Arquivo diários:26/03/2017

Tucanos querem voar para longe de Robinson

Quem compareceu ao encontro do PSDB verificou que existe uma grande distância dos tucanos potiguares do governador Robinson Faria.

Não se ouviu falar no governo nem no governador, os discursos foram de total independência.

O presidente da Assembleia, deputado Ezequiel Ferreira de Souza lançou o nome do deputado federal saco preto como candidato majoritário que neste caso poderá disputar o governo ou Senado.

O governador Robinson Faria não está preocupado com o rebolado dos tucanos, ele sabe que o ministro Kassab vai colocar uma trava nos tucanos mais afoitos como Gustavo da Ponte. Pelo que estamos sabendo, o PSD de São Paulo só apoiará uma candidatura do PSDB ao governo se o PSDB do RN apoiar Robinson.

O prefeito de Natal, que também poderá disputar o governo não quer o apoio do PSDB pelo fato do seu partido ter candidato próprio a Residencia da República ou se compor com o PT apoiando Lula.

 

Mensagens em grupos de WhatsApp revelam detalhes do atentado aos membros do MPRN

Neste final de semana, o assunto mais comentado nos grupos de WhatsApp no RN foi o lamentável episodio do atentado praticado pelo servidor Guilherme Wanderley Lopes da Silva vitimando os promotores Jovino Pereira e  Wendell Beetoven que também tinha como alvo o procurador-geral de Justiça do RN Rinaldo Reis.

Mensagens que revelam fatos e opiniões como do Procurador-geral de Justiça Rinaldo Reis, abaixo e de uma suposta cunhada de Guilherme que está preso denunciando  ilegalidade na custódia dele.

Confira as mensagens:

“Mensagem da cunhada de Guilherme, que é colega de escritório de uma amiga minha

Bom dia colegas do escritório, venho expor a vcs a situação:
Estamos preocupados com a segurança de Guilherme, ele que trabalhou por quase 20 anos na vara criminal, e pela lei de execução penal não poderia ficar custodiado com outros apenados, a questão da integridade física, o lugar é insalubre, cheira mal, deixaram ele apenas de cueca, além do mais tem curso superior.

Acho que a comissão dos direitos humanos e o que for competente  têm que saber do que tá acontecendo, já tinha um local para ele no quartel e ao chegar no recinto tinham 8 promotores que não deixaram guilherme ficar no quartel, estavam com uma decisão.
O advogado pediu para o promotor ver as condições precárias e insalubres da cela que ele estava na CDP e ele se recusou a ver para não exercer  seu múnus de fiscal da lei e até alterou a voz, o corporativismo esta grande, porém a lei maior precisa ser seguida, o próprio MP assim sempre recomendou.”

Rinaldo a pouco no grupo Segurança Pública:

“Quanto à postagem do colega Flávio Nobrega, acho que sempre é tempo para refletirmos e melhorarmos nossas relações com todos que nos cercam, familiares, amigos, colegas e até os que apenas eventualmente passam pela nossa existência. Temos que melhorar sempre como seres humanos. Mas se vocês analisarem tudo o que aconteceu nesta gestão que estou à frente como PGJ, verão que uma bem pequena minoria de servidores tem motivos para reclamar, mais notadamente aqueles que exerciam o antigo cargo de assessor ministerial, lotados nos gabinetes dos procuradores, que ganhavam o triplo do também antigo cargo de assistente ministerial, lotados nos gabinetes dos promotores, embora trabalhassem, os assessores, três vezes menos do que os assistentes.

Esse era o caso de Guilherme, de Aldo e de poucos outros, que, embora não tenham tido diminuição alguma em seus ganhos, foram afetados com medidas que realmente prometi durante a campanha para PGJ e efetivamente cumpri logo no início do meu mandato. Se vocês fizerem uma pesquisa com os próprios servidores, verão que a maioria aprova a impessoalidade e o respeito com que temos agido com eles na nossa gestão. Infelizmente, apenas alguns descontentes se manifestam em grupos e nas redes sociais. Mas vamos seguir firmes com nosso propósito de administrar com seriedade e sem privilégios injustos, até o último dia de nossa gestão.
Rinaldo “Amigos, estive sem condições de acompanhar as postagens aqui no grupo, desde sexta.

Agradeço a todos que demonstraram solidariedade a mim e principalmente aos colegas que foram mais seriamente atingidos com o ato criminoso de um servidor que apenas se alimentou de ódio durante os últimos quatro anos.”

Deputados do RN explicam voto sobre projeto de terceirização

Por Dinarte Assunção (Portal Noar)

O polêmico projeto que a Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira, liberando a terceirização, ainda causa furor com repercussão no meio social, onde se opõem argumentos sobre o fortalecimento e o enfraquecimento das relações de trabalho.

Como de costume, nas redes sociais, usuários criticam e elogiam os parlamentares que votaram na proposta. Fomos atrás dos argumentos de cada um dos oito deputados federais do Rio Grande do Norte para saber o que cada um diz sobre o texto.

Antonio Jácome – ABSTENÇÃO

O deputado Antonio Jácome preferiu se abster e não votar a polêmica matéria. Ele declarou que “O PL votado ontem é complexo e polêmico, por isso, tramitava há 17 anos no congresso. Eu concordo com muitos pontos, Mas sou contra a terceirização para atividade-fim. Por isso me abstive.

Beto Rosado – AUSENTE/CONTRA

Ausente da votação, Beto emitiu nota esclarecendo que está em licença para acompanha o pai, que está em tratamento de saúde em São Paulo. Ele considerou o seguinte:

“O Projeto aprovado ontem é diferente do que votei favorável em 2015 (PL 4330/04). Sou a favor da regulamentação das terceirizações no setor privado, resguardando os direitos dos trabalhadores das empresas terceirizadas, o que garantia o projeto aprovado naquele ano.
A proposta aprovada ontem, datada de 1998, prevê as terceirizações irrestritas, para o setor público e privado, sem resguardar os direitos trabalhistas dos funcionários das empresas terceirizadas. Por isso, sou contra”.

Fábio Faria – A FAVOR.

Não retornou a demanda a reportagem.

Felipe Maia – A FAVOR

Dá segurança jurídica aos mais de R$ 13 milhões de terceirizados. Estamos num país com mais de 11 milhões de desempregados e existe a errônea ideia de que a terceirização vai gerar desemprego. Não vai. A terceirização diminui desencargos para o empregador, permitindo mais contratações.

Rafael Motta – CONTRA

“A terceirização é um risco. Gera rotatividade e não há estabilidade. A terceirização da atividade-fim tem que ser bem discutida para estabelecermos quais serão as garantias para os trabalhadores. A terceirização da atividade-fim é mero aluguel de mão de obra e trabalho não é uma mercadoria”

Rogério Marinho – A FAVOR

“Desde 1901, o Brasil não passava por uma crise desse naipe. Terceirizar é um verbo que existe no Brasil, não existe paralelo no mundo. Esse modelo de verticalização da indústria está ultrapassado, foi vencido pela modernidade. Nenhuma empresa moderna não terceiriza sua produção. Dizer que milhões devem permanecer num limbo, sem segurança jurídica, é um retrocesso”.

Walter Alves – CONTRA

Membro do PMDB, Walter foi mais um da base governista que não se filiou à orientação governista. Confiram o que ele disse: “Votei contra o projeto por não concordar com a proposta, presente no PL 4302/98, de terceirização nas atividades-fim das empresas.”

Zenaide Maia – CONTRA

“Votei contra porque acho que esse o Projeto de Lei que libera a terceirização é uma precarização dos serviços públicos e privados. É um início para reforma trabalhista. Não acredito que vai aumentar a geração de empregos. É como se tivesse rasgado a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Só tiveram olhar para as empresas”.

Evento do MBL em apoio ao juiz Sérgio Moro no Rio e Brasília foram fracos e ralos

Rio de Janeiro

Durou cerca de duas horas a manifestação organizada pelo Movimento Brasil Livre (MBL) na Avenida Atlântica, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. Mais de 150 mil pessoas confirmaram presença no Facebook. Por volta das 11h, início do evento de apoio à Operação Lava Jato, da Polícia Federal, a organização falou em expectativa de 20 mil a 30 mil participantes. Mas, as projeções se frustraram na manhã de forte sol no Rio.

A previsão era concentrar as 10h e prosseguir até 14h. Na prática, o protesto durou de 11h às 13h, quando foram encerradas as falas em cima dos carros de som. Policiais militares que faziam a segurança se negaram a estimar o tamanho da manifestação.

O MBL distribuiu cinco carros de som ao longo de cinco quadras da Avenida Atlântica. A maioria dos participantes se concentrou em torno dos carros de som, principalmente, em frente ao hotel Othon Palace. Entre um carro e outro era possível encontrar cariocas passeando pela orla, como acontece todos os domingos nas praias do Rio. Alguns deles vestiam roupas nas cores verde e amarela, demonstrando apoio ao movimento. E vários, camisas com imagem do rosto do deputado federal Jair Bolsonaro.Manifestantes a favor da Operação Lava Jato na Esplanada dos Ministérios, em Brasília

Em Brasília, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) estimava, antes do início do protesto, um público de 100 mil pessoas. Porém, por volta das 12h, quando o protesto foi encerrado, havia cerca de 600 participantes, segundo a secretaria.

Durante o protesto, policiais fizeram barreiras para revistar mochilas, bolsas e bolsos dos manifestantes. Algumas vias chegaram a ser interditadas.

 

Circula nas redes sociais e aplicativos texto revelando ambiente hostil entre membros e servidores no Ministério Público do RN

O lamentável fato ocorrido na última sexta-feira quando dois promotores do Ministério Público do RN foram vitimas de um atentado protagonizado por um servidor, será um gatilho para disparar uma série de denuncias de crimes supostamente praticados no MPRN, garante uma fonte do Blog do Primo.

O clima é muito ruim entre servidores e promotores. Servidores alegam humilhações e até assedio moral.

Confira o texto:

Aldo Clemente: O MP adoeceu.

Servidores doentes, membros indiferentes. Os ex-colegas que encontro do breve período que ali passei ocupando cargo comissionado me dão um panorama de entristecer e de estarrecer.

Ainda me comunico com vários deles, pois o MP/RN é daqueles locais pitorescos para quem quer estudar a alma humana e suas mazelas, ainda que só como observador.

Mantenho vários ex-colegas nas redes sociais. Há poucos dias acompanhei uma discussão no facebook de um deles a respeito de reclamação do sindicato (a que nunca me filiei, diga-se de passagem) sobre recente determinação do PGJ de fazer obrigar os servidores a entrarem com seus carros unicamente pelo “portão dos fundos” do prédio, ainda que estivessem apenas sendo deixados no trabalho por seus cônjuges. Veja bem, esses servidores sequer estacionariam seus carros, estavam de carona tentando entrar no trabalho pelo portão que fica mais próximo da porta de entrada do prédio, como deve parecer óbvio…Pare aqui, caro membro, caso ainda esteja lendo. Tente se imaginar nessa situação embaraçosa, pra dizer o mínimo.

Pense no lugar daquele servidor que trabalha com você todos os dias, tem família pra sustentar, filhos, contas a pagar etc. Imagine você tentando entrar no seu local de trabalho, de carona com seu cônjuge, com seu filho no carro, e sendo “barrado” no portão mais próximo da entrada por ter havido determinação no sentido de que por ali só entra promotor e procurador e que você – servidor, ou seja, um “zé ninguém” – tem de dar a volta em todo o quarteirão e entrar pela “porta de trás” do órgão.

Humilhante – e ainda por cima esse constrangimento se deu na frente da sua família. Não, a mim não me pareceu mero “ato falho” da Administração. Deve ter sido algo muito bem pensado por essa gestão. E não é algo isolado. Já vi ali de um tudo.

É servidor obrigado a servir cafezinho, a dirigir carro oficial tendo feito concurso pra outra função, servidor ordenado a “arrumar gavetas” quando falta energia, ordenado a retornar do hospital onde acompanha filho doente para que a chefe “não perca prazo de trabalho” a apresentar para postular o “innovare”, a dar plantão sem direito à folga, viajar à trabalho sem direito à diária, servidor convidado à provar que se ausentou porque realmente perdeu um pai/mãe apesar de ter apresentado atestado comprovando tal condição, servidor que não tem o ponto abonado (e o dia de salário descontado) por ter ido ao enterro do pai em outro estado, servidor sendo exonerado por telefone, membro mandando servidora “pegar seus troços e sair da sala”, por ter conseguido “removê-la” pra outro lugar, servidora exonerada porque pagou viagem nas férias já programadas e não quis cancelá-las, servidor sendo dispensado no meio de uma licença médica por depressão, servidor vivendo sob contínua ameaça de exoneração, como me pareceu ser o caso do rapaz que, num verdadeiro ato de loucura, atirou contra dois promotores na sexta-feira.

Sim, precisamos falar sobre Guilherme. Li a carta que escreveu e fiquei abismado, pois se percebe, claramente, que esse cara surtou. Não o conheço, mas de todas as pessoas com quem falei ouvi que se tratava de um servidor pacato, boa gente e gentil até. Estavam todos, portanto, chocados não só com os fatos, mas em saber do autor dos fatos, tido por todos como alguém “incapaz de fazer mal a uma mosca”. Por isso entendo que é chegada a hora de falar sobre o tipo de ambiente de trabalho que transforma servidores pacatos em atiradores.

Foi uma tragédia, isso é inegável. E não é isso que está em discussão. O dia 24/03/17 marcará a vida de todos ali, negativamente, para sempre. Foi surreal. Deixará sequelas, para membros e servidores. Mas demanda uma profunda reflexão de todos ali, pois está evidente que o MP/RN “adoeceu”, por assim dizer. Também é preciso dizer que essa gestão será inesquecível, não só por esse acontecimento trágico, mas também pelas inúmeras brigas institucionais que não raro paravam nos jornais.

Era uma escalada de ódio que não parava mais. Era feio demais! E acabava resvalando nos servidores que nada tinham a ver com isso. A gestão de Rinaldo Reis será lembrada como a gestão que levou o MP a adoecer e ir parar na UTI em matéria de relações humanas e institucionais. E, por algum motivo, virou um ambiente hostil para os servidores, que deveriam ser tratados como colaboradores, não humilhados e reduzidos.

Senhores membros, tenham a nobreza de fazer essa reflexão, pois ela é fundamental para que se restaure o equilíbrio ali, se é que é possível, num ambiente que produz servidores depressivos e revoltados. Sabemos que há assédio moral em vários órgãos públicos. Mas ali no MP/RN há uma situação que precisa ser urgentemente revertida. Chegou-se aos extremos. E é preciso admitir que em ambiente de trabalho onde se cultiva o ódio e a beligerância, o inesperado um dia acaba por acontecer. Não continuem indiferentes a tudo isso! Pessoalmente, sei que há muitos membros que são gente boa. É nesses que deposito a esperança de que o MP um dia volte a ser o que era antes: um bom ambiente de trabalho também para o servidor e não um ambiente onde reina a hostilidade e a indiferença para com este e para com sua saúde mental e bem-estar. É preciso cultivar a paz e o respeito no trabalho. Mais humanidade! Mais amor, por favor!

Reflitam sobre isso.

Autor desconhecido

Temer libera mais emenda à base aliada do que Dilma

Estadão Conteúdo

O presidente Michel Temer liberou mais recursos para emendas parlamentares, em sete meses à frente do Palácio do Planalto, no ano passado, do que a presidente cassada Dilma Rousseff durante todo o ano de 2015. De 13 de maio a 31 de dezembro de 2016, o peemedebista destinou R$ 5,8 bilhões em verbas para deputados e senadores – montante mais de R$ 2 bilhões superior ao empenhado pela petista no ano anterior: R$ 3,4 bilhões.

Consideradas uma das principais “moedas de troca” na relação entre o Poder Executivo e o Congresso Nacional, as emendas costumam ser usadas para pressionar os parlamentares a votar de acordo com os interesses do governo.

Manifestantes tiram fotos com boneco Lula

 Resultado de imagem para com o boneco do ex- presidente Lula vestido de presidiárioNo Rio de Janeiro, manifestantes se aglomeram na Avenida Atlântica, em Copacabana, zona sul, desde as 10h deste domingo, 26, para participar de passeata em apoio à Operação Lava Jato. Enquanto não inicia a caminhada, muitos aproveitam para tirar fotos em seus celulares com o boneco do ex- presidente Lula vestido de presidiário, de cerca de 5 metros, ao fundo.

O protesto é organizado por oito movimentos, os mesmos que foram as ruas pedir o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, como o Movimento Brasil Livre. Além de reivindicarem a prisão de políticos petistas, eles pedem o fim do foro privilegiado a autoridades eleitas e a continuidade das investigações da Polícia Federal.

 

As cores verde e amarela predominam nas roupas e a extensa bandeira nas mesmas cores, que marcou as manifestações desses grupos durante o processo de impeachment, foi estendida mais uma vez neste domingo. Muitos ainda vestem camisa com a imagem do deputado federal Jair Bolsonaro e a frase “Bolsonaro Presidente”.