O seridoense de Jardim do Seridó e desembargador Claudio Santos reagiu com veemência contra ação do Ministério Público do Trabalho em multar a Confecções Guararapes no valor de R$ 38 milhões por contratar os serviços das facções de confecções co-responsabilizando pelas supostos descumprimentos da legislação trabalhista.
O desembargador que é profundo conhecedor da importância das facções na geração de emprego no RN “não há outra opção de trabalho”, e o que se vê é o povo do interior migrando para as cidades grandes, “saindo de suas cidades e famílias para trabalharem longe, com todas as dificuldades que isso acarreta dentro de uma crise nacional imensa”. O desembargador também defendeu que “é preciso que haja razoabilidade no trabalho por parte de todos”.
“Eu quero apenas demonstrar minha solidariedade com o povo seridoense, que são pessoas que estão com muita dificuldade. É uma preocupação do cidadão Cláudio Santos. Não há emprego e não há água. Não tem trabalho no campo e o povo depende disso para sobreviver. Se essas empresas estão impedidas por uma fiscalização desmensurada de quem quer que seja (não tenho nada contra qualquer instituição), isso termina por levar a uma situação de fome às populações que dependem desses empregos”
De acordo com Cláudio Santos, lideranças empresariais, religiosas e políticas (dentre prefeitos e cerca de 100 vereadores) irão se reunir neste sábado 16, em São José do Seridó, para debater a problemática com os trabalhadores das facções. Alguns dos nomes confirmados são Zeca Melo (superintendente do Sebrae-RN) e Marcelo Queiroz (presidente da Fecomércio-RN). “Vamos ouvir a situação e fazer desse movimento uma ação que visa a esclarecer a aplicação da lei voltada para os fins sociais. Não se trata de uma posição contra o MPT, mas sim um esclarecimento de uma situação difícil que vive o povo do Sertão”, disse o desembargador..
O desembargador Claudio santos não está defendendo os interesses da Confecções Guararapes, ele defende a atividade industrial através de facções como geradora de empregos. O desembargador sabe que com uma “fiscalização desmensurada” vai afugentar as grandes industrias do RN causando desemprego e empobrecimento do povo potiguar.