Arquivo diários:03/10/2017

Em debate sobre polêmica do MAM, deputados sugerem ‘porrada’ e tortura

Museu de Arte Moderna de SP, Criança tocando homem pelado, menina toca homem nu, Museu de São Paulo

RANIER BRAGON
DE BRASÍLIA

Deputados federais quase entraram em confronto físico no plenário da Câmara nesta terça-feira (3) ao baterem boca em torno da mostra que envolveu a interação de uma criança com um homem nu no Museu de Arte Moderna de São Paulo.

Dois parlamentares chegaram a defender “porrada” e tortura em colegas e no coreógrafo Wagner Schwartz, que realizou o trabalho na abertura da exposição “Brasil em Multiplicação” —nela seu corpo pode ser tocado pelo público, em uma interpretação da obra “Bicho”, de Lygia Clark.

Durante o ato, uma menina foi incentivada pela mãe a interagir com o artista. Agachada, ela se movimentou ao lado dele e tocou sua perna e sua mão.

Um dos primeiros deputados a se inflamar na Câmara nesta terça foi João Rodrigues (PSD-SC), que em 2015 chegou a ser flagrado no plenário vendo pornografia no seu aparelho de telefone celular em plena votação da reforma política. Na época atribuiu o episódio a amigos que lhe mandavam “muita sacanagem”.

“Um marmanjo completamente nu de mãos dadas com três ou quatro crianças fazia uma apresentação cultural”, começou a discursar o deputado, subindo o tom a cada frase dita.

“O ato daquele pilantra que estava nu no museu de artes modernas não é só um ataque à moral do povo brasileiro, mas é pra mexer com o subconsciente dos tarados do Brasil. O psicopata, o tarado por criança, quando vê aquela imagem daquele patife, certamente dirá: ‘tudo pode’.”, prosseguiu.

Ao final de sua fala, se exaltou mais ainda: “Não consigo acreditar que tenha algum pilantra, algum vagabundo dentro dessa Casa que aplauda isso, porque se tiver tem que levar porrada. Se tiver tem que ir para o cacete, para aprender. Bando de safado, bando de vagabundo, bando de traidores da moral da família brasileira. Tem que ir pra porrada com esses canalhas.”

Após sua fala, o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) foi à tribuna e lembrou o episódio em que João Rodrigues foi flagrado vendo e mostrando imagens pornográficas a colegas no plenário. “Ele foi flagrado assistindo filme pornográfico. Se é filme pornográfico, tem sexo, tem nu. Tenha vergonha na cara aqueles que querem dar puxão de orelha aos quem têm compromisso com a arte e a justiça social.”

Ao descer ao plenário, os ânimos se exaltaram e os dois tiveram que ser contidos por colegas para não se agredir.

Momentos depois, o deputado Laerte Bessa (PR-DF), que é delegado da Polícia Civil, exaltou instrumentos de tortura, afirmando que o coreógrafo da performance no MAM-SP merecia levar uma “taca”.

“Pergunta se ele conhece direitos humanos? Direitos humanos é um porrete de pau de guatambu que a gente usou muitos anos em delegacia de polícia. Se ele conhece rabo de tatu [usado para chicotear presos], que também usamos em bons tempos em delegacia de polícia. Se aquele vagabundo fosse fazer aquela exposição (…) ele ia levar uma ‘taca’ que ele nunca mais ele iria querer ser artista e nunca mais iria tomar banho pelado”, afirmou Bessa.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), apelou para o deputado “manter o nível” e ordenou que suas palavras não fossem registradas nos anais da Casa.

Senado adia votação sobre Aécio para esperar decisão do STF

Gustavo Maia*

Do UOL, em Brasília

Por 50 votos a 21, o plenário do Senado decidiu nesta terça-feira (3) adiar para o dia 17 a votação do afastamento do mandato e do recolhimento noturno do senador Aécio Neves (PSDB-MG), determinados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) na semana passada.

As lideranças de apenas três partidos –PSDB, PRB e PTC– orientaram voto “não” ao requerimento para adiar a decisão. Já o líder do PSD liberou sua bancada.

O adiamento foi motivado pelo fato de o STF ter marcado para o próximo dia 11 o julgamento que vai decidir se a Câmara e o Senado têm o poder de revogar medidas judiciais adotadas contra parlamentares, como, justamente, o afastamento do mandato.

Para piorar mais o governo, Robinson poderá perder um excelente auxiliar

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O governador Robinson Faria poderá perder um dos pouquíssimos auxiliares competentes já que o governo na sua grande maioria é um amontoado de incompetentes desastrados.

O general Fraxe, diretor-geral do Departamento de Estradas e Rodagens do RN vem dando sinais que não está suportando conviver com tanta mediocridade. Considerado um excelente gestor, Fraxe tem tido dificuldades com muitos imbecis e babões burocratas que estão cercando o governador.

Senado pode adiar decisão sobre afastamento de Aécio Neves imposto pelo STF

Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil

Mesmo após o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, manter o afastamento do senador Aécio Neves do mandato e o seu recolhimento domiciliar noturno, o plenário do Senado pode não revisar a decisão do STF na sessão de hoje (3).

O PSB entrou com um pedido para adiar a votação marcada para esta terça-feira (3). O motivo é a sessão da Suprema Corte, marcada para o próximo dia 11, quando os ministros decidirão uma ação sobre os procedimentos a serem adotados em suspensões de mandato parlamentar.

Mesmo com o apoio da maioria das legendas, que agendaram a votação do afastamento do senador Aécio Neves para hoje, desde o início da tarde parte dos líderes defende que o Senado aguarde um posicionamento do Supremo.

No fim da tarde, três horas após o horário em que havia marcado uma reunião de líderes, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, chegou ao plenário da Casa. Desde a manhã, Eunício despacha no seu gabinete pessoal, que fica no 17° andar do Senado, diferentemente do habitual gabinete da presidência. Ele leu os requerimentos de adiamento da votação apresentados e os senadores começaram a discussão.

Com o apoio de Renan Calheiros e Jader Barbalho, o lider do PSDB, Paulo Bauer (SC), defendeu a manutenção da sessão. Antes de Eunício chegar, outros parlamentares já defendiam o adiamento com o objetivo de se ter uma solução definitiva durante a sessão do Supremo.

“A maioria consistente do PMDB é a favor da não votação hoje. A nossa expectativa é que o STF tenha uma posição de moderação e entendimento”, disse o líder do partido, senador Raimundo Lira.

O senador Humberto Costa (PT-PE), cujo partido defendeu que o Senado revise a decisão do Supremo por respeito à infringência dos Poderes, seguiu a mesma linha. “Defendemos que aguarde dia 11, parte uma solução definitiva”, disse, defendendo que os senadores não agravem a “crise institucional” e atendam ao “gesto de boa vontade” do STF em resolver o caso.

Já da tribuna, o senador Renan Calheiros criticou os pedidos de adiar a questão. “Se o Senado se submeter a isso, é melhor dissolver o Senado”, afirmou.

Como esperado, Fachin rejeita pedido de Aécio para suspender afastamento do Senado

Estadão Conteúdo

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta terça-feira, 3, rejeitar o mandado de segurança impetrado pela defesa do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que pretendia suspender o afastamento do tucano das funções parlamentares até o julgamento pelo plenário do STF de uma ação que trata da aplicação de medidas cautelares a políticos. A discussão dessa ação está marcada para o dia 11 de outubro.

Fachin argumentou que não é possível admitir mandado de segurança quando ainda há possibilidade de recorrer da decisão, como no caso de Aécio. Ainda é possível à defesa do tucano entrar com embargos declaratórios contra a decisão da Primeira Turma do STF.

“Em que pesem as razões apresentadas pelo impetrante, o ato impugnado na presente ação mandamental não é de órgão ou autoridade submetida à jurisdição do Tribunal, porquanto os órgãos fracionários desta Corte, nos limites de sua competência, atuam em nome do próprio Tribunal”, escreveu o ministro em sua decisão.

“É, portanto, incabível o presente mandado de segurança. Registre-se que, em casos tais, a jurisprudência desta Corte tem reconhecido a competência monocrática do relator para decidir sobre a admissibilidade de recurso”, concluiu o ministro.

No mandado de segurança impetrado pelo PSDB, o ministro decidiu ouvir a Advocacia-Geral da União (AGU) dentro de um prazo de 72 horas. O PSDB quer a suspensão da decisão da Primeira Turma, com o imediato retorno de Aécio ao Senado Federal.

Delegada da Lava Jato foi responsável pela prisão que levou reitor ao suicídio

Do Blog do Primo: investigue se existir suspeita, investigue; processe se tiver denuncia e julgue condenando se for culpado, mas, prender para investigar e depois julgar é abuso – essa lei tem que mudar, ela está sendo mal usada e banalizada, o que é para ser cautelar está sendo abusivamente aplicada por membros do Ministério Público, polícia e magistrados. 

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Foto: Atores cinematográficos Rainer Cadete e Flávia Alexandra do filme “Polícia Federal – A lei é para todos” com a delegada Érika Marena virando celebridade – isso pode ser perigoso

Operação Ouvidos Moucos, que investiga irregularidades na UFSC e da qual o reitor que se suicidou, Luiz Carlos Cancellier, era alvo, era coordenada na Polícia Federal pela delegada Érika Marena, ex-integrante da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba; ela chegou a Florianópolis no fim de 2016 para comandar a área de combate à corrupção e desvios de recursos públicos; o reitor foi preso no dia 14 de setembro e solto no dia seguinte; na ocasião, a delegada questionou a juíza que determinou a soltura, mesmo sem haver nada contra Cancellier

A delegada Erika Mialik Marena, da Polícia Federal, foi quem pediu e conseguiu da Justiça a decretação da prisão temporária do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Luiz Carlos Cancellier por supostas irregularidades cometidas à frente da instituição.

Ela coordenava a Operação Ouvidos Moucos, que tinha Concellier e outros colegas como suspeitos de irregularidades na prestações de contas dos contratos do Ensino à Distância (EaD) oferecidos pela instituição entre 2008 e 2014. Ele era reitor, porém, desde maio de 2016, conforme relata em artigo publicado quatro dias antes de sua morte, no qual também denuncia a “humilhação e vexame” a que foi submetido.

Cancellier foi preso no dia 14 de setembro, junto com outros seis suspeitos da UFSC. Foi solto no dia seguinte, mas ainda proibido de reassumir o cargo e até de entrar na universidade. Após a soltura, a delegada questionou a soltura dos suspeitos, mesmo sem haver nada contar eles. A juíza Marjôrie Cristina Freiberger entendeu que não havia motivos suficientes para manter a prisão (relembre aqui).

Érika Marena é ex-integrante da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba (PR) e chegou a Florianópolis, em Santa Catarina, onde o reitor se jogou do vão do prédio do Shopping Beiramar na manhã da segunda-feira 2, no fim de 2016 para comandar a área de combate à corrupção e desvios de recursos públicos.

Na PF desde 2003, foi ela também quem deu o nome à Lava Jato devido ao uso de uma rede de postos de combustíveis e lava a jato de automóveis, em Brasília, que movimentava recursos ilícitos. O nome Ouvidos Moucos se deveria ao fato de o reitor supostamente não ter feito nada para coibir abusos na UFSC.

No filme “Polícia Federal – A Lei é Para Todos”, sobre a operação, ela foi interpretada pela atriz Flávia Alessandra.

Kelps visita nove cidades do Trairi e reafirma que Segurança é o maior problema do RN

O deputado estadual Kelps Lima foi a nove municípios da região Trairi do RN no último fim de semana e reafirmou que o maior problema do RN hoje é a insegurança.

“Das 9 cidades que visitei, em 8 os terminais bancários foram explodidos pelos bandidos. Só quem escapou foi Santa Cruz”, contou Kelps.

Kelps encontrou delegacias fechadas, efetivo muito aquém do que o necessário e, pior de tudo, horários em que as cidades ficam completamente sem policiamento, jogadas à própria sorte.

Deputado Gustavo da Ponte recebe título de cidadão macauense abaixo de vaias

Irineu Cândido

Os macauenses indignados com a entrega de titulo ao Deputado Gustavo Carvalho, que até então não realizou nada em defesa de Macau e dos seus macauenses( no conceito do povo salineiro), mesmo o vereador que o homenageou com tamanha honra, Carlinhos do valadão, tentando justificar a oferta do título.

Os macauenses que lá estavam não perdoaram o deputado Gustavo carvalho – que no momento de receber titulo de macauense –  foi coberto de vaias.

AQUI Veja post no Cidade do Sal