Arquivo diários:17/08/2018

Da cadeia, Cunha cita Henrique Alves, defende candidatura de Lula e declara apoio a Meirelles

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Eduardo Cunha e seus amigos Alves no RN – aqui seu candidato a senador é Garibaldi Alves e seu governador é Carlos Eduardo Alves

CONGRESSO EM FOCO

O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ), preso em desde outubro de 2016 na Operação Lava Jato, divulgou “carta à nação” em que defende o direito de o ex-presidente Lula disputar a eleição de outubro e diz que é, a exemplo do petista, um “troféu político da República de Curitiba”. Cunha afirma que foi condenado sem provas, “baseado exclusivamente na palavra de um delator que ‘ouviu dizer’”, e que é vítima de “arbitrariedades” da Justiça e de uma “perseguição” por ter sido o responsável pelo impeachment da ex-presidente Dilma.

Na carta, ele ataca o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin, relator da Lava Jato, a quem acusa de manobrar e fazer uma “verdadeira obstrução da prestação do serviço jurisdicional” para impedir sua soltura. Condenado a 15 anos de prisão por corrupção, Cunha tem contra si duas prisões provisórias. Uma delas, determinada por Fachin, é baseada na delação do empresário Joesley Batista, do grupo J&F.

“No STJ, o ministro Rogério Schietti não pauta os meus habeas corpus, embora tenha sido célere para soltar Joesley Batista. O ministro Edson Fachin, do STF, por sua vez, faz uma verdadeira obstrução da prestação do serviço jurisdicional, impedindo o julgamento de diversos habeas corpus, manobrando os processos para obter resultados que atendam ao seu desejo e ao desejo da organização política do Paraná, o seu estado”, critica.

Cunha compara o seu caso ao da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), absolvida no mês passado pelos ministros por falta de provas. “Existem outros casos semelhantes ao meu e querem transformar a prisão provisória em prisão perpétua. Basta ver o julgamento da ação penal da senadora Gleisi Hoffman para verificar que, seguindo a jurisprudência criada por voto unânime da segunda Turma do STF, meu caso é de total absolvição.”

“Os prejuízos causados à Petrobras por essa crise são muito maiores que os valores recuperados. Além disso, os delatores estão livres, ricos, soltos e sem provar nada daquilo que delataram, apenas seus próprios crimes”, diz.

No texto, Eduardo Cunha declara apoio ao candidato do MDB a presidente, Henrique Meirelles, e diz que Lula deve ser candidato, mas derrotado nas urnas por ter feito Dilma sua sucessora. “Lula deve ser cobrado e responder por sua irresponsabilidade de ter imposto ao país um poste sem luz, chamado Dilma Rousseff; que destruiu a economia e a política. O petista não deve ser eleito pelo custo que impôs ao povo com sua desastrada escolha, mas jamais impedido de disputar”, afirma.

Cunha também faz críticas veladas aos presidenciáveis Geraldo Alckmin (PSDB) e Jair Bolsonaro (PSL): “A título de exemplo, de que adianta ao candidato do PSDB ter uma base de apoio tão extensa, mas com a maioria dos parlamentares sendo contra a reforma da previdência? Imagina outros candidatos que nem base tem para apoiá-los!”

O ex-deputado cassado também pede votos para sua filha mais velha, Danielle Cunha, candidata a deputada federal. “Sua desenvoltura política é notória: jovem, mulher, evangélica, empreendedora, capacitada, com um currículo que fala por si só; ela é muito mais preparada do que eu”, afirmou. Danielle também foi investigada na Lava Jato, suspeita de acobertar crimes do pai. “Os meus adversários podem aguardar que ela dará mais trabalho do que eu dei e defenderá tudo o que eu defendi, do interesse da nação e do povo evangélico, como o combate ao aborto, além das suas próprias propostas que debaterá na campanha”, acrescentou.

Segundo ele, o MDB tem “os melhores nomes” e vai eleger a maior bancada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. “Para os meus adversários e para os responsáveis pelo meu calvário, confio em Deus que vou reverter o quadro e voltarei a participar do cenário político”, escreveu. O texto foi reproduzido na página do Facebook de sua filha Danielle.

Veja a íntegra da “Carta à nação brasileira”, de Eduardo Cunha:

“No momento em que se inicia o processo eleitoral, em que pela primeira vez nos últimos 20 anos não farei parte, venho reforçar as minhas posições, justificar a minha situação e me posicionar no cenário eleitoral.

É notório que sou vítima de uma perseguição, por ter sido o responsável pelo impeachment, que retirou a Dilma e o PT do Governo, e sou, assim como o ex-presidente Lula, um troféu político da República de Curitiba.

Fui condenado sem provas, baseado exclusivamente na palavra de um delator que “ouviu dizer” que eu fui a última palavra da nomeação do Diretor Internacional da Petrobras, fato absolutamente inverídico.

Existem outros casos semelhantes ao meu e querem transformar a prisão provisória em prisão perpétua.
Basta ver o julgamento da ação penal da senadora Gleisi Hoffman para verificar que, seguindo a jurisprudência criada por voto unânime da segunda Turma do STF, meu caso é de total absolvição. Mas meu recurso sequer teve o julgamento concluído na segunda instância, onde falta julgar os embargos infringentes.

Na esteira das arbitrariedades e ilegalidades praticadas contra mim, criaram outras três prisões preventivas, sendo uma delas já revogada pelo ministro Marco Aurélio Mello em uma ação absurda do Rio Grande do Norte, onde Henrique Alves teria sido também preso, solto e não estendida a mim a soltura pelo juiz.

Das duas que restam, uma foi decretada pelo juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, por conta de denúncia baseada apenas na palavra de delatores, juntamente com Henrique Alves; sendo que a dele já foi revogada, mas estranhamente não estenderam a mim.

A última é ainda mais absurda. Se trata de preventiva decretada pelo ministro Edson Fachin, com base na delação da JBS. Fachin determinou o envio à primeira instância de Brasília e já se passaram um ano e três meses sem qualquer denúncia de fato, ou seja, estou preso provisoriamente há 15 meses sem processo.

Curiosamente todos os outros denunciados já foram soltos, inclusive o meliante delator, Joesley Batista, e mais uma vez, não estenderam a decisão a mim.

No STJ, o Ministro Rogério Schietti não pauta os meus habeas corpus, embora tenha sido célere para soltar Joesley Batista. O ministro Edson Fachin, do STF, por sua vez, faz uma verdadeira obstrução da prestação do Serviço Jurisdicional, impedindo o julgamento de diversos habeas corpus, manobrando os processos para obter resultados que atendam ao seu desejo e ao desejo da organização política do Paraná, o seu estado.

Com relação ao cenário eleitoral, todos sabem que sou o maior adversário do PT e o principal responsável por sua queda. Mas ainda assim, como defensor da democracia, acredito que Lula tem direito de ser candidato, pois quem deve julga-lo é a população.

Os prejuízos causados à Petrobras por essa crise são muito maiores que os valores recuperados. Além disso, os delatores estão livres, ricos, soltos e sem provar nada daquilo que delataram, apenas seus próprios crimes.
Será possível ter estômago para assistir, por exemplo, Joesley Batista solto e o Ministro Edson Fachin não julgar a rescisão de sua frágil e escandalosa delação, pedida pelo Ministério Público?

Lula deve ser cobrado e responder por sua irresponsabilidade de ter imposto ao país um poste sem luz, chamado Dilma Rousseff; que destruiu a economia e a política. O petista não deve ser eleito pelo custo que impôs ao povo com sua desastrada escolha, mas jamais impedido de disputar.

A situação do país é muito difícil e a eleição não acabará com a crise. Qualquer candidato que saia vitorioso terá enorme dificuldade de governar, pois dependerá de um Congresso eleito totalmente desvinculado de suas propostas e compromissos.

Chegamos a um momento muito difícil. O Congresso será eleito no pior dos modelos políticos, com voto individual, financiamento público e sem qualquer compromisso com a governabilidade. O eleitor precisa estar atento que alguns dos candidatos a presidente, se eleito forem, correm o risco de não durarem um ano de governo.

A título de exemplo, de que adianta ao candidato do PSDB ter uma base de apoio tão extensa, mas com a maioria dos parlamentares sendo contra a reforma da previdência? Imagina outros candidatos que nem base tem para apoiá-los!

Nem é preciso muita informação para saber que 2019 será um ano muito difícil. Para o futuro, o país não terá outra alternativa, que não seja a de adotar o parlamentarismo, a semelhança do modelo Francês ou Português, onde o presidente consegue governar, com os partidos sendo obrigados a aderir à um programa de governo.

Apoio com veemência a candidatura da minha filha mais velha, Danielle Cunha, com o número 1530, para deputada federal. Sua desenvoltura política é notória: jovem, mulher, evangélica, empreendedora, capacitada, com um currículo que fala por si só; ela é muito mais preparada do que eu.
Os meus adversários podem aguardar que ela dará mais trabalho do que eu dei e defenderá tudo o que eu defendi, do interesse da nação e do povo evangélico, como o combate ao aborto, além das suas próprias propostas que debaterá na campanha.

O MDB tem os melhores nomes e vai eleger a maior bancada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
O nosso candidato a presidente é o mais preparado; numa eleição repleta de candidatos contumazes, que trocam de legenda, mas não trocam de ambição, e de candidatos sem a menor condição de governabilidade.
Para os meus adversários e para os responsáveis pelo meu calvário, confio em Deus que vou reverter o quadro e voltarei a participar do cenário político.

Eduardo Cunha,
17 de agosto de 2018

Deu impressão que o candidato do Solidariedade foi solidário e mansinho com Carlos Eduardo Alves

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Kelps e seu candidato a governador, Breno Queiroga considerado mansinho com Carlos Eduardo Alves e agressivo com o governador Robinson Faria

Para quem assistiu o debate promovido pela Band RN, ficou a impressão de um bom e solidário acordo entre os candidatos Breno Queiroga e Carlos Eduardo Alves.

Breno Queiroga tentou várias vezes dar voadoras no pescoço do governador Robinson Faria, ao mesmo tempo que poupou o candidato Carlos Eduardo Alves..

Queiroga levantava a bola para Carlos Eduardo Alves cabecear..

Solidariedade total, foi o que passou o candidato a governador do Solidariedade de Kelps Lima..

Leia também no Blog do Primo: Vereador de Caicó que votar contra cassação de Batata estará dando um recibo que recebeu o R$ 30 mil

Dilma lidera com folga disputa para o Senado em Minas Gerais

Resultado de imagem para Dilma Rousseff em Natal RNOs favoritos para as duas vagas ao senado no estado de Minas Gerais são a a ex-presidente Dilma Rousseff (PT)e o jornalista Carlos Viana (PHS). A pesquisa DataTempo/CP2 realizada entre os dias 8 e 11 de agosto em todas as regiões do Estado confirmou Dilma Rousseff (PT) com 26,8% das intenções de votos dos mineiros e Carlos Viana (PHS), em segundo lugar, com 11,2%.

A margem de erro é de 2,3 pontos percentuais para mais ou para menos. Viana está em empate técnico com a professora Vanessa Portugal (PSTU), que somou 8,5% das intenções de voto. Portugal ficou numericamente à frente de Dinis Pinheiro (SD), que somou 5%, e do deputado federal Rodrigo Pacheco (DEM) que chegou a 4,8%.

“Na sequência do levantamento ficaram: Rodrigo Paiva (Novo), com 4,6%, Jaime Martins (PROS), com 4,2%, Kaká Menezes (Rede) e Túlio Lopes (PCB), com 2,5%. Nas duas últimas posições ficaram Duda Salabert (PSOL), com 2,2%, e Edson André dos Reis (Avante), com 0,8%. Eleitores que apontam o voto em branco ou nulo são 32%. Os que não souberam ou não responderam somam 17,2%.”

Quando um candidato aproveita uma tragédia para fazer proselitismo político e comete ato falho revelando seu lado machista

O candidato a governador Carlos Eduardo Alves mostra com clareza quando um triste e lamentável acontecimento serve apenas para revelar seu proselitismo político e num ato falho mostrar sua tendencia supostamente machista.

No açodamento em querer aparecer diante de uma tragédia que atingiu toda uma família, ceifando tragicamente a vida de um jovem filho amado pelo seu pai, Benes Leocádio e sua mãe Ana Karina, o candidato Carlos Eduardo Alves desconheceu a mãe o jovem falecido e referiu-se apenas ao “ex-prefeito Benes Leocádio quando publicou sua mensagem de condolências no Instagram. . Isso mostra que Carlos Eduardo Alves não mostrou nenhum sentimento pelo também imensurável sofrimento da mãe que foi completamente esquecida na sua mensagem.

Esse ato falho é decorrente de quem faz tudo pensando em voto, para Carlos Alves, o jovem falecido era apenas um filho do “ex-prefeito”, ele não se lembrou que o jovem Benes Filho também tem uma mãe, que certamente está sofrendo tanto quando o pai, seus irmãos e demais familiares.

Carlos Eduardo Alves, pensando sempre em votos, não lembrou-se da família enlutada, lembrou-se apenas do “ex prefeito”.

Ser mãe de um jovem tragicamente assassinado para Carlos Alves é uma coisa secundária, “pesar e orações”, apenas para o pai..

Aqui, o Blog do Primo manifesta nossas condolências e profundo pesar à família do casal Benes e Ana Karina desejando que todos superem essa terrível dor..

Confira a mensagem do candidato em seu instragam:

Lula é político mais citado em debate de candidatos ao governo de SP

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Janaina Garcia

Do UOL, em São Paulo

Candidato à Presidência da República pelo PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi, com exceção dos próprios participantes do encontro, o político mais citado no primeiro debate entre candidatos ao governo de São Paulo, na noite desta quinta-feira (16), na TV Bandeirantes.

Com 15 menções diretas no total de quatro blocos de debate, Lula, que está preso desde abril em Curitiba após condenação na operação Lava Jato, ficou à frente do ex-governador e presidenciável pelo PSDB, Geraldo Alckmin, com dez menções.

O terceiro político mais lembrado nas falas dos candidatos foi o presidente Michel Temer (MDB), que teve o nome citado sete vezes. Jair Bolsonaro (PSL), candidato à Presidência, foi o quarto mais citado, em quatro ocasiões, e o também presidenciável Ciro Gomes (PDT) teve duas citações.

Patrimônio de Carlos Eduardo Alves cresceu numa média de R$ 100 mil por mês no último mandato de prefeito de Natal

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Carlos Eduardo Alves e seu ex-secretário de Obras, Fred Queiroz, que revelou em sua delação receber propina provenientes das obras de Ponta Negra.

Não é brincadeira, mas, o patrimônio do ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, cresceu 76% da eleição de 2016 até agora.

Em agosto de 2016, quando apresentou sua declaração de seus bens para disputar à reeleição para prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves declarou ser proprietário de bens avaliados em R$ 1.994.985,41%, hoje, segundo declaração de bens à Justiça Eleitoral seu patrimônio  é avaliado em R$ 3.522.502,02.

Neste caso, o aumento médio mensal do patrimônio de Carlos Eduardo Alves foi de cerca de R$ 100 mil levando em consideração os meses que permaneceu na Prefeitura de Natal.

 

João Maia lança candidatura à Câmara Federal

Nesta quinta-feira (16), o candidato a deputado federal João Maia deu início oficialmente a sua campanha, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. Ao lado da primeira dama do município e candidata a deputado estadual pelo Partido da República, Terezinha Maia, o candidato João Maia foi recebido pelo prefeito Paulo Emídio (PR) e por várias lideranças políticas da região. Durante o evento, realizado em São Gonçalo, lideranças foram convocadas para uma grande carreata, que será realizada no domingo à tarde.

O desenvolvimento econômico e a geração de emprego e renda para o Rio Grande do Norte sempre foram a maior bandeira do candidato João Maia (PR), durante dois mandatos na Câmara Federal.

As manifestações de apoio e carinho ao ex-deputado podem ser conferidas por onde ele passa. “Voltando à campanha política emocionado pelo carinho das pessoas e a receptividade da mensagem: A política como caminho para servir ao bem comum”, declara João Maia.

Nesta sexta-feira à noite, o candidato João Maia estará em Assú, no lançamento da candidatura a reeleição do deputado estadual George Soares (PR).

Da assessoria de comunicação