Arquivo diários:19/03/2017

Ciro Gomes diz que Dória é farsante, que sua gestão é uma palhaçada e Bolsonaro é melhor que o tucano

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Ciro e Dória

Em entrevista à imprensa hoje após convenção nacional do PDT, Ciro, que é pré-candidato à Presidência da República em 2018, disse que prefere mil vezes o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) como presidente do Brasil do que Doria, a quem chamou de “farsante”. Na avaliação de Ciro, o gestor tucano tem feito um governo de “factoide”, de “papo furado”.

“Prefiro mil vezes, discordando de tudo como eu discordo do Bolsonaro, um cara como ele do que um farsante como o Doria. Se apresentar como ‘não político’ tendo sido chefe da Embratur no governo Sarney e tendo enriquecido bastante fortemente com dinheiro público dos governos do PSDB. Você tem obrigação de informar os seus leitores com isso. Isso é grave”, afirmou o ex-ministro.

Ciro disse sentir “vergonha” de ter Doria como prefeito de São Paulo. “A gente, numa eleição majoritária, vale pelo que é e pelo que nega. Então, se você acha possível fazer um cara como o Doria presidente do Brasil, vote nele. Agora eu, francamente, tenho vergonha. Vergonha de um camarada esse ser prefeito de São Paulo”, afirmou o ex-ministro, que foi eleito primeiro vice-presidente nacional do PDT.

“Eu, por exemplo, sei o que está sendo feito em Fortaleza em matéria de escola, de qualificação da gestão da saúde, em matéria de políticas públicas gerais para a comunidade. E em São Paulo é só factoide, só papo furado. Um camarada daqueles no Ceará jamais seria eleito a coisa nenhuma. Porque lá a gente chama isso de palhaçada”, disse o pedetista, chamando a imprensa de “descuidada” por não informar os leitores sobre Doria.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), respondendo Ciro Gomes, afirmou  que o ex-ministro do PDT foi desrespeitoso com a população e “confirmou” sua “instabilidade emocional e desequilíbrio político”.

Após escândalo da carne, Temer convida embaixadores a comer em churrascaria

Do UOL, em São Paulo

Dois dias após a deflagração da Operação Carne Fraca, que desbaratou um esquema de venda ilegal de carnes no país, o presidente Michel Temer convidou, neste domingo (19), embaixadores de países importadores de carne bovina brasileira a comer em uma churrascaria em Brasília. O convite se deu antes de uma reunião convocada pelo Palácio do Planalto para tranquilizar os importadores após o escândalo, que fez com que estes países pedissem explicações ao governo federal.

Durante a declaração, Temer voltou a afirmar que o Serviço de Inspeção Federal é “rigoroso” e que o governo irá acelerar os processos de auditoria nos estabelecimentos citados nas investigações –são 21 unidades, sendo que deste total, três já foram suspensas. Temer também afirmou apenas seis destes estabelecimentos exportaram carne nos últimos 60 dias.

O presidente da República, na tentativa de tranquilizar os embaixadores presentes na reunião, também frisou que, dos 11 mil funcionários que realizam a fiscalização dos produtos, apenas 33 estão sendo investigados. O peemedebista também afirmou que, em 2016, foram expedidas 853 mil partidas de produtos de origem animal para o exterior e que somente 184 foram considerados, pelos países importadores, fora de conformidade.

Símbolo da luta pela obra de Tranposição, padre Djaci agradece aos ex-presidentes Lula e Dilma

Símbolo da luta pela Transposição, o padre Djaci Brasileiro fez um discurso contundente durante ato organizando pelo PT no município de Monteiro, na tarde deste domingo (19). O religioso relembrou seu empenho pela conclusão da obra e agradeceu aos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff.

“Lula fez o que a elite não teve coragem. Lutou contra tudo e todos para realizar o nosso sonho de beber água. A Transposição é sinônimo de vida e felicidade para milhares de nordestinos”, frisou.

“Se quiserem brigar comigo, vão ter que brigar nas ruas desse país”, diz Lula

Durante seu discurso, na tarde deste domingo (19), em Monteiro,  feito com dificuldades por causa de uma rouquidão sensível, Lula não assumiu sua candidatura, mas afirmou que seus adversários querem, a todo custo, impedir.

“Aos 71 anos, não posso sequer ter raiva de ninguém”, afirmou. Acrescentou que se seus adversários quiserem prejudicar qualquer projeto político seu terá que brigar com o povo.  “Não sei se vou ser candidato. Está muito longe disso, que é a convenção do partido”, afirmou.

Em sua fala,  Lula, ao explicar as razões de ter assumido o projeto da Transposição, criticou desde Dom Pedro, que não vendeu a última moeda para tirar a ideia do papel, até os seus antecessores, que prometeram e não fizeram.

Lula disse que quando assumiu o Governo começou a pensar na Transposição por causa de Miguel Arraes, que também sugeriu a ferrovia Transnordestina.

O ex- presidente Lula fez um alerta, em seu discurso, ao futuro da Transposição. Para ele, a água chegou, mas o povo tem que cobrar do Governo as medidas para a água chegar até a casa dos mais necessitados.

“Esta obra tem uma função social, que é matar a sede do povo. Não é para botar uma bomba lá e usar a água para irrigar e ganhar dinheiro”, afirmou. Lula alertou ainda para a paralisação do segundo trecho, o Norte, que estava sendo retomado por Dilma, mas acabou impedida por ter sofrido um golpe, segundo ele.

O ex-presidente fez duras críticas a proposta de Reforma da Previdência. “Se eles quiseram ouvir e se quiseram criar vergonha de resolver o problema da Previdência, só tem jeito: gerar emprego e aumentar salários. Se eles, diplomados, não sabem como fazer, aceitem o conselho, porque eu sei como se faz”, assegurou.

Ainda em seu discurso, o ex-presidente afirmou que o povo sabe o que tentam fazer com ele. “Mas se querem brigar comigo, terão que brigar nas ruas desse país”, frisou.

Eu sei que o que querem é evitar minha candidatura. “Eles peçam a Deus para eu não ser candidato, porque vou lutar pelo povo desse país. Pelo amor de Deus não prejudiquem o povo

MaisPB com Magno Martins

Temer participa de reuniões para amenizar o impacto da Operação Carne Fraca na economia

Com Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil
O presidente Michel Temer terá uma série de reuniões neste domingo (19) com ministros e embaixadores dos principais países importadores de carne brasileira para discutir medidas que amenizem os eventuais impactos negativos da Operação Carne Fraca na economia do país.

De acordo com a agenda divulgada pela Presidência da República, Temer se reuniu com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi. Em seguida, Temer e Maggi com o ministro da Indústria e Comércio Exterior, Marcos Pereira, e com representantes de empresas e entidades frigoríficas. Depois, Temer se conversou com embaixadores dos principais países importadores de carne brasileira visando esclarecer eventuais dúvidas e dar garantias da qualidade do produto. Todas as reuniões ocorrerão no Palácio do Planalto.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, defendeu no sábado (18) o sistema de inspeção agropecuária brasileiro e disse que a fiscalização é “forte, robusta e séria”