Doria defende privatizar Petrobras e unir Caixa Econômica com Banco do Brasil

Resultado de imagem para Doria em Natal
Com o Teatro Riachuelo quase vazio, Dória recebendo Título de Cidadão Natalense – cumprimentando o prefeito Carlos Eduardo Alves e o empresário Flávio Rocha, dono do teatro.

Por Luciano Máximo | Valor

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), defendeu nesta terça-feira (12) a privatização da Petrobras e a fusão do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

Durante evento com empresários do setor de infraestrutura na capital paulista, onde Doria defendeu seu programa municipal de privatizações, o prefeito disse que a Petrobras tem “tantos braços e tentáculos”, o que dificulta elencar todas as empresas em que a estatal é dona majoritária, um sinal de ineficiência, na opinião do tucano.

“Eu defendo uma privatização gradual da Petrobras para que não haja prejuízo para seu corpo funcional, que é muito bom e sério. [A Petrobras] Foi muito afetada pelo assalto do PT ao longo de 13 anos, mas é uma instituição de valor e pode gradualmente caminhar para sua privatização sem prejuízo funcional, humano ou estratégico para o Brasil”, disse Doria.

No plano dos bancos federais, Doria foi sucinto: “Não vejo razão para o Brasil ter dois bancos.” O tucano, no entanto, não defendeu a privatização das duas instituições, mas sim uma fusão e manutenção como um único banco público. A eventual operação, segundo Doria, precisaria ser embasada por um estudo técnico, “não pode ser feita de sopetão”.