio Pinto trocou corajosamente balas com bandidos, mas foi alvejado covardamente pela língua de uma vereadora irresponsável e leviana

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O eleitor que votar nessa vereadora Bonavides estará homenageando o crime organizado do RN

Por Renato Dantas

Uma vida inteira destemidamente enfrentando os mais perigosos bandidos do RN, nunca teve medo de trocar balas com marginais, enfrentava todos com coragem e destemor.

Jamais fugiu de uma missão, Maurílio Pinto nunca demostrava medo ou fraqueza..

Até mesmo quando covardemente foi denunciado de comandar um grupo de extermínio, Maurílio Pinto, corajosamente e pacientemente enfrentou seus acusadores com uma arma poderosa que é a verdade sendo inocentado de todas acusações.

Maurílio jamais sucumbia, mas em recente episódio o forte e destemido xerife não suportou, Maurílio que trocava bala com bandidos foi alvejado covardemente pelo destempero irresponsável de uma vereadora de primeiro mandato sem noção que que declarou afirmando que Maurílio Pinto era um “criminoso”. Doente enfrentando uma diabete, sequelado de um grande acidente vascular cerebral, nosso estimado xerife definhou, seu combalido é delicado estado de saúde agravou-se decorrente do estresse causado pela declaração da irresponsável vereadora Natália Bonavides.

Essa moça, que não conhece a verdadeira história do RN, demagogicamente, atingiu não apenas o xerife Maurílio Pinto, mas toda Policia Civil do RN que tinha o Xerife como exemplo. Depois dos impropérios leviados e irresponsáveis da vereadora Natália, nosso xerife sucumbiu sendo internado e depois falecendo..

Maurílio Pinto é exemplo de devoção, competência, dedicação e selo no serviço público no combate a criminalidade e violência, essa vereadora até agora tem sido exemplo de uma parlamentar irresponsável, leviana, exercendo um mandato manco, chulo, patético, bufante, capenga, sucupiriano e decepcionante. Essa Natália só tem recebido aplausos dos membros das facções criminosas. Certamente nesta eleição ela pretensiosamente  vai disputar eleição, não tenho duvidas que receberá toral apoio das facções criminosas.

Nenhuma bala disparada por bandidos amedrontou ou transfixou o valente corpo do xerife Maurílio Pinto, nenhum bandido venceu em combate nosso xerife, ele jamais foi atingido pelo crime, mas o que atingiu covardemente, foi o disparo de palavras injuriosas que transfixou atingindo uma história honrada de luta e serviços prestados ao povo potiguar, sangrando o conceito de um homem que só fez uma coisa na vida que foi combater criminosos protegendo o povo potiguar.

Por outro lado, se ela terá o apoio do crime organizado, espera-se que o potiguar de bem não vote nessa candidata, no meu modesto entendimento, quem votar nessa senhora estará votando no fortalecimento do crime organizado no RN.

O povo potiguar tem o dever de restaurar a história de Maurílio Pinto extirpando essa vereadora Natália Benavides da vida pública, embora reconheça que no seu partido (PT) tem pessoas merecedoras do respeito, admiração e votos do potiguar.

 

Memória do Blog do Primo

Foto de campanha da eleição para Presidente da República do ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de janeiro Leonel Brizola.

O líder trabalhista disputou a eleição para Presidente da República em 1989 ficando em terceira colocação.

O eleitorado Brasileiro rejeitou Brizola, Mário Covas, Ulisses Guimarães e elegeu Fernando Collor e Lula para disputarem à Presidência da República no segundo turno, de lá para cá, os brasileiros conhecem toda história. 

1º turno

Nesta entrevista publicada em abril de 1989, quando a corrida eleitoral ao Palácio do Planalto ainda estava morna, com diversos partidos ainda decidindo quem seriam seus candidatos, Fernando Collor já esbanjava confiança. Apesar de liderar as pesquisas de opinião naquele momento, ainda não havia cristalizado o arco de alianças políticas, econômicas e sociais que possibilitariam sua eleição. Ainda assim, afirmava, categórico, que seria o próximo presidente da República

Lula – “Com Quércia, o PMDB cresce”

Em abril de 1989 Lula estava muito mais próximo do líder sindicalista que parou o ABC paulista no fim dos anos 70 do que do presidente da República popular que se tornaria pouco mais de uma decáda depois. Nesta entrevista publicada no dia 12 de abril de 89, o presidente do PT se mostra um candidato ainda atrelado a conceitos ideológicos estanques, apesar de reforçar a todo momento que, eleito, não pretende se tornar uma espécie de ditador socialista à brasileira. Neste momento, quase sete meses antes das eleições, Lula parece não enxergar a força de Collor, ou ao menos procura não transparecer preoucupação com a figura salvadora criada em torno do ex-governador de Alagoas, que meses antes recebera o título de “O Caçador de Marajás”.

Leonel Brizola – Brizola vai pela sombra

No começo de julho de 1989, quando esta reportagem foi publicada, Leonel Brizola estava certo de que iria disputar o segundo turno com Fernando Collor de Mello. O velho caudilho era o segundo nas pesquisas de opinião e via, de longe, Lula brigando para estar entre os principais candidatos daquela eleição. O alvo preferencial de Brizola, naquele momento, era Collor, a quem havia atacado vigorosamente no primeiro dos inúmeros – e históricos – debates daquela eleição.

Mário Covas – Contra todos e ninguém

O ex-governador de São Paulo Mário Covas era o nome de consenso dentro do PSDB para assumir o posto de candidato à Presidência da República em 1989. Depois de desempenhar papel de destaque na Constituinte e de liderar a debandada do PMDB para a criação do PSDB, ele se apresentava como uma espécie de conciliador nacional, o nome que “não estava contra ninguém”, mas que se propunha a apresentar “algo concreto” para a criação do novo Brasil que recém entrava no período de redemocratização. Tudo lindo, não fosse o fato de que sua candidatura não decolava nas pesquisas.

Paulo Maluf – Agora em nova embalagem

Paulo Maluf chegou às eleições presidênciais de 1989 tentando provar ser um novo homem. Nos quatro anos anteriores o eterno candidato do PDS havia sofrido três duras derrotas consecutivas. A primeira no Congresso Nacional, quando foi preterido na eleição indireta para presdidente por Tancredo Neves, que acabou vencendo, mas não assumindo em decorrência de sua morte. Depois, em 86, no ano seguinte, disputou o governo de São Paulo e tornou a ser derrotado, desta vez por Orestes Quércia. A terceira e mais humilhante derrota havia sido em 1988, quando Eluiza Erundina, então no PT, derrotou o ex-prefeito biônico de São Paulo na disputa pelo comando da capital paulista. Nesta reportagem e entrevista publicadas no final de agosto de 1989, Maluf tenta, uma vez mais, reconstruir sua imagem.

Guilherme Afif Domingos – “Precisamos de um novo JK”

Ainda no começo da corrida eleitoral de 1989, Guilherme Afif Domingos se apresentou como o “empresário do bem”. Um representante da elite, sem dúvida, mas, segundo seu discurso, cheio de vontade para atacar um dos grandes problemas do Brasil até hoje: a má distribuição de renda. À frente do Partido Liberal, entrou na briga pra valer. Atacou, logo de cara, a poderosa Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (“uma estrutura que mama nas tetas do governo”) e bateu forte em Brizola (“é o que de mais conservador e anacrônico existe por aí”). Nesta entrevista, afirmou com todas as letras que o caminho para o crescimento justo do Brasil passaria pelo desenvolvimento da agricultura e disse que a divisão entre esquerda e direita estava apenas na cabeça da elite.

Ulysses Guimarães – A aposta de Ulysses

Ulysses Guimarães chegou às eleições de 1989 sem o mesmo prestígio que conquistara ao longo da bela, porém derrotada, campanha pelas eleições diretas para presidente de cinco anos antes. Após ver a emenda Dante de Oliveira ser derrotada no Congresso Nacional, Ulysses se transformou em uma espécie de símbolo maior das lutas pela redemocratização plena do país naquela segunda metade dos anos 80. Mas, já quase na virada da década, a proximidade excessiva com José Sarney e suas políticas econômicas desastrosas e a costumeira dificuldade em unir o PMDB lhe cobrariam um preço alto. Chegou ao final da campanha sem apoio, quase desacreditado por seus pares. Ainda assim, conquistou mais de três milhões de votos e terminou como o sétimo candidato a presidente mais votado. Esta reportagem, publicada no fim de junho de 1989, conta o momento crítico da campanha de Ulysses e como ele acreditava que seria possível reverter o fracasso que se anunciava.

Roberto Freire – A China é muito longe

Comunista comedor de criancinhas? Essa era a imagem que Roberto Freire menos queria passar para seus eleitores. Como primeiro candidato do Partido Comunista Brasileiro (PCB) à Presidência do Brasil desde 1945, ele tentava mostrar que, em 1989, as propostas de seu agrupamento político estavam a anos-luz de distância do movimento repressor tão presente na China comunista da época. Freire também se mostrava disposto a fazer possíveis alianças com PT, PDT e até PSDB, já prevendo que sua candidatura teria poucas chances de chegar ao segundo turno. Nesta entrevista, o líder comunista aborda temas que permanecem atuais hoje, como os direitos dos homossexuais, a descriminalização das drogas e do aborto. “Queremos uma definição concreta de que a mulher deve ser dona do seu corpo”, afirmou.

Ronaldo Caiado – Diabo, Satanás, Cão, Estado…

Privatização, meritocracia, livre iniciativa… o discurso parece familiar? Na campanha presidencial de 1989, Ronaldo Caiado, do PSD, era o candidato que apresentava com mais afinco esses ideais liberais. Ex-líder da União Democrática Ruralista, poderosa instituição que representava os interesses dos grandes produtores do campo, o médico Caiado dizia não ser de direita, mas um democrata, e defendia a presença do Estado apenas em setores considerados estratégicos, como habitação, saúde e segurança. Para todos os efeitos, na campanha, Caiado era um “nanico”, mas cujas ideias encontram, até hoje, muitos apoiadores. “Não podemos confundir defesa de livre iniciativa nem defesa de terra produtiva como sendo radical de direita”, disse.

2º turno

Lula – Espantando os demônios

Lula concedeu esta entrevista à Istoé na semana seguinte às eleições presidenciais no 1º turno. Era final de novembro e naquele momento as negociações partidárias para conquistar apoios para o 2º turno estavam frenéticas. Lá, como cá, o PMDB tinha imensa importância não só na busca pelos votos, como também na composição da bancada parlamentar que garantiria a governabilidade do presidente da República. Após um primeiro turno sangrento, em que foi vítima de uma série de acusações que se mostrariam falaciosas pouco mais de uma década depois, Lula buscava nessa entrevista desmistificar a figura de comunista revolucionário criada por seus adversários.

Leonel Brizola – Lula, o flexível

Derrotado no primeiro turno das eleições presidenciais de 1989, Leonel Brizola não demorou a dar um apoio natural a Lula na sequência da corrida para a Presidência. Apoio de peso. Na visão de Brizola, o candidato do PT representava a única possibilidade real de uma nova política no Brasil, conduzida por um candidato saído do povo, das frentes de trabalho e da luta sindical. Nesta entrevista, concedida em dezembro de 1989, pouco antes do pleito de decisivo, o líder do PDT faz elogios abertos à capacidade de Lula para negociar, mas mostra sérias ressalvas em relação ao vice do petista, João Paulo Bisol: “Ele não é uma pessoa confiável, vamos ter de trazê-lo de rédea muito curta”, disse Brizola.

Fernando Collor de Mello: Dispensando alianças

Depois de um primeiro turno em que superou a descrença e a gozação dos adversários, que o viam como um político de segundo escalão saído de um Estado de menor expressão (Alagoas), Fernando Collor chega ao segundo turno com força renovada. Nesta entrevista, publicada em novembro de 1989, o candidato do PRN ataca Lula, do PT, e diz que não abriria mão de nenhum ponto de seu programa de governo em troca de alianças que poderiam ajudá-lo a alcançar os 51% de votos válidos.