Arquivo diários:22/03/2017

Presidente da Câmara de Parnamirim aluga 20 carros com ar-condicionado para distribuir com os vereadores

Irani Guedes
Presidente Irani Guedes

O presidente, vereador Irani Guedes, mesmo sabendo que Parnamirim está vivendo uma situação de penúria, resolveu alugar 20 veículos Gol com ar-condicionado para os vereadores circularem pelo município.

O que é incompreensivo e injustificável é o fato dos vereadores recebem verba de gabinete que dentre seus objetivos é custear serviços de transportes para os vereadores e seus assessores.

Contrariando todas regras de parcimoniosidade e boa aplicação de recursos públicos, o presidente Irani Guedes deverá gastar algo em torno de R$ 360 mil, conforme preço praticado no mercado de locação de automóveis.

O prefeito de São Paulo que é a cidade mais rica do Brasil, acabou com carros oficiais, mas na Câmara Municipal de Parnamirim é diferente, apesar da crise, dinheiro é igual a coceira em rabo de macaco, ninguém acaba.

 

 

Blogueiro levado para depor em SP diz ter sofrido “vingança” de Moro

Janaina Garcia

Do UOL, em São Paulo

“Que perigo posso oferecer para a Justiça para ser levado da minha casa, às seis da manhã, por quatro policiais federais armados que revistaram minhas coisas mesmo eu sendo testemunha, e não investigado? Me senti um bandido, e em uma situação absolutamente sem justificativa.”

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Eduardo Guimarães

O desabafo é do blogueiro Eduardo Guimarães, 57, autor do “Blog da Cidadania”. Ele foi levado coercitivamente para depor na Superintendência da Polícia Federal, em São Paulo, nesta terça-feira (21), em mandado expedido pelo juiz da 13ª Vara Federal do Paraná, Sergio Moro. A ação transcorreu pelo inquérito que apura o suposto vazamento de informações da 24ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada em março de 2016.

Moro ainda determinou que os policiais federais realizassem tanto a busca e a apreensão de aparelhos eletrônicos do blogueiro –entre os quais, celulares e laptop –, como o “o exame e a extração de cópias de mensagens eletrônicas armazenadas nos endereços eletrônicos utilizados pelo investigado”.

Guimarães falou ao UOL horas depois de ter sido liberado. Levado de seu apartamento no Paraíso (zona sul de SP) pouco depois das 6h, ele deixou a PF por volta do meio-dia –mas se queixou que seu advogado, Fernando Hideo, não acompanhou a maior parte do depoimento, já que o blogueiro estava sem o telefone.

Crítico da Operação Lava Jato e do juiz Sergio Moro, a quem já chamou de “psicopata” no Twitter, Guimarães antecipou em fevereiro do ano passado informações sobre a posterior condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que iria depor um mês depois. Em 2015, porém, o blogueiro protocolara no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) representação contra o juiz com questionamentos à prisão temporária de Marice Corrêa Lima, cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.
“Não fui agredido, nem maltratado pelos policiais que me conduziram e que levaram as minhas coisas. Eles estavam no exercício da função deles. Minha queixa é que o juiz Moro está usando o Estado brasileiro para vendetas, vinganças. Fui alvo de uma vendeta por tê-lo representado ao CNJ em 2015 –porque considero que, quando vira ‘estrela’, o indivíduo deixa de ser juiz”, afirmou o blogueiro. “O magistrado questionou um tuíte meu [em que Guimarães, chamando o juiz de “psicopata”, se dirigia aos leitores observando que os “delírios” do juiz “vão custar seu emprego, sua vida”]. Ou seja: temos uma questão pessoal um com o outro.”

Mais uma: Anistia aos envolvidos na Lava é possível, diz o relator da reforma política

O relator da reforma política na Câmara dos Deputados, Vicente Cândido (PT-SP) defende que o Congresso enfrente o desgaste de discutir anistia aos alvos da Operação Lava Jato como forma de  reduzir as tensões no país.

“Temos de ter pensamento estratégico. O que é melhor para a sociedade nesse momento? Até aprovar uma anistia, seja criminal, financeira, tudo isso é possível, não é novidade no mundo”, afirma.

As informações são de reportagem de Ranier Bragon na Folha de S.Paulo.

“Cândido ressalta, porém, que não pretende levar o tema para a comissão. Ele apresenta seu relatório no início do próximo mês.

Em entrevista à Folha, adiantou os principais pontos. Lista fechada para eleição de deputados (voto em um conjunto de nomes pré-definidos pelas siglas, não em candidatos isolados), sem vaga privilegiada a congressistas, e um fundo eleitoral público, ainda sem valor definido.

Cândido diz que, se levasse o tema da anistia para a comissão, a discussão só seria essa. Mas afirma que o Parlamento é o palco “mais legítimo” para decidir o assunto.

“Dentro de um contexto, de um novo pensamento, devia enfrentar, não sei se vai ter coragem. Um debate aberto, público, até para distensionar o país. O que temos de ter aqui é pensamento estratégico de nação. O que é melhor pra sociedade neste momento? Até aprovar uma anistia, seja criminal, financeira, tudo isso é possível, não é novidade no mundo.”

O petista diz que a aprovação da nova lei de leniência, cuja comissão ele presidiu, seria um primeiro passo.”

Robinson tem encontro com Ricardo e Rafael Motta em Brasília

O deputado estadual Ricardo Motta e o presidente estadual do PSB, deputado federal Rafael Motta tem encontro marcado para conversar política com o governador Robinson Faria em Brasília.
Eles terão um almoço reservado em Brasília.
O assunto em pauta é o apoio do PSB do Rio Grande do Norte ao projeto polílito de reeleição do governador.

Caso acerte os ponteiros, Robinson receberá o apoio do PSB que é bem estruturado em municípios e tem bom tempo de televisão, o 40 é muito conhecido no Estado.

Saiba quem é Alexandre de Moraes, novo ministro do STF

Líria Jade – Repórter da Agência BrasilBrasília - O ministro licenciado da Justiça e Segurança Pública, Alexandre de Moraes, indicado para cargo de ministro do STF, passa por sabatina na CCJ no Senado Federal (Marcelo Camargo/Agência Brasil)O jurista Alexandre de Moraes, de 48 anos, que toma posse hoje (22) como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), foi ministro da Justiça no governo Michel Temer e secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo durante a gestão do governador Geraldo Alckmin, cargo que exerceu de janeiro de 2015 a maio de 2016. Moraes é autor de vários livros sobre direito constitucional e livre docente da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo (USP), instituição na qual se graduou, em 1990, e se tornou doutor, em 2000. Era filiado ao PSDB até receber a indicação para a Suprema Corte.

Ele teve o nome aprovado pelo plenário do Senado, no dia 22 de fevereiro deste ano, para a vaga deixada por Teori Zavascki, que morreu em janeiro em um acidente aéreo em Paraty (RJ).

Alexandre de Moraes iniciou a carreira como promotor de Justiça no Ministério Público de São Paulo em 1991, cargo que exerceu até 2002. Como promotor, integrou o Grupo de Atuação Especial da Saúde Pública e do Consumidor, foi primeiro-secretário da Associação Paulista do Ministério Público e assessor da Procuradoria-Geral de Justiça.

Em 2002, assumiu a Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, cargo que deixou em maio de 2005, quando foi eleito para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Além dos cargos no governo paulista, Moraes ficou conhecido como “supersecretário” na gestão de Gilberto Kassab na prefeitura de São Paulo. Entre 2007 e 2010, acumulou os cargos de secretário municipal de Transportes e de Serviços, presidiu a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a SPTrans, empresa de transportes públicos da capital paulista. De agosto de 2004 a maio de 2005, também exerceu a presidência da Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor (Febem), hoje Fundação Casa.

Moraes assumiu o Ministério da Justiça em maio de 2016, quando Temer asumiu interinamente a Presidência da República durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff.

Na pasta, ao lado de outros ministros, Moraes promoveu ações para garantir a segurança dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. À época, ele anunciou uma operação da Polícia Federal que prendeu dez suspeitos de planejar atos terroristas no evento esportivo.