Com o aumento do rigor das leis antipoluentes, montadoras já estão renunciando aos carros com motor a combustão. Algumas apostam no elétrico puro, com emissão zero, outras em veículos híbridos. Em comum, elas têm o propósito de se adaptar às rígidas exigências dos países do Primeiro Mundo e criar uma imagem ambientalmente correta junto ao mercado consumidor.
A BMW planeja eletrificar toda a sua linha de veículos dentro de dez anos e a Toyota vai deixar de fabricar veículos que funcionem apenas com combustíveis fósseis até 2050, o que deverá reduzir a emissão de dióxido de carbono em 90% em relação às emissões de 2010.
Reconhecida no mercado europeu como líder de carros elétricos, a BMW já tem três sedãs que foram convertidos em híbridos plugável, e toda a linha de carros de passeio terá alguma configuração híbrida. A empresa reduzirá consideravelmente o peso dos carros para compensar o aumento de peso das baterias. A marca tem também, os elétricos i8 e i3, este último avaliado pela Autoinforme.
A nova gama de veículos poderá ser impulsionada por motores elétricos independentes, que acionam as rodas dianteiras e traseiras, e um pequeno motor a gasolina para ampliar a capacidade energética da bateria.
O plano da Toyota em reduzir as emissões dos seus carros à zero ou a níveis mínimos vai levar mais tempo, 25 anos, mas a empresa garante que todos os seus carros serão híbridos, elétricos ou a hidrogênio a partir de 2050.
O objetivo é reduzir as emissões de dióxido de carbono em 90%. A empresa quer aumentar em 30 mil unidades as vendas anuais de carros a hidrogênio, que emitem apenas vapor d’água.
Dona do Prius, o primeiro carro híbrido produzido em larga escala, a Toyota tem também o veículo a hidrogênio comercializado em série, o Mirai, à venda no Japão desde o ano passado. Vai lançar ainda este ano o ônibus a hidrogênio, para o transporte urbano em Tóquio. Até 2020 a montadora quer atingir o volume de 1,5 milhão de veículos híbridos por ano.