A jornalista e advogada Laurita Arruda vai depor nesta segunda-feira na Polícia Federal.
Todos sabem nossa posição tanto com relação aos cacique Alves e o Ministério Público Federal, ambos recebem nossas criticas.
Se alguém perguntar a dona Laurita o conceito dela a meu respeito, certamente não será nada amistoso e elogioso.
Mas, ao longo do tempo tenho procurado sem distinção denunciar tudo que possa parecer perseguição mesmo sendo contra meus piores desafetos e inimigos.
Tomei conhecimento que Laurita Arruda foi intimada a depor em razão de um laudo médico que ela solicitou para comprovar uma doença que seu esposo recebe tratamento do médio Walmar Martins que serviu para mante-lo preso em Natal e visto pelos procuradores da República como uma manobra para beneficiar Henrique Alves ou obstruir a Justiça.
Em nosso modesto conhecimento jurídico entendemos que trata-se de uma exigência que leva crer que a uma investigação toma conotações de perseguição.
Nada mais normal que a esposa de uma pessoa que esteja preso peça para o médico que trata seu marido o atestado, ou os procuradores da República acham que Henrique preso, sem comunicação possa ligar para o médico e fazer a solicitação?
O mais reprovável e absurdo é o vazamento de conversa de Laurita com o médico, isso chega a ser invasão não apenas a intimidade do casal, mas trata-se de uma invasão ao ato médico.
O Conselho Regional de Medicina e Sindicato dos Médicos tem o dever de repudiar essa atitude.
Só quem pode glosar um laudo médico são os médicos, procuradores da República não tem conhecimento cientifico para tal, e o médico não tem obrigação dá satisfação aos investigadores sobre atos médicos.
Não estamos protestando contra a investigação sobre as suspeitas contra Henrique Alves, mas essas atitudes demostram como os excessos cometidos transformam investigações em perseguições transformando o investigado em vítima.
Cada vez mais, me convenço que é necessário uma nova constituição, essa permite excessivamente poderes que utilizados são mais perigosos que uma ditadura.