Arquivo diários:12/07/2020

RN registra 1.394 mortes e infectados são 39.421

 

O Rio Grande do Norte registrou nas últimas 24h, 805 novos casos de coronavírus e 14 óbitos, segundo a Sesap.

Agora, no total são 39.421 infectados e 1.394 óbitos provocados pela Covid-19.

Natal é a cidade do RN com o maior número de casos (15.072), seguida por Parnamirim (4.012) e Mossoró (3.888).

A capital potiguar também registra a maior quantidade de óbitos provocados pelo coronavírus (591), Mossoró soma 148 mortes, enquanto Parnamirim contabilizou 100.

Primando pela Memória: 28 anos do acidente que consternou a classe política do RN


Neste domingo (12) de julho está fazendo 28 anos de uma acidente que consternou a cidade de Natal…
Ao sair  das comemorações do aniversário do ex-governador, Geraldo Melo, em 1992, o conselheiro do Tribunal de Contas do RN e diretor superintendente da Tribuna do Norte e Rádio Cabugi.
José Gobat Alves sofreu um acidente automobilístico no cruzamento da avenida Prudente de Morais com a rua Apodi..
No acidente faleceu sua esposa Maria José de Vasconcelos Alves faleceu no local..
José Gobat era uma pessoa muito respeitada e estimada no RN, irmão do ex-governador Aluízio Alves. Zé Gobat como carinhosamente era chamado pelos muitos amigos, tinha ótimas relações com todos setores do RN estimado por todos.
Vitima do acidente Dr Gobat teve lesões graves, morrendo em 2004, após quase 12 anos em estado de coma.
O auditor fiscal paraibano Lúcio Flávio Barbosa foi condenado a nove anos de reclusão, em regime fechado, pelo homicídio de Maria José de Vasconcelos Alves e lesão corporal em José Gobat Alves. De acordo com a Justiça, ele provocou o acidente automobilístico, no ano de 1992, em Natal dirigindo embriagado.

Baixaria: Embaixadores da China e EUA batem boca no Twitter

Foto: Reuters

Os embaixadores Yang Wanming e Todd Chapman, que representam a China e os Estados Unidos, respectivamente, trocaram acusações nas redes sociais. Tudo começou na sexta-feira, quando o embaixador norte-americano no Brasil compartilhou um relatório do Departamento de Estados dos EUA acusando a China de promover esterilização em massa em mulheres da etnia uigure.

O relatório cita especificamente o PCC (Partido Comunista Chinês) que governa o país. Ao compartilhar o relatório, Chapman ressaltou que “o silêncio não é uma opção”.

Imagem: reprodução/Twitter

O post gerou incômodo em Wanming que afirmou que o embaixador americano tem uma “missão especial, que é atacar a China com boatos e mentiras”.

Imagem: reprodução/Twitter

Em março deste ano, o embaixador chinês já havia se desentendido com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por declarações nas redes sociais. Wanming também fez críticas ao ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub que fez comentários de cunho racista contra chineses. Por conta desse episódio, o ex-ministro é investigado pelo crime de racismo.

UOL

Primando pela Memória: Eu, Geraldo Melo e o tamborete

Hoje, 12 de julho é dia de parabenizar nosso grande e ilustre potiguar Geraldo Melo.
No início do ano de 1986 o então candidato a governador Geraldo Melo me chamou à sua casa para me fazer um convite. Levado pelo então candidato a deputado estadual Carlos Eduardo Alves, Geraldo me convidou para organizar seus comícios, caminhadas e carreatas. Minha injusta fama de organizado de eventos políticos era boa e bem maior que eu merecia. Aceitei o convite quando o candidato Geraldo Melo perdia para o nosso inesquecível e saudoso João Faustino que nas pesquisas tinha 66% de intenção de votos contra os irrisórios 4% de Geraldo. Claro, meus amigos diziam que eu estava doido.. Mas sempre fui uma pessoa de enfrentamento dos grandes desafios. Meu primeiro teste foi organizar o histórico comício da união de Wanderley Mariz, filho de Dinarte Mariz com Aluízio Alves em Caicó, inventei a “Marcha das Bandeiras” quando Aluízio saiu com Geraldo de Natal numa carreata com bandeiras verdes em direção à Caicó e Wanderley saindo de Serra Negra para Caicó com bandeiras vermelhas. Iniciamos a campanha no mês de janeiro de 1986 fazendo um comício em Assú, e daí por diante Geraldo Melo só crescia nas pesquisas. Tínhamos uma estratégia, como Geraldo era desconhecido, fazíamos duas caminhadas por dia nos pequenos municípios, andando casa por casa, e à noite um comício em município grande. Nos enceramentos das memoráveis caminhadas, Geraldo Melo pronunciava um eloquente e convincente discurso, como ele é baixinho, tínhamos que fazer o comício em cima de um banco de praça que muitas vezes ficava em local totalmente aberto dando a sensação de vazio e pouco prestígio e popularidade. Diante dessa fragilidade, mudamos nossa estratégia escolhendo cruzamentos de ruas estreitas no comércio da cidade de preferência onde tivesse um bar frequentado pelo povo. Nestes locais não haviam bancos de praça onde Geraldo usava para ficar alto e ser visto pelos presentes, então tive a indeia de usar um tamborete que logo foi rechaçada pelos colegas de equipe sob alegação que Geraldo levaria uma queda e tal fato iria ser usado pelos adversários desgraçando sua campanha. Teimoso como sempre fui, providenciava tamboretes reforçados que ainda era guarnecido pelo segurança Hênio, lutador de vale tudo, que segurava o tamborete com a força de um elefante. Como a estratégia estava dando certo e Geraldo crescendo nas pesquisas, o então ex-governador José Agripino, líder dos nossos adversários deu uma declaração debochada para atingir Geraldo dizendo que “Geraldo só está crescendo quando sobe no tamborete”. Foi neste momento que nasceu uma das pesas mais popular da campanha que somada ao catavento virou o jogo, o tamborete que terminou em música plagiada por mim da cantora Elba Ramalho:

O tamborete na campanha tem agora seu valor, representa a vitória do nosso governador.

Vamos todos, minha gente no tamborete votar com Geraldo Melo no governo nosso estado vai mudar.

Aos 26 anos tive o previlégio de coordenar os eventos populares de uma campanha histórica, com um candidato impecável, disciplinado e orador incomparável.  O melhor é o fato de Geraldo Melo ter correspondido a confiança do povo fazendo um grande governo sem suspeitas de corrupção e grandes obras realizadas. É preciso em nome da verdade dizer que os salários dos servidores só foram pagos com um mês de atraso pelo fato do Bandern ter sido fechado pelo Presidente Collor atendendo jm pedido dos adversário do governador, mas Geraldo deixou o governo em 15 de março de 1991 com os salários dos servidores rigorosamente em dia.

Nesta memorável campanha Geraldo contava com uma equipe dedicada e competente, tive o previlégio de trabalhar ao lado de pessoas como Pedro Melo, Cristiano Melo, João Ururay, Marlusia Saldanha, Paulo de Tarso Fernandes, Jerônimo Melo, Emídio Melo(Capitão Caverna), Barrinha, Chico Olavo, Jácio Fiúza, Xuxa, Antônio motorista, Lúcio e Eli locutores , Barbicha dos  fogos além do conjunto musical Impacto Cinco Com Etelvino, Graco e Roberto Cantor e Helinho da Helisom. Não posso me esquecer das meninas da campanha: Renata Melo, Tereza Melo, Adriana Trindade, Lorena Tinoco e Andrea Lobo.

Contar fatos da história deste grande potiguar que honrou nosso Estado no Senado da República é o mais sincero presente e homenagem que o nosso modesto Blog do Primo pode prestar ao valoroso e exemplar Geraldo Melo.

 

Cresce na Europa pressão contra produtos brasileiros, em reação a queimadas na Amazônia

De terno e gravata, o presidente Jair Bolsonaro segura um gigantesco palito de fósforo aceso e ri, enquanto a floresta queima a fundo. “Boicote Bolsonaro”, diz o título no site de campanha homônima —que até as 20h desta sexta (10) já tinha sido assinada por 384.704 pessoas.

Lançada pela Campact!, a ação pede que supermercados europeus parem de comprar alimentos brasileiros de empresas que “queimam a floresta com a maior crueldade dos últimos dez anos”.

“Apenas a pressão econômica ajuda”, diz o texto da campanha, que se dirige nominalmente a grandes redes europeias como Aldi Nord, Edeka e Lidl.

As companhias não ficam surdas. “Só adquirimos carne fresca do Brasil de matadouros que aderiram ao Acordo sobre Bovinos. Podemos descartar qualquer associação com o desmatamento da Amazônia”, escreve a alemã Aldi Nord em sua Política de Compras de Produtos Animais.

O documento garante também que mercadorias brasileiras vendidas em suas lojas “levam em consideração aspectos sociais como trabalho forçado, direitos dos povos indígenas e proteção das reservas”.

A questão fundiária é a preocupação prioritária de ações europeias recentes, mais especificamente o projeto de lei 2.633/2020, que facilita a regularização fundiária no país, apelidado de “Lei da Grilagem”.

Em maio, 40 grandes empresas europeias de varejo mandaram carta ao Congresso dizendo que deixariam de comprar produtos brasileiros se o texto for aprovado.

Elas afirmam que, ao legalizar a produção privada em terras públicas, a proposta “encoraja mais invasões e incentiva o desflorestamento”.

O projeto de lei motivou também a ação de grandes fundos de pensão e de investimento privado europeus que escreveram para embaixadas na semana passada pedindo uma reunião para tratar do desmatamento e deixando implícito o risco de retirar dinheiro do Brasil.

O volume investido no país por essas entidades, de algumas centenas de milhões de dólares, não é significativo se comparado aos trilhões que elas administram globalmente, mas, como disse em entrevista à Folha Jan Erik Saugestad, principal executivo do fundo norueguês Storebrand, que liderou a ação, “importa mais a ação conjunta de várias companhias, o setor amplo dos fundos atuando na mesma direção”.

Ao menos dois resultados ele já obteve. O primeiro foi uma reação de brasileiros que administram as grandes companhias que recebem esses investimentos dos fundos. Em carta ao vice-presidente Hamilton Mourão, 38 executivos de setores como agronegócio e mineração cobraram medidas concretas para frear o desmatamento e as queimadas.

A segunda conquista de Saugestad foi ter seu grupo “recebido virtualmente” pelo vice-presidente, Hamilton Mourão, numa conversa da qual participaram seis ministros: Braga Netto (Casa Civil), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Tereza Cristina (Agricultura), Fábio Farias (Comunicações), Ricardo Salles (Meio Ambiente) e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Da reunião participou também o presidente da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), Sergio Segovia, a quem o governo delegou a responsabilidade de promover uma campanha para reverter os danos à imagem do Brasil e de sua política ambiental na Europa.

Já faz muito tempo, porém, que o risco ambiental deixou de ser uma questão de comunicação. Os investidores, assim como os consumidores da campanha de boicote a supermercados e os eurodeputados que escreveram ao Congresso brasileiro, querem mais do que palavras e têm exigências específicas.

Além do PL 2.633/20, eles querem barrar a proposta de alterar o sistema de licenciamento ambiental (PL 3.729 / 2004) e a que trata de pesquisa e extração de recursos em terras indígenas (PL 191/2020).

A pauta ambientalista vem amadurecendo há anos na União Europeia e mobiliza hoje uma parcela considerável de consumidores —e, em alguns países, de eleitores.

O partido Verde alemão já está estruturado há décadas, e os de outros países, embora não tenham o mesmo peso, já chegaram ao governo na Áustria (em coligação com os conservadores), têm um bloco próprio no Parlamento Europeu e conseguiram um sucesso suficiente nas eleições municipais da França para incomodar o presidente Emmanuel Macron, que declarou prioritários temas de sustentabilidade.

Mais do que uma expansão ideológica, sustentabilidade na União Europeia significa política pública e regulamentação, com efeitos práticos na produção agrícola e industrial, nas decisões de investimento e na distribuição de verbas públicas.

O chamado Green Deal, um conjunto de ações estratégicas para tornar a economia europeia menos agressiva ao clima e à biodiversidade lançado no final do ano passado, deve ser ainda mais reforçado após a pandemia de coronavírus.“ Reconstrução sustentável” é o lema da Comissão Europeia e do Conselho da UE, agora presidido pela chanceler alemã, Angela Merkel.

Na prática, isso quer dizer que, se o bloco vai levantar empréstimos para impulsionar a economia após a crise da Covid-19, não há melhor oportunidade para acelerar a transição para energias mais limpas, neutralidade na emissão de gás carbônico e processos que protejam o ambiente.

A estratégia impulsiona a regulação pública —criando limites mais restritos para o uso de químicos, por exemplo— e privada —como a que impede que os fundos de investimento coloquem recursos em atividades que agridem o meio ambiente.

“O verde é o novo preto”, dizem analistas de negócios, colocando em alta as reurbanizações e construção de ciclovias, as reformas para melhorar o isolamento térmico de casas antigas, veículos elétricos, digitalização que economize deslocamentos, agricultura orgânica, redução de resíduos e outras atividades correlatas.

FOLHAPRESS

Blogueiro babão investigado pelo STF critica nova postura do presidente

Representante da ala radical do bolsonarismo ligada à família do presidente Jair Bolsonaro e do ideólogo Olavo de Carvalho, o blogueiro Allan dos Santos mostrou esta semana, nas redes sociais, o seu descontentamento com a nova postura do presidente. Desde a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), na casa do advogado do filho do presidente, o governo adotou um armistício em relação ao Judiciário.

“O ‘Acabou, porra’ era para parar o conservadorismo e deixar que ele fosse criminalizado?”, escreveu Allan na quinta-feira, no Twitter.

A mesma expressão foi dita por Bolsonaro, em maio, ao criticar a operação de busca e apreensão em endereços de bolsonaristas autorizada pelo Supremo Tribunal Federal, em que Allan foi um dos alvos.

Dono do Canal Terça Livre, o blogueiro é investigado em dois inquéritos no STF: o que investiga o financiamento de atos antidemocráticos e o que apura a disseminação de notícias falsas e ataques ao Supremo na internet.

A crítica de Allan acontece também um dia após o Facebook tirar do ar uma rede com 88 contas, páginas e grupos ligados a funcionários dos gabinetes de Bolsonaro e de aliados e no mesmo dia da publicação de mensagens cifradas de descontentamento do vereador Carlos Bolsonaro.

SONAR – O GLOBO

Michelle Bolsonaro testa negativo para coronavírus


A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, anunciou na manhã deste sábado em sua rede social que o teste dela e de suas filhas deu resultado negativo para COVID.

— Minhas filhas e eu testamos negativo para covid-19. Agradeço as orações — comemorou

Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou que testou positivo para o novo coronavírus na última terça-feira (7). O presidente admitiu ter sentido sintomas da Covid-19 desde o último sábado e informou que procurou atendimento no Hospital das Forças Armadas (HFA) já na segunda-feira (6).

“Começou domingo com certa indisposição. E se agravou durante o dia de segunda-feira, com mal estar, cansaço, um pouco de dor muscular e febre chegou a 38ºC. Com esses sintomas e médico apontando para covid-19, fizemos tomografia no Hospital das Forças Armadas”, disse o presidente admitindo não estar surpreso com o resultado. Foi o quarto exame público feito pelo presidente. Nos outros, realizados em 12, 17 e 18 de março, o resultado foi negativo.

O presidente afirmou que continuará despachando por video-conferência, informando que cancelou parte de sua agenda, incluindo uma viagem à Bahia.

“As medidas que estou tomando são para evitar a contaminação a terceiros. Chegou o exame há uma hora, resolvemos divulgar para que não houvesse qualquer dúvidas no tocante o que aconteceu comigo. Achava que já tinha pego lá atrás diante da minha atividade dinâmica junto a população”, afirmou Bolsonaro.

Bolsonaro voltou a dizer que acreditar que o vírus atingirá boa parte da população, comparando-o como uma “chuva” que atinge muitas pessoas na rua. O presidente diz estar se sentindo bem, creditando o fato ao trabalho dos médicos e as substâncias que ingeriu antes do resultado do teste.

Desde que foi infectado pelo coronavírus, Bolsonaro, 65 anos, adotou uma rotina de isolamento de seus familiares, para evitar riscos de contaminação.

O presidente passou a dormir em um quarto isolado, longe da primeira-dama, e adaptou um dos dormitórios do Palácio da Alvorada em escritório.

Em sua sala de despachos, o presidente tem à sua disposição televisão, computador, telefone, impressora e um aparelho para videoconferências.

Segundo relataram interlocutores à Folha de S.Paulo, Bolsonaro tem sido auxiliado presencialmente pelo major Mauro Cid, o chefe da ajudância de ordens. Cid já teve Covid-19 e se recuperou da doença sem ter apresentado sintomas mais graves.

De acordo com assessores presidenciais, quando deixa a sala de despachos, Bolsonaro tem utilizado máscara de proteção e evitado se aproximar de funcionários e familiares.

Entusiasta do uso da hidroxicloroquina para o tratamento da Covid-19, Bolsonaro tomou a substância até a sexta-feira (10), embora ainda não haja comprovação científica sobre a sua eficácia.

A expectativa é que Bolsonaro permaneça isolamento também durante a próxima semana.

Com informações da AGÊNCIA O GLOBO e FOLHAPRESS.