Arquivo diários:25/08/2018

Suspeita de troca de votos por decisões judiciais chama atenção da Rede Globo

Resultado de imagem para rede globo logo gifUma equipe do Núcleo de Jornalismo da Rede Globo será enviada para Natal com objetivo de fazer uma matéria sobre o envolvimento de magistrados na política partidária.

Segundo informações chegadas ao Blog do Primo, a Rede Globo já tem um farto material que compromete magistrados negociando decisões judiciais em troca de votos para candidato.

Muito material comprometedor foi gravado, a matéria será exibida no Fantástico..

 

Memória do Blog do Primo

Resultado de imagem para Dia do suicídio de vargasHá 68 anos, no dia 24 de agosto de 1954, o suicídio de Getúlio Vargas marcou a história do Brasil. No início daquele mês, uma tentativa de assassinato saiu errada. O alvo era o deputado e jornalista Carlos Lacerda, um dos maiores críticos do presidente. No entanto, no atentado da Rua Toneleiros, quem saiu morto foi um oficial da Aeronáutica que trabalhava também como segurança do jornalista.

Três integrantes da guarda presidencial de Getúlio foram apontados nas investigações. Isto fez com que os opositores de Getúlio, principalmente Lacerda, pedissem a renúncia do presidente. A crise política estava instaurada.

Durante a madrugada do dia 24, houve uma reunião com os ministros no Palácio do Catete, no qual foi decidido que Getúlio se afastaria do governo por três meses para dar lugar ao vice, Café Filho. Depois da reunião, Getúlio se recolheu ao seu aposento. Por volta das 8h35, o som de um tiro ecoou pelo palácio: Getúlio Vargas se matara, em seu quarto, com um tiro no peito.Imagem relacionada

Pelo telefone, claramente emocionado, o ministro da Fazenda, Oswaldo Aranha, leu para a Rádio Nacional a carta-testamento encontrada na mesinha de cabeceira do presidente morto: “Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada temo. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história”. Nunca o país assistira a tamanha comoção popular como a que veio logo após a divulgação da notícia.

Multidões saíram às ruas. Enfurecidos, manifestantes depredaram a sede da Tribuna da Imprensa, o jornal de Carlos Lacerda. Uma massa humana de 100 mil pessoas, a maioria em pranto incontrolável, desfilou diante do caixão do presidente, velado no próprio Palácio do Catete, sede do governo federal, no Rio. A imprensa noticiou que cerca de 3 mil pessoas presentes ao velório, vítimas de desmaios, mal-estares, crises nervosas e problemas de coração, precisaram ser atendidas pelo serviço médico do palácio. Na enfermaria, o estoque de calmantes esgotou-se em minutos. O país inteiro quedou em estado de choque. Ninguém esperava por aquele desfecho para a crise que se abatera como uma nuvem negra sobre o governo, apesar de o próprio Getúlio ter dito, dias antes, com todas as letras: “Só morto sairei do Catete”.

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O fato é que, se houvesse sucumbido à renúncia, tendo em vista a sanha de seus adversários e as graves acusações que recaíam contra si e seus familiares, Getúlio teria sido alvo de um linchamento moral sem precedentes. “Getúlio tinha uma profunda consciência de seu significado como personagem histórico. Seu último e trágico gesto precisa ser compreendido dentro dessa dimensão”, afirma o historiador Jaime Pinsky, professor da Unicamp. Quer dizer: o suicídio foi um ato político. “Ele preferiu protagonizar um teatro de tragédia a submeter-se à humilhação e ao teatro patético que os adversários encenariam com sua renúncia”, diz.

Segundo o historiador Marco Antônio Villa, aos 72 anos ele apresentava um certo cansaço e uma indisfarçável solidão. “Durante todo aquele mês de agosto, ele se sentiu abandonado pelos antigos aliados. Com toda a sua história de vida, ele não se submeteria mais à renúncia ou à derrota final do exílio”, diz. Para o presidente, a única forma de impedir a humilhação de uma devassa em sua vida era o suicídio.

Com o suicídio e a comoção nacional que se seguiu, Getúlio transformou seu nome em mito. “Não foi uma decisão fácil, mas a percepção que Getúlio tinha de si mesmo, de seu papel histórico, transcendia sua própria existência terrena, de carne e osso”, diz Jaime Pinsky. Assim, os que conspiraram contra ele tiveram que esperar dez anos para, só então, concretizar seus planos. Antes disso, apesar de algumas tentativas, não houve clima político nem apoio popular para tal. Só exatamente uma década depois a “Banda de Música” udenista e os mesmos militares  conseguiriam chegar ao poder, após derrubarem o herdeiro direto do getulismo, João Goulart. Afinal, o golpe de Estado que o país assistiria em 1964 foi, em edição revista e atualizada, o mesmo que Getúlio adiou, em 1954, ao apontar contra o próprio peito o cano frio do Colt calibre 32 com cabo de madrepérola.

A CARTA

“Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes. Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre. Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder. Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida. Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão. E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História”. Getúlio Vargas 

 

Depois de Tenente Ananias, governador Robinson Faria faz grande comício em São Tomé

Enquanto seus adversários fazem questão de dizer que Robinson está desgastado, a realidade das ruas mostra o contrário.

Ontem(24), o governador Robinson Faria, depois de Mossoró e Tenente Ananias, deu uma grande demostração de prestígio popular sendo recebido por uma verdadeira multidão no município de São Tomé na Região do Potengi do RN.

A campanha de Robinson está revelando uma grande aceitação popular do governador..

Mesmo no início da uma campanha que verifica-se um grande desgaste da classe política, contrariando todas as previsões dos analistas políticos, Robinson Faria tem sido o único candidato a governador que tem dado demostração de força politica e prestígio popular..

Confira imagens da Caravana da Verdade em São Tomé: